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Foram utilizados livros, materiais de aulas e apresentações para
preparação do material:

• Curso de Mecânica das Rochas dos Prof. André Pacheco de Assis (PPG/unb);
• Curso de Mecânica das Rochas dos Prof. Leandro Lima Rasmussem (PPG/unb);
• Curso de Laboratório de Geotecnia dos Professores Michéle Dal Toé Casagrande – UnB / Luís Fernando -
(PPG/unb);
• Workshop II – Geotecnia e Hidrogeologia Aplicadas à Mineração. Os Taludes da Mineração: Importância e
Riscos (Sérgio Brito). Congresso Brasileiro de Mineração (2011);
• Rúbia Prado Borges - Estudo de Otimização da Geometria da Cava Morro da Oficina Aliado ao Rebaixamento do
Nível D’água do Maciço. Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado Profissional da Escola de Minas da
Universidade Federal de Ouro Preto, 2021.
• Livro Rock Mechanics, an introduction. Nagaratnam Sivakugan; Sanjay Kumar Shukla and Braja M. Das (2013).
DELIMITAÇÃO DOS SETORES E PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE RUPTURAS
• Um dos objetivos do modelo de maciço rochoso é prover uma base de dados das
propriedades de engenharia do maciço rochoso para uso nas análises posteriores,
p.e. análises de estabilidade que serão utilizadas para preparar os projetos de
inclinação das bancadas e taludes em cada etapa do desenvolvimento do projeto
de cava.

• Também servir de base de dados para estabilização e outras obras de


engenharia.
O modelo de maciço rochoso inclui as propriedades:

 dos fragmentos de rocha intactos que constituem o maciço rochoso anisotrópico;

 das estruturas que atravessam o maciço rochoso e separam os fragmentos individuais


de rocha intacta uns dos outros, e;

 do próprio maciço rochoso


• Portanto, ao estabelecer as propriedades de engenharia geotécnica do maciço
rochoso, a resistência deste e o potencial mecanismo de ruptura, estes devem ser
considerados e levados em consideração no programa de amostragem e ensaios.

• As propriedades geomecânicas da rocha intacta que ocorre entre os defeitos


estruturais em um maciço típico são medidos no laboratório a partir de amostras
representativas da rocha intacta.
• A necessidade de obter amostras representativas é importante.

• Por exemplo, não é incomum que apenas as "melhores" amostras do


testemunho sejam enviadas ao laboratório para teste de compressão uniaxial, o
que pode resultar na superestimação da resistência da rocha.
• Na amostragem e nos testes em rocha intacta / maciço rochoso, também é
importante diferenciar as propriedades "índice", de "condutividade" e
"mecânicas".

• As propriedades índice, que não definem o comportamento mecânico da rocha,


são fáceis de medir e fornecem uma descrição qualitativa da rocha e, em alguns
casos, podem ser relacionadas à condutividade da rocha e / ou às propriedades
mecânicas. Por exemplo, um aumento na porosidade da rocha poderia explicar
uma diminuição em sua resistência.
• As propriedades de condutividade são propriedades que descrevem o fluxo de
fluidos através da rocha. Um exemplo é a condutividade hidráulica.

• As propriedades mecânicas são propriedades que descrevem quantitativamente


a resistência e a deformabilidade da rocha. O exemplo mais comum é a resistência
a compressão uniaxial, que é um dos parâmetros mais utilizados na engenharia
das rochas.
Escolha do local de amostragem;
Processo de amostragem;
Transporte;
Armazenamento;
Preparação do corpo de prova (CP).
Escolha do local de amostragem:

As amostras devem ser extraídas de um local que representa de forma exata as


condições da rocha da obra a ser executada em termos de:

composição mineral;
tamanho dos grãos;
 umidade, etc.
Processo de amostragem:

Existem basicamente dois processos de amostragem:

Amostragem a partir de blocos


Testemunhos de sondagem rotativa
Processo de amostragem:

Barrilhete para sondagem rotativa e coroas diamantadas


Processo de amostragem: a partir de blocos (Aspectos gerais):

Se faz necessária a existência de blocos soltos em locais de fácil acesso, como,
taludes rochosos de uma encosta natural, cortes preexistentes na obra ou frente
de escavação de túneis.

Este tipo de amostragem é bastante atrativo em termos de facilidade, tempo e


custo relativamente baixo.
Processo de amostragem: a partir de blocos (Desvantagens):

O peso do bloco é geralmente muito grande, o que dificulta o transporte do


mesmo.
O fato do bloco estar numa face exposta, o mesmo está sujeito a um maior
processo de degradação, natural ou por impactos construtivos, e portanto pode
não representar fielmente as reais condições da rocha estudada.
Processo de amostragem: testemunhos de sondagem rotativa (Aspectos gerais):

Barriletes: Tubos ocos destinados a receber o testemunho de sondagem e são


presos à primeira haste a penetrar no solo.
Transporte:

O transporte deve ser feito de forma que se mantenha a integridade da amostra.

Sacolejos, vibrações, pancadas e trepidações durante o transporte são os


maiores responsáveis por danos e perda de qualidade das amostras de rocha.
Transporte:

 Sondagem rotativa o transporte tem que ser feito em caixas especiais.

 Blocos se faz necessária a construção de caixas de madeira, onde as amostras


são acomodadas por tocos e serragem, para evitar choques durante o
transporte .
Transporte:
Transporte:
Transporte:
Transporte:
Armazenamento:

 As amostras devem ser acomodadas em local seco, de preferência com sílica


gel, de forma que a amostra perca toda sua umidade antes de ser ensaiada.

 No caso do bloco, antes do armazenamento, deve-se obter amostras cilíndricas


com um barrilete portátil.
Preparação dos Corpos de Prova (CP):

 1º passo: realizar um corte no topo e na base das amostras cilíndricas, utilizando uma
serra diamantada, de forma a obter uma amostra com tamanho aproximado ao corpo de
prova, ou seja, L/D entre 2 e 3

 2º passo: leva-se este cilindro irregular para um torno mecânico, de forma a deixar as
paredes laterais regularizadas
Preparação dos Corpos de Prova (CP):

 3º passo: deve-se polir o topo e a base para evitar o atrito ou mau contato da
aparelhagem ao realizar o ensaio

 4º passo: deve-se realizar 5 medidas de L e de D, não podendo a diferença


entre as medidas ser maior que 0,1 mm
Preparação dos Corpos de Prova (CP):

 Este procedimento garante um cilindro reto, onde topo e base são planos
paralelos entre si e perpendiculares à superfície lateral do cilindro.
Preparação dos Corpos de Prova (CP):

 Observação: Caso exista alguma imperfeição na parede do corpo de prova,


deve-se preenche-la com uma massa epóxi que tenha a mesma dureza da
rocha em questão.

 Tal procedimento se faz necessário para que se evite concentração de tensões


no ponto da imperfeição.
Preparação dos Corpos de Prova (CP):
Amostragem e observação do maciço rochoso pode ser feita por:

 exposição da rocha por meio de trincheiras, escavações superficiais e


subterrâneas – área é limitada, passível de sofrer alterações;

 análise dos testemunhos de sondagem – mais utilizado;

 análise das paredes dos furos de sondagem (câmera).


