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UNINOVE – Universidade Nove de Julho

Engenharia Civil

Saneamento básico

Conceitos básicos e Qualidade da água

Company
LOGO
ÁGUA SUPERFICIAL
ÁGUA SUBTERRÂNEA

Perfil: Modelo simplificado

Camada impermeável
QUALIDADE DA ÁGUA

A água para consumo humano não deve


conter elementos nocivos à saúde
(substâncias tóxicas e organismos
patogênicos) e nem possuir sabor, odor
ou aparência desagradável.

Água potável Padrões de potabilidade


Valores acima do limite
máximo de concentração

Portaria de consolidação Alterada pela Controle e de vigilância da


(PRC) n° 5 de 28 de Portaria GM/MS nº qualidade da água para
setembro de 2017, 888, de 4 de maio de consumo humano e seu
Anexo XX (pag. 415). 2021
padrão de potabilidade.
QUALIDADE DA ÁGUA
Padrões químicos: Exemplo
QUALIDADE DA ÁGUA
Padrões químicos: Exemplo
QUALIDADE DA ÁGUA
Padrões químicos – Agrotóxicos: Exemplo
QUALIDADE DA ÁGUA
Parâmetros químicos: Exemplo
QUALIDADE DA ÁGUA
Biológicos

toxinas produzidas por cianobactérias que apresentam


efeitos adversos à saúde por ingestão oral à
proliferação na presença de alta carga poluidora.

Cianobactérias que ocorrem no Estado de


São Paulo.

Floração de cianobactérias no reservatório de


Barra Bonita
QUALIDADE DA ÁGUA
QUALIDADE DA ÁGUA
Turbidez à Sólidos em suspensão.

Origem à partículas inorgânicas (areia, silte,


argila) e detritos orgânicos, efluentes
domésticos e industriais, algas e bactérias;

Na etapa de desinfecção a presença de


partículas que conferem turbidez podem
interferir negativamente no processo,
dificultado o contato do agente desinfetante
com o microrganismo.
QUALIDADE DA ÁGUA
Padrão microbiológico

solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano (SAI)


sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA)
solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano (SAC)
LEGISLAÇÃO RELACIONADA

• Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021: Dispõe sobre os


procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade.

• Resolução CONAMA 357/2005: Dispõe sobre a classificação dos corpos de


água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

• Resoluções CONAMA 370/2006, CONAMA 397/2008, CONAMA


410/2009, CONAMA 430/2011: : Dispõe sobre as condições e padrões de
lançamento de efluentes, complementa e altera a CONAMA 357/2005.
Classificação e usos das águas doces: Resolução Conama 357/2005
I - classe especial III - classe 2
a) abastecimento para consumo a) ao abastecimento para consumo
humano, com desinfecção; humano, apos tratamento convencional;
b) proteção das comunidades aquáticas; b) proteção das comunidades aquáticas;
c) recreação de contato primário c) recreação de contato primário
d) irrigação de hortaliças d) irrigação;
e) proteção das comunidades aquáticas e) aquicultura e a atividade de pesca.
em Terras Indígenas.

II - classe 1 IV - classe 3
a) abastecimento para consumo humano, a) abastecimento para consumo humano,
após tratamento simplificado; apos tratamento convencional ou avançado;
b) proteção das comunidades aquáticas; b) irrigação;
c) recreação de contato primário c) pesca amadora;
d) irrigação de hortaliças d) recreação de contato secundário; e
e) aquicultura e a atividade de pesca. e) dessedentarão de animais.

V - classe 4
a) navegação; e
b) harmonia paisagística.
UNINOVE – Universidade Nove de Julho
Engenharia Civil

Concepção de um Sistema de Abastecimento


de Água (SAA)

Company
LOGO
Formulação das alternativas de concepção do projeto SAA
SAA com captação em curso d’água e com reservatório apoiado
Planta

Perfil
Formulação das alternativas de concepção do projeto SAA

SAA com captação em curso d’água e com reservatório enterrado e


elevado

Perfil
Comparação

Perfil

Perfil
Formulação das alternativas de concepção do projeto SAA

SAA com captação em curso d’água que atende a zona baixa e a


zona alta
Planta
Formulação das alternativas de concepção do projeto SAA
SAA com captação em manancial superficial (curso d’água) e
subterrâneo

Planta
• Pré – dimensionamento das unidades dos sistemas:
- Captação;
- Estação elevatória;
- Adutoras;
- Estação de tratamento de água;
- Reservatório;
- Rede de distribuição.

