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Disciplina:
POLUIÇÃO AMBIENTAL
Profº Dr. Giulliano Guimarães Silva
TECNOLOGIAS APLICADAS AO ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
Conceito de poluição
Controle da poluição
A ÁGUA NA NATUREZA
95% Água Salgada
5% Água Doce
99,7% Geleiras
0,3%
Águas Superficiais e Subterrâneas
A ÁGUA NO MUNDO
A ÁGUA DOCE NO BRASIL
92% Resto do Mundo
8% Brasil privilegiado
20%
Resto do Brasil
• DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO PLANETA
Quantidade de água disponível
1000 L de água 6,15L (para consumo humano)
Estima-se que 50% da população brasileira não tenha acesso a água tratada.
Quantidade de água disponível
POLUIÇÃO DIFUSA:
Causada pelo escoamento de áreas urbanas ou rurais
Dificil Controle
FORMAS DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
POLUIÇÃO PONTUAL:
Causada principalmente pelo lançamentos de esgotos
domésticos e industriais
CAPTAÇÃO
RECURSOS
ADUÇÃO
HÍDRICOS RESERVAÇÃO
TRATAMENTO
ÁGUA
LANÇAMENTO
DE DISTRIBUIÇÃO
EFLUENTES
INDUSTRIA TRATAMENTO
REUSO ESGOTO COLETA
SANEAMENTO BÁSICO
DOENÇAS DE VEICULAÇÃO
HÍDRICA
SANEAMENTO NO MUNDO E NO BRASIL
Gases Compostos
dissolvidos orgânicos
dissolvidos
IMPUREZAS
Gases
Inorgânicos
Sólidos Seres vivos
Orgânicos
•Suspensos •Virus
•Biodegradáveis
•Colóides •Bactérias
•Refratários
•Dissolvidos •Protozoários
•Ovos de
helmintos
QUALIDADE DA ÁGUA
• Características naturais;
• Uso e ocupação do solo da bacia hidrográfica;
• Uso da água à montante do local de captação.
QUALIDADE
DESEJÁVEL DA ÁGUA
DEPENDE DO USO
PREVISTO
USOS DA ÁGUA
• Abastecimento Doméstico
• Abastecimento Industrial USOS MAIS NOBRES
• Dessedentação de Animais
• Irrigação
• Aqüicultura
• Recreação e Lazer
• Harmonia paisagística e conforto ambiental
• Geração de energia elétrica
• Navegação
• Diluição de despejos
Microrganismos patogênicos;
Material em suspensão;
PROBLEMAS DE Matéria orgânica natural
QUALIDADE DA (substâncias húmicas);
ÁGUA Microalgas;
Cianobactérias e Toxicinas;
CONTAMINAÇÃO !
Agroquímicos;
Subprodutos Organo-halogenados;
Hormônios, antibióticos e outros
fármacos.
PROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA
Hepatite Poliomielite
VÍRUS BACTÉRIA
Rotavírus E. coli
Criptosporídio oocistos
PROBLEMAS:
- alta resistência dos oocistos à desinfecção com cloro e pela possível
passagem direta pelos filtros das ETAs, devido ao reduzido tamanho dos
oocistos (3 a 8 μm).
PREVENÇÃO:
Vários pesquisadores afirmam a importância da obtenção de baixa turbidez na
água de consumo para reduzir o risco associado aos protozoários,
considerando a facilidade dos oocistos se aderirem a compostos orgânicos e
inorgânicos que compõem a turbidez; porém, o Criptosporídio tem sido
encontrado em água tratada com turbidez de 0,19 Ut.
Receptores de descargas
EUTROFIZAÇÃO
Fontes pontuais e difusas da
eutrofização
EUTROFIZAÇÃO
Fatores de influência
Disponibilidade de luz
Nutrientes
• Nitrogênio
Corpos Temperatura
• Fósforo
D’água Condições hidrológicas
Microalgas
A presença de algas e/ou cianobactérias em águas destinadas ao
consumo humano pode trazer efeitos diretos na qualidade da água,
tais como:
Este último fator está diretamente ligado a poluição, visto que, com o grande
desenvolvimento e aumento populacional das cidades modernas, a poluição
tem ocupado lugar de destaque.