 É a medida do tempo gasto para uma onda longitudinal e transversal para
atravessar um corpo de prova.

 Na teoria apenas as propriedades elásticas e densidade interfeririam nas


medições. Na prática vemos que o grau de fissuramento influencia na
velocidade de propagação.
VELOCIDADE SÔNICA
ASTM D2845-83

Fonte de
Cristal piezoelétrico
Freqüência
emissor de ondas Emissor
Vs

Vp Vp: vel. longitudinal


L Vs: vel. Transversal

-
Cristal piezoelétrico Receptor
- tempo de percurso
receptor de vibrações Leitura - propriedades elásticas
C: percentagem do mineral
Vpi: velocidade do mineral
1 C
= (tabela)
Vp * Vpi
Vp * : velocidade se a rocha não
tivesse vazios
 A realização de ensaios, não destrutivos, para determinação destas velocidades em
provetes, que vão ser submetidos posteriormente a ensaios de compressão uniaxial, é
muito frequente existindo vários métodos que permitem a determinação dos valores quer
da velocidade de propagação das ondas longitudinais (Vp), quer das ondas transversais (Vs).
 Conhecidos estes valores, torna-se possível determinar as características elásticas
dinâmicas através das seguintes expressões:

Módulo de elasticidade Módulo de cisalhante: Coeficiente de Poisson (ρ


longitudinal: representa a massa
específica )
Point Load Test:

 o ensaio de compressão puntiforme nos fornece um índice de resistência uniaxial de


fácil determinação e boa reprodutividade.
• Is - Índice de carga pontual

• P - Carga de ruptura

• De - Diâmetro equivalente da amostra


Ensaio de Compressão Simples – RCS

Unconfined Compressive Strength –


UCS
Fonte: material de aula dos Professores Michéle Dal Toé Casagrande – UnB / Luís Fernando - UnB
Resistência à Compressão Simples

Fmax
Fmax Rc = (kPa, kg/cm2)

F A

Seção transversal
A
Resistência à Compressão Simples

Fmax
Fmax Rc = (kPa, kg/cm2)

F A

L Seção transversal
A

L
Deformação específica

L
=
L
Hipótese Volume constante durante o ensaio

A0
A0 .L = A.( L  L ) A=
1 
F
Pressão aplicada F
num instante qualquer =
A
A0
F
L

A
L

V V L - L

https://www.youtube.com/watch?v=T2Efec-psco
https://www.youtube.com/watch?v=4_BUyKsZnWw
Gráfico pressão x deformação específica
1600
Rc

1400

1200
Pressão (kPa)

1000 Precisão:
- 0,01 ou
- 0,05 kgf/cm2
800

Velocidade:
- 1% de  /min
600

400
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Deformação específica  (%)


Envoltória de resistência

1
Cu

 3=0

3 = 0  1 = Rc 

Rc
cu = coesão não confinada (unconfined) cu =
2
1600

1.525

1400

1200
Pressão (kPa)

1000

COMPRESSÃO SIMPLES

800 Rc = 1.525 kPa (15,25 kg/cm2)

Cu = Rc/2 = 762,5 kPa (7,62 kg/cm2)

600

400
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

Deformação específica  (%)


DADOS DO CORPO-DE-PROVA
CORPO DE PROVA Nº 1 ÁREA DO CORPO DE PROVA (cm2) 69,40
PESO DO CORPO DE PROVA (g) 2899,8 VOLUME DO CORPO DE PROVA (cm3) 1401,84
DIÂMETRO DO CORPO DE PROVA (mm) 94 MASSA ESP. APARENTE SOLO UMIDO (g/cm3) 2,07
ALTURA DO CORPO DE PROVA (mm) 202 MASSA ESP. APARENTE SOLO SECO (g/cm3) 1,75

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE CROQUIS DO CORPO-DE-PROVA


NÚMERO DA CÁPSULA 124 136
AMOSTRA ÚMIDA + CÁPSULA (g) 253,83 265,36
AMOSTRA SECA + CÁPSULA (g) 226,40 235,21
PESO DA CÁPSULA (g) 76,60 72,35
PESO DA ÁGUA (g) 27,43 30,15

PLANILHA DE CÁLCULO
PESO DO SOLO SECO (g) 149,80 162,86
UMIDADE (%) 18,31 18,51
UMIDADE MÉDIA (%) 18,41

TEMPO DE LEITURA LEITURA DEFORMAÇÃO 1- ÁREA PRESSÃO

ENSAIO DEFORMAÇÃO DO ANEL DE ESPECÍFICA CORRIGIDA

(s) VERTICAL (mm) CARGA (N)    (cm2)


(kN/m2)
30 0,5 5,0 0,00532 0,53 0,99468 0,70 7,17
60 1,0 12,0 0,01064 1,06 0,98936 0,70 17,11
90 1,5 22,0 0,01596 1,60 0,98404 0,71 31,20
120 2,0 32,0 0,02128 2,13 0,97872 0,71 45,13
150 2,5 39,0 0,02660 2,66 0,97340 0,71 54,70
180 3,0 42,0 0,03191 3,19 0,96809 0,72 58,59
210 3,5 50,0 0,03723 3,72 0,96277 0,72 69,37
240 4,0 52,0 0,04255 4,26 0,95745 0,72 71,74
270 4,5 58,0 0,04787 4,79 0,95213 0,73 79,58
300 5,0 58,0 0,05319 5,32 0,94681 0,73 79,13
330 5,5 60,0 0,05851 5,85 0,94149 0,74 81,40
360 6,0 61,0 0,06383 6,38 0,93617 0,74 82,29
390 6,5 63,0 0,06915 6,92 0,93085 0,75 84,50
420 7,0 64,0 0,07447 7,45 0,92553 0,75 85,35
450 7,5 65,0 0,07979 7,98 0,92021 0,75 86,19
480 8,0 68,0 0,08511 8,51 0,91489 0,76 89,65
510 8,5 69,0 0,09043 9,04 0,90957 0,76 90,44
540 9,0 69,0 0,09574 9,57 0,90426 0,77 89,91
570 9,5 69,0 0,10106 10,11 0,89894 0,77 89,38
Ensaio de COMPRESSÃO SIMPLES

APLICAÇÕES:

- Solos contaminados;
- Barragens;
- Aterros rodoviários;
- Depósitos diversos.
Desvantagens do Ensaio de
Vantagens do Ensaio de COMPRESSÃO SIMPLES
COMPRESSÃO SIMPLES -Não reproduz o
confinamento de campo;
- Execução Simples;
-Impossibilidade de
- Rapidez na Execução;
controle das condições
- Custos Reduzidos.
internas da amostra;
-Alteração do estado de
tensão devido ao atrito nas
bases.
Fontes de Erro do Ensaio de
COMPRESSÃO SIMPLES

