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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM RESERVATÓRIOS PARA

ABASTECIMENTO PÚBLICO A PARTIR DAS CARACTERISTICAS DO


SEDIMENTO
Juliana Pisa Grudzien1 & Sergio Michelotto Braga 2 & Cristovão Vicente Scapulatempo
Fernandes 3

Resumo – A captação de água das porções mais profundas de reservatórios gera muitos
questionamentos quanto à imprevisibilidade dos parâmetros físicos, químicos e biológicos, devido
principalmente às incertezas hidrológicas, cada vez mais presentes no contexto do país. Como
forma de avaliação da qualidade da água do volume morto utilizam-se análises de parâmetros
tradicionais de qualidade da água. Para avaliar tais problemas, se propõe o estudo de parâmetros
convencionais e sua interação com a dinâmica de sedimentos. Desta forma, o local de estudo da
presente pesquisa foi o reservatório do Passaúna onde foram realizadas amostras de qualidade da
água e seu perfil vertical e coletando sedimento com dois amostradores distintos. As características
destas porções do reservatório destacam a necessidade de uma análise mais detalhada se seu
impacto na etapa de tratamento de água.

Palavras-Chave: Sedimentos; qualidade da água; reservatórios.

WATER QUALITY ASSESSMENT IN WATER SUPPLY SYSRTEMS


RESERVOIRS BASED UPON SEDIMENT CHARACTERISTICS

Abstract – The water intake in dams from the deep portions of the reservoirs still generates many
questions about the unpredictability of the associated water quality conditions considering its
physical, chemical and biological parameters. To evaluate the water quality from this portion
(named dead volume) it is usual to use specific and challenging experiments, not considering the
simple analyzes. To assess these problems, this study considers analysis of conventional
parameters, and its interaction with the sediment. The Passaúna reservoir was used as case study,
sampling water and analyzing vertical profile and collecting sediment, with two different samplers.
The characteristics of these regions highlight the need for deepest and more detailed analysis
considering its impact on water treatment.

Keywords - Dead-Volume, Water Quality, Reservoirs.

1
Engenheira Civil, Aluna do Curso de Mestrado - PPGERHA – Universidade Federal do Paraná, julianapisag@gmail.com.
² Professor Associado, Departamento de Hidráulica e Saneamento - PPGERHA – Universidade Federal do Paraná
³ Professor Associado, Departamento de Hidráulica e Saneamento - PPGERHA – Universidade Federal do Paraná

XXII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1


INTRODUÇÃO
A crescente redução dos níveis de água e o assoreamento dos reservatórios modificam a
localização de sua captação de água, utilizando, assim, parcelas ainda muito desconhecidas de seu
perfil vertical. Para entender as características das diversas porções é necessária análise de diversos
parâmetros de qualidade da água e estudos do sedimento do fundo do reservatório, este último
pouco utilizado nas demais abordagens. Segundo Viers et al. (2009) a análise de sedimentos é um
indicativo muito efetivo da contaminação de metais; Bing (2016) acentua também a necessidade de
compreender os mecanismos de desprendimento dos metais para a coluna de água, a partir de
perturbações hidrodinâmicas e processos químicos e biológicos, determinando, dessa forma, com
maior precisão, as características das porções de água associadas a esse sedimento.
Com o intuito de contextualizar a análise da qualidade da água do volume morto, o
reservatório do Passaúna foi utilizado como estudo de caso, investigando as consequências das
alterações de qualidade da água do volume morto e de seu uso indiscriminado.
Desta forma, busca-se: (i) avaliar a qualidade da água e dos sedimentos do reservatório do
Passaúna, entendendo as consequências de tomadas de água nessa profundidade, e (ii) testar nova
forma de amostrar sedimentos, que não altere sua composição durante a submersão.

