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Relatório sobre o Ensaio de dureza - Hardness

Materiais e Sistemas de Construção


Universidade Paulista (Unip)
21 pág.

ENGENHARIA MECÂNICA
RELATÓRIO

ATIVIDADE 3
ENSAIO DE DUREZA - HARDNESS
Vitor Coelho Pires Santos
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ENSAIO DE DUREZA - HARDNESS

Trabalho apresentado à Universidade


Paulista – UNIP, referente ao curso de
Engenharia Mecânica como um dos
requisitos para a avaliação na disciplina
MCMA Materiais de Construção Mecânica
Aplicada.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVO 5
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6
3.1 DEFINIÇÃO DE DUREZA 6
3.1.1 ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL 7
3.1.2 ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB) 10
3.1.3 ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV) 14
3.1.4 ENSAIO DE DUREZA JANKA (HI) 16
3.1.5 ENSAIO DE DUREZA KNOOP (HK) 16
4 DURÔMETRO (O que é ) 17
4.1.1 CLASSIFICAÇÃO DE DURÔMETROS. 18
4.1.2 POR QUE DEVEMOS OPTAR POR CADA UM DESSES TESTES. 19
5 MÉTODO DE EXPERIMENTO 20
5.1.1 MATERIAIS UTILIZADOS 21
6 CONCLUSÃO 22
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
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1 INTRODUÇÃO

Os ensaios de dureza, tem as suas características isotrópicas e isotrópicos,


onde as atividades mecânicas, estuda os esforços sem fraturar ou deformar
de forma incontrolada, através disso a mecânica trabalha a sua resistência
com a tentativa de definir o comportamento do material quando está sujeito
alguma carga externa, na qual dentro da mecânica o ensaio de dureza e a
resistência que o material tem a ser penetrado pelo outro.

Onde iremos detalhar os estudos de Rockwell,Brinell, Vickers, entre


outros, na qual os materiais utilizados são os metais, com isso temos
diversos métodos de aferir a dureza de cada um dentro das suas escalas, e
suas comparações.
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2 OBJETIVO

O Ensaio de Dureza tem como objetivo a definição de singularidades


mecânicas relacionadas à dureza, como o limite elástico, a resistência
mecânica, a tenacidade e a resistência ao desgaste e abrasão dos
materiais. Por vezes, pode ser entendido como um ensaio não destrutivo,
por deixar uma impressão muito pequena na peça.
Outras motivações comuns para a realização do Ensaio de Dureza são a
avaliação superficial de materiais metálicos tratados termicamente, além de
ensaios de rotina para o cumprimento das especificações de normas
técnicas e requisitos de segurança, relacionados à qualidade.
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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 DEFINIÇÃO DE DUREZA

A definição de dureza é complexa devido às diferentes interpretações que


são empregadas, de modo simples podemos dizer que é a resistência à
deformação permanente. O conceito de dureza não é o mesmo para todas
as suas aplicações.

A dureza, como propriedade física, é bastante usufruída para indicar e


comparar os materiais. É por meio da dureza de um material que podemos
descobrir a sua resistência à ruptura, assim como a prática de deformar-se
sob a ação de uma carga de tração ou compressão ou de outro esforço
qualquer.

Onde há inúmeros métodos que são aproveitados, na qual podemos


mencionar; Ensaio Vickers, Shore, Brinell, Rockwell e o IRHD. Cada um
deles é trabalhado de uma forma deixando a suas impressões em suas
amostras, onde cada um tem sua especialidade, e o seu diferencial

Na mineralogia é a resistência ao risco que um material tem em relação a


outro; na metalurgia é a capacidade de resistência à deformação plástica
permanente; na mecânica é a resistência ao desgaste ou à penetração e na
usinagem a dificuldade ao corte.