• Estimativa de custo das alternativas propostas

• Análise das alternativas propostas


- Análise técnica;
- Análise econômica;
- Análise ambiental à Processo de licenciamento ambiental.
Legislação relacionada ao Licenciamento ambiental de
Sistema de Abastecimento de água
• Resoluções CONAMA:

– 01/1986
– 237/1997

• Cetesb

– Resolução SMA 49/2014

– Decisão de Diretoria nº 153/2014/I

– http://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/roteiros/estacoes-de-
tratamento-de-agua/

à Outorga para uso da água, seja superficial ou subterrânea à


Solicitar ao DAEE (Estado de São Paulo) ou ANA (nível Federal).
Exercício 1
Em uma comunidade, a principal atividade econômica é a agricultura. Há um curso d’água
próximo à comunidade e o abastecimento é feito por poços rasos individuais, cujas águas
estão contaminadas por microrganismos patogênicos. O quadro e o gráfico a seguir
apresentam os resultados de ensaios que determinam, respectivamente, a qualidade das
águas subterrâneas e superficial e as vazões médias diárias mensais no curso de água
próximo à comunidade no período compreendido entre 2000 e 2016.
Curso de
Parâmetro Poço profundo
água

Cor (uH) 1,0 25


Turbidez (uT) 0,2 40
Escherichia Coli Ausente Presente
Manganês (mg/L) 0,6mg/L 0,1 mg/L
Nitrato (mg/L) 20,0 mg/L 2,0 mg/L

Objetivando-se melhorar a qualidade de vida e reduzir a incidência de doenças, decidiu-


se implantar um sistema público de abastecimento de água na comunidade, cujas
demandas estimadas no início e no horizonte do projeto são, respectivamente, 11,3 l/s e
16,2 l/s. Para implementação do sistema, foram propostas duas alternativas de
abastecimento.
Exercício 1

Na primeira alternativa de abastecimento, propôs-se a captação de água em um poço


profundo com capacidade de produção e 2160 m³/dia, conforme mostrado na Figura
1. Na segunda alternativa de abastecimento, considera-se a captação superficial no
curso de água próximo à comunidade, conforme mostrado na Figura 2.

Figura 1 Figura 2

a) Discorra sobre os aspectos técnicos a serem considerados na escolha das


alternativas de abastecimento propostas, ponderando as dimensões qualitativas e
quantitativas.
Exercício 1: Resolução

Análise da QUANTIDADE de água para as alternativas de captação


Exercício 1: Resolução

Análise da QUALIDADE da água para as alternativas de captação

Parâmetro Poço profundo Curso de água


Cor (uH) 1,0 25
Turbidez (uT) 0,2 40
Escherichia Coli Ausente Presente
Manganês (mg/L) 0,6mg/L 0,1 mg/L
Nitrato (mg/L) 20,0 mg/L 2,0 mg/L
Exercício 1: Resolução

Análise QUANTITATIVA de água para as alternativas de captação

A análise deve ser feita com base no


Demanda início de projeto =11,3 L/s mês mais crrítico de menor vazão, no
Demanda final de projeto = 16,2 L/s caso deste rio, março:

0,09 m3/s . 1000* = 90 L/s

*m3 para L à multiplica por 1000

Conclui-se que mesmo no mês mais


0,09 m3/2 crítico este rio é capaz de atender a
demanda atual e futura da
comunidade:
11,3 L/s < 90 L/s
16,2 L/s < 90 L/s

Em casos reais a análise sobre a possibilidade ou não de atender a demanda da comunidade


não deve ser feita apenas observando a vazão do rio no mês mais crítico. O correto é fazer
uma análise da Q7,10, Q90 ou Q95, conteúdo este que será ensinado na disciplina de
Hidrologia: Vazões mínimas.
Exercício 1: Resolução

Análise QUANTITATIVA de água para as alternativas de captação

poço profundo com capacidade de


Demanda início de projeto =11,3 L/s produção e 2160 m³/dia
Demanda final de projeto = 16,2 L/s
2160 m3/dia à L/s

*m3 para L à multiplica por 1000


*dia para segundo à dividi por 86400 (24h . 60 min. 60 s)

