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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIENCIAS AGRÁRIAS-CCA-CAMPUS II


NUTRIÇÃO ADUBOS E ADUBAÇÃO DE PLANTAS
DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA RURAL

AMOSTRAGEM E DIGANOSE FOLIAR NA DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE


NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO NO CAFEEIRO

Docente: Roberto Wagner Cavalcante Raposo


Discente: Ingryd Layanne Candido Nunes Vieira Sales
Joabe de Medeiros Pereira
Lucas Oliveira Silva
Maria Clara Texeira Barros
Viviane de Oliveira Belo

Areia-PB
Abril-2023
INTRODUÇÃO

Parâmetros analíticos para quantificação de nutrientes em vegetais, esporadicamente


vem sendo bastante requisitados como métodos avaliativos de respostas aos tipos de manejo
aplicados. A diagnose foliar, de forma simplificada, por essa razão é fundamental que em
termos de produtividade e viabilização econômica, pois amostras foliares podem ser cruciais
para determinação da produtividade e redução de custo, uma vez que permite fomentar a
eficiência da recomendação de fertilizantes em áreas de cultivo de alta produtividade
incluindo: do uso de ferramentas como analise foliar para determinar assimilação por
organismos vegetais (COELHO, et al, 2013)
Considerando fato do nitrogênio possuir dinâmica (volatilização, lixiviação, atividade
microbiana e etc), torna-se escasso um método confiável para determinar o nitrogênio total de
uma determinada área. A vista disso, a análise foliar, é de suma importância para fins de
identificação de deficiência nutricional das plantas, bem como uma melhor recomendação de
adubação.
Desta forma, análise foliar se torna um adicional assim como, análise do solo para
sucesso na produção agrícola, verificando assim a capacidade dos organismos absorver
nutrientes no solo, sejam estes adicionados por fertilizantes ou naturalmente presente, pois
podem estar adsorvidos a fase sólida do solo se tornando indisponíveis para planta
(MARTINS, s.d). Desta forma o objetivo do trabalho está findado a determinação de
nitrogênio, fósforo e potássio do cafeeiro, destacando também os teores destes
macronutrientes de culturas de outros discentes.
METODOLOGIA

. A coleta das amostras foliares foi realizada na área experimental da Chã de jardim,
no município de Areia. Foi retirada cerca de 40 folhas na seção mediana da planta, em
diferentes matrizes. Estas, por sua vez, foram devidamente identificadas e submetidas a
estimação de variáveis, a saber: peso fresco e peso seco, ambos obtidos na balança analítica.
Após a determinação dos dados gerados pelas variáveis, as folhas foram colocadas em saco
de papel kraft e secas em estufa por 72 horas. Em seguida, são moídas em moinho para
redução de partículas permitindo maior superfície de contato e eficiência em etapas
posteriores.

Materiais Reagentes e soluções


Bloco digestor para tubos de digestão de Ácido sulfúrico concentrado
25 x 250 mm com controle eletrônico de
temperatura com capacidade para 40
provas;
Espectrofotômetro de absorção atômica Peroxido de hidrogênio
Fotômetro de chama Sulfato de sódio
Destilador de arraste Sulfato de cobre
Hidróxido de sódio
Microbureta de 5 ml Ácido bórico
Molibdato de amônio

Digestão das amostras


A extração quantitativa dos constituintes químicos nitrogênio (N), fosforo (P) e
potássio (K) do tecido vegetal se deu em câmara de fluxo laminar, em um bloco digestor, foi
–1
posicionado o tubo de ensaio acrescido de 0,2 g kg (matéria fresca), 1 ml de peróxido de
hidrogênio (H2O2), 2 ml de ácido sulfúrico (H2SO4) e 0,7 g/kg de mistura digestiva cuja
composição química é sulfato de sódio (Na2SO4), sulfato de cobre (CuSO4.5 H20) e selênio
(S). No bloco, deixa em uma temperatura de 160 0-1800C até evaporar a água, evitando assim
projeção do líquido para fora do tubo. Após isso é feito o aumento na temperatura 350 0-
3750C, que após clarear deve manter esta temperatura por 1 hora.
Retirou-se então o tubo para esfriar em uma placa de amianto ou madeira, evitando
assim o choque térmico após isso é adicionada água destilada até aferição de 50 ml, agitar e
assim transferir a solução para frascos “snap-cap” de 90 ml, que será decantada, utilizando
alíquotas para determinação de NPK.