-Perda de umidade da amostra durante a


preparação do corpo-de-prova;
- Pertubação da amostra durante a
moldagem;
- Velocidade elevada de carregamento;
-Tipo de material inadequado à realização
do ensaio.
Exemplos de Resultados Tese de Doutorado - Ingrid Belchior - PUC-Rio, 2016

de COMPRESSÃO SIMPLES Estudo de Solo Expansivo do Texas (USA) estabilizado com


cal - estudos em Centrífuga
Ensaios mecânicos

Compactação

UCS
Tese de Doutorado - Ingrid Belchior - PUC-Rio, 2016
Estudo de Solo Expansivo do Texas (USA) estabilizado com
cal - estudos em Centrífuga
Ensaios mecânicos

Compactação

UCS
 Os fatores que influenciam a resistência uniaxial podem ser intrínsecos
ou extrínsecos:

 Dentre os fatores intrínsecos destacam-se a mineralogia, as propriedades físicas


(η,γ,etc.), a textura, etc.
 Os fatores extrínsecos principais são: geometria do corpo-de-prova (H/D), efeito
da água, velocidade de carregamento, máquinas de ensaio, condições de
extremidade.
5.1.2 ENSAIO DE COMPRESSÃO
TRIAXIAL
5.1.1 ENSAIO DE COMPRESSÃO
UNIAXIAL
Ensaio Triaxial
Estes ensaios tem sido extensivamente adotados na engenharia de
barragens de terra na determinação dos parâmetros de resistência,
para análise de estabilidade e, em alguns casos, análise de tensão –
deformação.

Basicamente os ensaios triaxiais se


resumem a aplicação de uma tensão
confinante (σ3) e de uma tensão axial (σ1).
 Consiste na aplicação de um estado hidrostático de tensões e de um carregamento
axial sobre um corpo de prova.

 Para isto, o corpo de prova é colocado dentro de uma câmara de ensaio, e


envolto por uma membrana impermeável ( de borracha). A câmara é cheia de
água ou óleo, à qual se aplica uma pressão.
Esquema para ensaios em solos Esquema para ensaios em rochas
Esquema para ensaios em solos
5.1.2 ENSAIO DE COMPRESSÃO
TRIAXIAL
Em função de como são realizados os estágios de carregamento e de ruptura dos corpos de prova, os ensaios triaxiais podem ser
divididos em várias categorias:

Ensaios rápidos (UU): não é permitida a


drenagem em qualquer estágio.

Ensaios pré-adensados rápidos (R ou CU):


permite a drenagem durante o
confinamento e não permite no
carregamento.

Ensaios Lentos (S ou CD): permite-se a


drenagem no carregamento que é feito de
forma lenta e com total dissipação da
pressão neutra.
Ensaios rápidos (UU): não é Ensaios pré-adensados rápidos Ensaios Lentos (S ou CD):
permitida a drenagem em (R ou CU): permite a drenagem permite-se a drenagem no
qualquer estágio – ensaio feito durante o confinamento e não carregamento que é feito de
de forma rápida. permite no carregamento. forma lenta e com total
dissipação da pressão neutra.
- Simula situação de curto - Simula uma ruptura não
prazo, após aplicação de carga drenada. - Simula situação de longo prazo
sem que a pressão neutra no campo.
possa dissipar-se.
Os ensaios triaxiais são
geralmente
representados pela
curva tensão –
deformação, sendo que
desta pode ser
determinado o ponto de
ruptura da amostra.
Estas representações
permitem conhecer a
evolução das tensões e
das pressões neutras
durante a realização do
ensaio, assim como os
parâmetros de
resistência do material
quando realizados
diferentes ensaios a
variadas tensões de
confinamento (σc).
Trajetória de tensões / envoltória de resistência a partir da trajetória de tensões
Trajetória de tensões / envoltória de resistência a partir da trajetória de tensões
Trajetória de tensões / envoltória de resistência a partir da trajetória de tensões
Saturação
 Tensão confinante
 Contra-pressão
 Percolação (Fluxo)

u
B=

Adensamento (ensaios CD e CU)

Variação de volume

Cisalhamento
Velocidade de cisalhamento
Ensaio CD
t f = 14 t 100 duas faces drenantes
Ensaio CU
f H
t f = 1,8 t 100 duas faces drenantes v=
100 tf
hf
f = f = deform de ruptura
H
Dados do Corpo de Prova
Ensaio Triaxial CU
Ensaio Triaxial CD
Ensaio de Cisalhamento Direto
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
Mais antigo ensaio para determinação da resistência ao cisalhamento dos solos
Cisalhamento de uma amostra prismática por um plana pré-determinado
Aplicação direta da tensão cisalhamento

Desvantagens
Moldagem do corpo de prova
Etapas do Ensaio
 Cravação do anel metálico
 Pluviação
 Compactação

Transferência do CP para caixa de cisalhamento

Aplicação da tensão normal


 Sistema de reação
Adensamento

Velocidade de cisalhamento
L f
L2 f =
tf =  = 3,0 duas faces drenantes L
0,2  c v
 f = deform de ruptura
L f
t f = 12,7 t 90 v=
tf
Cisalhamento
CÁLCULO DO ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
Lvi = Leitura do extensômetro vertical
1. Deslocamento vertical Lvo = Leitura inicial do extensômetro vertical
Kdv = Constante do extensômetro vertical
Lhi = Leitura ext. horizontal

 v = Lv i  Lv o  K dv
Lho = Leitura inicial do extensômetro horizontal
Kdh = Constante do extensômetro horizontal
Lai = Leitura do anel de carga
Lao = Leitura inicial do anel de carga
Kda = Constante do extensômetro do anel de carga
2. Deslocamento horizontal

 h = Lhi  Lho  K dh  La i  La o  K da

3. Área corrigida

A cor = Ao   h . L c 

4. Força cisalhante
Acor = Área corrigida
Ao = Área inicial (Lc x Lc)

T = La i  La o  K ane l
Lc = Largura da amostra
T = Força cisalhante
Kanel = Constante do anel de carga
5. Tensão Normal

N
n =
A cor
Acor = Área corrigida
N = Força normal
6. Tensão Cisalhante n = Tensão normal
T = Força cisalhante
 = Tensão cisalhante
T
=
A cor
Cisalhamento em areias

Areias fofas

Areias densas
Resistência de Pico e Resistência Residual

Tensão Cisalhante vs. Desloc. Horizontal

Envoltórias de pico e residual


Exemplo do Cálculo

Planilha de Cálculo
Curvas: Tensão Cisalhante vs. Desloc. Horizontal
Desloc. Vertical vs. Desloc. Horizontal

Envoltória
Descontinuidades
As propriedades que governam a resistência e deformabilidade das descontinuidades podem ser medidas diretamente

através de ensaios de campo e laboratório.

A amostragem das descontinuidades para ensaios de laboratório pode ser realizada por meio de várias técnicas:

Perfuração de grande diâmetro, orientada

longitudinalmente à descontinuidade. No caso de a

descontinuidade ser perpendicular ao eixo da

sondagem, sugere-se a instalação de pequenos

chumbadores para impedir o movimento da fratura

durante a perfuração.
As propriedades que governam a resistência e deformabilidade das descontinuidades podem ser medidas diretamente

através de ensaios de campo e laboratório.

