Você está na página 1de 114

Exa-Plans 05-1997

1
Introducão

1
Sumario
1. Introdução

2. Núcleos, amostras, qualidade das medições Porosidade,


Densidade saturações
3. Permeabilidade
4. Medições elétricas
5. Medições acústicas
6. Minisonic e Minipermeameter
7. Medidas sob restrições
8. Molhabilidade - Pressão capilar
9. Fluxos - Permeabilidades relativas
10. Principais modelos petrofísicos
11. depósitos fissurados
12. O banco de dados petrofísico: BD PETRO
13. Síntese petrofísica
01-02
Exa-Plans 05-1997
DEPARTAMENTO
PETROFÍSICO

Dpt
Dpt Depósitos
Depósitos Termodinâmica
Termodinâmica Petrofísica
Petrofísica

Thermodynamique Pétrophysique S.C.T.


J. BICKERT B. LAYAN A. PUTZ

Expertise Secrétaire
G. HAMON M. LEFIN

Ecoulements Contraintes PC-IR RMN Phi-K-Rhos-FF Analyse/Synthèse BD PETRO


+ acoustique Expertise

B. FERREOL Ph. RIO N. JAMES B. LEVALLOIS B. LEVALLOIS G. HAMON B. LAYAN


F. GOUTH M. BENNES
B. MARLIN V. MUNOZ P. COUDIN B. VIGNAL F.M. PELLERIN
P. CLAMENT J. LOPEZ D. LARAN B. VINCENT B. LEVALLOIS
Ph. DUCARME P. COUDIN O. D’ABRIGEON O. D’ABRIGEON
A. DUTOUYA Ph.LEFEBVRE
G. LACOMBE
24/10/23
P. MAURIN 3
Origens das medidas
Medições BD PETRO CMP
Medições Laboratórios subsidiários
(disquete)
Medidas subcontratadas localmente para
as filiais
operado não operado
Envio sistemático de suas medições locais
(disquetes + relatório)
Ticket de Manutenção / Preenchimento
Treinamento de usuário 14-02
Exa-Plans 05-1997
Caracterização de rochas
reservatório

Porosité : 

Saturation : Sw, So, SG

Volume d’huile : VH
Gas
VH = VR x  x(1 - Sw)
Oil
(Vr = Volume de roche)
Water
Réserves : Sor, Sgr, Sorg

01-04
Exa-Plans 05-1997
Papel do depósito
Avaliação de descobertas: (1 ou mais poços)

Aquisição de dados:
Fluidos (PVT) óleo, gás
Bem testando
Histórico
Cenouras

Cálculo de Acumulação

01-00’’’
Exa-Plans 05-1997
Definição
Acumulações = quantidade inicial de hidrocarbonetos
(petróleo ou gás)
no lugar
(calculado em condições de armazenamento)

Reservas = quantidade de hidrocarbonetos recuperáveis


produção cumulativa final

Réserves
- Coeficiente de recuperação=
Accumulation

01-00’’
Exa-Plans 05-1997
Estimação das Reservas e Coeficiente de
Recuperação
Tipo de Depósito Recuperação Observação

Oleo Monofasico < 10 % Pb < Pa (Abandono)

óleo com expansão


de gases dissolvidos 5 à 25 % Pa < Pb

Óleo com gás cap 10 à 40 %

Óleo com aquifero 10 à 60 % Aquifère + ou - activo

Gas 60 à 95 %

Oleo médio # 25 % Gas medio # 75 %


01-00’’’
Exa-Plans 05-1997
Definição Petrofísica
É a caracterização das propriedades de meios porosos
estudando suas propriedades físicas.
Objetivo da Petrofísica
Descrição dos tanques
Determinação de acumulações
Avaliação de reservas
Determinação da condutividade hidráulica
Distribuição de porosidades e
permeabilidades
Previsão de Desempenho do Reservatório
Avaliação do desempenho dos diferentes
métodos
de recuperações
Exa-Plans 05-1997
Definição de conclusão ideal 01-02
Exa-Plans 05-1997
2
Amostras,
qualidade de medição
10
Amostragem

É a caracterização das propriedades de meios porosos


estudando suas propriedades físicas.

A litologia
Características petrofísicas (f, K, Krelativo, Capilaridade, etc.)
Os fluidos no lugar
As quedas de fratura
Variáveis ​de cálculo de log (m e n)
Relações camada/furo
Parâmetros mecânicos e capacidade de perfuração de rocha

ESSA É UMA AMOSTRA SEM PREÇO


PARA A GESTÃO DOS NOSSOS RECURSOS DE HIDROCARBONETOS

02-02
Exa-Plans 05-1997
Coring e tipo de amostra
Amostras convencionais (múltiplos de 9 m):
Fibra de vidro
Tubo de alumínio ou aço inoxidável
Detetor de baixa invasão

Amostra pressurizados (tanque de pressão de


fluido)

“Sponge coring”: Tentativa de recuperação


óleo no lugar

Perfuração lateral (diâmetro 1'' x 1''):


Percussão
Cenoura

fatia de cenoura
02-04
Exa-Plans 05-1997
Operação de Congelamento
• Pequenas alterações nos barris de das
amostra padrão
• Gel pré-carregado no interior dos barris
• Valor de alívio de pressão para
segurança

02-04
Exa-Plans 05-1997
Amostragem

Echelle du pore

Couverture
amostra de medição

Carotte
Réservoir

Hc
Diagraphie
Eau
Puits
02-03
Exa-Plans 05-1997
Representatividade
Amostras Diagraphie Neutron Depósito
10-5 m3 2 x 10-2 m3

1 Point de mesures NPHI


1 Plug 1 Gisement
x 2.10 3 Neutron x 20.10 9

1 Tête d’épingle 1 Sucre 1/2 1 Tour Elf


4 x 10 m -9 3
10 x 10 m
-6 3
200 x 10 m3
3
02-05
Amostra 20 cm
Log
à2m

12 cm

23 mm 2.5 mm
PLUG
40 mm (HDT)
25 cm

15 cm3
à

DIFFRACTION X 30 cm

1 à 2 cm3 (logs classiques)


et différent :
LAMES MINCES (logs resistivités)
10 cm3 à 50 microns

Volume : 103 à 106 cm3

Intérieur de la carotte Extérieur de la carotte


02-06
Exa-Plans 05-1997
Amostragem, serragem das amostras
Amostragem de plug-ins
Petit : 23 x 25 mm (H, V, P)
Gros : 40 x 50 à 80 mm (H, V, P) plug O (dans le plan de stratification
mais oblique par rapport à l’axe de la carotte)

axe de la carotte

Plan de stratification
plug H (horizontal et parallèle au plan de stratification)
plug P (perpendiculaire au plan de stratification)
plug V (dans l’axe de la carotte)

