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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Curso: Farmácia

Disciplina: Química Analítica

Nome do Aluno: Vanderléia Bernardo Rodrigues

RA: 2161734

Polo: Éden – Sorocaba SP


INTRODUÇÃO

Esse relatório apresenta uma explanação das aulas práticas de Química


Analítica, supervisionado pelos professores Daiane Piva e João Vitor da Silva,
realizado no laboratório Físico-Químico, Campus Eden- Independência da
Universidade Paulista Unip Sorocaba SP. Primeiramente assim como em outras
aulas foi relembrado a extrema importância do uso correto de EPIs (Equipamento
de Proteção Individual), destinado a estudantes e profissionais que manipulam
produtos químicos. O uso correto de EPI contribui para minimizar os riscos de
acidentes em ambientes insalubres. O uso correto de jaleco, óculos de proteção,
luvas descartáveis, cabelo preso, toucas, calça Jeans sem rasgos e sapatos
fechados, se utilizados de maneira correta contribuem para preservação da saúde
dos profissionais. (Carvalho et al., 2009).

A Química-Analítica é a ciência que identifica e quantifica elementos ou


espécie química em uma amostra, estuda também a transformação de uma reação
química e sua influência na avaliação da qualidade, segurança, eficácia e
rendimento dessas reações. A Química Analítica é de suma importância para o
estudo científico, com passar do tempo, através do aprofundamento técnico dos
estudos foi desenvolvido técnicas analíticas instrumentais que possibilitam nos dia
de hoje detectar quantidade minúscula de um composto em uma amostra, de forma
precisa e imediata, abrangente em diversas áreas do conhecimento como exemplo:
(Bioquímica, Química Inorgânica Físico-química, Biofísica, Astronomia,
Engenharia, Biologia, Genética, Microbiologia, Biologia molecular, Zoologia,
Medicina, Farmacologia, Toxicologia, Metalurgia, Arqueologia, Agronomia,
Ecologia, Geologia, Geofísica, Paleontologia etc...), é dividida em Química Analítica
Qualitativa e Química Analítica Quantitativa. (Fogaça, P. J. (s.d.)).

A Química Analítica Qualitativa: Estuda e define a característica química de


um componente (identifica os compostos na amostra),

Química Analítica Quantitativa é a área da química que determina a quantidade


mesmo que minúscula de um composto na amostra, independentemente do tipo, ou
seja: amostra de fármaco, de solo, fluido biológico, quantidade de pesticidas nos
alimentos etc. Segundo (CESAR, 11) as etapas do processo definem os problemas,
estabelece o método analítico adequado, faz a coleta das amostras, seleciona as
amostras, controla e calibra as medidas, avalia, trata e interpreta os dados, controla e
qualidade analítica e apresenta os resultados obtidos na análise. A química analítica
quantitativa também é dividida em 4 áreas: Métodos Gravimétricos, Métodos
Volumétricos, Métodos Elétroanalíticos e Métodos Espectroscópicos. Segundo
Assunção, P. m. (s.d.). Introdução à Química Analítica.

Antes de iniciarmos os experimentos, ocorreu uma explanação pela Professora


Daiane, sobre a maneira certa para utilizar as chamas do bico de Bunsen, também os
cuidados necessários parar evitar acidentes, principalmente conhecer os riscos
expostos pelo calor.

