Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TURMA: A
Tema: PROPRIEDADES DO MACIÇO ROCHOSO
Nomes:
Docente:
PhD.
Índice
1. Introdução...............................................................................................................1
1.1. Objectivos.......................................................................................................1
1.1.1. Geral............................................................................................................1
1.1.2. Específicos...................................................................................................1
1.2. Metodologia....................................................................................................1
3. Conclusão.............................................................................................................17
4. Referências bibliográficas....................................................................................18
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Descrever as propriedades do maciço rochoso
1.1.2. Específicos
Demostrar o critério de Hoek-Brown;
Declarar as propriedades das rochas intactas
Declarar a influência do tamanho da amostra
Apresentar o índice de resistência geológica
Abordar o módulo de deformação
1.2. Metodologia
O método utilizado para elaboração deste trabalho é o método descritivo, que consistiu
na leitura de algumas dissertações, manuais e em páginas da internet. Após a leitura fez-
se a selecção das matérias que seriam úteis na realização do trabalho e por fim fez-se
consolidação dos mesmos até que se obteve o resultado desejado, que é este trabalho.
1
2. PROPRIEDADES DO MACIÇO ROCHOSO
Os princípios e métodos de análise em mecânica das rochas podem ser encontrados em
diversos campos profissionais, nomeadamente, na engenharia de minas, engenharia
civil, engenharia geológica, engenharia do petróleo, geologia e geofísica. No caso da
engenharia a mecânica das rochas está presente desde a etapa de exploração, nas etapas
de projecto e execução até a manutenção de estruturas em rochas (BIENIAWSKI,
1984).
Hussian et al. (2020) contam que o critério de Hoek-Brown trata-se de uma proposta de
um critério de ruptura não-linear para estimar a resistência da rocha intacta baseado em
uma ampla variedade de testes triaxiais em amostras de rocha intacta. Os autores afiram
que o critério é actualizado frequentemente, de acordo com a experiência ganhada em
seu uso, além de identificarem certas limitações. Dessa forma, em 2002, Hoek & Brown
desenvolveram um critério de ruptura generalizado para estimar a resistência de
maciços rochosos fracturados, expresso pela equação 1.
σ 1=σ 3 +σ ci ¿
Onde:
2
A fim de usar o critério de Hoek-Brown para estimar a resistência e deformabilidade de
maciços rochosos articulados, três "propriedades" do maciço rochoso devem ser
estimadas, que são as que seguem abaixo:
3
Tabela 1 - Propriedades da matriz rochosa e métodos para sua determinação.
Para os pedaços de rocha intactas que compõem a massa rochosa, a equação (1)
simplifica para:
σ 1=σ 3 +σ ci ¿
A relação entre as tensões principais na ruptura para uma determinada rocha é definida
por duas constantes, a resistência à compressão uniaxial ϭci e a constante mi. Onde quer
que possível, os valores dessas constantes devem ser determinados por análise
4
estatística dos resultados de um conjunto de testes triaxiais em amostras de núcleo
cuidadosamente preparadas.
Observa – se, que a faixa de menor estresse principal ( σ 3), valores sobre os quais esses
testes são realizada é crítica para determinar valores confiáveis para as duas constantes.
Ao derivar os valores originais de σ cie mb, Hoek e Brown (1980a) usaram uma série de
0 < σ 3 <0.5 σ ci, e, para ser consistente, é essencial que a mesma faixa seja usada em
qualquer laboratório testes triaxiais em espécimes de rocha intacta. Pelo menos cinco
pontos de dados bem espaçados devem ser incluídos na análise.
Um tipo de célula triaxial que pode ser usado para esses testes é ilustrado na Figura 1.
Esta célula, descrito por Franklin e Hoek (1970), não requer drenagem entre os testes e
é conveniente para o teste rápido em um grande número de amostras. Células mais
sofisticadas estão disponíveis para fins de pesquisa, mas os resultados obtidos a partir da
célula ilustrada em A Figura 2 é adequada para as estimativas de resistência da rocha
necessárias para estimar σ ci e mb.
Esta célula tem a vantagem adicional de poder ser usada em campo durante o teste
materiais como carvão ou argila que são extremamente difíceis de preservar durante
transporte e preparação normal de amostras para testes laboratoriais.
Figura 2 – vista em corte de uma célula triaxial para testar espécimes de rocha.
5
Uma vez que os cinco ou mais resultados do teste triaxial tenham sido obtidos, eles
podem ser analisados para determinar a resistência à compressão uniaxial σ ci e a
constante de Hoek-Brown mi como descrito por Hoek e Brown (1980a). Nesta análise, a
equação que se segue:
2
y=mσ ci x + s σ ci
Onde:
x=σ 3 e y=¿
2 Σy
σ ci= −¿
n
1
mb ¿
σ ci
2
r =¿ ¿
Quando os testes de laboratório não são possíveis, a Tabela 2 e a Tabela 3 podem ser
usadas para obter estimativas de σ cie mb.