Amostras Cylindriques
Faces parallèles et perpendiculaires à l’axe du cylindre
Homogènes de préférence
02-09
Exa-Plans 05-1997
Serrar

Plan de sciage

dans
2/3 1/3

la plus grande pente

du plan de stratification

02-10
Exa-Plans 05-1997
Regra de amostragem para plugues
“padrão”

NON
x x x x

Réservation

OUI
x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7

02-21
Exa-Plans 05-1997
02-21
Exa-Plans 05-1997
Sequência de operações obrigatórias e opcionais em
amostras
Núcleos consolidados sob bainha com abertura da bainha no local
BASE OU CMP OU LABO CAROTHEQUE
OPERATIONS CHANTIERS CONTRACTEUR SPECIALISE BOUSSENS
1 - Premier examen des indices
2- Marquage de la gaine ( )
3 - Diagraphies (appareil portable) ( )
4 - Ouverture longitudinale de la gaine ( ) ( )
5 - Reconstitution de la carotte, mesure récup. ( )
6 - Préservation sur faciès à intérêt réservoir ( ) ( )
7 - Nettoyage de la carotte ( ) ( )
8 - Marquage de la carotte (tracé des génératrices, numérotation) ( ) ( )
9 - Description géologique : litho, fracturation, indices, porosité visuelle ... ( )
10 - Mesures physico-chimiques sur chantier ( )
11 - Fiche carotte chantier ( )
12 - Prélèvement de plugs sur faciès réservoir (voir 27) ( )
13 - Photographie d’ensemble ( )
14 - Remise en place de la demie coque et cerclage ( )
15 - Tronçonnage à 1 mètre
16 - Traçage des génératrices aux extrémités
17 - Conditionnement : obturation, numérotation, emballage et expédition ( )
18 - Réception et indexation ( )
19 - Extraction de la carotte, lavage, étalage, contrôle qualité pour faisabilité des études ( )
20 - Contrôle et compléments «raboutage» ( )
21 - Photo déroulé de carottes Autocar ou d’ensemble ( )
22 - Etude fracturation ( )
23 - Radiographie, tomographie par scanner X ( )
24 - Diagraphies sur carottes ( )
25 - Réservation (ou compléments) des échantillons plein diamètre dans les zones à intérêt réservoir - tronçonnage ( )
26 - Sélection des niveaux à plugger (avec représentativité des plugs) sur zone à intérêt réservoir ( )
27 - Prélèvements des plugs (horiz. + vert.) (voir 12) ( )
28 - Sciage en long suivant normes ( )
29 - Photos d’ensemble des sections sciées ( )
30 - Description macrolithologique ( )
31 - Log sédimento carotte au 1/40 ème ( )
32 - Echantillonnage pour analyse géologique ( )
33 - Stockage en carothèque (de carottes et des résidus d’échantillonnage après analyse) ( )
: Opérations obligatoires = programme minimum : Opérations optionnelles conditionnées par la nature ou par le type d’études spécifiques prévisibles dans le traitement ultérieur de la carotte
: Opérations destructives ( ): Solutions alternatives Il est recommandé d’effectuer les opérations à partir du n°19 au CMP à Pau 02-13
Exa-Plans 05-1997
Fluorescence directe extraction

Description lithologique
Porosité apparente
Pendage apparent
Profondeur forcée

N° Caisse carotte

Indice sur carotte


Coupe litho

Calcimètre

Fissures
2227 Dolomie : brune foncé, cryptocristalline, bien indurée
15/96 L.M. dure compacte
1 2227.4
Dolomie : brune, packstone/grainstone, éléments arrondis
2228 (1/2 - 1/4 mm) et fins bioclastes, ciment recristallisé,
9/76 L.M. et localement vacuolaire (2228 - 2228.50 m)

PAS DE FISSURE OU DE FRACTURE APPARENTE


2 2228.5
2228.6
Dolomie : gris foncé, cryptocristalline, bien indurée, compacte
2229 2229
Dolomie : brune foncé, comme ci-dessus, à microvacuolaires
18-87
L.M. Dolomie : gris jaunâtre, cryptocristalline, bien indurée
3 2229.6 compacte, porosité apparente faible
2230

SUBHORIZONTAL
Dolomie : brune, comme décrite plus haut, à vacuoles
4 (2229.8 à 2230.2 m)

2231
13/92 L.M.
5

2232 2232
6/87 Dolomie : gris jaunâtre, comme décrite plus haut
PENDAGE APPARENT

2232.5
Dolomie : brune, comme décrite plus haut, à nodules blancs
6
centrimetriques d’anhydrite, quelques vacuoles,
FISSURES :

porosité fine à moyenne


2233 2233.1
Dolomie : gris jaunâtre, cryptocristalline, bien indurée,
7 porosité intercristalline moyenne. Sur lame mince :
L.M.
3/86 fines lamines parallèles et continues
2233.8
2234 Dolomie : brune, wackestone, ciment recristallisé, bien indurée,
porosité apparente faible, quelques vacuoles à 2234 m
8 L.M. et 2235 m, passant localement à un packestone,
9/89 rares nodules anhydritiques.
2235
Sur toute la carotte : la matrice est imprégnée d’huile.
9 L.M. Rare huile bulleuse sur la porosité vacuolaire.
6/67
2236
02-15
Exa-Plans 05-1997
02-21
Exa-Plans 05-1997
GIR-2A X-Ray scanners on cores

consolidated
laminations

nodulus clay

clean sandstone

K4 : 2456.00 - 2457.00 K19 : 2575.00 - 2576.00 K20 : 2599.00 - 2600.00


02-21
Exa-Plans 05-1997
Girassol - Kr
Core selection

Preserved zone
(CT Scan)
slice 1

slice 3

slice 4

02-21
Exa-Plans 05-1997
Amostras não consolidadas

Abrindo uma janela de seleção, amostrando

02-21
Exa-Plans 05-1997
02-21
Exa-Plans 05-1997
02-21
Exa-Plans 05-1997
Amostragem e Qualidade
Numéro Longueur (mm) Diamètre (mm)
45 31.95 36.8
30 60.5 37.2
80 55.1 37.1
194 47.9 37.26
210 43.6 37
116 68.12 36.7
198 50.2 37.15
185 35.3 37.1
132 49.5 37.3
317 68.1 37.3
112 71 37.5
68 73.3 37.3
13 48.5 37.5
255 66.26 37.17
250 67.8 37.2
5 48.8 36.6

Graphique des variations de longueurs


des 16 plugs sélectionnés
80
70
60
Longueur (mm)