A amostragem das descontinuidades para ensaios de laboratório pode ser realizada por meio de várias técnicas:

 Extração de blocos contendo a descontinuidade

não-perturbada. A instalação de chumbadores é

recomendada antes da retirada do bloco.


Técnicas especiais (juntas artificiais):

 Criação de juntas artificiais rugosas ou lisas em amostras de rocha intacta ensaiadas por tração indireta (ensaio

brasileiro) e por compressão triaxial;

 criação da descontinuidade artificial através da moldagem, por borracha ou silicone líquidos, das faces superior e

inferior da junta natural. Os moldes preenchidos por cimento ou resina produzem a junta artificial.
O ensaio de cisalhamento direto também pode ser utilizado na determinação das propriedades de descontinuidades.

No ensaio de cisalhamento direto, a amostra é cimentada nas partes inferior e superior da caixa cisalhante, de forma que a

superfície da descontinuidade coincida com o plano de cisalhamento imposto pela separação da caixa.

A força normal, aplicada por um pistão ou equipamento similar, é, em geral, mantida constante, enquanto a força cisalhante

aumenta até o deslizamento das faces da descontinuidade.


A presença de rugosidades ocasiona variação da abertura e provoca o aparecimento de uma componente normal de

deslocamento, conhecida como dilatância.

A força cisalhante pode ser ligeiramente inclinada, para evitar a rotação de um bloco em relação ao outro, devido à

dilatância da descontinuidade. Esse problema é minimizado em ensaios com altas pressões normais.
Ensaios de campo e laboratório.
Ensaios de campo e laboratório.

Ensaio de cisalhamento “in situ” realizado na galeria subterrânea


A modelagem estrutural é um exercício de geometria 3D
que requer a aplicação de geometria descritiva ou
trigonometria.

O método de projeção estereográfica pode fornecer


soluções rapidamente para problemas geométricos
complexos no campo ou no escritório e é uma
ferramenta ideal para plotar e contornar conjuntos de
dados estruturais.

Devido ao seu poder e flexibilidade, é recomendado


como ferramenta básica para todas as análises de
modelagem estrutural a céu aberto. 3D solid model of an ore body (dark red) intersected by a
sequence of normal faults
Source: Courtesy Argyle Diamonds
É facilmente adaptado a soluções informáticas e foi
incorporado em vários pacotes de software comerciais.

Provavelmente o mais conhecido deles e certamente o


mais amplamente utilizado na indústria de mineração a
céu aberto é o programa DIPS™ da Rocscience Inc.

Major structures intersecting a proposed ultimate pit shell


Source: Courtesy BHP Billiton, Nickel West
A projeção estereográfica consiste em representar a orientação de dados tridimensionais - atitudes (direção e
inclinação) de linhas e planos - em duas dimensões em um pedaço de papel, assim uma esfera é representada
em uma superfície plana.

Imagine um plano horizontal (H) passando pelo centro de uma esfera. A linha de intersecção entre o plano e a
esfera será um círculo que é chamado de grande círculo A intersecção da
esfera com o
plano = grande
círculo
A projeção do plano H é feita no plano horizontal que
passa no centro da esfera (equatorial). Este é o plano
de projeção. Ele intercepta a esfera ao longo do
circulo horizontal chamado de circulo primitivo

A projeção do plano H é feita conectando os pontos inferiores


dos grandes círculos com o ponto mais alto da esfera ou
Zenite (linhas vermelhas)
Projeção de Planos

A linha verde em formato de “um semi círculo” está no plano


horizontal de projeção X e esta é a projeção estereográfica do
plano H.

Se o plano H for horizontal a sua projeção estereográfica


coincidirá com o circulo primitivo (borda de rede).

Se H for vertical ele será representado por uma linha reta.

A projeção estereográfica de planos são chamadas


formalmente de traços ciclográficos, ou projeção ciclográfica.
Projeção de Linhas

As linhas são um sub-conjunto dos planos.

Enquanto a projeção dos planos são círculos grandes as linhas projetadas são Pontos

Linhas com
diferentes
orientações
A linha “X” passa no centro da
Analogia com a bacia ou
esfera e “fura” o hemsifério inferior
tigela, para linhas. Use o seu
no ponto P (projeção esférica). A
linha que une P ao zenite dedo indicador para simular
intercepta o plano de projeção linhas de diferentes
equatorial em P’ que é a projeção orientações.
estereográfica da linha.
Pólo de Planos

É a projeção de uma reta perpendicular ao plano. Portanto são linhas que quando projetadas são
pontos.

Esfera de projeção mostrando Visualização do


um plano inclinado e a sua Projeção estereográfica
significado do pólo mostrando o traço
normal e as suas projeções
(traço ciclográfico e pólo) no de um plano. ciclográfico de um plano
plano horizontal equatorial. inclinado e seu pólo.
Princípio da Construção da rede Estereográfica

Vários planos são plotados em intervalos de 2°. A cada 10 graus um traço em negrito é marcado,
resultando nas redes estereográficas ou stereonets.

Círculo
Máximo Círculo
Representam um Primitivo
conjunto de planos com Representa um plano
a mesma direção e horizontal mergulho=0
todos os mergulhos
possíveis

Círculo
Mínimo

Igual área – Schidt-Lamber


Projeção de um Plano
A intersecção de um plano com o hemisfério inferior de Note que na projeção o mergulho é medido a partir da
uma esfera é um circulo de máximo (círculo grande). primitiva = borda da rede
Por ex: um plano de direção 030° mergulhando 60°SE
Por ex: um plano de direção 0° mergulhando 50°W
Construção da rede Estereográfica
Seja um plano A com a atitude 030/30SE

30/030
Marque o N, S, E e W
depois marque 30°
que é a direção
(strike) do plano
Construção da rede Estereográfica
Seja um plano A com a atitude 030/30SE

30/030
Rotacione o strike
(30°) até o Norte, a
partir da borda da
primitiva do lado E
(pois o plano
mergulha para SE)
conte 30° (que é o
mergulho) e trace o
circulo de máximo
que é a projeção
ciclográfica.
Construção da rede Estereográfica
Seja um plano A com a atitude 030/30SE

30/030
Retorne o Norte na
posição original

Círculo de máximo =
projeção ciclográfica do
plano A
Construção da rede Estereográfica
Seja um plano A com a atitude 030/30SE

30/030
Com a rede posicionada
da mesma forma (na
posição de marcar o
mergulho).
Conte 90° ao longo da
linha E-W para o centro da
esfera (a partir do traço
ciclográfico) e marque a
localização do pólo do
plano que representa uma
reta perpendicular ao
plano.
Construção da rede Estereográfica
Seja um plano A com a atitude 030/30SE

Voltando à posição normal 30/030


da rede, temos então a
projeção estereográfica
feita do plano 030/30SE e
do seu pólo.
A
Intersecção de dois Planos
A+B (70,030)
N

Visualização A = (20,100)
Inter.
A A intersecção de dois planos no espaço
N é uma linha (reta) que na projeção
estereográfica é um ponto. Resta saber
B a atitude dessa linha, ou seja, sua
Inter. direção e inclinação.
Determinando a atitude de uma linha
N N