Determinação de N
Foi pipetado 10 ml do extrato para o balão do destilador de 100ml, adiciona-se 5 ml
de NaOH 10 mol/L-1 e iniciar a destilação até coletar 35-40 ml e titular com H2SO4 0,025 mol
Cálculo
Cálculo para determinação de nitrogênio ocorreu da seguinte forma:
Ng/kg= Leitura da A - Leitura do branco*700*25

1000
Em síntese, ao determinar o N, por meio de um destilador, objetivou-se converter o
sulfato de amônio (NH4+) presente na amostra em NH3 gasoso, seguido da adição de NaOH
e do processo de aquecimento. A amônia liberada passa pelo sistema de destilação e
condensa no Erlenmeyer com o ácido bórico, que ao entrar em contato com indicador sua
coloração é modificada de vermelho para pálido verde.
Determinação de P
Foi pipetado 1 ml do extrato de alíquotas para um copo plástico de 50 ml, adicionar
2 ml de água destilada, 3 ml de P-B, adicionar 3 gotas de P-C. Agitar e determinar uma
absorbância de 600nm após quinze minutos.
Antes da quantificação do potássio foi feito uma curva de calibração. Criou-se várias
concentrações das mais concentradas para menos concentradas, onde esses valores serão
traçados em gráfico, formando uma curva linear com os pontos, a quantificação das amostras
a serem analisadas devem esta contida nesta curva, segue então a curva:

CURVA DE CALIBRAÇÃO
Número de onda

f(x) = 1.05302505447523 x − 1.45616498918752


12
R² = 0.998168141164388
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
POTÁSSIO
O coeficiente de determinação (R2) deverá ser calculado a partir do gráfico com a
seguinte equação.

R2=∑(y-y)2 - ∑(y- ŷ)
∑(y-t)2

*Quanto mais próximo de um o R2 melhor será a curva em relação amostra.


Aceita a curva, partiu para determinação final do fosforo, determinando as variáveis
b e d da equação linear, através das expressões:

b= n∑(xy) – (∑x) (∑y)


n∑x2 - (∑x)2

d= ∑y-b∑x
n

Cálculo
Partiu então para obtenção de Fósforo em mg/kg, utilizaremos a equação linear:

ŷ= d ± bx(Leitura da amostra)

Em g/kg, multiplicaremos o produto da equação pela diluição que foi de 1,5.

Determinação de K
Foi retirado 1 ml de alíquota e transferir para o frasco descartável, adicionar 10
ml de água deionizada, determinar a emissão de luz no fotômetro de chama.

Cálculo
Para determinação de potássio em g/kg, utilizou a seguinte expressão, com valores
encontrados nas variáveis do fósforo
ŷ= d ± bx(Leitura da amostra)
Para determinação em kg/kg, foi multiplicado o produto da equação linear pela
diluição que foi de 2,750.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como citado anteriormente, foram realizadas diversas etapas para a obtenção dos
valores referentes aos teores presentes de N (nitrogênio), P (fósforo) e K (potássio) de cada
amostra, onde cada amostra representará cada cultura escolhida pelos discentes, nesse
relatório em questão o foco principal estará destinado ao café, pois foi a cultura escolhida
pelos discentes identificados no presente relatório, vale-se salientar que cada cultura possui
diferentes valores para os teores de nitrogênio, fósforo e potássio.
Para realizar uma análise foliar de determinada cultura, deve-se tomar cuidado com
diversos aspectos, sendo a colheita das folhas o principal aspecto, pois uma coleta errônea,
influencia grandemente nos procedimentos para realização da análise foliar, bem como no
resultado final em si, por isso deve-se coletar seguindo as normas expostas na literatura. No
cafeeiro mais precisamente, segundo VILLAR, 2007 deve-se coletar o 3° a 4° pares de folhas
a partir do ápice de ramos produtivos, em altura mediana da planta, além disso o organismo
vegetal amostrado deve-se preferencialmente ser encontrado em estádio de chumbinho. por
fim retira-se cerca de 100 folhas, sendo precisamente 4 folhas por planta, caso seja possível.
A partir disso, vários métodos de coleta respeitando todas as normas foram
utilizados pelos discentes para a coleta do material vegetal, a Tabela 1 a seguir retrata acerca
das culturas escolhidas pelos discentes, as quais foram submetidas a uma análise foliar, no
Laboratório de Análise de Tecido Vegetal, locado no Departamento de Solos e Engenharia
Rural, do Centro de Ciências Agrárias da UFPB