O ensaio de dureza IRHD (International Rubber Hardness Degree) é uma


possibilidade ao ensaio de dureza Shore em borrachas. Ele foi elaborado
para executar medidas com maior repetibilidade em amostras de diferentes
formas e tamanhos quando comparado a dureza Shore.
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3.1.1 ENSAIO DE DUREZA ROCKWELL
O ensaio de dureza Rockwell é um dos métodos mais utilizados no mundo,
ele permite analisar a dureza de materiais metálicos diversos, desde os
mais moles até os mais duros. Sendo um método, bastante rápido e fácil de
ser executado. O processo também elimina as interferências humanas que
podem ocasionar erros nas avaliações de dureza, entregando uma melhor
precisão nas medidas de dureza.
A aplicação é bem simples, a partir do ponto de vista, temos o equipamento
chamado durômetro, onde temos que aplicar uma pré-carga antes de
começar a análise, essa pré-carga serve para ter um contato melhor com o
material e evitando um dos erros de medição, que é a aspereza da face do
material. Logo em seguida é realizada uma carga maior, para enfim obter a
medida de dureza do material.
Pelo leitor do durômetro, podemos fazer a leitura do grau de dureza do
material. Após ter o valor revelado, ele começa a ser analisado por uma
escala de valor predeterminado para o nível de dureza daquele material.
A realização do ensaio de dureza Rockwell entrega algumas vantagens;
1- Agilidade na medição e precisão nos valores.
2- Leitura direta e rápida dos resultados.
3- Dependendo do processo, vai permitir outras medições com o mesmo
material.
4- Entrega a avaliação do grau de resistência do material.
5- Não tem necessidade de preparar o material (separar, retificar e embutir).
6- É um método de baixo custo, não necessitando ser equipado com uma
ótica custosa, como as máquinas de ensaios (Brinell,Vickers e Knoop).

EXECUÇÃO DE ENSAIO (HR) CONFORME ISO 6508


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As desvantagens;
1- No caso não se torna o método mais exato para ensaio de dureza. Com
um pequeno erro de medição, na diferença de profundidade da aplicação,
causa um grande erro, do valor de dureza determinado.
2- É necessário um local livre de qualquer contaminação.
3- Caso as pontas de aplicação de carga estejam fora de calibragem, sua
leitura vai estar com erro.
4- Com o aumento da dureza o diferenciamento se torna cada vez mais
difícil.
A diferença dos métodos de Rockwell se diferem por;
- Tipo de indentador (material, forma e geometria ou diâmetro da
esfera)
- Altura da força de ensaio total (força principal ou carga principal)
- A subdivisão de escala ( a base h0 para a profundidade de
indentação restante h é de 100 ou 130 unidades ) (Dependendo da
escala se aplica : 1 unidade= 0,002mm respectivamente 0,001mm).
Os métodos Rockwell utiliza cinco tipos de indentadores, ( cone de
diamante com curvatura de 120º , esfera de metal duro feita com carboneto
de tungstênio com os diâmetros: ⅙, ⅛ , ¼ , ½ ). Contendo seis diferentes
forças de ensaios gerais ( 15, 30, 45, 60, 100, 150 kgf).
Através disso resultam em 30 diferentes escalas Rockwell, normalizadas
conforme a ISO 6508 y ASTM E18 ( EX: A, B, C, 30N, 15T), ou metodos de
ensaio (EX: HRA, HRB, HRC, HR30N, HR15TW), sendo os que trabalham
com os mais diferentes tipos e faixas de dureza, materiais e rangers de
aplicação.
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O ensaio Rockwell é utilizado frequentemente como ensaio de teste rápido
em empresas de produção ou laboratórios.
O método mais utilizado Rockwell na prática é o HRC. Onde são utilizados
indentadores esféricos para o ensaio de dureza de materiais mais macios, e
indentadores de diamante para ensaios de materiais mais duros. O
indentador de diamante destruiria os materiais maciços e penetraria
totalmente eles.
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O processo de medir a dureza de um material é importante para avaliar o


grau de resistência de uma peça ou componente, que pode ser de material,
metálico, plástico entre outros. Por esse motivo, a execução do ensaio de
dureza rockwell deve ser realizada por um laboratório qualificado.

3.1.2 ENSAIO DE DUREZA BRINELL (HB)


O ensaio de dureza Brinell foi criado em 1900 por J. A. Brinell, e passou a
ser um padrão de utilização por todas as indústrias.

A dureza de um material é a medida que calcula o quanto um material sólido


resiste quando uma força é aplicada sobre ele. No caso da dureza de
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metais, usamos três escalas para medição, que são: a escala de dureza
Brinell, a escala Vickers e a escala Rockwell. (RIJEZA METALURGIA).