50
40
30
20
10
0 1 3 5 7 9 11 13 15
N° Plugs 02-30
Exa-Plans 05-1997
Amostragem

Amostra “homogênea” de diâmetro total (10 a


30 cm de comprimento)
1 por metro em áreas de reservatório
1 por 3 metros fora
PHI-k-RHos
3 a 4 horizontais por metro
1 vertical por metro se necessário
Medidas especiais
dependendo do estudo planejado

02-30
Exa-Plans 05-1997
Amostragem Padrão

Diâmetro total: área de interesse do reservatório: 25%


outra área: 10%
PHI - k - Rhos: 3 a 4 H./m + 1 V./m
Purcell: 1 por metro
PC.ER: 10 por fácies
MSC (PHI, Kg, Cp): 2 a 4 por fácies
PC - IR: 2 por fácies
Kr: 2 por fácies
MSC Acústica: 7 a 8 por fácies de telhado
Minipermeameter + Minisonic: a cenoura inteira (cm)

02-29
Exa-Plans 05-1997
Petrofísica - Recomendações
Monitoramento de regras técnicas (trabalho mínimo necessário)

Arquivamento vivo e acessível de todos os dados


(cenouras, reserva, medidas...)

Envio à CMP dos trabalhos realizados na filial (relatório, disquete,


etc.)

Controle de medições - Auditoria de laboratórios

Ponto zero permanente

Análise imediata em grupos petrofísicos

Antecipar medidas especiais (Kr, Cp, Pc, IR, ...)


e os diferentes mecanismos de produção
(injeção de água-gás, esgotamento, etc.)

Adapte as medidas ao tamanho do objeto tanque


02
Exa-Plans 05-1997
Fatores que influenciam as medições petrofísicas

Histórico de amostra textura de pedra


Repositório geológico relação grão a grão
Tamanho
Perfuração
arranjo
Manuseio de cenoura
forma de grão
Amostragem / amostragem
orientação
Representatividade da amostra diagênese
Representatividade da experiência Tipo de argila e arranjo

Molhabilidade
Procedimento (lavagem, secagem, etc.)
Precisão dos dispositivos de medição
Fator humano e ambiente

02-19
Exa-Plans 05-1997
Análise Mineralógica
• descrição macrolitológica
• Descrição microlitológica (seção delgada)
• Análise de difração de raios X
• rocha total
• fração fina
• Carbono orgânico insolúvel (IOC)
• Carbono orgânico total (TOC)
• granulometria
• Microscopia eletrônica de varredura em brilho
• Microscopia eletrônica de varredura no processamento de imagens

02-24
Exa-Plans 05-1997
Princípio de uso de plug offcuts
 40 / 50 et  23
Uso de cada uma das 2 quedas f 40/50
Aproveitamento de sobras
E PLUG E cai:
Após esmagamento grosseiro
se a rocha é endurecida
(a moagem fina é exigível
Rondèle à découper de cada uma das entidades analíticas
et orientée selon la norme L.M. solicitado): trimestre
Laboratoire de Géologie

60 gr mini para Labo-Géol:


- Dx Total Rock (alguns gramas)
- Colar (alguns gramas)
- Dx Clays (alguns gramas)
Rainure d’orientation Areia ou arenito solto: tamanho do grão
Parallélépipède 4 morceaux
pour lame mince orientés (fléchage) Outras análises possíveis
injectée, puis polie pour MEB éventuel
(brut et/ou réseau (dependendo da quantidade disponível)
poreux) B.E.T., C.E.C., análise térmica,
conteúdo de água
02-12
Exa-Plans 05-1997
Descrição Macro-Microlitológica
Comparação em 413 amostras
Micro Observateur Macro

{
67 repérés (43 %)
156 dominante calcaire 31 faciès proches (20 %)
58 erreurs (37 %)

{
115 repérés (64 %)
180 dominante dolomie 60 faciès proches (33 %)
5 erreurs (2.7 %)

{
67 repérés (87 %)
77 dominante grès 8 faciès proches
2 erreurs

Erro principal: Descrição macro de dolomitas 02-24’


Exa-Plans 05-1997
Descrição macroscópica dos plugues
Codificação de...
Parâmetros de ponderação Parâmetros da Natureza
medidas Phi - Kg - Rhos litologia simplificada
Arenito, calcário, arenito
Homogeneidade calcário
(incluindo laminações) dolomita, arenito dolomita

Descontinuidades textura de barro


- Rachaduras Em grãos, em laminados, ...
- Barreiras
Textura da fase detrítica
Elementos densos e/ou leves Granulometria, classificação
- Pirita, anidrita, siderita, ...
- Carvão, lenhite, M.O., ... Vacuolaridade
- Abundância por classe de
elementos orientados tamanho
- Micas, bioclastos - Enchimento
Exa-Plans 05-1997
- Conecte-se 02-24’’
Descrição macroscópica de amostras

Objectifs : Descrição resumida da amostra


e sua condição (homogeneidade, rachaduras,
etc.)

Préconisation : Descrição versus tamanho da amostra


(não utilizável para um propósito
sedimentológico / textural

02-24-1
Exa-Plans 05-1997
Descrição microlitológica: seção
delgada

Objectifs : • Descrição da textura/estrutura


• em escala microscópica

• Definição de microlitologia

Recomendação: • Orientar a seção fina

• Lavagem correta, saturação de resina do meio poroso

• Orientar a descrição para a textura

• Descreva o meio poroso

02-24-2
Exa-Plans 05-1997
Mineralogia de amostra
Difração X, resíduo insolúvel, carbono orgânico
Objectif : Quantificar mineralogia

Conquista : 1 - Espécies minerais por difração de raios-x


(diagrama longo)

2 - Quantificação das espécies minerais


diga "principal" (rock total)

3 - Quantificação das espécies detectadas em 1,


não quantificado em 2

4 - Identificação de espécies argilosas (fração < 5 m)

5 - Calibração por calcimetria (resíduo insolúvel em HCl)

6 - Medição de carbono orgânico insolúvel


em solventes orgânicos
02-24-3
Exa-Plans 05-1997
Granulométrie

Objectif : Quantifier la dimension des grains

Resultados • Curvas e tabela (com unidades de valores)

• Caso da família gaussiana: reconciliação


• com análise mineralógica se possível

02-24-4
Exa-Plans 05-1997
Análise Mineralógica: Análise de Imagem

Objectifs : • Quantificação da estrutura/textura,


• espaço poroso

• Quantificação indireta de mineralogia


• (Complemento de difração de raios X)