Foto:http://www.biomedicinabrasil.com/2011/06Bico-de-
Bunsen.html

Na imagem acima esta disposto o formato da chama conforme a regulagem da


valvula de ar:1- valvula de ar fechada, 2- valvula de ar quase fechada,3- Valvula de ar
semiaberta,4- valvula de ar totalmente aberta, com isso percebemos que quando o
até totalmente aberta a chama fica mais potente.
A chama dividi-se em tres partes:(parte1: chama Oxidante combustão
completa, parte 2: chama redutora combustão incompleta e parte 3:chama azul sendo
a combustão completa e mais quente. Nesse experimento é usado fio de níquel-
cromo, após higienizado o fio com produto é colocado na região azul mais clara, após
contato com calor o produto libera energia na forma de luz (ondas eletromagnéticas),
conforme sua posição na camada de valência e apresentada com cores
correspondente ao comprimento de cor de cada onda. (Fogaça).
Calibração de vidrarias
O procedimento de calibração de uma vidraria, é de extrema importância,
garante assim que as medições estejam dentro das normas aceitáveis. A calibração
de acordo com a Rede Brasileira de Calibração é a comparação entre os instrumentos,
(mensurando e mensurado). Essa comparação se faz através do cálculo de erros e
incertezas, esses valores são apresentados com o; “Certificado de Calibração”.
Uma calibração correta gera confiabilidade nos resultados, ou seja, a falta de
calibração pode acarretar erros repetidos, ocorrendo falhas de resultados,
determinando a certeza dos resultados exato, trazendo em risco irreversível a saúde
da população.
O Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia é o órgão
responsável pelo processo de acreditação. Essa acreditação se valida através do
reconhecimento do Inmetro garantindo a conformidade e eficácia dos processos de
medição dos laboratórios de calibração. (Melo*, P. E. (s.d.).

Observação- Todos os procedimentos que necessitou da pesagem de


produtos, foi realizado através das normas padrão de pesagem estabelecida, utilizado
a Balança Analítica em todos procedimentos para garantir maior precisão possível, ou
seja, ligado a balança analítica observando a estabilidade da mesma sob bancada,
realizado a Tara com a porta da balança fechada, utilizando o Béquer ou papel de
ceda , mantendo Tara 0, adicionado o Béquer ou papel de ceda sob a mesa da
balança após higienização da mesma, adicionado os produtos a serem pesados e
utilizados pelo grupo e anotado os resultados).

Aula 1 Roteiro 1

Título: Identificação de elementos químicos pelo teste da chama e teste


de identificação para o bicarbonato de sódio

Objetivo: Observamos a transformação de cores quando expusemos alguns

analitos sólidos, Na+, K+, Ba+2, Ca+2, Sr+2, Cu+2 Na+ e K+,(cátions metálicos), em

contato com o calor da chama do bico de Bunsen.

Procedimento

- Identificado e Nomeado 7 vidro relógio na sequência com determinados sais

Na+, K+, Ba+2 , Ca+2 , Sr+2 , Cu+2,Na+ e K+, e com auxilio da espátula de adicionado

os produtos ao vidro relógio, pesado na balança analitica e anotado os resultados,


ligado o bico de bunsem, tomando cuidado com a chama, primeiramente realizado a
higienização do fio de platina, em seguida levamos a haste fio de platina e
mergulhado no ácido clorídrico concentrado, encostado no sólido (produto) e levado
na área mais quente da chama. Repetimos esse processo em todos os produtos.

Fonte: Autoria Própria

Resultado: Conforme tabela abaixo apresentamos a coloração visualizada


para cada produto.

Metais Cores Observadas

Na+ Laranja

K+ Rosa Claro

Ba+2 Verde Amarelado

Ca+2 Vermelho Alaranjado

Sr+2 Vermelho

Cu+2 Verde

Na+ e K+ Amarelo Alaranjado

Conclusão: Ao inserir as substâncias na chama, uma de cada vezez, cada


uma obtem cor diferente, e chegamos a conclusão que o eletron em seu estado
fundamental está em menor energia, e quando colocado em contato com a chama,
ele ganha energia mantendo em estado de excitação e através das ondas
maguinéticas de luz, ou seja dependendo da sua posição na camada de valencia,
maior a energia é indusida e apresenta cores diferentes, e rapidamente volta ao
estado fundamental. Observamos também a chama através do vidro de Cobalto, na
qual percebemos que ocoreu uma espécie de filtro na coloração da chama, mantendo
a chama com uma coloração esbranquiçada.
Parte II- Utilizado os princípios analíticos para identificarmos o insumo
farmacêutico bicarbonato de sódio (NaHCO3) e suas Características físicas: Pó
branco, sólido, sem odor, higroscópico (tem capacidade de absorver água) e
finamente dividido.

Avaliado a solubilidade do bicarbonato de sódio (NaHCO3), em água e em


etanol.

Procedimento: A- Transferido uma pequena quantidade de bicarbonato de


sódio (ponta de uma espátula de alumínio), para um tubo de ensaio, em seguida
adicionado 5 mL de água destilada; homogeneizado em movimentos circulares e
observado a solubilidade.