Posicione o ponto de
cruzamento na reta N-S, para
determinar o mergulho, faça
uma marca na primitiva (borda). Volte para a posição normal e leia a
Conte o ângulo da borda para o direção na borda da rede. S24W, 20
centro da rede (20°). ou 20,204 (veja a notação).
Outro Exemplo de intersecção de Planos
Plotar os Plano A= 60,340
Plano B= 40,040
planos A e B.
A intersecção é
o cruzamento
dos dois
círculos de
máximo
Determinando a atitude da intersecção
A=60,340
Atitude da
40,040
linha (reta) é a
direção (lida
na borda da
rede) e a
inclinação lida
na linha N-S
da borda para
o centro da
rede.
Intersecção
40,132
Num estudo de campo típico em que os dados estruturais foram plotados
em estereonets, uma série de concentrações de pólos significativos
podem estar presentes. Esta concentração é útil por ser capaz de
identificar aqueles que representam potenciais planos de ruptura e
eliminar aqueles que representam estruturas que provavelmente não
estarão envolvidas em rupturas de taludes.
Presentation of structural geology on stereonets, and preliminary evaluation
of slope stability of proposed quarry.
EXERCÍCIOS

1- Represente ciclograficamente (grande círculo=circulo de máximo) os seguintes planos: Use a mesma folha dando nome
aos planos.
a) 025,44NW b) 346, 85SW
c) 280,43NE d) 072,06SE
e) 234,18NW f) 090,38N
g) 047,02NW h) 180,90E.

2 - Plote os pólos dos planos do exercício 1 no estereograma. Use a mesma folha.

3 - Determine a atitude (direção e mergulho) da linha (reta) formada pela intersecção dos planos:
a) A= 050°/30°SE e B = 298°/40ºSW;
b) C= 070°/50°NW e D = 040°/30°NW;
c) E= 023°,57°SE e F = 348°,71°SW.
Determinação das Propriedades Mecânicas
de Descontinuidades
RUGOSIDADE
Rugosidade é a combinação da aspereza
(também chamada de ondulação de
segunda ordem) e ondulação (primeira
ordem) da superfície, relativas ao plano
médio de uma descontinuidade. A
aspereza e ondulação contribuem para a
resistência ao cisalhamento.

n f = fb + i
i fb = dado pela caixa
t de cisalhamento

Patton (1966) 1st ISRM. Depois da ruptura tem-se que f = fb


Descontinuidades Seladas
(Efeito da Rugosidade)

Barton & Choubey (1978)

  JCS  
 =  tan JRC.log   + f b 
  n  

JRC = coeficiente de rugosidade da descontinuidade
JCS = c das paredes da descontinuidade
fb = ângulo de atrito básico
Equação de Barton & Choubey (1978) - Descontinuidades Seladas
 JRC = coeficiente de rugosidade da descontinuidade

 JCS = σc das paredes da descontinuidade

 φb = ângulo de atrito básico

JCS – medidas em campo obtidas pelo ensaio esclelômetro. No mínimo realiza-se 10 ensaios e elimina-se 40% dos

resultados com maiores valores e utiliza-se os 60% menores;

φb - ângulo de atrito básico é dado pela medição direta do ângulo na mesa de inclinação;

JRC – obtido no perfilômetro ou pente de Barton e comparado com as tabelas / comparação do perfil com softwares por

erro dos mínimos quadrados / ensaio de cisalhamento em corpos de prova artificiais de qualquer material.
Equação de Barton & Choubey (1978)

Com os dados de resistência ao cisalhamento das descontinuidades é

possível construir as envoltórias de ruptura e comparar com os estados de

tensões produzidos pela obra, de modo a avaliar a estabilidade.


RUGOSIDADE

Fórmula de correção do efeito escala


na Rugosidade:
Pds
Descontinuidades Planas ou
Preenchidas

Pp
ep
Equação de Mohr-
Descontinuidade Observações
Coulomb
Neste caso a equação de Barton & Choubey
Plana e lisa = tgfr converge para a de Mohr-Coulomb
Parcialmente Neste caso tgφ é assumida igual a razão
preenchida = tgf entre os parâmetros Jr e Ja da classificação
de Barton et al., 1974 (tg φ= Jr / Ja)
Preenchimento Os parâmetros de resistência ao
dominante = cp +  tgfp cisalhamento dominantes são os do
preenchimento
Equação de Barton & Choubey (1978)

Espessura do preenchimento menor do que a amplitude de ondulação da descontinuidade – resistência dominada pela

parede e material da parede;

Espessura do preenchimento maior do que a amplitude de ondulação da descontinuidade – resistência dominada pelo

material de preenchimento;
Equação de Barton & Choubey (1978)

Espessura do preenchimento menor do que a amplitude de ondulação da descontinuidade – resistência dominada pela

parede e material da parede;

Espessura do preenchimento maior do que a amplitude de ondulação da descontinuidade – resistência dominada pelo

material de preenchimento;
A natureza do maciço rochoso é muito complexa, portanto precisa-se de ferramentas teóricas que
permitam analisar o controle de seu comportamento.

Para resolver este problema se idealizam modelos teóricos que só conseguem analisar um
determinado processo num tempo e espaço determinado, onde o bom senso e a experiência prática
são partes importantes.

Caso se possa contar com esta experiência passada (projeto e construção de uma escavação em
condições similares às apresentadas), as decisões do projeto atual poderão ter um certo grau de
confiança.

146
O ato de se hierarquizar as características geológico-geotécnicas de um maciço, organizá- las
individualmente em grupos ou classes, às quais se possam associar comportamentos
diferenciados do meio rochoso, para as condições de solicitação consideradas, denomina-se
classificação geomecânica.

147
Estas classificações baseiam-se na determinação ainda que qualitativa, de uma série de
parâmetros:

• Características mecânicas das descontinuidades e da matriz rochosa;


• Estado inicial de tensões ;
• Características hidrogeológicas;
• Dimensões da obra;
• Esquema executivo.

148
Histórico
Classificação Autor Origem Aplicações Observações
data Originais
Carga de rocha Terzaghi, EUA Túneis com Amplo emprego nos EUA por 40 anos; inadequada para os métodos modernos
1946 suporte de execução de túneis (ancoragens e concreto projetado).
metálicos
Tempo de auto- Lauffer, Áustria Túneis Introduziu o conceito de vãos livres sem suporte e seu tempo de auto-
sustentação 1958 sustentação, em função da qualidade do maciço; muito conservadora para
aplicação nos métodos.
RQD Deere et EUA Descrição de Simples descrição das condições de um testemunho de sondagem rotativa;
al.,1967 testemunhos e parte integrante dos sistemas modernos de classificação; não considera
túneis condição de superfície de juntas e materiais de preenchimento; muito sensível
aos efeitos de orientação dos testemunhos.