MATERIAIS E MÉTODOS
O reservatório do Passaúna, objeto de estudo desta pesquisa, está englobado na bacia
hidrográfica do rio Passaúna, sub-bacia do Rio Iguaçu e encontra-se no município de Araucária, no
Paraná. A represa é componente do sistema de abastecimento da cidade de Curitiba e sua região
metropolitana, abastecendo uma população de 500.000 habitantes (SANEPAR). Para que o estudo
fosse bastante fidedigno com a realidade, procurou-se realizar coletas bem espacializadas a fim de
representar as características da represa como um todo (Figura 1 e Tabela 1). Foram identificados 8
pontos (Buffer, Ferraria, Parque, Captação, Barragem, J01, J02 e J03). Nos pontos Buffer, Ferraria,
Parque, Captação e Barragem foram realizados perfis verticais e coleta de sedimentos com a draga;
nos outros 3 pontos (J01, J02 e J03) realizou-se, além destas, coleta de sedimentos com um novo
amostrador.

Figura 1 - Espacialização dos pontos na represa do Passaúna (GOOGLE EARTH)

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Tabela 1 – Perfil das amostragens por ponto
Ponto Coordenadas Data Hora
Buffer S 25° 26,985' W 49° 23,133' 22/10/2016 09:42:33
Ferraria S 25° 27,412' W 49° 22,947' 22/10/2016 10:27:28
Parque S 25° 28,605' W 49° 23,036' 22/10/2016 11:10:08
Captação S 25° 30,667' W 49° 22,331' 22/10/2016 12:13:00
Barragem S 25° 31,628' W 49° 23,379' 22/10/2016 13:00:38
J01 S 25° 30,711' W 49° 22,328' 23/10/2016 09:26:04
J02 S 25° 30,584' W 49° 22,289' 23/10/2016 10:26:49
J03 S 25° 30,756' W 49° 22,256' 23/10/2016 10:56:30

Para a identificação do perfil vertical foi utilizado sonda multiparamétrica (Horiba - Modelo
U-53), previamente calibrada e estabilizada, metro a metro, em cada ponto.
Diante da suspeita de alterações do sedimento pela água durante a emersão da draga Petersen,
foi realizado um novo método de coleta, buscando avaliar a real existência de tal influência. Desta
forma, as amostras de sedimento foram coletadas com o auxílio de dois amostradores: (i) draga
Petersen e; (ii) novo amostrador, o último ainda em fase de aprimoramento. O novo método
consiste na criação e utilização de um amostrador que dificulta o contato do sedimento com a água
na subida (Figura 2). Para identificar as características do sedimento de forma quantitativa, foram
realizadas análises de carbono total, matéria orgânica, fósforo, nitrogênio e granulometria.

Figura 2 – Amostrador desenvolvido


As análises, métodos e equipamentos utilizados a partir das amostras de sedimentos estão
expostos na Tabela 2.

Tabela 2 – Análises de sedimentos


Análise Método Equipamento
Matéria Orgânica Perda de peso na calcinação Forno mufla e balança
Fósforo Total Ignição e dissolução com HCl Espectrofotômetro UV-1601PC Shimadzu
Nitrogênio Total Digestão por persulfato de potássio Espectrofotômetro UV-1601PC Shimadzu
Carbono Combustão em altas temperaturas
SSM – 5000A - Shimadzu
Orgânico Total e detecção por infravermelho
Granulometria Granulometria a laser Granulômetro S-3500 - Microtrac

RESULTADOS E ANÁLISES
A partir das análises em campo de Temperatura, pH, Potencial Redox, Oxigênio Dissolvido,
Condutividade e STD, foram construídos perfis de velocidade, conforme demostrado na Figura 3.