- Resultado- Dissolveu totalmente tornando translúcido e sem presença de


precipitado ou corpo de fundo.

B- Executado o mesmo procedimento do item “a”, substituindo a água pelo


etanol, homogeneizado em movimentos circulares e observado a solubilidade.

- Resultado- Apresentou insolúvel ao álcool, com corpo de fundo. Chegamos


à conclusão que o resultado foi devido a polaridade do etanol se comparado com a
água (água polar e álcool apolar).

Fonte Foto: Autoria Própria

3°Identificação

- Preparado 50 mL de solução de bicarbonato de sódio a 5%.

a) Adicionado 5 mL da solução de bicarbonato de sódio a 5%, adicionar 3 gotas


de solução de fenolftaleína, homogeneizado com movimentos circulares.
Apresentou coloração rosa clara, pois aconteceu a hidrolise pela liberação de
base(H-).

b) - Transferido 10 mL da solução a 5% para um béquer de 50 mL. Em


seguida adicionar 10 mL de HCL 1M, realizamos homogeneização com
movimentos rápidos.

Resultado: Ocorreu a efervescência, ou seja, o desprendimento do gás


carbônico e água, isso ocorre pela instabilidade do ácido formado e sua
decomposição.
C: Transferido 10 mL da solução de bicarbonato de sódio a 5% para um béquer
de 50 mL e adicionado 5 mL de solução 2M de hidróxido de cálcio, em seguida
homogeneizamos com movimentos rápidos.

Resposta: Ouve a formação de um precipitado branco no fundo do Erlenmeyer,


confirmando a presença do bicarbonato de sódio.

d) Não foi realizado o teste de chama (presença do sódio), para a amostra de


bicarbonato de sódio, pois ocorreu o não funcionou o bico de Bunsen.

Aula 1 Roteiro 2

Título: Calibração de vidrarias

Objetivo: Calibrar vidraria volumétrica utilizadas no laboratório de química


analítica.

PARTE 1: CALIBRAÇÃO DE BALÃO VOLUMÉTRICO DE 50 ml

Massa balão vazio = 44.927

Massa balão com água destilada = 94.694

94.694 – 44.927 = 49,767g

Temperatura da água 21°C = 0,99802 g/ml

D=m/v - V = m/d = 49,767g / 0,99802g = V experimental = 49,866ml

Correção do volume Nominal - V21 = V20 [1+s(T-20)]


VT21 = 50 x [1 + 0,000025(tabela) (21-20)]

VT= 50,0125ML

Erro da medida = EM = V experimental – V nominal

EM = 49,866 – 50,0125

EM = -0,1465 ml

PARTE 2: CALIBRAÇÃO DA PIPETA VOLUMÉTRICA DE 10 ml

Aula 1 Roteiro 2

Título da aula: Calibração de vidrarias.

Objetivo: Calibrar vidraria volumétrica, comumente utilizada em laboratório


de química analítica.

Procedimentos

Parte I :Calibração de balão volumétrico de 50 ml.

A) Primeiramente realizamos a higienização do balão com água destilada,


e ocluímos o mesmo a tampa.

B) Pesamos o mesmo na balança analítica previamente tarada.

C) Anotado o valor da massa do balão vazio.

D) Completado o balão com água até a altura do menisco

F) Anotado a massa do balão com a água destilada.

Observação: Não foi realizado os itens de (G a I) do roteiro.

Parte II: Calibração da pipeta volumétrica de 10 ml.

A calibração da pipeta volumétrica é realizada através da pesagem da água


que dela é escoada. Medido a temperatura da água que foi utilizada na calibração
e verificado o valor da sua densidade através da temperatura apresentada. Após
o conhecimento da massa e da temperatura da água escoada na calibração,
calculado o volume da pipeta pela equação: V= m/d

Para esse experimento foi calibrada uma pipeta volumétrica de 10,00ml e


verificado o seu tempo de escoamento.
Procedimento: Calibração de uma pipeta de 10,00 ml.

A) Foi registrado a massa do pesa filtro tampado.

B) Colocamos um béquer com água destilada próximo a balança.