RSR Wickham et EUA Túneis com Introduziu as avaliações numéricas “ratings” e ponderações para correlacionar a
(Rock Structural al., 1972 suporte qualidade do maciço com dimensões das escavações e suportes necessários;
Rating) metálicos base para os sistemas subseqüentes mais empregados do nível internacional.
Índice estrutural da
rocha
Sistema RMR Bieniawski, África do Túneis e minas Evolução dos sistemas anteriores; amplamente alterado em relação à versão
1973 Sul original (1974, 75, 76, 79, 84); desenvolvido com base em 49 casos históricos.
Versão atualizada conta com 268 casos reais (Bieniawski, 1989).

Sistema Q Barton et. Noruega Túneis e Baseado no método do RQD; introdução de quatro parâmetros adicionais:
al., 1974 cavidades número e condição das juntas, condições de água subterrânea, tensões nas
amplas vizinhanças da escavação; desenvolvido com base em mais de 200 casos reais.
Os três sistemas mais utilizados são:

 Sistema RMR (Bieniawski, 1973 e 89);


» considera a orientação das descontinuidades.

 Sistema Q (Barton, 1974, Gristad & Barton, 1993).


» considera o estado de tensões no maciço.

 GSI (1994; 2002) Baseado nas classificações RMR e Q.

150
Classificação Geomecânica de Bieniawski - RMR

Bieniawski (1974), com base em sua grande experiência com escavações subterrâneas na África do Sul,
sugeriu que uma classificação para os maciços rochosos fraturados deveria:

• dividir o maciço em grupos de comportamento semelhante;

• fornecer uma boa base para o entendimento das características do maciço;

• facilitar o planejamento e o projeto de estabilidade em rochas através de dados quantitativos,


necessários à solução de problemas reais de engenharia;

• fornecer uma base para a comunicação entre as pessoas envolvidas no problema geomecânico.

151
Sistema RMR
Desenvolvido para túneis;
Bieniawski em 1974 Com geometria em ferradura;
propôs um sistema Escavados a “fogo”;
empírico
σv > 25 MPa.

A última versão apresentada por Bieniawski (1989),


utiliza seis parâmetros de classificação:

• Resistência uniaxial da rocha;


• Padrão das descontinuidades;
• Índice de qualidade da rocha
• Ação da água subterrânea;
(RQD);
• Orientação das
• Espaçamento das
descontinuidades.
descontinuidades; 152
Sistema RMR

O sistema RMR é apresentado em tabelas,


as quais atribuem pesos para os seis parâmetros
anteriormente citados.

Estes pesos são somados, obtendo-se o


valor de RMR (máximo de 100 pontos), e
consequentemente o tipo de maciço.

RMR = ∑ ( dos pesos )

153
Sistema RMR
A PARÂMETROS DE CLASSIFICAÇÃO COM SEUS PESOS
Sistema RMR Parâmetro Faixa de valores
1 Resistência da Índice de carga
rocha intacta puntiforme
>10 4-10 2-4 1-2 Para menores valores,
recomenda-se ensaio
s
( c)
(MPa) Resistência a
compressão >250 100-250 50-100 25-50 5-25 1-5 <1
uniaxial
Peso 15 12 7 4 2 1 0

2 RQD (%)
Peso
90-100
20
75-90
17
50-75
13
25-50
8
<25
3

3 Espaçamento das
descontinuidades
>2 m 0,6-2 m 200-600 mm 60-200 mm <60 mm

Peso 20 15 10 8 5
Padrão das descontinuidades Superfície muito Superfície pouco Superfície pouco Superfície estriada Espessura de
4 (ver tabela E) rugosa, e sem rugosa e rugosa e muito ou espessura de preenchimento com
alteração, levemente alteradas, preenchimento <5 material argiloso >5
fechadas e sem alteradas, abertura <1 mm mm ou abertura mm ou abertura
persistência abertura <1 mm persistente de 1-5 persistente >5mm.
mm
Peso 30 25 20 10 0
Ação da água Vazão de <10 10-25 25-125 >125
infiltração por 10 nulo
m de túnel (l/m)
<0,1 0,1-0,2 0,2-0,5 >0,5
(pressão de água
0
subterrânea na junta)/
5 1

Condições gerais Completamente úmido molhado gotejamento fluxo abundante


no maciço seco
Peso 15 10 7 4 0
Sistema RMR
Índice de Qualidade Da Rocha (RQD)

O índice RQD (Rock Quality


Designation), foi definido por
Deere et al. (1967) para dar uma
estimativa quantitativa da
qualidade do maciço rochoso,
através de testemunhos obtidos
de sondagens rotativas. O RQD é
definido como a percentagem de
partes intactas do testemunho
maiores que 100 mm em relação
ao comprimento total do
testemunho (inferior a 2 m).
Índice de Qualidade Da Rocha (RQD)

Classificação dos maciços rochosos com base no RQD


B CORREÇÃO POR DIREÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES (ver Tabela F)
Direção e orientação do mergulho Muito Favorável Favorável Moderado Desfavorável Muito Desfavorável
Túneis e minas 0 -2 -5 -10 -12
Pesos Fundações 0 -2 -7 -15 -25
Taludes 0 -5 -25 -50 -60
C DETERMINAÇÃO DAS CLASSES DO MACIÇO ROCHOSO EM FUNÇÃO DO PESO TOTAL
Peso 100 81 80 61 60 41 40 21 <21
Número da classe I II III IV V
Descrição Excelente Bom Regular Ruim Péssimo
D COMPORTAMENTO DO MACIÇO ROCHOSO POR CLASSE
Número da classe I II III IV V
Tempo médio de auto sustentação / 20 anos / 15 m 1 ano / 10 m 1 semana /5 m 10 h / 2,5 m 30 min /1 m
tamanho do vão
Coesão do maciço rochoso (kPa) >400 300-400 200-300 100-200 <100
Ângulo de atrito do maciço rochoso >45 35-45 25-35 15-25 <15
o
()
E GUIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES
Persistência / Comprimento (m) <1 1-3 3-10 10-20 >20
Peso 6 4 2 1 0
Abertura / Espessura (mm) Nula <0,1 0,1-1,0 1-5 >5
Peso 6 5 4 1 0
Rugosidade Muito rugosa Rugosa Pouco rugosa Lisa Superfície estriada
Peso 6 5 3 1 0
Preenchimento (característica) / Nulo duro / <5 duro / >5 mole / <5 mole / >5
Espessura (mm) 6 4 2 2 0
Peso
Grau de Alteração (Intemperismo) Inalterada Levemente alterada Moderada. alterada Fortemente alterada Decomposta
Peso 6 5 3 1 0
F EFEITOS DA DIREÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES, EM TÚNEIS*
Direção Perpendicular ao eixo do Túnel Direção Paralela ao eixo do Túnel
Ângulo de mergulho 45-90o Ângulo de mergulho 20-45o Mergulho 45-90o Mergulho 20-45o
Muito Favorável Favorável Muito Favorável Desfavorável
Ângulo de mergulho contrário 45- Ângulo de mergulho contrário 20-45o Mergulho de 0-20o sem relação a direção
90o
Desfavorável Muito Desfavorável Desfavorável
ORIENTAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES

O somatório das notas dadas para cada um parâmetros descritos anteriormente fornece o valor do critério
RMR.