Cultura Código (Identificação de


Amostra)

CAJÚ 94601
Cultura Código (Identificação de
Amostra)

CAFÉ 94602

GOIABA 94603

CANA-DE-AÇÚCAR 94604

GOIABA 94605

GOIABA 94606

GOIABA 94607

MORANGO 94608

CULTU CÓDIG Titulação Titulação Nitrogênio


RA O branco (mL) amostra (mL) (g/kg)

CAJÚ 94601 0,12 1,17 18,375

CAFÉ 94602 0,06 0,08 0,350

GOIAB 94603 0,12 1,13 17,675


A

CANA 94604 0,12 0,56 7,700

GOIAB 94605 0,06 1,25 20,825


As amostras
A
em questão, foram
GOIAB 94606 0,06 1,24 20,650 submetidas à
A análise foliar
para
GOIAB 94607 0,06 1,09 18,025
A

MORAN 94608 0,06 1,12 18,550


GO
determinação dos teores dos três principais macronutrientes para as plantas, que são: N
(nitrogênio), P (fósforo), K (potássio). Os resultados dos teores em questão estão inseridos na
tabela 2 (nitrogênio), tabela 3 (fósforo) e tabela 4 (potássio).

FÓSFORO
CULTURA CÓDIGO LEITURA (g/kg)

CAJÚ 94601 0,052 1,255

CAFÉ 94602 0,002 -0,159

GOIABA 94603 0,005 -0,074

CANA 94604 0,037 0,831

GOIABA 94605 0,050 1,199

GOIABA 94606 0,045 1,057

GOIABA 94607 0,052 1,255

MORANGO 94608 0,025 0,492

POTÁSSIO
CULTURA CÓDIGO LEITURA (g/kg)

CAJÚ 94601 7,380 6,315

CAFÉ 94602 19,840 19,435

GOIABA 94603 7,390 6,325

CANA 94604 7,460 6,399

GOIABA 94605 7,510 6,452


GOIABA 94606 8,160 7,136

GOIABA 94607 12,500 11,706

MORANGO 94608 9,480 8,526

A partir das Tabelas 2,3 e 4, é possível observar claramente, as diferenças de valores