2160 m3/dia = 25 L/s

O poço profundo é capaz de atender a demanda atual e futura da comunidade, pois:


11,3 L/s < 25 L/s
16,2 L/s < 25 L/s
Exercício 1: Resolução

Análise da QUALIDADE da água para as alternativas de captação

VMP Atende o Classificação


Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 1,0 25

Turbidez 0,2 40

Escherichia Ausente Presente


Coli
Manganês 0,6mg/L 0,1 mg/L

Nitrato 20,0 mg/L 2,0 mg/L

VMP = Valor Máximo Permitido


Consulta Portaria 888/2021 – Parâmetro Cor,Turbidez e Manganês
VMP Atende o Classificação
Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ 25
-
Turbidez 5 uT 0,2
+ 40
-
Escherichia Ausente Presente
Coli

- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L 0,1 mg/L

Nitrato 20,0 mg/L 2,0 mg/L

VMP = Valor Máximo Permitido


Consulta Portaria 888/2021– Parâmetro E. Coli
VMP Atende o Classificação
Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ 25
-
Turbidez 5 uT 0,2
+ 40
-
Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Presente
-
- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L 0,1 mg/L

Nitrato 20,0 mg/L 2,0 mg/L

VMP = Valor Máximo Permitido


Consulta Portaria 888/2021– Parâmetro Nitrato
VMP Atende o Classificação
Atende o
Potabilidade Poço Curso padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo de água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ 25
-
Turbidez 5 uT 0,2
+ 40
-
Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Present
e -
- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L 0,1
mg/L

- +
Nitrato 10 mg/L 20,0 mg/L 2,0
mg/L

VMP = Valor Máximo Permitido


Tipos de tratamento para a água do poço

VMP Atende o Classificação


Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ Não tratar 25
-
Turbidez 5 uT 0,2
+ Não tratar 40
-
Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Não tratar Presente
-
- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L desferrização 0,1 mg/L

- +
Nitrato 10 mg/L 20,0 mg/L tratamento 2,0 mg/L
terciário

VMP = Valor Máximo Permitido


Tipos de tratamento para a água do corpo d’água (rio) à
classificar o rio segundo a resolução CONAMA 357/2005
VMP Atende o Classificação
Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ Não tratar 25
-
Turbidez 5 uT 0,2
+ Não tratar 40
-
Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Não tratar Presente
-
- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L desferrização 0,1 mg/L

- +
Nitrato 10 mg/L 20,0 mg/L tratamento 2,0 mg/L
terciário

VMP = Valor Máximo Permitido


Consulta CONAMA 357/2005 – Parâmetro E. Coli,Turbidez e Cor
Tipos de tratamento para a água do corpo d’água (rio) à
classificar o rio segundo a resolução Conama 357/2005

VMP Atende o Classificação


Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ Não tratar 25
- Sem
parâmetro

Turbidez 5 uT 0,2
+ Não tratar 40
- VMP = 40 NTU
Classe 1

Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Não tratar Presente
- Sem
parâmetro

- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L desferrização 0,1 mg/L

Nitrato 10 mg/L 20,0 mg/L


- tratamento
terciário
2,0 mg/L
+

VMP = Valor Máximo Permitido


Consulta CONAMA 357/2005 – Parâmetro Manganês e Nitrato
Tipos de tratamento para a água do corpo d’água (rio) à
classificar o rio segundo a resolução Conama 357/2005

VMP Atende o Classificação


Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ Não tratar 25
- Sem
parâmetro

Turbidez 5 uT 0,2
+ Não tratar 40
- VMP = 40 NTU
Classe 1

Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Não tratar Presente
- Sem
parâmetro

- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L desferrização 0,1 mg/L VMP = 0,1
mg/L Classe 1

Nitrato 10 mg/L 20,0 mg/L


- tratamento
terciário
2,0 mg/L
+ VMP= 10 mg/L
Classe 1

VMP = Valor Máximo Permitido


Tipos de tratamento para a água do corpo d’água (rio)
Tipos de tratamento para a água do corpo d’água (rio) à
classificar o rio segundo a resolução Conama 357/2005

VMP Atende o Classificação


Atende o
Potabilidade Poço Curso de padrão de corpo d’água
Parâmetro padrão de Tratamento Tratamento
Portaria profundo água potabilidade Conama
potabilidade?
888/2021 ? 357/2011
Cor 15 uH 1,0
+ Não tratar 25
- Sem
parâmetro