Esse valor deve ser corrigido de acordo com a orientação das famílias de descontinuidades dominantes no
maciço

160
ORIENTAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES

O parâmetro “Orientação das descontinuidades”, corresponde a um fator de ajuste ao somatório dos pesos dos
restantes cinco parâmetros, designado de RMR básico.
ORIENTAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES
A direção das descontinuidades aqui referida corresponde à do “strike” (direção - reta horizontal) do plano destas.

Exemplo: a escavação de um túnel com a abertura no sentido da inclinação da descontinuidade (perpendicular à


abertura) corresponderá à Figura a e a abertura contra a inclinação à Figura b.

Subhorizontal Paralelo ao eixo


ao eixo do do túnel.
túnel.

Perpendiculares ao eixo do túnel.


RMR

163
Tipo de contenção
sugerida para uma
seção tipo ferradura,
com largura de 10
metros, tensão
vertical < 25 Mpa e
escavação realizada
com explosivos.
Sistema Q

Para a caracterização do
Barton et al.(1974) maciço rochoso;
propôs o sistema Q
Para a determinação do
suporte requerido.
índice de influência da rugosidade das
paredes índice de
índice de
influência da
qualidade da
pressão da água
rocha (%)
subterrânea
RQD Jr Jw
Q = ( --------- ) ( ------- ) ( -------- )
Jn Ja SRF
índice de
índice de influência das
influência do tensões no
número de maciço
famílias índice de influência da alteração das (stress reduction
paredes factor)
Sistema Q

 Cada quociente da fórmula tem o significado:


Sistema Q
Sistema Q

RQD - Designação da qualidade da rocha


Rocha competente ou não?…RQD pode ser zero?
(RQD mínimo = 10%)
Sistema Q

J n - Índice das famílias de juntas


Jn – 9 RQD entre 20 – 50% 3 a 4 famílias de discontinuidades) Jn= 15
RQD POTENCIALMENTE ANISOTRÓPICO
Jn = 9 (três set)
RQD POTENCIALMENTE ANISOTRÓPICO
Jn = 9 (três set)
J r - Índice de rugosidade das juntas
Jr = 3
Jr = 3 Jr = 1,5 - 2
Jr = 1
Jr = 1 – 1,5
J a - Grau de alteração das descontinuidades
J w - Índice das condições hidrogeológicas
SRF - Fator de redução de tensões
Multiples Fallas: SRF = 10
 Após a obtenção dos valores relativos a de cada um
dos parâmetros analisados, obtém- se o valor de
Q e classifica-se o maciço conforme a tabela
abaixo:
𝑉ã𝑜, 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑜𝑢 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣𝑎çã𝑜 (𝑚)
𝐷𝑒 =
𝑅𝑎𝑧ã𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑣𝑎çã𝑜 (𝐸𝑆𝑅)

Índice de segurança ESR para diferentes obras subterrâneas


 Esse parâmetro sera importante para o cálculo de
suportes em áreas subterrâneas.
 A relação entre Q e a dimensão equivalente permite
associar o suporte necessário ao maciço. Barton et
al. desenvolveu 38 tipos de suportes permanentes
para diferentes valores dos parâmetros, valores de
Q e ESR.

 Para suportes permanente, basta aumentar o valor


de Q para 5Q e de ESR para 1,5 ESR.
 Este sistema fornece, ainda, outras informações
relevantes, nomeadamente o cálculo de uma
estimativa para os deslocamentos medidos de
convergência do túnel.
 Esses deslocamentos são relacionados com o vão e
a altura do túnel (ou diâmetro no caso da seção ser
circular), com as tensões verticais (σv) e horizontais
(σh) e com a resistência à compressão uniaxial (σc)
através das seguintes expressões (Barton, 1998):
 O comprimento L das pregagens e ancoragens pode
ser estimado através da largura da escavação B, do
valor de ESR e da altura da escavação H em metros:
 O máximo vão auto-suportante pode ser estimado
pela relação (Barton et al., 1974):
 O módulo de deformabilidade (em GPa) do maciço
rochoso pode também ser estimado através da
expressão de Barton (1992):
Vantagens e Limitações dos Sistemas de Classificação Geomecânica

• Solução rápida do problema de engenharia


• Fácil acompanhamento e ajustes de campo

• Dependente da experiência do classificador


• Não permitem avaliar indicadores de comportamento tais como fator de segurança e campo de deslocamentos
Parâmetros Geomecânicos

Rocha Intacta Descontinuidades Maciço Rochoso

Metodologia Metodologia Metodologia


Direta Direta (+/-) Indireta

Vantagens de obter parâmetros:


 Avaliação de segurança
 Avaliação de comportamento
 Análise de risco
???
Classificação Solução de
Geomecânica Projeto
?
Obtenção de
Parâmetros

Monitoramento
do
Comportamento
Classificação Geomecânica GSI (Hoek, 1994)

• O sistema é apresentado nas figuras 3.89 e 3.90 a seguir. O coração da classificação GSI é uma cuidadosa
descrição geológico-geotécnica do maciço rochoso, que é essencialmente qualitativa, baseado na definição
da litologia, da estrutura e das condições das descontinuidades presentes no maciço rochoso com base no
exame visual do maciço em afloramentos ou em superfícies de escavação (túneis, taludes etc.). O GSI,
combinando esses dois parâmetros fundamentais do processo geológico – o tipo, o tamanho e forma dos
blocos; e as condições das descontinuidades, respeitam os principais condicionantes que governam o
comportamento dos maciços.

• O sistema GSI não pretende substituir os sistemas RMR e o Q, na medida em que nenhum projeto de reforço ou
suporte de maciço é apresentado, mas ele permite obter parâmetros de resistência de MACIÇOS
ROCHOSOS.
Estimativa do GSI para maciços rochosos
fraturados (Modificado de Hoek, 2011).

GSI (1994; 2002) =


0 a 100

- Baseado nas
classificações RMR’
e Q’

- Avaliação
numérica do GSI

- Usar tabelas com


características do
maciço rochoso
Estimativa do GSI para maciços rochosos heterogêneos (modificado de Hoek, 2011). 202
Critério de hoek & brown
Para o cálculo de GSI padronizou-se o uso do RMR, versão 1976, ou o RMR de 1989 menos 5 pontos:

para RMR76 > 18: para RMR89 > 23:


GSI = RMR76 GSI = RMR89 - 5

Quando o valor de RMR76 < 18 ou 23, deve-se utilizar o sistema Q. Para sua utilização não se
considerará a parcela Jw/SRF na determinação do critério de ruptura, já que estes fatores devem ser
considerados no projeto, logo:

 RQD   Jr 
=
Q '    GSI = 9 ln Q’ + 44
Jn   Ja 
Correlações
Bieniawiski (1976) após analisar 111 casos históricos de túneis em diferentes partes do mundo (62
casos na Escandinávia, 28 casos na África do Sul e 21 casos nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa)
propôs uma correlação entre os sistemas de classificação geomecânica RMR e Q:

RMR = 9 ln Q + 44

Para túneis em minas, Abad et.al. (1983) analisou 187 minas de carvão na Espanha, originando a
seguinte relação:

RMR = 10,5 ln Q + 42

Rutledge e Preston (1978) determinaram sua correlação, após analisarem sete projetos de túneis na
Nova Zelândia:

RSR = 0,77 RMR + 12,4


CRITÉRIOS DE
RESISTÊNCIA
Qualquer problema que envolva a análise de uma ruptura potencial de obras em rocha passa
pela determinação de parâmetros de resistência da rocha intacta, de descontinuidades ou do
maciço rochoso, dependendo da escala da obra em relação à intensidade de fraturamento do
maciço rochoso.