6
R5 Muito forte 100-250 4-10 O espécime Anfibolito,
requer arenito,
muitos basalto,
golpes de gabro,
um gnaisse,
geológico, granodiorito,
martelo calcário,
para mármore,
fracturá-lo riólito, tufo
R4 Forte 50-100 2-4 O espécime Pedra
requer mais calcária,
do que um mármore,
golpe de filito,
um martelo arenito,
geológico xisto,
para
fracturar
R3 25-50 1-2 Não pode Claystone,
ser raspado carvão,
ou concreto,
descascado xisto, xisto,
com um siltito
bolso faca,
a amostra
pode ser
fracturado
com um
único golpe
de um
geológico
martelo
R2 Fraco 5-25 ** Pode ser Giz, sal
descascado mineral,
com um
7
canivete potassio
com
dificuldade,
raso recuo
feito por
golpe firme
com ponta
de um
martelo
geológico
Tipo de rocha
Intrusiva Granito 32±3 Diorito 25±5 Gabro27±3 Peridotit
Granodiorito Dolerito Norito22± o (25±5)
29±3 (16±5)
8
Ígneas 5
9
Figura 3 - Influência da direção de carregamento na resistência do filito grafítico
testado por Salcedo (1983).
σ cd =σ c 50 ¿
Essa relação, juntamente com os dados em que foi baseada, é mostrada na Figura 4
10
Figura 4 -Influência da direcção de carregamento na resistência do filito grafítico
testado por Salcedo (1983).
11
do maciço rochoso e da condição da superfície das descontinuidades da rocha. A
aplicação direta do valor do GSI é estimar os parâmetros do critério de resistência de
Hoek-Brown para os maciços rochosos. Embora não tenha sido destinado a ser uma
classificação do maciço rochoso, o valor do GSI, de fato, reflete a qualidade do maciço
rochoso.
Figura 5 - Ábaco original do GSI proposto por Hoek & Marinos (2000).
12
2.4.1. Aplicações e limitações do GSI
13
2.4.1.2. Limitações do GSI
O GSI não é aplicável em rochas resistentes com poucas descontinuidades, cujo
espaçamento tenha dimensão similar ao túnel ou talude, uma vez que nessas situações a
estabilidade será controlada pela intersecção das descontinuidades com a face livre da
escavação (MARINOS et al., 2005). A Figura 3 mostra que a relação do tamanho dos
blocos com o tamanho da estrutura é um importante factor a ser considerado na decisão
de se usar o GSI (HOEK & BROWN, 2018).
14
modulo de deformação ira variar em função da taxa de propagação de fissuras,
dependente da velocidade em que a carga e aplicada.
15
2.5.1.3. Modulo cordal
É definido pela recta que liga dois pontos quaisquer da curva σ-ε.
Tabela 4 - Expressões para determinação do módulo de deformação
16
3. Conclusão
Depois de realizar o presente trabalho, entendemos que as diversas classificações
geomecânicas surgem de forma a ajudar os profissionais a definir índices de qualidade
dos maciços rochosos e, consequentemente, prever seu comportamento. Isso permite a
definição de parâmetros da estrutura que busquem evitar sua ruptura, ou mesmo a
implantação de obras de estabilização ou contenção. para a classificação geomecânica,
poucos são os programas disponíveis no mercado e mesmo os existentes não costumam
classificar segundo o GSI, mesmo sendo um parâmetro essencial para o critério de
Hoek-Brown.
17
4. Referências bibliográficas
MEHTA, P.K. & MONTEIRO, P.J.M. Concreto: Estrutura, Propriedades e
Materiais, Ed. PINI, São Paulo, 2008.
SHEHATA, L.D., In ISAIA, G.C. (Ed.). Concreto: ensino, pesquisa e realizações.
vol. 1, cap. 21, IBRACON – São Paulo, 2005.
MARINOS, P.; MARINOS, V.; HOEK, E. The Geological Strenght Index (GSI): A
characterization tool for assessing engineering properties of rock masses. 2007.
MARINOS, P.; MARINOS, V.; HOEK, E. The Geological Strenght Index: applications
and limitations. Eng. Geol. Environ. v. 64, p. 55-65, 2005.
HOEK, E.; BROWN, E. T. The Hoek-Brown failure criterion and GSI – 2018 edition.
Journal of Rock Mechanics and Geotechnical Engineering, p. 1-19, 2018.
HUSSIAN, S.; MOHAMMAD, N.; REHMAN, Z. U.; KHAN, N. M.; SHAHZADA, K.;
ALI, S.; TAHIR, M.; RAZA, S.; SHERIN, S. Review of the Geological Strenght Index
(GSI) as an empirical classification and rock mass property estimation tool: origination,
modifications, applications and limitations. Advances in Civil Engineering, Hindawi,
18p., 2020.
Salcedo D.A.1983. MacizosRocosos: Caracterización, Resistencia al Corte y.
Hoek, E. and Brown, E.T. 1980b. Empirical strength criterion for rock masses. J.
Geotech. Engng Div., ASCE 106(GT9), 1013-1035.
18