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Profundidade x Temperatura Profundidade x pH Profundidade x Redox
Ponto J-01 Ponto J-02 Ponto J-01 Ponto J-02 Ponto J-01 Ponto J-02
Ponto J-03 Buffer Ponto J-03 Buffer Ponto J-03 Buffer
Ferraria Parque Ferraria Captação Ferraria Parque
Captação Barragem Barragem Parque Captação Barragem
Temperatura (°C) 13 Potencial Redox (mV)
0 pH 0
1 12 1
2 11 2
3 3
10
4 4

Profundidade (m)
Profundidade (m)

Profundidade (m)
5 5
6 8 6
7 7 7
8 8
9 6 9
10 5 10
11 4 11
12 12
13 3
13
14 2 14
15 1 15
16 16
0
15.00 17.50 20.00 -150.00 -50.00 50.00 150.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00

Profundidade x OD Profundidade x Condutividade Profundidade x STD


Ponto J-01 Ponto J-02 Ponto J-01 Ponto J-02
Ponto J-01 Ponto J-02
Ponto J-03 Buffer Ponto J-03 Buffer Ponto J-03 Ferraria
Ferraria Parque Ferraria Parque Parque Captação
Captação Barragem Barragem Captação Barragem Buffer
OD (mg/L) Condutividade (mS/cm) STD (g/L)
0 0 0
1 1 1
2 2 2
3 3 3
4 4 4
Profundidade (m)

Profundidade (m)

Profundidade (m)

5 5 5
6 6 6
7 7 7
8 8 8
9 9 9
10 10 10
11 11 11
12 12 12
13 13 13
14 14 14
15 15 15
16 16 16
0.00 3.00 6.00 9.00 0.100 0.120 0.140 0.160 0.05 0.08 0.11

Figura 3 – Perfis verticais de Temperatura, pH, Potencial Redox, Oxigênio Dissolvido, Condutividade e STD

Um fator relevante observado é a presença da termoclina na profundidade de 5 metros,


alterando outros parâmetros de qualidade, como pH, OD e Redox. Além disso, observa-se uma
pequena redução de temperaturas da superfície, possivelmente devido a uma redução significativa
das temperaturas do ambiente e inexistência de regime de ventos responsável pela mistura das
camadas de água. Em relação ao pH nas porções inferiores, captações de águas profundas não
imporiam variações no tratamento de água, uma vez que a resolução 357/2005 recomenda pH que
varie entre 6,0 e 9,0. Cabe destacar que os perfis de pH mais ácidos muito provavelmente refletem o
efeito do aporte de esgoto.
As variações observadas do potencial redox mostram características relevantes quanto à
qualidade da água dos substratos mais profundos. Nota-se que os potenciais redutores negativos se
iniciaram em uma profundidade aproximada de 9m, caracterizando um ambiente redutor e propicio
para a liberação de metais. Caso a captação seja realizada nessa profundidade, surgiria uma
demanda de tratamento mais oneroso, tendo em vista a ineficiência dos sistemas convencionais para
a imobilização de metais (SABESP).

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No que concerne às variações de Oxigênio Dissolvido (OD), o impacto das alterações da
fotossíntese é evidente com o perfil de oxigênio dissolvido decrescendo de forma significativa de
acordo com a profundidade. Pode-se observar no perfil vertical de OD que a partir da profundidade
de 9 metros o ambiente é parcialmente anóxico, impossibilitando, ou dificultando de forma severa,
a existência de peixes e outros seres aeróbios. Além disso, ainda de acordo com a resolução
357/2005, a mínima concentração de OD para abastecimento doméstico é de 4mg/l, classificando,
então, as águas abaixo de 7 metros de profundidade como não potáveis.
Não são apresentados parâmetros mínimos e máximos de condutividade para abastecimento
público. Desta forma, destaca-se que os índices apresentaram variações de 0,123 a 0,146 mS/cm nos
7 pontos que seguem a mesma tendência. Contudo, o ponto denominado Buffer, apresentou
condutividade mais elevada em relação aos demais, chegando a 0,165 mS/cm, caracterizando o
aporte de sedimentos na porção de entrada do reservatório devido ao lançamento de efluentes que
acontece em seu entorno. Para os sólidos totais dissolvidos limita-se valores de 500mg/l, estando,
no dia da coleta, todas as profundidades de acordo com este parâmetro.
A partir da coleta de sedimentos, obteve-se as curvas granulométricas expressas na figura 5.
Os pontos J-01, 02 e 03 possuem curvas granulométricas separadas para cada amostrador utilizado.
As curvas granulométricas dos pontos enquadram seus respectivos sedimentos na classificação de
solos finos, ou silto-argilosos, segundo Sistema Unificado de Classificação de Solos (Figura 4).
Para um detalhamento maior dessa classificação seriam necessários ensaios de limite de liquidez e
de plasticidade. Contudo, a apresentação das curvas granulométricas é suficiente para entender que
este solo fino em um ambiente redutor e anóxico é bastante propício para acumulação de metais,
causando problemas para águas relacionadas a este sedimento (SILVA et al., 1990).