Resultados : • Macroporosidade da superfície em relação à


superfície
• total analisado

• Conteúdo de espécies minerais

• Microporosidade

02-24-6
Exa-Plans 05-1997
Analyse Minéralogique : M.E.B. sur éclat

Objectifs : • Description texture/structure à l’échelle ultra-microscopique

• Agencement de la phase argileuse et de l’état


de surface des pores

Réalisation : • Métallisation

• Description des éléments représentatifs de l’échantillon

• Suivre une séquence de grandissements

02-24-5
Exa-Plans 05-1997
3832

R
3833

3834

3835
R
3836
R

3837

R
3838
R
3839
R

3840

3841
R
02-14
Exa-Plans 05-1997
Exa-Plans 05-1997
3
Porosité,
Masse volumique
45
Porosité (PHI) - Masse volumique solide (Rhos)
PHI = Pourcentage de vides dans la roche

V pores Vr - Vs
PHI = V total =
VT

Vr = Volume total de la roche

Vp =  volume des pores Vs =  volume des grains

P sec
Rhos = V solide

02-24-3
Exa-Plans 05-1997
Porosité
Influence de l’arrangement des grains

Arrangement cubique Arrangement Rhomboédrique

Porosité = 48 % Porosité = 26 %

02-24-3
Exa-Plans 05-1997
Lavage des échantillons
Soxhlet (distillation - extraction) Cellule individuelle
Circuit d’eau (réfrigérant)
Cellule Gaine Fluide de sertissage

Solvant propre
Injection de solvant

Echantillons
Echantillon

• Déplacement
• Miscibilité
Solvants
Chauffage

Solvants : Chloroforme (Tébul : 61.7°C)


Toluène (Tébul : 106°C)
} Dissous les hydrocarbures

Méthanol
Isopropanol } Miscible avec l’eau
03-04
Exa-Plans 05-1997
Porosité : Mesure de VT
1) Mesure du volume total = VT

Géométrique Immersion dans le mercure :

Echantillon lavé
D et seché
Mercure

Balance
L

D2 PHg
VT =  . .L VT =
4 Hg
PHg = Poids de l’échantillon immergé
dans le mercure
Hg = Masse volumique de mercure
à la température de l’expérience
03-05
Exa-Plans 05-1997
Porosité : Mesure de Vs
2) Volume solide
Immersion dans fluide saturant Loi de Mariotte

P1 P2

Echantillon saturé V1 V2
en fluide 1
Fluide 1
Echantillon lvé, séché
Fluide 1 : - Trichloroéthane (souvent)
- Saumure
Psec - Pimm Gaz = Hélium
Vs =
fl. Etat initial : P1, V1
Etat final : P2, (V1 + V2 - Vs)
Psec = Poids de l’échantillon lavé, séché
P1 . V1 = P2 (V1 + V2 - Vs)
Pimm = Poids de l’échantillon saturé en fluide 1
Vs = [P1.V1 - P2.(V1 + V2)]/P2
et immergé dans ce fluide
fl. = masse volumique du fluide 1
à la température de l’expérience
03-06
Exa-Plans 05-1997
Porosité : Mesure de Vp
3) Mesure du Volume Poreux
Echantillon saturé Loi de Mariotte

Echantillon saturé
en fluide 1 P1 P2

V1 V2
Psec - Psaturé
Vp =
fl.
Echantillon lvé, séché

Psec = Poids de l’échantillon lavé, séché Etat initial : P1, V1


Psat = Poids de l’échantillon saturé en fluide Etat final : P2, (V1 + VM + VP)
fl. = masse volumique du fluide saturant P1 . V1 = P2 (V1 + + VM + VP)
à la température de la mesure Vp = [P1.V1 - P2.(V1 + VM)]/P2
(VM = Volumes Morts)

03-07
Exa-Plans 05-1997
Porosité

Causes d’erreurs

• Qualité du lavage et du séchage

• Textures (argiles)

• Représentativité

• Contrainte

03-09
Exa-Plans 05-1997
Répartition des argiles au sein de pore
ou de seuil de pore

«Pore-lining» «Pore-bridging» «Pore-filling» «Discrete-particle»


Pelliculaire Pontage Bourrage En grains

02-23
Exa-Plans 05-1997
Illite floconneuse Kaolite et dickite

Kaolite / dickite

Illite fibreuse Kaolite vermiculaire


02-24-5
Exa-Plans 05-1997
Dénomination des eaux d’une roche argileuse
Eau de structure (OH) de constitution
Eau liée ou structurée

adsorbée
Eau adsorbée
6.18A° Eau interfolliaire autour des cations Eau absorbée

incertitude expérimentale

Eau
Cations compensateurs
compensateurs et eau liée

dans la phase solide


Eau d’hydration
X

Eau comptabilisée
100 A Eau comprise aux argiles
dans la microporosité (Waxman - Smith)

liée
Eau
Micropore lenticulaire
lenticulaire Eau physiquement
absorbée sur la surface
0.1 à 100 m
ou retenue
dans les pores
Eau interparticulaire

Micro porosité
eau capillaire
des argiles
Eau capillaire
des argiles
(Poupon)

Argile + Matrice

Porosité totale
Eau interagrégats ?

Eau capillaire
agrégats argileux

capillaire
10 à 1000 m

Eau
quartz

Milli porosité
Hydrocarbure

Hydrocarbure
Porosité effective
X X

REFERENCES N°1 N°2 N°3 Pétrophysique N°4 N°5 N°6


X : pas de qualification spécifiée par l’auteur : échelle non abordée ou ignorée Eau dont tient compte le modèle DUAL-WATER
3-10
Exa-Plans 05-1997
Porosité versus Séchage
PHI total
Cw
PHI effectif
Cwb
Csh

Eau liée (cations) Eau adsorbée


Matrice
Eau capillaire
Matrice
ARGILE
MATRICE HYDROCARBURE
SECHE

argile Eau capillaire


Argile

quantification
interprétative
PHI Argile ?
(MEB, DX, LM,
point critique, etc ... PHI carotte
150°C 80°C 60°C x°C
(60 % H) Conditions de séchage
Exa-Plans 05-1997
Rem. : Eau liée + adsorbée env. 1%0 de la porosité totale 03-11’
Desorption / Absorption isotherm for 2 Sandstones

20
Micropores 0.7

Crack thickness or pore radius (nm)


(surface
MWX1 22-20 adsorption)
1.0
Capillary Pressure (psi)

20.000 MWX2 47-34 40

Relative humidity
1.5
750 bar 60° Humide 20 A
10.000 60 2.0
Centrifuge Limit

3.0
Mesopores
5000 (capillary
80 5.0
condensation)

10
1000 Macropores
400 50
100
0 10 20 30 40 50
Pore space saturation (%)
Exa-Plans 05-1997
CE QU’INTERPRETE LA ROCHE CE QUE MESURE
LE DIAGRAPHISTE LE PETROPHYSICIEN
SCHEMATISEE

«matrice»
(masse volumique
de matrice)

Masse
volumique
masse volumique HYDROCARBURES solide
«solide » POROSITE
«porosité» POROSITE
neutron
Eau capillaire Matrice
Eau capillaire argile

argile
«diagraphique» argiles
argiles
sèches «minéralogiques»

Eau ou [OH] de constitution des minéraux non-argileux (gypsum, opal, etc.)