C) Realizamos a higienização da pipeta volumétrica adequadamente com água


destilada.

D) Coloca a pipeta próximo a balança analítica.

E) Pipetado a água destilada mantendo até a marca do menisco.

F) Secado o excesso de líquido da parte externa da pipeta com papel


absorvente macio.

G) Aproximado a ponta da pipeta na parede interna do béquer e realizamos o


escoamento a água destilada.

H) Realizado o reajuste do menisco da pipeta e vertemos a quantidade de


água destilada medida para um pesa-filtro passado com tampa.

I) Medido a massa da água e a temperatura da água no momento do


experimento.

Determinado o tempo de escoamento de uma pipeta de 10,00ml.

A) preenchido a pipeta com água destilada por aspiração com uma pera de
borracha até acima da marca do menisco.

B) Corrigido o menisco da pipeta e permitindo que a água destilada contida no


interior dela vertesse livremente para o interior de um béquer, medido o tempo de
escoamento com um cronômetro.

C) Calculado o tempo de escoamento médio da pipeta.

D) Verificado na tabela acima o tempo de escoamento médio da pipeta


volumétrica utilizada, e observamos que foi compatível ou não com o esperado.

Resultados e Discussões

Como referido pela professora Daiane, esta aula foi importante pois mostrou
que a pipeta e do balão volumétrico estavam de acordo com o esperado, ou seja, a
aula nos possibilita a realizar uma ‘’aferição’’.

Parte I: Aferição do balão volumétrico.


Massa balão vazio = 34,705g (m1) Densidade da água visto em tabela
0,99802. Temperatura estava em 210 c.

Massa balão cheio = 84,508g (m2)

34.705 – 84.508= 49.803 V=m/d 49,803/0,99802 = 49,90 ml

V Experimental = 49,90 ml.

Correção do volume nominal → VT = V20. [1+ δ (T-20)].

δCoeficiente de dilatação volumétrico Valor tabelado = 0,00025

Vt= 50. [1+0,00025. (21-20)] = 50,0125 ml

Valor nominal corrigido =50,0125 ml.

Erro da média →EM= V experimental – V nominal

EM = 49,90 – 50,0125 = 0,1125 ml.

De acordo com a norma ASTR:

EM +- 0,12 ml Classe A

+- 0,24 ml Classe B O balão está na classe A.

Parte II: aferição da pipeta volumétrica

Foi realizado o procedimento 3 vezes. Dados as massas da pipeta para cada


experimento:

1. M1 (9,884) 2. M2 (9,932) 3. M3 (9,936)

Média das massas: m1+m2+m3: 3.

Média: 9,917 g Fórmula: V + m/d → 9,917/0,99802 = 9,936 ml

V experimental = 9,936 ml

Correção do volume nominal pipeta 10ml

Vt= 10 [1+ 0,000025. (21. 20)]

Vt = 10,000 25 ml

Erro da média

EM = V experimental – V nominal

EM = 9,936 – 10,000 25ml


EM = 0,06425 ml

De acordo com a norma ASTR Classe A.

Determinação do tempo de escoamento de uma pipeta de 10,00ml

Realizamos esse procedimento somente uma vez.

O Tempo de escoamento da pipeta foi de: 14,30 segundos.

Apresentado conforme a tabela o tempo mínimo de escoamento para pipeta


volumétrica.

Capacidade / ml Tempo/ Segundos

5,00 15s

10,00 20s

25,00 25s

50,00 30s

100,00 40s

Dados retirados do Roteiro de química analítica Unip.

Observação: O resultado tempo de escoamento do nosso procedimento para


pipeta de 10,00ml foi de 14,30 segundos, ficou abaixo do valor pretendido, se
concluímos que a capacidade de escoamento da pipeta utilizada foi muito rápida.

Aula 2- Roteiro 1

Título- Padronização da solução 0,5 mol/L de NaOH.

Objetivo- Preparo e padronização da solução de NaOH 0,5 mol/L.

Reagentes- Água destilada, Bftalato de potássio, Fenolftaleína solução,


Hidróxido de sódio p.a.