100%
DRAGA - J01
90%
NOVO AMOSTRADOR - J01
80%
DRAGA - J02
70%
NOVO AMOSTRADOR - J02
% PASSANTE

60%
DRAGA - J03
50%
NOVO AMOSTRADOR - J03
40%
30%
BUFFER

20% PARQUE
10% FERRARIA
0% BARRAGEM
0.01 0.1 1 10 100 1000 10000 CAPTAÇÃO
Diâmetro da partícula (µm)

Figura 4 – Curvas granulométricas


Cabe ressaltar a ausência de diferenças entre as curvas apresentadas pelos amostradores nos
pontos J-02 e J-03 e grande discrepância no ponto J-01 (Figura 5). Tal resultado pode estar
relacionado aos problemas de amostragem e consequente comprometimento desta amostra (J01-
DRAGA), tendo em vista que todos os procedimentos de obtenção da granulometria foram
executados pela mesma metodologia.

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Curvas Granulométricas - J-01 Curvas Granulométricas - J-02 Curvas Granulométricas - J-03
DRAGA NOVO AMOSTRADOR DRAGA NOVO AMOSTRADOR DRAGA NOVO AMOSTRADOR
100% 100.0%
100%

80% 80.0%
80%
% PASSANTE

% PASSANTE
% PASSANTE
60% 60.0%
60%

40% 40.0%
40%

20% 20.0%
20%

0% 0% 0.0%
0.01 0.1 1 10 100 1000 10000 0.01 0.1 1 10 100 1000 10000 0.01 0.1 1 10 100 1000 10000
Diâmetro da partícula (µm) Diâmetro da partícula (µm) Diâmetro da partícula (µm)

Figura 5 – Curvas granulométricas dos pontos J-01, J-02 e J-03 com dois amostradores

Além dos resultados de granulometria expostos acima, foi elaborado um gráfico (Figura 6), no
qual estão relacionados os percentuais de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico Total nos
sedimentos. Os sedimentos coletados com o auxílio da Draga Petersen possuem seu nome seguido
pela letra D, e os coletados com o novo amostrador pela letra S.

Porcentagem de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico Total por ponto


