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Universidade Tiradentes

Saneamento

Paulo Eduardo S. Martins

Aracaju - SE, Fevereiro de 2021


CENTRO UNIVERSIDADE
UNIVERSITÁRIOTIRADENTES
DE PATOS DE MINAS

Características gerais de águas residuárias


urbanas, industriais e agroindustriais

Abastecimento Doméstico
Água potável Impurezas Esgotos
+ devido ao uso = domésticos

Abastecimento Industrial
Água consumo Impurezas Efluentes
industrial + devido ao uso = Industriais

Fonte: Chernicharo – notas de aula


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Principais constituintes dos Esgotos Domésticos

1. Água (99,9%)
2. Sólidos (0,1%)
Sólidos suspensos;
Sólidos dissolvidos;
LODO Matéria orgânica;
Nutrientes (N e P);
Organismos patogênicos.

Fonte: Chernicharo – notas de aula


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Eutrofização
Crescimento excessivo de plantas aquáticas devido à presença de
concentrações excessivas de nutrientes, principalmente N e P;
Fontes de eutrofização: efluentes domésticos, efluentes industriais,
escoamento superficial, chuvas.

Fonte: Moises – notas de aula


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Eutrofização: Represa Guarapiranga/SP

Fonte: Moises – notas de aula


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Conseqüências da Eutrofização

Fonte: Moises – notas de aula


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Conseqüências da Eutrofização
Consumo de oxigênio dissolvido - Morte de peixes
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Disponibilidade da água no Brasil


• O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água.

• Porém, sua distribuição não é uniforme em todo o território nacional.

O Brasil possui cerca de 13 % da


água doce disponível no mundo

73% está na bacia


27% no resto do país
Amazônica

Atendem 5 % da Atendem 95% da


população população Floresta amazônica

• Cerca de 47% dos recursos hídricos do planeta estão na América do Sul;

• Grande parte concentrada no Rio Amazonas, o maior rio do mundo em


extensão e volume d’água, que corta seis países: Brasil, Peru, Equador,
Colômbia, Venezuela e Bolívia.
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Caracterização Qualitativa dos Esgotos

Contribuição per capita de matéria orgânica


45 a 55 g DBO/hab.dia

150 litros/hab.dia

Fonte: Chernicharo – notas de aula


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Caracterização Qualitativa dos Esgotos

Como nem toda água consumida se transforma em esgoto...


1 m³ de água consumido

Coeficiente de Retorno = ~70 - 80%

1000L Água = 700 – 800 L Esgoto

Fonte: Chernicharo – notas de aula


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Caracterização Qualitativa dos Esgotos


Brasil

Conectado à Rede de Esgoto –


Sem Rede de Esgoto – 60%
40%

Fonte: Boncz, Athayde e Santos – 2010


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Caracterização Qualitativa dos Esgotos


Brasil – Cenário Urbano

31% Recebem Tratamento

Sem Rede de Esgoto – 50% Conectado à Rede de Esgoto – 50%

21% Tratam efluentes por fossas e


sumidouros

Fonte: Boncz, Athayde e Santos – 2010


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• Efeitos
• 4,0 < O2 < 5,0 mg/L: morte peixes + exigentes
• O2  2,0 mg/L: morte de todos os peixes
• O2 = 0 mg/L: anaerobiose (cheiro de “ovo podre”)

OD

Matéria
orgânica
distância
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Políticas Públicas

Planos de Planos Planos de


Estatuto das
Resíduos Recursos Saneamento
Cidades;
Sólidos; Hídricos; Ambiental;

Comitês de Criação de
Consórcios
Bacias Projetos de
Intermunicipais;
Hidrográficas; Leis;
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Instituições jurídicas estatais responsáveis pela


gestão da água no Brasil

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142015000200163&script=sci_arttext
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Instituições jurídicas estatais responsáveis pela


gestão da água no Brasil

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142015000200163&script=sci_arttext
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USOS DA ÁGUA: CRITÉRIOS E PADRÕES

3. PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUAS

FLUXOGRAMA DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA

PADRÃO 1 PADRÃO 2

ANÁLISES E CONDICIONAMENTO ANÁLISES E


AMOSTRAGEM EXAMES (TRATAMENTO) EXAMES

MANANCIAL PADRÃO 1: RESOLUÇÃO 357/2005 CONAMA


USO
PADRÃO 2: POTABILIDADE (Portaria 2914/2011)

Fonte: Adaptado de UNIR – Notas de Aula


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Fontes de água:
• CONAMA 357 – 2005
• Dispõe sobre a classificação de corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento.
O Capítulo I:
“Das Definições” conceitua várias termos definindo-os seguindo
suas aplicações à Resolução.