Eau ou [OH] de constitution des minéraux argileux
Porosité des agrégats argileux (eau associées aux argiles)
«kérogène» : Matière organique insoluble dans les solvants standards
Zone d’incertitude expérimentale liée à la préparation de l’échantillon (lavage, séchage, dégazage)
3-10’
Exa-Plans 05-1997
DEFINITIONS DES EAUX D'UNE ROCHE RESERVOIR ARGILEUSE

7 à > 20 Å
feuillet
cation
compensateur
eau "liée" aux argiles hydraté
(modèle Dual Water)
D
particule ou
I cristallite
élémentaire
A
eau
G adsorbée
R 0,01 à 0,1  m
A
eau capillaire des argiles
{ et / ou ?
eau comprise dans
P
P l'ultra microporosité E
H
lenticulaire T
R
I O
E volume "effectif" P
H
eau "libre" agrégats
Y
argileux
S
eau eau
I
interparticulaire interagrégats Q
U
E

10 à 1000  m 0,1 à 10  m

S éch ag e / Im b ib itio n so u s tem p ératu re/h u m id ité relative co n tro lées


(L o i d e KEL V IN)

24/10/23
Drain ag e / Im b ib itio n p ar p ressio n cap illaire Hg /vid e 59
(L o i d e JURIN)
Séchage des carottes
100% 100%
Echantillon argilite Echantillon sable
28.00 % volume 34.00 % volume

27.00 mesure résultats mesure


conventionnelle séchage interprétés conventionnelle
26.00 matière 33.00
séchage résultats
organique interprétés
150°C
insoluble
25.00
(2.2%)
80°C
matière
24.00 Eau 32.00 organique
60°C
interfoliaire insoluble
(1.3%) (0.4%)
23.00 150°C
(CEC)
80°C Eau
60°C interfoliaire
22.00 31.00 (0.2%)
60°C (CEC)
Eau humide
21.00 capillaire Eau
des argiles capillaire
(4.9%) des argiles
20.00 30.00 (4.9%)

19.00

18.00 29.00
% vol % vol
0% 100.00 0% 100.00
80.00 80.00
60.00 Echantillon 60.00 Echantillon
40.00 complet 40.00 complet
20.00 20.00 03-13
0.00 0.00
Exa-Plans 05-1997
Réseau poreux - Effet du séchage
Echantillon

Lavé à froid Séché à 104°C


Séché par point critique

Example of a pore completely infilled View of a single pore shows the very collapsed
by aggregates of illite clay plates and fibres nature of the illite clay which now only lines
the pore walls
03-
Exa-Plans 05-1997
Variation structurale et texturale des «argiles»
lors d’un cycle dessication - humectation
«GONFLEMENT» Effet

CONSOLIDATION (DECHARGEMENT) ] mécanique


équivalent

DESSICATION HUMECTATION
(= SECHAGE) (= SATURATION) ] Effet
«hydrique»

quasi réversible
10 Feuillet
à
100 A Espace interfolliaire

01 eau
à interagrégats
10m

agrégats eau peu réversible


argileux interparticulaires
03-16
Exa-Plans 05-1997
Séchage
Fréquence

Séchage : Pores apparent


à la micro-porosité Macroporosité
(pores interagrégats)

Déshydratation CO2
Séchage usuel

Grands Rayons de seuil de pores Petits


seuils seuils
macro-porosité micro-porosité

03-21
Exa-Plans 05-1997
Mesures de Porosité

• Echantillonnage (3 à 4 H + 1 V/mètre)

• Lavage

• Séchage 80°C (si pas de problème d’argile)

• Mesure poids sec (Ps)

• Saturation solvent poids immergé (+ Ps Vol. solide)

Pycnomètre Volume solide

• Poids immergé dans le mercure Volume total

• Calcul PHI, RHos


03-33
Exa-Plans 05-1997
Triassic Dockum Gp
Texas

Triassic
Dockum Gp
Texas

Oligocène Frio Fm
Texas 4.825 m (15.829 ft)

Exa-Plans 05-1997
Upper cretaceous
Upper Logan Canyon Ss
Canada (Scotian Shelf)
1.548 m (5.080 ft)

Upper
Cretaceous
Kogosukruk
Tongue of
Prince Creek
Formation
Alaska

Lower cretaceous sandstone


Canada

Exa-Plans 05-1997
Représentativités des mesures PHI-K sur carottes
Porosité Kg
2047

2048

2049
m =  i
= 15.85 PU
2050 Nech

2051

2052

i x hi
2053 m = Nech
= 18.5 PU
2054

2055
Exa-Plans 05-1997
0 .5 .1 10 000 03-26
Tracés en fonction de la profondeur
1848

1849

1850

1851

1852

1853

1854

1855

1856 0 .5 .1 10 000 2 31 10 000 03-31


Exa-Plans 05-1997
HYM2 OPTIM Interprétation

Argile
Chert
Min1
Dolomie
Quartz
Porosité
Profondeur (m)

résiduel
Hydro
mobile
Hydro
Eau
Densité
solide
2.5 3 Porosité «optim»
Densité Saturation
2.5 de matrice 3 Porosité horiz. 2.5 0

1380

1390

1400

03-33
Exa-Plans 05-1997
Depth (1/200 m/RT)

3375
3350
3325

Hydro. res.

Hydro. Mob.

Eau

Argile
Feldspath
Dolomie
calcaire
Quartz
Porosité
0
0

PHI
Phicar cont

0.40 2.50
0.40 2.50

DSOL (Optim)
DSOL (Carotte)
3

3
Holoene oolite
Great Salt Lake, Utah

Up Eocene
Ocala Fm
Florida

Up Mississippian Pitkin Ls.