Equipamentos: Balança analítica, papel-manteiga, Bureta de 50 mL, Béquer


de 100 mL, Suporte universal e garra para bureta 1 Proveta de 50 mL, Erlenmeyer de
125 mL, Balão volumétrico de 250 mL, Espátula de metal, Funil de vidro pequeno,
Bastão de vidro, Caneta para identificação.
Preparação da solução de NaOH 0,5 mol/L: Pesado 1 g de NaOH em um
béquer de 100 mL, transferido quantitativamente para um balão volumétrico de 250
mL. Completar lentamente com água destilada. Utilizar um funil de vidro para auxiliar
no enchimento do balão volumétrico.

Padronização do NaOH 0,5 mol/L

Procedimento

Montamos o suporte universal com a bureta, verificando sempre a sua


estabilidade na mesa; identificamos três erlenmeyers com de 1 a 3, e realizamos três
análises.

A) Para cada titulação foi pesada e anotada a massa, na mesma balança


analítica com todas as casas decimais da balança (nunca arredondar massa pesada,
nem fazer média de volume obtido).

B) Pesado as três amostras de bftalato ácido de potássio (BFK) em papel-


manteiga.

M1= 0,356g M2= 0,352g M3= 0,350g

C) Transferido as respectivas massas de BFK para os erlenmeyers


identificados.

E) Lavado o papel com 70 mL de água destilada para que todo BFK seja
arrastado.

F) Colocado 3 gotas de indicador fenolftaleína em cada erlenmeyer.

G) Preenchido a bureta (com auxílio de um béquer) com o NaOH 0,5 M


preparado.

H) Deixado o nível acima da marca do zero. Abrindo e fechando a torneira


rapidamente, várias vezes, tirado todo o ar contido na ponta, com cuidado, mantendo
a ponta tocando na parede limpa de um béquer e descartado no (lixo), acertado o
menisco da bureta na marca do zero.
I) Titulado o conteúdo do erlenmeyer, sob agitação constante, até a viragem da
fenolftaleína de incolor para rosa claro, tomando cuidado para não colocar excesso
de titulante.

J) Repetido o processo por mais 3 vezes, preenchendo a bureta a cada


titulação.

K) Anotado o volume utilizado na titulação nas 3 vezes.

V1= 17,30ml V2=18,10ml V3=10,10ml

1) Calculado o fator de correção (Fc) do NaOH 0,5 M. Cada mL de hidróxido


de sódio MSV equivale a 204,220 mg de biftalato de potássio.

2) Qual seria a massa necessária para preparar 1 litro de uma solução 2M de


NaOH (dado: MM = 40 g/mol)?

3) Calculado a média e o desvio padrão das três Amostras

Amostra n° 1

1° calculo

1mol BFK.......... 204,22g x= 0,356g÷204,22g

X .................. 0,356g

x= 0,0017432181mol/L de BFK

2° calculo

1mol BFK...................................1mol NaOH

0,0017432181mol/L de BFK........ x

X= 0,0017432181mol/L de NaOH

3° Calculo

𝑁
C1= transformado ml em L= 17,30÷1000= 0,0173L
𝑉
𝟎,𝟎𝟎𝟏𝟕𝟒𝟑𝟐𝟏𝟖𝟏 𝐦𝐨𝐥/𝐋
C1= 𝟎,𝟎𝟏𝟕𝟑𝑳

C1=0,10058406....

C≅ 0,1007 mol/L

AMOSTRA n° 2

1° calculo

1mol BFK.......... 204,22g x= 0,350g÷204,22g

X .................. 0,352g

x= 0,001713838mol/L de BFK

2° calculo

1mol BFK...................................1mol NaOH

0,001713838mol BFK........ x

X=0,001713838mol/L de NaOH

3° Calculo

𝑁
C2= transformado ml em L= 18,10÷1000= 0,0181L
𝑉

𝟎,𝟎𝟎𝟏𝟕𝟏𝟑𝟖𝟑𝟖 𝐦𝐨𝐥/𝐋
C2= 𝟎,𝟎𝟏𝟖𝟏 𝑳

C2=0,0946871823....