Definições
- Águas Doces Salinidade; igual ou inferior a 0,05%
- Águas Salobras Salinidade: 0,05% < SAL < 3%
- Águas Salinas Salinidade: > 3%
Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula
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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS ( CAPÍTULO II)

Classificação: Função dos usos preponderantes


São Classificadas em 13 classes levando-se em conta os usos.
Ex.: Abastecimento público: Classes especial, 1,2,3

- ÁGUAS DOCES: Classes Especial, 1,2,3,4


- ÁGUAS SALINAS: Classes Especial, 1,2,3
- ÁGUAS SALOBRAS: Classes Especial, 1,2,3

NOTA: AS CLASSES ESPECIAIS REFEREM-SE A ÁGUAS COM


DESTINAÇÕES ESPECÍFICAS (VER RESOLUÇÃO:
ÁGUAS QUE SE DESTINAM)

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)

I - Classe Especial - águas destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral.

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)

II - Classe 1 - águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;


b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esquiaquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA 274/00;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de
película; e.
e) à proteção das comunidades aquáticas em terras Indígenas.

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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Abastecimento Público
Após tratamento simplificado  CLASSE 1

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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DE PATOS DE MINAS

2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)

III - Classe 2 - águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;


b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esquiaquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA 274/00;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de
esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e,
e) à aquicultura e à atividade de pesca.

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)

IV - Classe 3 - águas que podem ser destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional
ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e,
e) à dessedentação de animais.

V - Classe 4 - águas que podem ser destinadas:


a) à navegação; e.
b) à harmonia paisagística.

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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Abastecimento Público
Após tratamento convencional  CLASSES 2 e 3

Fonte: Adaptado de Porto – UNITAU e UNIR – Notas de Aula


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Fonte: Boncz, Athayde e Santos – 2010


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Caracterização Quantitativa dos Esgotos

Vazão: unidades de volume . unidades de tempo-1

Fonte: Boncz, Athayde e Santos – 2010


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Características Físicas

Temperatura Cor Turbidez Odor

Fonte: Botelho et al., 2005


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Características Físicas

Temperatura Cor Turbidez Odor

Tesgoto > Tabastecimento devido às reações físico-


químicas

Fonte: Botelho et al., 2005


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Características Físicas

Temperatura Cor Turbidez Odor

Cor esgoto doméstico fresco é acinzentada;

Cor esgoto séptico é cinza escuro ou preto.

Fonte: Botelho et al., 2005


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Características Físicas

Temperatura Cor Turbidez Odor

Odor de esgoto séptico: Mercaptanos (Metano e Sulfídrico).

Fonte: Botelho et al., 2005


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Características Físicas

Temperatura Cor Turbidez Odor

Turbidez se deve aos sólidos, portanto quanto


mais concentrado, mais turvo.

Fonte: Botelho et al., 2005


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Remoção
de
matéria
orgânica

Remoção Por que


tratar os Remoção
de sólidos
esgotos? de
em
nutrientes
suspensão

Remoção de
organismos
patogênicos
Fonte: Chernicharo – notas de aula
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Lançamento (esgoto sem tratamento)


Lançamento (esgoto tratado – 70% remoção) Rio

10
9
Oxigênio Dissolvido (mg/L)

8
7
6
OD mínimo (rio Classe 2)
5
4
3
2
1
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (dias)

Fonte: Chernicharo – notas de aula


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Valores típicos de parâmetros de carga orgânica (mg L-1) no


esgoto sanitário
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Quantidade de sólidos suspensos em


relação à concentração de DBO
 Indústria Têxtil – 2000 mgSS L-1 / 1500 mgDBO L-1;

 Indústria Laticínio – 310 mgSS L-1 / 1400 mgDBO L-1;

 Esgoto doméstico – 250 mgSS L-1 / 220 mgDBO L-1;


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Composição de sólidos secos por hab.: 20 a 100g . dia-1

Composição (%)
Material orgânico 60 a 85%
Sais minerais 15 a 40%
Nitrogênio 5 a 10%
Fosfatos 2,5 a 40%
Potássio 3 a 4,5%

Fonte: Andrade Neto, 1997.


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Consumo per capita

• Água: 80 a 750 L
• Clima;
• Faixa econômica.

• Brasil – Média 150 L hab-1 dia-1;

• EUA – Média 250 L hab-1 dia-1;


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Concentração de DBO

Sabendo que o consumo diário por


habitante no Brasil é cerca de 150L e a
contribuição diária per capita de matéria
orgânica é 54g de DBO, qual é a
concentração de DBO geralmente utilizado
em projetos de ETE?
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Tratamentos Anaeróbios e Aeróbios

• Anaeróbio – CH4 e CO2

Ausente de Oxigênio

• Aeróbio – CO2 e H2O


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Sistemas anaeróbios de tratamento

Sistema
Fossa séptica seguida de filtro anaeróbio e ou sumidouro
Filtro anaeróbio
Reatores anaeróbios de manda de lodo – UASB
Lagoa anaeróbia
Outros...