Microcistinas
Microcistina-LR
Mais de 70 tipos de microcistinas – MCs
7 R2
6
3 X=Leucina
Z=Arginina R1
4
Florações Hepatotóxicas
Florações Neurotóxicas
Aspectos de diferentes florações
Fotos: Cianoweb e Brandão & Azevedo, 2001
Floração de Microcystis
Beijing atribuída a
em uma lagoa do Rio de Reservatório do Iraí - PR
Wayne Carmichael
Janeiro
Radiocystis
Microcystis sp. Microcystis sp.
Região Metropolitana de
São Paulo
Captação Rio Grande
(Setembro/2001)
Região Metropolitana de
São Paulo
Captação Rio Grande
(Setembro/2001)
Barreira de Contenção
Manancial Eutrofizado com Microcystis spp
células e toxinas
Região Metropolitana de
São Paulo de algas
Represa Guarapiranga
Nov. 2001
Manancial Sistema Alto Cotia da RMSP – 70 anos sem
problemas com florações algais
Curso de Água recebendo Efluente de Sistema de Tratamento de Águas
Residuárias por Lagoas de Estabilização
Palmas - TO
Palmas - TO
ESTUDOS COM CIANOBACTÉRIAS
método 5710 A e B de APHA, AWWA, WEF (1999)
Imagem da cultura de
Microcystis spp (aumento 100x)
mantida sob aeração
Imagem da cultura de
Microcystis spp (aumento 100x)
submetida à agitação manual
diária
Preparação da Água de Estudo - AE
inchaço na transpiração
região abdominal
camundongos submetidos à
dosagem de 18 mg/kg p.c.
(imobilidade e fotofobia)
camundongos do controle (ativos) camundongos submetidos à
dosagem de 8 mg/kg p.c. (imobilidade)
prostração perda de
brilho dos olhos
inchaço na
região abdominal transpiração
Vista dos camundongos durante e após o teste T1
camundongos submetidos à
camundongos do controle (ativos) camundongos submetidos à dosagem de 18 mg/kg p.c.
dosagem de 8 mg/kg p.c. (imobilidade) (imobilidade e fotofobia)
Vista dos
Hepatócitos e capilares sinusoidais antescamundongos
e após a atuaçãodurante teste T2 FONTE: CARMICHAEL (1994)
de hepatotoxinas
Existe solução ou remediação para um corpo de água atingido por
floração de cianobactéria tóxica?
Consumido
PROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA
CONTAMINAÇÃO COM
MICROCONTAMINANTES ORGÂNICOS -
FÁRMACOS
FÁRMACO FÁRMACO
Excreção
Esterco Esgoto
Solo E.T.E
FÁRMACO
FÁRMACO
Estação de Tratamento de Água
Aquicultura Indústria
FÁRMACO
FÁRMACO
E. T. Aterro
Sedimento
Efluentes Sanitário
FÁRMACO
FÁRMACO
FÁRMACO
FÁRMACO
Estação de Tratamento de Água
CONSUMO ANUAL DE DIFERENTES CLASSES DE FÁRMACOS EM
DIFERENTES PAÍSES (t/ANO)
- bloqueadores
Atenolol - - - - 28.98 22.07 3.20
Antilipêmicos
Genfibrazol - - - 20 - - 0.399
Neuroativos
Carbamazepam 87.60 6.33 - 9.97 40.35 - 4.40
• Sulfonamidas
(sulfadimetoxina, sulfametazina, e sulfametoxazol),
• Macrolídeos
(roxitromicina, claritromicina),
• Fluoroquinolonas
(ciprofloxacina, norfloxacina),
Ácido
Analgésico 0,22μg/L Efluente de ETE/Alemanha Ternes, 1998
Acetilsalicílico
Ternes, 1998
Stumpf et al,1999
Maior metabólico de 3
Ácido Clofibrico 0,02 a 0,03 μg/L Água superficial/Brasil Winkler et al, 2001
antilipêmicos Weigel et al, 2002
Buser et al, 1998
Stumpf et al,1999
Ternes, 1998
Ternes, 1998
Diclofenaco Antiinflamatório 0,02 a 0,06 μg/L Água superficial/Brasil Buser et al, 1998a
Buser et al, 1998a
Weigel et al, 2002
Câncer de mama
Câncer testicular
Dose
Possível relação Câncer de próstrata
+
Ovários Policísticos
Exposição
Redução da fertilidade masculina
PESQUISA
• O desenvolvimento da resistência bacteriana
aos antibióticos;
• Avaliações de perturbações no sistema
endócrino por substâncias como os estrogênios;
Floração de anabena e
mycrocistis (vai e volta)
Não pode ser captação
superficial da água em lagos !!