30.000%
MO TOC
25.000%

20.000%

15.000%

10.000%

5.000%

0.000%
Ferrari

Parque
J01 - S

J02 - S

J03 - S
J01 - D

J02 - D

J03 - D

Buffer

Captaç

Barrag
em
ão
a

Figura 6 – Percentuais de Matéria Orgânica e Carbono Orgânico Total

Segundo Ungemach (1960), para o sedimento ser considerado orgânico, é necessário que o
teor de matéria orgânica seja superior a 10% da massa seca. Assim, analisando os percentuais de
matéria orgânica é possível classificar o sedimento como orgânico. Outro destaque é a expressiva
diferença de percentuais entre os amostradores nos pontos J-03, relacionados aos parâmetros de
matéria orgânica e carbono orgânico total, divergindo dos pontos J-01 e J-02, nos quais os
resultados apresentaram semelhanças. A amostra J-03 coletada pelo novo amostrador emergiu de
forma mais íntegra possível, sem interferência da coluna de água na subida, quando o peso do
equipamento finalmente foi dado como ideal. Essa associação de fatores pode indicar que,
funcionando da maneira correta, a nova amostragem realmente gera dados distintos do amostrador
comum.
Os percentuais de nitrogênio e fósforo não apresentam uma tendência em suas concentrações,
aumentando a dificuldade do entendimento desses parâmetros (Figura 7). Os pontos próximos à
captação como J-01, J-02, J-03 e Captação são fortemente modificados pelo regime de retirada de
água. Desta forma, apesar de sua localização ser bastante próxima, os perfis de Nitrogênio e Fósforo
do sedimento apresentaram concentrações com comportamento distinto.

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Nitrogênio e Fósforo Total (µg/g)
2000.00

1500.00

1000.00
Fósforo
500.00
Nitrogênio
0.00
JO1 S

JO2 S

JO3 S
JO1 D

JO2 D

JO3 D

CAPTAÇÃO
BUFFER

FERRARIA
BARRAGEM

PARQUE
Figura 7 – Concentrações de Nitrogênio e Fósforo no sedimento

CONCLUSÃO
Considerando que o uso do volume morto nos regimes de seca ganhou notoriedade, buscou-se
oferecer orientações para novos tratamentos da água, específicos para estas porções. Os resultados
indicados evidenciam a natureza de estratificação do reservatório, com alteração da natureza de oxi-
redução apontando um ambiente substancialmente redutor nas porções inferiores. Considerando as
condições de granulometria e de qualidade do sedimento, entende-se que os impactos para a
liberação de íons metálicos nestas porções são relevantes e não devem ser desprezados.
Cabe destacar que, devido a questões operacionais, realizou-se apenas uma campanha de
coleta, ressaltando lacunas para aperfeiçoamento das técnicas utilizadas. Ao abordar outros
reservatórios, com maior frequência e espacialização das coletas, gera-se, segundo implicações da
literatura, resultados que descreveriam de forma mais confiável a dinâmica temporal e espacial de
qualidade da água do volume morto. Conclui-se que o volume morto de um reservatório não pode
ser utilizado indiscriminadamente para abastecimento público, tendo em vista a natureza anóxica, o
ambiente redudor e a eventual re-suspensão de material silto-argiloso de fundo.

REFERÊNCIAS

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potential risk of heavy metals in sediments of Three Gorges Reservoir, China. Environmental
Pollution 214-2016, pp. 485 - 496.

CONAMA. Resolução - Número 357/2005. (2005). Conselho Nacional do Meio Ambiente.


Ministério do Meio Ambiente. Governo Federal.

GOOGLE EARTH. Disponível em https://www.google.com.br/maps/@-25.4861459,-


49.4149906,22480m/data=!3m1!1e3. Acesso em 21 nov. 2016

SABESP. Tratamento de água. Disponível em http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?se


caoId=47. Acesso em 16 nov. 2016.
XXII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7
SANEPAR. Sanepar em números. Disponível em http://site.sanepar.com.br/a-sanepar/sanepar-em-
numeros. Acesso em 19 nov. 2016.

SILVA, C. A. R.; LACERDA, L. D.; REZENDE, C. E. (1990). Metals Reservoir in a Red


Mangrove Forest. Biotropica 22 – nº 4, pp. 339-345.

UNGEMACH, H. Sedimentchemismus und seine beziehung zum Stoffhaushalt in 40 europaischen


Seen (1960). Universitat Kiel.

VIERS, J.; DUPRE, B.; GAILLARDET, J. (2009). Chemical composition of suspended sediments
in World River: new insights from a new database. Science of The Total Environment 407 - Issue 2,
pp. 853-868.

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