Assim, deve-se analisar se as tensões induzidas pela obra (bulbo de tensões) estarão sendo
distribuídas numa massa de rocha intacta e/ou em descontinuidades, ou ainda, caso a escala da
obra seja muito grande em relação ao fraturamento, no maciço rochoso, como um todo.

Isto é importante pois vai definir o tipo de obtenção das propriedades de resistência, direta se
através de ensaios, ou indireta se através de classificações geomecânicas.
Para rochas intactas pode-se recorrer a ensaios triaxiais ou de cisalhamento direto em rocha, os
quais não apresentam maiores novidades, exceto o tamanho e o custo do equipamento.

cisalhamento direto para rochas compressão triaxial para rochas


Independentemente de como são obtidos os parâmetros de resistência, alguns critérios de
resistência são mais adequados para cada caso, ou seja, rocha intacta, descontinuidades e
maciços rochosos. A Tabela tenta sumarizar estes critérios e suas aplicações.
Critério de
Material Rochoso Obtenção de Parâmetros
Resistência
Mohr-Coulomb Direta (ensaios de cisalhamento direto ou
Rocha Intacta triaxiais)
Hoek & Brown
Contato
parede/parede Barton & Choubey Semi-direta (ensaios simples)
Parcialmente Indireta (parâmetros Jr e Ja da classificação
Descontinuidade preenchida Mohr-Coulomb de Barton et al., 1974)
Preenchiment Direta (ensaios de cisalhamento no material
o dominante Mohr-Coulomb do preenchimento)
Mohr-Coulomb Indireta (parâmetros através classificação
Maciço Rochoso geomecânica e do GSI)
Hoek & Brown
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE RUPTURA

 MOHR-COULOMB (1773);

 JAEGER E COOK (1976);

 HOEK E BROWN (1980);

 GRIFFITH (1921);
 ...
MOHR-COULOMB (1773);

Este critério foi originalmente escrito em termos da tensão de


cisalhamento  e da tensão normal,  atuantes no plano
representado pelo ponto de tangência de um círculo de Mohr
com a envoltória, ou seja:

onde:
p – resistência ao cisalhamento;
Si – intercepto coesivo;
 - tensão normal ao plano de ruptura;
f - ângulo de atrito interno do material.
MOHR-COULOMB (1773);

O critério de Mohr-Coulomb pode ser expresso também em virtude


das tensões principais:

O critério de Mohr-Coulomb é usado também para representar a


resistência residual, isto é, a resistência mínima alcançada pelo
material submetido à deformação após o pico (Figura 8). Neste
caso, um índice “r” pode ser utilizado para identificar cada termo
como um parâmetro de resistência residual:
Critério de Hoek e Brown (ROCHA INTACTA)

Hoek & Brown (1980), com base em resultados experimentais de uma série de ensaios sobre rochas publicados na
literatura, sugeriram uma curva para a envoltória de ruptura de rochas intactas definida por uma função potencial,
dada a seguir:

onde:
1 - é a tensão principal maior na ruptura;
3 - é a tensão principal menor na ruptura;
c - é a resistência à compressão uniaxial da rocha intacta;
m, s - são parâmetros de resistência de Hoek e Brown;

Os valores de 1 e 3 são as tensões aplicadas responsáveis pela ruptura em ensaios triaxiais. Para
rochas intactas s = 1, assim obtém-se os valores de m e c.
Determinação das constantes do material:

Esta equação gera uma reta quando plota-se os valores de 3 versus (1- 3)², e a partir da regressão
linear pode-se obter os parâmetros de resistência m e s de Hoek e Brown:
Critério de hoek & brown (1980) – (maciço rochoso)

De uma forma geral, para rochas intactas e maciços rochosos, considerados meios homogêneos e isotrópicos,
nota-se claramente uma não linearidade para a relação entre a tensão normal s e t a cisalhante durante a ruptura.
Assim, Hoek & Brown (1980) sugeriram uma curva para a envoltória de ruptura de maciços rochosos definida pela
seguinte equação:

Hoek (1995 e 2002) revisou o critério de Hoek & Brown (1980) no sentido de ampliar sua aplicação para maciços
rochosos fraturados. A seguir será feita uma apresentação do estado-da-arte do critério de resistência para
maciços rochosos. O critério desenvolvido para rocha intacta é representado da seguinte forma:
s Rochas associadas
1 Rochas intactas que tenham
tração resistência a tração finita
0 Rochas muito fragmentadas com
resistência a tração e a coesão são
nulas
Hoek (1994) definiu então o Índice de Resistência Geológica (GSI). Para aplicar o GSI utiliza-se a relação
mb/mi com GSI onde mi é uma constante da rocha intacta, definida nas tabelas de Hoek et al. (1995):

A relação das constantes s e a em relação a GSI são:


CRITÉRIOS DE HOEK E BROWN (1980)
 Comparação entre as envoltórias de ruptura de Mohr e Hoek e Brown, obtidas a
partir de ensaios drenados de folhelho:
Autores Equações Considerações
Bieniawski (1978) Em GPa = 2RMR − 100 RMR > 50
Serafim & Pereira RMR −10
Em GPa = 10 40 RMR < 50
(1983)
Grimstad & Barton
Em GPa = 25log⁡
(Q) Q>1
(1993)
D σci GSI −10
Hoek et al. (2002) Em GPa = 1 − 10 40 ci  100MPa
2 100
D GSI −10
Hoek et al. (2002) Em GPa = 1 − 10 40 σci >100MPa
2
Hoek & Diederichs Em MPa = 100000 (1 − D/2) 1 + exp((75+25D −GSI )/11)
(2006)
60+15D −GSI
Hoek & Diederichs D Ei : Módulo da
Em MPa = Ei 0,02 + 1 − 1 + exp 11
(2006) 2 rocha intacta
Exercício.

Plote os resultados dos ensaios feitos em uma rocha intacta (Tabela 1) no diagrama de tensões principais
(1 x 3) para os parâmetros de resistência de pico de um maciço rochoso e rocha intacta. Determinar os
parâmetros do critério de ruptura de Hoek & Brown para a rocha intacta e para um maciço rochoso com
GSI = 50, inclusive o módulo de deformabilidade do maciço.

Ensaio No. 3 (1 - 3) pico


1 0 51
2 7 72
3 14 94
4 28 114
5 42 146
6 70 165

Tabela 1. Resultados de ensaios triaxiais (tensões de ruptura em MPa).


Perguntas???

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