C≅ 0,0947mol/L

AMOSTRA n°3

1mol BFK.......... 204,22g x= 0,350g÷204,22g

X .................. 0,352g

x= 0,001713838mol/L de BFK
2° calculo

1mol BFK...................................1mol NaOH

0,001713838mol BFK........ x

X=0,001713838mol/L de NaOH

3° Calculo

𝑁
C3= transformado ml em L= 10,10÷1000= 0,0101L
𝑉

𝟎,𝟎𝟎𝟏𝟕𝟏𝟑𝟖𝟑𝟖 𝐦𝐨𝐥/𝐋
C3= 𝟎,𝟎𝟏𝟎𝟏 𝑳

C3=0,01696869307

C3≅ 0,1697mol/L

Calculo da Média das 3 amostras

𝑥𝑐 𝟎,𝟏𝟎𝟎𝟕 mol/L+𝟎,𝟎𝟗𝟒𝟕mol/L+𝟎,𝟏𝟔𝟗𝟕mol/L
Média=Ʃ → Média = ( )
𝑛 3

0,3651
Média = → Média = 0,1217mol/L
3

Desvio Padrão das Amostras.

√Ʃ(xi− 𝒙̄ )² √(𝟎,𝟏𝟎𝟎𝟕−𝟎,𝟏𝟐𝟏𝟕)²+(𝟎,𝟎𝟗𝟒𝟕−𝟎,𝟏𝟐𝟏𝟕)²+(𝟎,𝟏𝟔𝟗𝟕−𝟎,𝟏𝟐𝟏𝟕)²
S= → Dp=
𝑛−1 3

√ 𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟒𝟒𝟏+𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟕𝟐𝟗+𝟎,𝟎𝟎𝟐𝟑𝟎𝟒 √𝟎,𝟎𝟎𝟑𝟒𝟕𝟒
Dp= → Dp=
3 3

√𝟎,𝟎𝟎𝟏𝟏𝟓𝟖
Dp= → Dp= 0,0340mol/L

Resultado dos procedimentos apresentado na tabela abaixo.

Massa Volume do Concentração Mol/L


ponto de viragem
M1= V1= 17,30ml C1= 0,0926mol/L de NaOH
0,356g
M2= V2= 18,10ml C2= 0,0968 mol/L de
0,352g NaOH
M3= V3= 10,10ml C3= 0,101 mol/L de NaOH
0,350g
Tabela de Autoria Própria

Média = 0,1217mol/L / Desvio padrão: Dp= 0,0340mol/L

Aula 3 - Roteiro 2

Determinação do Teor de Cloreto no Soro Fisiológico.

Objetivo: Determinar o teor de cloreto na solução de soro fisiológico a 0,9% de


NaCl.

Procedimento: Transferido um flaconete de soro fisiológico 0,9% de 10ml para


um erlenmeyer de 125ml, em seguida adicionamos 25ml de água com auxílio da
proveta e 1ml de indicador com pipeta Pasteur (Cromato de potássio a 5%); titulado a
amostragem com a solução padrão (AgNO3 a 0,1 mol/L), até o ponto de viragem, ou
seja, até mudar de cor, do amarelo para marrom avermelhado, foi repetido pelo grupo
esse procedimento por mais duas vezes, e anotado o volume utilizado.

Realizamos também a “Titulação do Branco”, no qual foi realizado o mesmo


procedimento com 25 ml de água destilada, onde transferimos a um Béquer com
auxílio de uma Proveta de 25 ml e +1 ml de K2CrO4, aspirado com a Pipeta Pasteur,
foi utilizado 2 gotas de nitrato de Prata para essa titulação.

Resultado e Discussões

Ao realizarmos a primeira titulação obtivemos o seguinte volume:


V1= 16,70 ml, V2=16,00ml, V3=16,60ml
Na titulação do branco utilizamos apenas 0,10 ml para o ponto de
viragem, onde e apresentou a coloração avermelhada, na qual utilizamos
apenas duas gotas de nitrato de prata.
Para Realizarmos os cálculos, subtraímos VB=0,10ml adquirida na
titulação do branco para cada volume utilizado:
V1= 16,70 – 0,10= 16,60ml
V2=16,00-0,10=15,90ml
V3=16,60-0,10=16,50ml
Os cálculos de porcentagem do cloreto de sódio no soro fisiológico, para
primeira amostra foi um volume de: V1= 16,60ml
1) 0,100mol AgNO3 ....... 1000ml
X .......16,6 ml → X = 0,00166 mol AgNO3
2) 1 mol AgNO3 ....... 1 mol NaCl
0,00166 mol AgNO3 ....... y → y=0,00166 mol NaCl
3)1 mol NaCl ..........58,5g (valor massa molar de NaCl)
0,00166mol NaCl.......Z →Z= 0,09711g NaCl
4) 0,09711 g NaCl ......10ml
X .........100ml →X=0,9711%
A porcentagem de cloreto de sódio no soro fisiológico para o primeiro
volume: V1= 16,60ml, é de 0,9711%
Foi realizado pelo grupo um cálculo para comparar com os dados que é
apresentado na embalagem do soro fisiológico, na qual pela variação está
dentro do padrão permitido.
Ou seja; 0,9 ........ 100%
0,9711...... x → x= 107,9 %
Cálculo de porcentagem do cloreto de sódio no soro fisiológico para
volume: V2= 15,90ml.

1)0,100mol AgNO3 ....... 1000ml


X .......15,90ml → X = 0,00159 mol AgNO3
2) 1 mol AgNO3 ....... 1 mol NaCl
0,00159 mol AgNO3 ....... y → y=0,00159 mol NaCl
3)1 mol NaCl ................58,5g (valor massa molar de NaCl)
0,00159mol NaCl.............Z →Z= 0,093015g NaCl
4)Teor de NaCl no soro fisiológico
0,093015 g NaCl ......10ml
X .........100ml →X=0,93015%
A porcentagem de cloreto de sódio no soro fisiológico para volume: V2=
15,90ml, é de 0,93015%
Para volume 2, também realizamos a comparação de porcentagem, com
os dados apresentado na embalagem do soro fisiológico.
Ou seja; 0,9 ........ 100%
0,93015...... x → x= 103,35%
O Cálculo de porcentagem de cloreto de sódio no soro fisiológico para
volume 3: V3= 16,50ml
1)0,100mol AgNO3 ....... 1000ml
X .......16,50ml → X = 0,00165 mol AgNO3
2) 1 mol AgNO3 ....... 1 mol NaCl
0,00165 mol AgNO3 ....... y → y=0,00165 mol NaCl
3)1 mol NaCl ..........58,5g (valor massa molar de NaCl)
0,00165mol NaCl.......Z →Z= 0,096525g NaCl
4)Teor de NaCl no soro fisiológico
0,096525 g NaCl ......10ml
X .........100ml →X=0,96525%
A porcentagem de cloreto de sódio no soro fisiológico para V3= 15,90ml,
é de 0,93015%
Para volume 3, também realizamos a comparação de porcentagem, com
os dados apresentado na embalagem do soro fisiológico.
Ou seja, 0,9 ........ 100%
0,965255...... x → x= 107,25%
Apresento conforme a tabela abaixo os cálculos obtidos nas
amostragens.
Analise (V- M(NaCl)/g Teor NaCl no
VB) /ml soro/%

1 16,60 0,09711 0,9711

2 15,90 0,093015 0,93015

3 16,50 0,096525 0,96525

Fonte: Autoria Própria

Média / Desvio Padrão

Média = 0,9711+0,93015+0,96525/3=Me=0,9555
Desvio Padrão=|/ (0,9711) ^2+=|/ (0,93015) ^2+=|/ (0,96525) ^2/3-1
Desvio Padrão=0.022148
Aula 4 – Roteiro 1

Determinação da dureza da água com CaCO3.

Objetivo: Determinar a dureza da água de uma amostra de água.

Procedimento

Observação: Para esse experimento utilizamos a solução de EDTA e a


solução de Calcio Padrão já prontas.

Foi transferido para um erlenmeyer de 250 ml e 100ml de água da torneira com


auxílio de uma proveta de 50ml, adicionado também 25ml de solução Tampão,
verificado pH com resultado: pH 10, em seguida com auxílio de uma ponta de
espátula, adicionado uma pequena porção do indicador (Negro de Eriocromo T),
agitado em movimentos circulares até a dissolução completa da solução que
apresentou coloração rosa claro.