Oklahoma

Exa-Plans 05-1997
Exa-Plans 05-1997
4
Saturations

72
Saturations

V eau
Sw = V pore
Gaz (Vg)
Huile (Vo)
Eau (Vw)
} Vp
Matrice
V huile
So = V pore

So + Sg + Sw = 1
V gaz Vo + Vg + Vw = Vp
Sg = V pore

04-02
Exa-Plans 05-1997
Saturations
Saturation en gaz Sg

Vol mercure injecté


Hg Sg =
Echantillon Volume poreux
1000 psi
Compression du gaz à moins de 2 %
de son volume à Patm

Saturation en huile
Méthode Réfort : 600 °C

Echantillon
Chauffage (600°C)
Saturation en eau Refroidissement
Méthode Retort Huile
Méthode Dean-Stark
Eau
04-03
Exa-Plans 05-1997
Mesures de Swi

Veau
Veau Swi = Réfrigérant
Vpore

Analyse des sels


de l’échantillon
Eprouvette graduée
recueillant le liquide

Analyse isotopique Place de l’échantillon

de l’eau produite

4-05
Exa-Plans 10-1997
Zone vierge, zone envahie
Boue à eau Boue à huile
Sor (filtrat)

hydrocarbure
Réservoir
Sxo Huile Soi
Soi = +
Filtrat Filtrat huile (?)
+
Swi eau Sxo = Swi (?) Swi

balayé par l’eau


Sorw Sorw (?) Sorw
Huile

Réservoir
Sw Sxo = Sw + Sw
Filtrat huile (?)

(Swi) Sxo (Swi)

Eau Filtrat
Sw = 100 % Sw = 100 %
Aquifère

+ huile (?)
eau de formation eau de formation
filtrat eau
Sxo
Réservoir balayé Sor inchangé Réservoir Swi inchangé
05-17’’
Exa-Plans 05-1997
Carottiers

Conventionnels «Low invasion» carottage

Filtrat de boue Filtrat de boue


statique statique
Carotte
Carotte
Filtration
Jauge naturelle
diamant Filtration

Zone Gorge
envahie spéciale
Zone
envahie

02-31
Exa-Plans 05-1997
Saturations (Swi, Sor)
Conditions de représentativité
• Boue à huile (Swi)
à eau (Sor)
• Carottier à faible invasion - Pénétration maxi des couteaux
- Eloignement du flux de boue de la carotte
• Vitesse de pénétration élevée
• Faible P (fluide carottage - Pression de pore)
• Fluide de carottage à faible «Spurt loss» (teneur en ultra-fine (4 à 5 )
et viscosité plastique élevées)
• Remontée lente du carottier
• Echantillons prélevés au puits
• Coordination client et compagnie de services
(Utilisation de la technique «gel-coring» 04-05
Exa-Plans 05-1997
Surface spécifique

• la surface spécifique d’une roche est la surface limitant les vides du milieu poreux
• Elle est d’autant plus grande que les grains sont petits
• On la détermine par absorption à basse température
• Elle est déduite de la quantité de gaz nécessaire pour former une couche
monomoléculaire à la surface des grains

Exemple de valeur :

Diamètre de grains (mm) Surface en m2/m3 de volume de roche


1.661 2 510
0.417 10 050
0.050 83 000

03-32
Exa-Plans 05-1997
Exa-Plans 05-1997
5
Perméabilité

80
Perméabilité : Loi de Darcy
Liquide Gaz

Pe Pe - dP (=Ps)

Q S
k. S. (Pe2 - Ps2)
gaine Q=
2. Pa. . L
étanche
dx

Q : cm3 / sec Pe = Pression entrée


A : cm2 Ps = Pression sortie
dp : bar Pa = Pression à laquelle est mesuré le débit
dx : cm
k : darcy = 0.98.10 -12 m2
écoulement permanent laminaire

05-02
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité : Mesure en transitoire
3 techniques de mesure :
Draw-down
V1, P1 Chute de pression P1 = f (temps)
Gaz à travers l’échantillon,
P2 étant à P atmosphérique
dl
V1 = dt = Qm : débit massique
à travers l’échantillon
Echantillon
Build-up
Gaine Augmentation de P2 = f(t)
dP de sertissage
P2 Pulse decay
Gaz V1 s’écoule à travers l’échantillon
puis dans V2
dp = f (temps)
V2 Analyse de l’équation de diffusion
05-04
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité Procédures

Conventionnelles (à P et T Labo)
• Echantillon de 23 x 25 mm
• Faible taille
• Ecoulement permanent
• Limite vers les faibles et fortes valeurs de k (< 0.1 mD et > 1 D)
• identification des faciès

Spéciales : conditions gisement ou pseudo gisement

•  40 et +
• Généralement Kg ou Kw à contrainte effective et P pore = 1 atm
• Exceptionnellement Kw ou Kg à pression de pore = P fluide gisement
• Possibilité permanent / transitoire
05-05
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité

Causes d’erreurs
• Fissures
• Vacuoles
• Interaction fluide/roche
• Ecoulement non laminaire
• Séchage (k optimiste)

Correction à apporter
• Contrainte in-situ
• Effet Klinkenberg
• Effet Quadratique
• Effet de turbulence
• Présence de fluide (Ko (Swi))
05-06
Exa-Plans 05-1997
Klinkenberg : Concept du glissement ou paroi
Liquide Gaz

Vitesse maxi

Vitesse à la paroi du pore = 0 Vitesse à la paroi du pore =/ 0

Effet de la pression sur le gaz :

P élevé : - distance collisions courte P faible : - distance collisions élevée


- faible glissement - fort glissement

05-08
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité à l’air : effet Klinkenberg
ka

kL

1/Pm
1
turbulent laminaire
b
• ka = kL (1 + Pm )
• Pm = Pression moyenne du gaz
• ka = perméabilité apparente = f(1/Pm) = fct (type de gaz)
• kL = perméabilié vraie (= k Liquide) < ka
• b = coefficient de glissement = env. 1/rayon de seuil de pore
• Pm chocs entre parois et molécules de gaz
05-07
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité : effet quadratique

Accélération
au centre du pore
Déceleration
au seuil du pore

dP
• Débit variable au niveau du pore • dL = différentielle de pression sur L
• Effet augmente avec la différence de pression
•  = densité du gaz
• Résultat : chute du débit et de la pression
• V = vitesse du gaz
• Effet décrit par Forcheimer
•  = coefficient de Forcheimer
dP V
• dL = k +  v2 •  = 0 si pas d’inertie (Darcy)

05-09
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité : Ecoulements perpendiculaires
aux couches
P1 P2
l

h
Q k1 k2 Q

L1 L2

Q constant - Conservation du débit


L2. 
P2 = Q
l.h.k2
On cherche ke (k équivalent) pour avoir Q sous (P1 + P2)

Q.  Q.  L1+L2
P = ( L1 + L2 ) = L1+L2 = L1 + L2
l.h. k1 k2 l.h. ke ke k1 k2
05-10
Exa-Plans 05-1997
Perméabilité : Ecoulements perpendiculaires

l1 Q1
Q2
k1 k1 h1

k2 h2

P P1 = P2 = P

  (Q1+ Q2).L.
P = Q1.L. = Q2.L. =
l1. h1. k1 l1. h2. k2 l1. (h1. k1 + h2. k2)