No ensaio de dureza Brinell, o material é submetido a uma carga com uma


determinada força (F) em uma parte plana, limpa e polida, utilizando a ponta
esférica de teste, essa ferramenta tem sua ponta temperada (aço
temperado) de um diâmetro (D), é um processo que leva um certo tempo (t)
até a peça ser comprimida em determinada carga, onde acaba sendo
produzido uma calota esférica no material de diâmetro (d).

O valor do diâmetro d é a média de duas leituras tomadas a 90° uma da


outra. A dureza Brinell ou HB (Hardness Brinell) é definida como o
quociente, medido em Kgf/mm2, entre a carga aplicada e a superfície da
calota esférica ou mossa deixada no material. A área da calota esférica é
dada pela fórmula: π.D.p, onde p é a profundidade da calota (fonte:
materiais.gelson luz)

A dureza Brinell (HB) é a relação entre a carga aplicada (F) e a área da


calota esférica impressa no material ensaiado (Ac).

Em linguagem matemática:

A área da calota esférica é dada pela fórmula: pDp, onde p é a profundidade


da calota.

Substituindo Ac pela fórmula para cálculo da área da calota, temos:

Devido à dificuldade técnica de medição da profundidade (p), que é um valor


muito pequeno, utiliza-se uma relação matemática entre a profundidade (p) e
o diâmetro da calota (d) para chegar à fórmula matemática que permite o
cálculo da dureza HB, representada a seguir:

A unidade kgf/mm2 , que deveria ser sempre colocada após o valor de HB, é
omitida, uma vez que a dureza Brinell não é um conceito físico satisfatório,
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pois a força aplicada no material tem valores diferentes em cada ponto da
calota. figura ilustrativa dos pontos a seguir.

Os cálculos são dispensáveis, se você dispuser de uma tabela apropriada.


Veja a seguir um exemplo de tabela que fornece os valores de dureza Brinell
normal, em função de um diâmetro de impressão d.
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A dureza Brinell é representada pelas letras HB, sendo sua identificação de
dureza. Essa sigla vem do inglês Hardness Brinell (Dureza Brinell). A dureza
HB é a relação de uma carga aplicada sob a área da superfície plana do
material e a área da calota esférica criada no material de ensaio.

A carga aplicada durante o ensaio de dureza Brinell varia entre 1 a 3000 kgf
e é mantida por um período entre 10 e 30 segundos. A carga aplicada é
função do grau de carga (que varia de acordo com o material que será
submetido ao ensaio) e do diâmetro do penetrador.

O ensaio Brinell é utilizado nos experimentos e análises de materiais não


ferrosos, ferro fundido, aço e de peças não temperadas. Um ponto a
destacar, ele é o único aceito em metais de estrutura interna uniforme. Esse
ensaio é limitado, por conta da esfera se caso for temperada, só consegue
mediar até 500 HB, ultrapassando isso, começa a danificar a ponta da
esfera e isso acarreta em erros na análise.
3.1.3 ENSAIO DE DUREZA VICKERS (HV)
O ensaio de dureza vickers, foi desenvolvido em 1925 por Smith e
Sandland. É um ensaio que não resolve os problemas do material mas se
torna fundamental quando se junta com outras ferramentas de análise. Na
análise vickers é utilizado uma pirâmide de diamante de base quadrada e
ângulos entre faces de 136º, sendo submetida a carga. O valor de dureza
Vickers é o quociente da carga aplicada, pela área de impressão deixada no
corpo ensaiado.

O equipamento de medição da dureza Vickers não fornece o valor da área


de impressão da pirâmide, mas permite encontrar as medidas diagonais
formadas pelos vértices opostos à base da pirâmide, em um microscópio
acoplado. Nesse métodos as cargas podem ser de qualquer valor, pois a
impressão é proporcional à carga, para o mesmo material. Assim, o valor da
dureza é sempre o mesmo, independente da carga.
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Para manter a padronização, as cargas recomendadas são de 1, 2, 3, 4, 5,
10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf. Para cargas muito altas passando do
padrão em vez do penetrador de pirâmide de diamante é recomendável o
uso de esferas de aço temperado de 1 ou 2 mm de diâmetro utilizando a
mesma ferramenta. Com base nos conhecimentos adquiridos sobre Brinell,
logo o ensaio feito na máquina Vickers será o ensaio de dureza Brinell.
Em superfícies tratadas (carbonetação, têmpera) ou para determinar a
dureza de microconstituintes individuais de uma microestrutura, utiliza-se o
ensaio de microdureza Vickers, que envolve o mesmo processo, porém com
cargas menores de 10gf.