Realizado a higienização da bureta com água destilada e acondicionamos ao


suporte universal verificando sempre a sua estabilidade sob a mesa e, adicionado na
solução de EDTA até o menisco, em seguida realizamos a titulação controlando a
torneira da bureta gota a gota, agitando rapidamente, se atendo a não gotejar a
solução na parede do béquer e sim diretamente na solução, observamos atentamente
o momento da mudança de cor de vermelho-vinho e o momento da viragem para azul
puro. Com a titulação obtivemos os seguintes resultados: V1=3,60ml, V2=5,00ml,
V3=3,80ml, sendo assim conseguimos realizar os cálculos que indica a dureza da
água.

Titulação 1: (V1=3,60ml).

1°- 0,0100mol EDTA .......1000ml

X.......................3,60ml

X= 0,000036 mol EDTA

2°- 1 mol EDTA ....................1 mol M2+


0,000036mol EDTA .............y

Y= 0,000036mol M2+ CaCO3

3°- 1mol CaCO3 ............ 100,08g (massa molar carbonato de cálcio)

0,000036mol EDTA........Z →Z=0,00360288g CaCO3 x 1000

Z= 3,6029mg CaCO3

4°- 3,6029mg CaCO3.......100ml

X.................. 1000ml

X= 36,029mg CaCO3

Titulação 2: (V2=5,00 ml).

1°- 0,0100mol EDTA .......1000ml

X.......................5,00ml

X= 0,00005 mol EDTA

2°- 1 mol EDTA .......1 mol M2+

0,00005 mol EDTA ................Y

Y= 0,00005 mol M2+ CaCO3

3°- 1mol CaCO3 ............ 100,08g (massa molar carbonato de cálcio)

0,00005 mol EDTA........Z →Z=0,005004 g CaCO3 x 1000

Z= 5,004mg CaCO3

4°- 5,004mg CaCO3.......100ml

X ........ 1000ml

X= 50,04mg CaCO3

Titulação 3: (V3=3,80 ml)


1)0,0100mol EDTA .......1000ml

X.......................3,80ml

X= 0,000038 mol EDTA

2) 1 mol EDTA .......1 mol M2+

0,000038 mol EDTA ................Y

Y= 0,000038 mol M2+ CaCO3

3)1mol CaCO3 ............ 100,08g (massa molar carbonato de cálcio)

0,000038 mol EDTA........Z →Z=0,00380304g CaCO3 x 1000

Z= 3,80304mg CaCO3

4) 3,80304mg CaCO3.......100ml

X ........ 1000ml

X= 38,0304mg CaCO3

Resultado do cálculo das titulações apresentados na tabela a seguir.


A V(ED N(m2 M(CaC CmgCa
nalise TA)/ml +) /mol O3) /mg CO3/L

1 3,60 0.000 3,6029 36,029


036
2 5,00 0,000 5,004 50,04
05
3 3,80 0,000 3.80304 38,0304
038
Fonte: Autoria Própria

Média = 36,029+50,04+38,0304/3 = 41,37 mg CaCO3

Desvio Padrão=|/(36,029)^2+=|/(50,04)^2+=|/(41,37)^2/3-1
Desvio Padrão=7,577
REFERÊNCIAS

Fogaça, P. J. (s.d.). Densidade de Substância. Mundo da Química/Química


Geral.

Fogaça, P. J. (s.d.). Densidade de Substância. Mundo da Química/Química


Geral.

CESAR, P. P. (19 de 01 de 11). BICO DE BÜNSEN. UTILIZAÇÃO DO BICO


DE BUNSEN, p. PORTAL DE ESTUDOS EM QUÍMICA.

Fogaça, J. R. (s.d.). Teste de Chama. BRASIL ESCOLA.

http://www.BioMedicinaBrasil.com/2011/06Bico-de-Bunsen.html

https://www.gov.br/INMETRO/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-
frequentes/acreditacao/qual-a-DEFINIÇÃO-de-LABORATÓRIOS-ACREDITADOS-x-
laboratorios-rastreados

https://www.gov.br/INMETRO/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-
frequentes/acreditacao/qual-a-DIFERENÇA-de-CALIBRAÇÃO-e-VERIFICAÇÃO.

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