+ -
Turbidez 5 uT 0,2 Não tratar 40 VMP= 40 NTU TRATAMENTO
Classe 1 SIMPLIFICADO

Escherichia
Coli
Ausente Ausente
+ Não tratar Presente
- Sem
parâmetro

- +
Manganês 0,1 mg/L 0,6mg/L desferrização 0,1 mg/L VMP = 0,1
mg/L Classe 1

Nitrato 10 mg/L 20,0 mg/L


- tratamento
terciário
2,0 mg/L
+ VMP = 10
mg/L Classe 1

VMP = Valor Máximo Permitido


• Conclui-se que considerando-se os parâmetros Cor, Turbidez e Escherichia Coli, a água
superficial não é potável. No entanto, esses parâmetros podem ser removidos com
tratamento.
• Para determinar qual o Ypo de tratamento que deve ser adotado para tornar a água
potável, deve-se verificar qual a classificação da água com base na Resolução CONAMA
357/2005. Considerando apenas os parâmetros o curso d’água pode ser enquadrado
como Classe 1. Nesse caso, sendo submeYda a um tratamento simplificado (filtração e
desinfecção), pode ser usada como água para consumo humano.
• Já a água proveniente do poço necessita de um tratamento mais complexo para que o
Manganês e o Nitrato sejam reduzidos a valores aceitáveis.
• Para controle ou remoção do Manganês pode-se realizar o processo de desferrização, o
qual consiste na aeração, sedimentação e filtração conjugado ao uso de oxidantes como o
cloro, dióxido de cloro, ozônio e alcalinizante.
• Para remoção ou redução do nitrato da água é necessário um tratamento
terciário, podendo-se adotar o processo de eletrocoagulação.
b) Discuta os aspectos econômico-financeiros a serem considerados no estudo de
viabilidade de cada uma das alternativas propostas.

Figura 1 Figura 2

• Captação (instalação e operação)


Poço: Perfuração, estação elevatória, adutora de recalque de água bruta
Curso d’água: Gradeamento, caixa de areia, poço de sucção, estação elevatória, adutora de recalque de
água bruta

• Tratamento (instalação e operação)


Poço: Desferrização e tratamento terciário
Curso d’água: Tratamento simplificado
b) Discuta os aspectos econômico-financeiros a serem considerados no estudo de
viabilidade de cada uma das alternativas propostas.

Figura 1 Figura 2

• Demais estruturas (instalação e operação)


Idênticas para o poço ou o curso d’água, pois as Figuras 1 e 2 apresentam a mesmo
configuração (distância e topografia).
Além dos aspectos técnicos, é necessário que se considere também a questão econômico-
financeira. Isso envolve não só o custo de implantação, mas também o custo de operação e
manutenção do sistema de abastecimento de água.
Um dos pontos a ser considerado é o custo do tratamento da água, o qual leva em
consideração quais etapas de tratamento deverão ser executadas, quais unidades devem ser
implantadas para tal, bem como quais e em que proporções os parâmetros deverão ser
reduzidos e/ou removidos da água.
Outro ponto a ser considerado é o custo de implantação de todo o sistema de
abastecimento. No abastecimento através de água subterrânea (poço profundo) é preciso se
considerar a instalação do poço profundo e de um sistema de bombeamento para captação
da água e transporte para um reservatório que disponibilizará essa água para a distribuição
para a população. Antes da reservação é necessário o tratamento da água que foi captada e
esse custo já foi mencionado na letra a. Já no abastecimento através de curso de água
superficial, também é necessário um sistema de bombeamento (estação elevatória) para fazer
a captação da água e direcioná-la para o tratamento. Assim como na proposta do poço
profundo, é preciso de uma reservação para garantir abastecimento constante
independentemente da flutuação no consumo.
É necessário também considerar a distância e a topografia do terreno desde a fonte de água
até o consumidor final, visto que quanto mais distante, maior o comprimento de adutoras
que será necessário, e quanto mais acidentado, maior a necessidade de alteração do perfil
e/ou da instalação de sistemas de recalque para ultrapassar barreiras topográficas.
Reservatório
apoiado

Figura 1 Figura 2

E se o poço fosse
instalado no alto no
morro?

Figura 1

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