em relação aos teores de NPK nas culturas. Ao comparar graficamente os valores obtidos na
tabela, observa-se que a média do valor de N nas amostras é de 15,26 g/kg, o café nesse
aspecto foi a cultura que apresentou menor teor (0,350 g/kg) estando bastante abaixo da
média das outras culturas, ao contrário no que está sendo observado na amostra da goiaba, de
número de identificação de amostra 94605, tal amostra teve teor de N com valor de 20,825
g/kg.
Em relação à fósforo, os teores nas culturas estão quase que, de maneira uniforme
em todas as culturas, tal afirmação é refletida na média do valores dos teores de P
encontrados na amostras, o valor da média foi de 0,73208 g/kg , dentro desse âmbito o café
foi a cultura com menor teor de P (-0,159 g/kg), o caju foi a cultura que obteve maior valor
em relação ao teor de P na amostra submetida a análise foliar em questão. Finalmente, em
relação ao macronutriente K a média das amostras foi de 9,03 g/kg, onde café foi a cultura
onde o valor de potássio foi maior em suas folhas (19,432 g/kg), em contrário a cultura do
caju obteve menor valor no teor de K
A partir do citado anteriormente, vale-se ressaltar os baixos níveis principalmente de
fósforo e nitrogênio na amostra da cultura do cafeeiro, onde nessa amostra em questão fez-se
necessário o processo de digestão da amostra ser realizado duas vezes no laboratório em
questão, tal procedimento bem como o armazenamento das folhas do cafeeiro em sacola
plástica por cerca de 4 horas, podem ter influenciado nos valores dos teores de NPK obtidos
na análise foliar retratada no presente relatório.
De maneira prática, os resultados expostos nas tabelas 1,2,3 e 4, bem como nos
gráficos 1,2 e 3, não significam nada a priori, pois faz-se necessário um “diagnóstico” acerca
dos valores obtidos pós-análises, ou seja uma interpretação para solucionar os problemas nos
teores das culturas, ou o conforme, caso o teor esteja adequado, segundo a Tabela 9 de
valores de referência para a interpretação dos resultados de análise de tecido foliar proposta
por VILLAR, 2017.
A partir da Tabela 9 observada anteriormente proposta por VILLAR, no livro
“Manual de Interpretação de Análise de Plantas e Solos e Recomendação de Adubação”,
pode-se realizar um diagnóstico e/ou resolução, as quais serão estabelecidas conforme os
valores obtidos na análise foliar, abaixo cada amostra da cultura terá seu diagnóstico
representado, conforme a Tabela 9.
Acerola - de acordo com VILLAR, 2017, o valor de N médio encontrado nas folhas
do terço mediano dos ramos ideal é de 28,4 g/kg, o valor da amostra obtido foi de 21,70 g/kg,
sendo assim o teor de nitrogênio encontra-se abaixo do ideal, fazendo-se necessário uma
adubação foliar nitrogenada. Os valores de P e K adequados, seguindo o autor em questão foi
de 1,6 e 12,9 g/kg respectivamente, ambos valores são inferiores aos obtidos para P e K na
análise foliar da amostra da acerola, onde obteve-se 2,16 g/kg de P e 14,71 g/kg de K, com
isso pode-se dizer que também é recomendado uma adubação de nitrogênio na cultura da
acerola amostrada. Também foi observado que as folhas das plantas tiveram uma perca de
liquido 63,54 % quando observado o peso de massa natural que foi 18,43g com a matéria
seca que foi 6,72g
Café - no cafeeiro os valores adequados de N, P e K, respectivamente são em média:
29,5, 1,75 e 21,5 g/kg, os teores obtidos foram de 0,350 g/kg (N), -0,159 g/kg (P) e 19,43 (K),
com isso pode-se recomendar uma adubação dos três macronutrientes para o café amostrado,
com ênfase em fósforo e nitrogênio, pois os valores são consideravelmente mais baixos do
que os valores de referência, segundo VILLAR, 2017.
Goiaba (amostra n°94603) - os valores de referência para a cultura da goiaba são
em média: N (26,95 g/kg), P (2,6 g/kg) e K (25 g/kg). Tais valores adequados não foram
observados, onde o valor de N da amostra da goiaba em questão, teve valor de 17,675 g/kg, o
valor de P foi de -0,074 g/kg e por fim, o teor de K obtido na amostra foi de 6,325 g/kg.
Nesse caso, recomenda-se a adubação foliar de todos os macronutrientes (N, P e K).
Goiaba (amostra n°94605) - os valores de referência para a cultura da goiaba são
em média: N (26,95 g/kg), P (2,6 g/kg) e K (25 g/kg). Tais valores adequados não foram
observados, onde o valor de N da amostra da goiaba em questão, teve valor de 20,825 g/kg, o
valor de P foi de 1,199 g/kg e por fim, o teor de K obtido na amostra foi de 6,452 g/kg. Nesse
caso, recomenda-se a adubação foliar de todos os macronutrientes (N, P e K).
Goiaba (amostra n°94606) - os valores de referência para a cultura da goiaba são
em média: N (26,95 g/kg), P (2,6 g/kg) e K (25 g/kg). Tais valores adequados não foram
observados, onde o valor de N da amostra da goiaba em questão, teve valor de 20,650 g/kg, o
valor de P foi de 1,057 g/kg e por fim, o teor de K obtido na amostra foi de 7,136 g/kg. Nesse
caso, recomenda-se a adubação foliar de todos os macronutrientes (N, P e K).
Goiaba (amostra n°94607) - os valores de referência para a cultura da goiaba são
em média: N (26,95 g/kg), P (2,6 g/kg) e K (25 g/kg). Tais valores adequados não foram
observados, onde o valor de N da amostra da goiaba em questão, teve valor de 18,025 g/kg, o
valor de P foi de 1,255 g/kg e por fim, o teor de K obtido na amostra foi de 11,706 g/kg.
Nesse caso, recomenda-se a adubação foliar de todos os macronutrientes (N, P e K).
Observa-se que em todas as amostras da goiaba, há déficit nutricional nas folhas nos
três macronutrientes, considerando os valores de referência de VILLAR, 2017, inseridos na
Tabela 9.
Cana-de-açúcar - em relação à cana-de-açúcar, VILLAR, 2017 retrata acerca do
teor médio de N,P e K, como sendo respectivamente: 21,55, 2,3 e 12 g/kg dos
macronutrientes em questão. Ao observar os valores obtidos para tal cultura, o teor de N foi
de 7,70 g/kg, já o de P observou-se valor de 0,831 g/kg, finalmente obteve-se teor de K igual
á 6,399 g/kg, sendo assim pode-se recomendar uma adubação foliar nas folhas da planta de
cana-de-açúcar para estabilizar os teores de nutrientes, mais precisamente macronutrientes
nessa gramínea.