Fonte: Andrade Neto, 1997.


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Sistemas aeróbios de tratamento

Sistema
Lagoas aeróbias
Lagoas aeradas
Lodo ativado (convencional e aeração prolongada)
Filtro biológico
Outros...

Fonte: Andrade Neto, 1997.


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Casos mais simples

Sistemas individuais ou isolados:

• Fossas sépticas (Decanto-digestores)

• Sumidouros;

• Valas de infiltração

• Filtros anaeróbios de fluxo ascendente.


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Fossas sépticas
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Fossas sépticas

• Sedimentação;

• Armazenamento de sólidos sedimentáveis;

• Digestão.
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Fossas sépticas

Geração de

• CH4 + CO2, H2S

• Escuma (Gordura + substâncias graxas)

Fossa ou Tanque Séptico - NBR 7229 (ABNT,


1993)
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Fossas sépticas
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Fossas sépticas
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Fossas sépticas
Diâmetro mínimo = 0,6m

Limpeza: Bomba ou Caminhão


Limpa-Fossa.

Recomenda-se manter pelo


menos 25L de lodo após a
limpeza.
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Fossas sépticas

Líquido Efluente de Fossas Sépticas

• Coliformes fecais

• DBO
Parâmetro Eficiência de Remoção
DBO 40 a 60%
DQO 30 a 60%
SS 50 a 70%
OG 70 a 90%
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Execução - Fossas sépticas


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Execução - Fossas sépticas

• Espaço compactado e nivelado;

• Paredes feitas de tijolo, cerâmico ou bloco

• Tubos de entrada e saída da fossa – 100mm

NBR
7229
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Execução - Fossas sépticas


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Parâmetros básicos de Projeto

• Fossas cilíndricas – diâmetro interno mínimo: 1,1m;

• Profundidade interna mínima e máxima (Tabela 4.4);

• Fossa retangular: Largura interna mínima: 0,8m;

• Comprimento (l) e largura (b): 2< l/b< 4


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Remoção do Lodo (Limpeza)

• Intervalos de 1 a 3 anos;

• Camada de lodo igual a 50 cm ou 1/3 da


profundidade em unidades maiores;
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Fossas sépticas
V = 1.000 + N (C Td + k Lf)

V = volume útil em litros;


N = número de pessoas ou unidades contribuição;
C = contribuição de despejos, em litros/pessoa x dia (Tabela 1);
Td = tempo de detenção, em dias (Tabela 2);
k = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao
tempo de acumulação de lodo fresco (Tabela 3);
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou litro/unidade
x dia (Tabela 1)
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C = contribuição de despejos, em litros/pessoa x dia (Tabela 1);


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Traço de concreto: 1:2:3


- 1 saco de cimento (50kg);
- 2 caixas de areia e 3 caixas de brita (~40L de volume);
- 30 L água.
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Realização do teste de estanqueidade – (?)


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Exemplo 1: Dimensionar um sistema de tratamento por


meio de fossa séptica para 100 pessoas de padrão
elevado, intervalo de limpeza de 24 meses e temperatura
ambiente média de 23oC. O projeto deverá seguir a
norma ABNT 7229-93. (Volume final deve ser
apresentado em m³).

Respostas: 18,7m³ = 18.700 L;


Dimensões:
Profundidade: 2,2m;
Comprimento: 4,25m;
Largura: 2m.
.
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Exemplo 2: Dimensionar um sistema de tratamento por


meio de fossa séptica para um teatro com capacidade de
350 pessoas, intervalo de limpeza de 48 meses e
temperatura ambiente média de 22oC. O projeto deverá
seguir a norma ABNT 7229-93. (Volume final deve ser
apresentado em m³).

Respostas: 2,93m³ = 2.939 L;


Dimensões:
Profundidade: 2,0m;
Comprimento: 1,84m;
Largura: 0,8m.
.
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Exemplo 3: Dimensionar um sistema de tratamento por


meio de fossa séptica para um teatro com capacidade de
350 pessoas, intervalo de limpeza de 48 meses. O projeto
deverá seguir a norma ABNT 7229-93. (Volume final deve
ser apresentado em m³).

.
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Temperatura 24,5 24,7 24,1 23,5 22,5 21,1 18,9 20,8 21,3 22,3 22,8 23,7
média (oC)

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