PALMAS - TO
FITOPLANCTON <15
ind./mL termotolerantes > 1000 NMP/100mL
Coliformes
Ferro no limite - 0,3 mg/L
Aumento de helmintos e ovos
Captação Serra do Santana – Rio Grande do Norte
Captação Médio Oeste – Rio Grande do Norte
Rio Atibaia - Americana - SP
Rio Atibaia - Americana - SP
PORTO NACIONAL- TO
PARÂMETROS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS
(PARÂMETROS SANITÁRIOS):
Turbidez
• ocasionada pela presença de partículas em suspensão e em
estado coloidal, as quais podem apresentar uma ampla faixa
de tamanhos;
CURIOSIDADES
•Água com turbidez igual a 10 uT se apresenta
ligieramente nebulosa.
•Com turbidez superior a 100 uT a água é completamente
turva.
Características Físicas e Organolépticas
COR VERDADEIRA,
ocorre devido somente às substâncias dissolvidas na água.
– Substâncias húmicas: decomposição da matéria orgânica
– Presença de ferro e manganês
COR APARENTE,
Está associada à cor verdadeira e aos sólidos suspensos na
água
Condutividade Elétrica
A condutividade elétrica depende da quantidade de sais dissolvidos
na água, sendo aproximadamente proporcional à sua quantidade. A
determinação da condutividade elétrica permite estimar de modo
rápido a quantidade de sólidos totais dissolvidos (STD) presentes na
água. Para valores elevados de STD, aumenta a solubilidade dos
precipitados de alumínio e de ferro, o que influi na cinética da
coagulação.
Temperatura
A temperatura influi nas reações de hidrólise do coagulante, na
eficiência da desinfecção, na solubilidade dos gases, na sensação de
sabor e odor e, em especial, no desempenho das unidades de mistura
rápida, floculação, decantação e filtração. Por isso, é importante
conhecer a variação de temperatura na água a ser tratada.
Características Físicas e Organolépticas
Potencial Zeta
A medida do potencial zeta, ou potencial eletrocinético, corresponde à
determinação da carga eletrostática superficial de pequenas partículas
sólidas dispersas em água (colóide). A maioria dos colóides na natureza
têm carga negativa, e a magnitude dessa carga determina a estabilidade
do colóide
Sabor e Odor
Normalmente, decorrem de matéria excretada por algumas espécies de
algas e de substâncias dissolvidas, como gases, fenóis, clorofenóis e, em
alguns casos, do lançamento de despejos nos cursos de água.
Alcalinidade
A alcalinidade pode ser entendida como a capacidade da água
neutralizar ácidos.
A alcalinidade influi consideravelmente na coagulação química, uma
vez que os principais coagulantes primários comumente utilizados no
Brasil - sulfato de alumínio e cloreto férrico - atuam como ácidos
dipróticos em solução. Se a alcalinidade da água for baixa, a
coagulação poderá requerer a adição de um alcalinizante para ajuste
do pH, mas, se por outro lado a alcalinidade e pH forem
relativamente altos, é provável que o sulfato de alumínio não seja
indicado.
Características Químicas
Ferro e Manganês
TRATAMENTO
i) fósforo total: até 0,030 mg/L, em ambientes lênticos e até 0,050 mg/L,
em ambientes intermediários, com tempo de residência entre 2 e 40
dias, e tributários diretos de ambiente lêntico.
As águas doces de classe 3 observarão as seguintes
condições e padrões:
I - Condições de qualidade de água
TECNOLOGIAS
QUALIDADE
DE
DA ÁGUA TRATAMENTO
ALTERNATIVA DE ÁGUA
BRUTA
SELECIONADA
COMUNIDADE
Á
Ágguuaa B
Brruuttaa
Filtração
Descendente
F
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E Ascendente Descendente
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