Morango - a última amostra da análise foliar em questão, trata-se do morango, um


pseudofruto de cultivo bastante delicado, pois é muito suscetível à condições climáticas, bem
como pragas e doenças. Além disso, os valores adequados para a cultura do morango não se
encontram na Tabela 9 proposta por VILLAR, portanto será usado como valores referenciais,
os teores abordados para a maçã, a escolha pela maçã se dá pois ela é da mesma família do
morango, sendo assim será usada como referência, na falta de valores para o morango. Sendo
assim, o teor de N médio adequado é de 25 g/kg, o de P é de 2,0, por fim o de K, que é 15,0
g/kg. Os teores obtidos para o morango para NPK, respectivamente foram: 18,550, 0,492 e
8,526, sendo inferiores, recomenda-se então uma adubação com os três macronutrientes
citados, para a cultura do morango a qual foi amostrada.

Observação: os valores utilizados nas recomendações e/ou diagnósticos feitos


anteriormente foram obtidos a partir da média dos dois valores fornecidos por VILLAR,
2017. Utilizou-se o seguinte pressuposto: (maior valor + menor valor / 2), obtendo então, a
média dos valores referenciais.
CONCLUSÃO
O desenvolvimento da prática foi de suma importância, contribuindo para
enriquecimento de conhecimento, dando ênfase ao manejo correto, uma vez que o sucesso da
produção compreende fatores como fertilidade, cultura, solo, clima. Um método primordial
para determinar a produtividade da cultura relaciona-se análise do solo, porém através da
análise foliar identificamos o estado nutricional das plantas que reflete as variações de
suprimentos de nutrientes supridos pelo solo ou pela adubação, compreendendo assim
assimilação e o aproveitamento dos fertilizantes, considerando que os nutrientes avaliados
participam ativamente do ciclo de vida do vegetal, tornando assim a avaliação nutricional dos
tecidos vegetais, uma variável complementar. Através desta variável pode-se analisar
problemas que tornam nutrientes indisponíveis as plantas, além de conseguir identificar
carência, desiquilíbrio e toxidade por minerais. Como, na cultura escolhida, observou-se
déficit de fósforo com -0,159g/kg, que pode acometer sintomas visuais como necroses em
folhas velhas, desenvolvimento comprometido dos frutos, desta forma, faz-se necessária
adubação, antes da floração, para não comprometer a qualidade nutricional e visual. Já o
potássio se mostrou presente em evidencia com 19,840g/kg, trata-se de um dos principais
nutrientes requeridos para reprodução no cafeeiro, responsável também para translocação dos
fotoassimilados das folhas para frutos, já o nitrogênio com 0,350 g/kg demonstrou-se em
déficit podendo acometer sintomas visuais como clorose, pois participa da clorofila além de
outros compostos .Sendo assim, é importante seguir etapas para determinar o balanço
nutricional da cultura, essas etapas passam pela coleta de forma correta que represente as
característica presente no talhão, análise química, obtenção de tabelas confiáveis para
referência além da interpretação coerente dos dados, tornando necessário um profissional
capacitado para esta atividade que auxiliará na coleta e recomendará adubação em tempo
coerente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VILLAR, M. L. P. Manual de interpretação de análise de plantas e solos e


recomendação de adubação. Cuiabá: EMPAER-MT, 2007. 182 p. (EMPAER-MT, Série
Documentos,35).Disponívelem:<https://www.empaer.mt.gov.br/documents/
8024815/9382198/
Manual+de+Interpretação+de+Análise+de+Plantas+e+Solos+e+Recomendação+de+Adubaçã
o/09cae279-bdf6-5b4a-4b05-67fe9b4522f1>. Acesso em 26/04/2023.

RODRIGUES, R.C. Métodos de Análises Bromatológicas de Alimentos: Métodos


Físicos, Químicos e Bromatológicos. Embrapa Clima Temperado, Pelotas - RS, 2010.

COELHO, B.S; et al. Índices diagnósticos para interpretação de análise foliar do


milho. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. Campina Grande, PB,
UAEA/UFCG, 2013.

MARTINS, A.G. ANALISE DE SOLO E FOLIAR: INÍCIO DO SUCESSO DA


LAVOURA. Revista Campo e Negócios. s/l.s/d.

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