On cherche k équivalent qui produit Q1 + Q2

L. h1.k1 + h2.k2


P = (Q1+ Q2) ke =
l1. (h1.+ h2).ke h1 + h2
05-11
Exa-Plans 05-1997
Mesure de perméabilité Kg

• Echantillonnage (3 à 4 H + 1 V/mètre)

• Lavage

• Séchage 80°C (si pas de problème d’argile)

• Mesure de Kg (Domaine Darcy)

• Etude effet Klinkenberg

05-12
Exa-Plans 05-1997
Mesures sur échantillons inconsolidés ou argilites

• Echantillonnage (diamètre 40 mm, 2 par mètre)


• Lavage en cellule (circulation solvents)
• Saturation en saumure par déplacement miscible
(solvent/saumure)
• Mesure de Kw, FF
• Saturation en solvent, déplacement miscible
• Séchage
• Mesure de Kg
• Saturation en saumure, mesure de Vp
• Calcul de PHI
05-13
Exa-Plans 05-1997
Corrélations Kg = f(KW)
KW10000
(mD)

KG = 0.29 à 9300 mD KG = 34.4


1000
KW = 0.03 à 4380 mD KW = 1.16

211 échantillons

100

10

KG (mD)
Exa-Plans 05-1997 0.10.1 1 10 100 1000 10000 05-14
Exemples de résultats de contrôle CMP/Filiales

MASSE VOLUMIQUE SOLIDE


2.9
Valeurs à contrôler

2.86

2.82

2.78

2.74
PERMEABILITE
2.7 10 000
2.7 2.74 2.78 2.82 2.86 2.9

Valeurs à contrôler
Valeurs EAP 1 000

100

10

POROSITE 1
0.2
Valeurs à contrôler

0.1
0.16 0.1 1 10 100 1000 10 000

0.12
Valeurs EAP

0.08

0.04

0
0 0.04 0.08 0.12 0.16 0.2
Valeurs EAP
03-29
Exa-Plans 05-1997
Contrôle
Mesures PHI-K - CMP / Filiales
Nombre  min max K  min max
Filiale échantillons (PU) (PU) (PU) % (g/cc) (g/cc) (g/cc)
Angola 27 0.3 0.1 2.5 47 .005 0 0.01
Angola 20 0.3 0 2.1 76 >.01 0 0.02
Angola 34 0.3 0.1 0.6 57 .01 0 0.02
Congo 32 1.2 0 6.0 42 .03 0 0.10
22
Congo 40 1.04 0.1 2.5 50 .014 0 0.02
Congo 27 0.85 0 7.9 34 0.02 0 0.23
Congo 0.22 0 0.6 77 0.015 0.01 0.03 Somme [1 - 2]
Congo 16 0.38 0 6.1  =
Congo 19 0.6 0.1 1.4 45 .01 0 .02
nombre d’échantillons
Gabon 29 1.3 0.7 3.3 65 .018 .01 .04
Hollande 30 0.1 0 0.4 71 >0.01 0 .02
Hollande 30 1.04 0.8 1.5 85 0.027 0 0.04
36
Hollande 0.26 0.1 0.5 .01 0 0.01 1 = mesure CMP
12
Hollande 20 0.38 0.1 0.9 85 0.019 0.01 0.02
Hollande 0.42 0 1.3 67 0.01 0 0.03
Nigéria 12 0.39 0.1 0.6 57 0.01 0 0.02
2 = mesure filiale
Nigéria 10 0.37 0.1 0.6 24 >0.01 >0.1 0.02
Norvège 30 0.40 0 1.0 84 0.18 0.01 0.03
U.K. 30 0.76 0.1 1.6 27 >0.01 >0.01 0.03
U.K. 29 0.36 0 1.6 22 >0.01 0 0.05
U.K. 20 0.35 0 1.5 >0.01 0 0.04
20
Syrie 0.65 0.2 1.3 78 0.015 0 0.03
Tunisie 0.13 0 0.4 92 >0.01 0 >0.01
Equateur 1.74 0.2 4.7 75 0.03 0.01 0.07
CMP/CMP 0.17 0 0.4 0 0 0
Hollande/Hollande 0.70 0.6 1.2 0.02 0.01 0.03

05
Exa-Plans 05-1997
Exa-Plans 05-1997
6
Mesures électriques

95
HYM3 Log composite
1 RT 100
1.85 RHOB 2.45 1 ILD 100
GR .51 NPHI .15 1 ILM 100 DT
.39 .33
1 Rxo 100
110 70
Argileux 1375
AS5 Chenal

AS4
argileux

AS4
chenal

40%
de la
prod.
1400

05-12
Exa-Plans 05-1997
Resistivité
Loi d’Archie

Snw = FF. Rw
Rt

• Sw : Saturation en eau
• n : Exposant index de resistivité
• FF : Facteur de formation
• Rw : Résistivité de la saumure
• Rt : Résistivité de la roche avec ses fluides

05-12
Exa-Plans 05-1997
Resistivité

Loi d’Archie Snw = Saturation en eau

Rw = Résistivité de l ’eau
S
n
= FF . Rw
w
Rt Rt = Résistivité de la roche
Exposant de saturation : «n»

Exposant de cimentation : «m»


Sw = 100% 1 = FF . Rw
Sw = 100% FF =
a = Rw Ro
m Rt
Sw Swn = FF . Rw
Rt
a = coefficient (=1) 1 Rt
= = IR
Swn Ro
 = Porosité
lof FF log (Rt/Ro)
m=- n=-
log  log Sw

06-03
Exa-Plans 05-1997
Pression capillaire - Index de résistivité
Etats Restaurés
P
Injection de gaz à pression P
Au palier P

R
Echantillons initialement
saturés en Saumure
Membrane Pesée Résistance
Semi-perméable à l’eau

Sw IR

Eau

Pc max = 4 bar

06-05
Exa-Plans 05-1997
Pc - IR Montage expérimental

Phuile relatif
Pc
Injection
d’huile a
Pc IR

Sw Sw
Echantillon r
initialement
RMN
saturé en eau
Rab

Eau produite
Membrane
Sw
saturé en eau

• isotrope : a = r =
• T°c effectif
• Huile de stockage 6-01’
Exa-Plans 05-1997
Pc - IR

Pression capillaire Index de résistivité

Pc IR = Rt/Ro

1000

100

10

Sw 1 Sw
0 1 .01 .1 1

Pc = f(Sw) IR = f (Sw)

06-10
Exa-Plans 05-1997
Pression capillaire par états de mesures
sous contraintes réstaurées
Expérience : Eau / Huile
5
Pc = f(Sw) Prof. (m)
1871.70 H
1874.43 H
4
Pc (bar)

0 .1 .2 .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 1
Exa-Plans 05-1997
Sw (fract.) 06-10
Index de résistivité : Mesures sous contraintes
Expérience : Eau / Huile
100
Ir mn = f(Sw) Prof. (m) N
80
1871.70 H 4.12900
1874.43 H 2.28200
50
Points
121 122
30 130 131

10
Ir mn

1
.1 .2 .3 .5 .8 1
Exa-Plans 05-1997
Sw (fract.) 06-08
Index de résistivité

1000 «n»
mouillabilité
argiles conductrices
100

textures ( )
10

1 Sw
0.01 0.1 1
Saturation en eau

Effet contrainte ?
Effet température ?

06-11
Exa-Plans 05-1997
Index de résistivité
En contrainte
• Echantillons plus volumineux (4 x 5 cm)
• Echantillons en cellules individuelles
• Fluides réels
• En contrainte effective
• En température

• Cher
• Exécuté sur un nombre limité d’échantillons
•Représentatif des conditions in-situ (fluide, P, T)
• Fiable

Avec pression capillaire


• Injection de fluide (huile ou gaz) par paliers
• Attente de l’équilibre
• Long (2 à 3 mois)

Sans pression capillaire


• Injection continue du fluide à débit très lent
• 1 à 3 semaines
06-12
Exa-Plans 05-1997
Mesures sous contraintes

n=2 Erreurs sur Sw

n Sw

m Sw

«n» gaz/eau < «n» huile affinée / eau < «n» huile stockage / eau

Exemples de valeurs

• Sable (Mer du Nord) gaz/eau «n» 1.8

• Sable argileux (Afrique Ouest) huile/eau «n» 2.25

• Calcaire (France) «n» 2.45

• Dolomie vacuolaire (Afrique Ouest) huile/eau «n» 1.4 à 1.6

06-13
Exa-Plans 05-1997
Zone vierge, zone envahie
Boue à eau Boue à huile
So So Fi

hydrocarbure
Réservoir
Filtrat So
Filtrat
huile
eau
Sxo
Sxo = Swi (?) Swi

Filtrat

Aquifère
100 % 100 % (?) 100 %
eau de formation filtrat huile
eau de formation
eau Sxo

«n» zone envahie différent «n» zone vierge

(Imbibition) (drainage initial)

05-17’’
Exa-Plans 05-1997
Equations de Resistivités

e = porosité effective
Archie CT = me . Swen . Cw
Swe = Saturation effective
CT = Conductivité formation vierge

Poupon CT = me . Swen . Cw + (1 - Vsh) + Vsh . Csh Cw = Conductivité eau de formation


t = Porosité totale
Swb . (Cwb - Cw)
Swt = Saturation totale
Swt
Dual - Water CT = mt . Swnt . [Cw + ] Cwb = conductivité eau liée
Vwb
B . Qv T
Swt Swb =
Waxman & Smith CT =  t . Sw t . [Cw +
m n
]
B . Qvn . Qvcl Bwbx =QSaturation
S v eau liée / totale
Swt Swt
Waxman - Juhasz CT = mt . Swnt . [Cw + ] = conductivité additionnelle
due aux échanges
CEC . DSOL . (1 - T) cartioniques
Qv = 100 . T = Q vn . Qvcl = (meq / m3)
Vcl . cl B = conductivité équivalente
des ions compensateurs
Qvn = t
CEC .  cl . (1 - cl)
Q =
Exa-Plans 05-1997 100 . cl 16-01
Porosité versus Séchage
PHI total
PHI effectif
(utile)

Eau liée (cations) Eau absorbée


Matrice
Eau capillaire
Matrice

MATRICE HYDROCARBURE

argile Eau capillaire


Argile

quantification
interprétative
(MEB, DX, LM,
point critique, etc ... PHI Argile PHI carotte

150°C 80°C 60°C x°C


(60 % H)
Conditions de séchage
Rem. : Eau liée + absorbée env. 1%0 de la porosité totale 03-11’
Exa-Plans 05-1997
Resistivité vs Salinité
C0
(échantillon saturé)
1
C0 =
R0
Mesure de C0
B.Qv = excès
e ar gileux
Sabl FF de conductivité

le pr opre
Sab Cw
FF

1
Cw = Rw
B 0
}

B.Qv
Cw B.QV
Co = +
FF FF
B.QV
attribué à la conductivité des argiles
FF
06-04
Exa-Plans 05-1997
Mesures électriques

• Echantillonnage suite aux mesures PHI - K


10 par faciès (conventionnels)
2 par faciès
• Lavage (Soxhlet ou cellule)
• Séchage (80°C si pas d’argiles)
• Saturation en saumure
• Mesure poids saturé et Ro
• Désaturation par paliers P et RT à chaque palier
• Interprétation

05-14
Exa-Plans 05-1997
SPWLA - 1988 «Electrical Survey» sur Berea
25 laboratoires
•Lavage Soxhlet (8) Déplacement (3) Non (4)

• Séchage Vide (2) 60°C (1) 66°C (1) 80°C (2) 100°C (1) 105°C (1)
110°C (1) 150°C (1)

• Gaz déplaçant Air (4) Azote humide (2) Azote sec (5)

• Résultats PHI r kg «m» «n»


18 - 19 % 261 - 2.67 205 - 209 1.5 - 1.93 1.57 - 1.99

• Rw à 25°C : 0.074 à 0.133 ohm.m

• Swi : 11 à 38 % (pas de valeur de Pc rapportée)


05-18
Exa-Plans 05-1997
SPWLA - 1988 «Electrical Survey» sur Berea
25 laboratoires
•Lavage Soxhlet (8) Déplacement (3) Non (4)

• Séchage Vide (2) 60°C (1) 66°C (1) 80°C (2) 100°C (1) 105°C (1)
110°C (1) 150°C (1)

• Gaz déplaçant Air (4) Azote humide (2) Azote sec (5)

• Résultats PHI r kg «m» «n»


18 - 19 % 261 - 2.67 205 - 209 1.5 - 1.93 1.57 - 1.99

• Rw à 25°C : 0.074 à 0.133 ohm.m

• Swi : 11 à 38 % (pas de valeur de Pc rapportée)


05-18
Exa-Plans 05-1997
Mesures Pétrophysiques

• Pas de standard professionnel

• Un laboratoire 1 méthode

• Techniques diverses pour une même mesure

Grandeur physique mesurée ?

• Conditions opératoires variées

• «Laissez-faire» cédé à la compagnie de service ?

09-25
Exa-Plans 05-1997

Você também pode gostar