As vantagens desse modelo de análise:


- Fornece uma escala de dureza contínua.
- Tem um grau muito pequeno de impressão, sendo difícil de visualizar.
- O penetrador de diamante praticamente não sofre nenhum tipo de
anomalia ou deformação através dos testes.
- Podendo ser utilizado em materiais de qualquer espessura e medir
durezas superficiais.

O penetrador, feito de diamante, tem tamanho praticamente indeformável e


permite impressões independentes da carga aplicada. Isso significa que para
qualquer carga utilizada, o valor de dureza será o mesmo para materiais
homogêneos
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3.1.4 ENSAIO DE DUREZA JANKA (HI)


Esse ensaio foi descoberto pelo pesquisador Gabriel Janka em
(1864-1932), este método permite analisar a madeira, ou seja, classificando
e determinando a dureza desse material.
Podemos dizer que JANKA é uma unidade de medida obtida através da
função quilogramas x força sendo o kgf.
A realização do teste, tem como guia a esfera de aço, de 1 ou 2 23
centímetros, sendo ela, pressionada contra a madeira, quanto maior a força
pressionada na área superficial da madeira, maior é a sua classificação.
3.1.5 ENSAIO DE DUREZA KNOOP (HK)
Essa unidade, é utilizada na odontologia, esse método serve para fornecer
aos cirurgiões dentistas, o quão resistente vai ser as áreas pequenas, assim
fornecendo a eles a leitura de resistência. Ele foi desenvolvido no National
Bureau of Standards, hoje conhecido pela sigla NIST.
Foi desenvolvido pelo físico e engenheiro americano Frederick Knopp
Para o processo de indentação é utilizado um indentador de diamante em
forma piramidal. Ele produz no final uma endentação em forma de pirâmide.
A diferença entre a Knoop e Vickers, está na utilização de resina composta,
que é utilizada por cada uma em si. Assim sendo a diferença mais aparente.
No ensaio vickers, leva em consideração a aplicação de uma carga sob uma
área superficial, já no teste de dureza do knoop temos uma micro análise,
onde ele usa um penetrador de diamante alongado em formato de pirâmide.
A diferença de impressão obtida nos dois testes, é que no Knoop ela
abrange cerca de 15% da área que é obtida no vickers.
Sabendo que existem várias grandezas que fornecem o mesmo resultado, a
knoop é muito conhecida e com resultados precisos
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4 DURÔMETRO (O que é )

É um equipamento que determina a resistência do material à deformação


por meio de uma ferramenta mais rígida, sendo um cone com uma esfera na
sua ponta seja de diamante que aguenta tudo ou um cone de aço com
ponta esférica de aço também que tem seus determinados métodos e
materiais a seguir. Logo fornece também a medida de profundidade da
penetração na superfície de amostra, conhecida como impressão.
O durômetro é uma evolução do escleroscópio, onde era um sistema que
tinha a função de trabalhar por queda de peso, logo foi substituído por um
sistema de medição por mola.
É uma operação muito simples, onde o aparelho é calibrado com uma
pré-carga, assim é aplicada uma carga sobre uma ponta esférica levando
em consideração o tipo de material a ser analisado, dessa forma sabe-se
qual tipo de ponta será utilizada.
A pré-carga vai variar para cada material, por ter dureza diferente um do
outro, ou seja, metais como aço e ligas é permitido cargas até 3000 kgf,
metais mais macios não requerem mais do que 500 kgf. Quanto mais carga
mais precisão vamos ter, a impressão não pode exceder mais do que 1/10
de espessura.
Um leitor fornece a escala e o nível de dureza do material, assim permitindo
analisar a impressão deixada na amostra e levando em consideração a
análise da profundidade da impressão.
Gama de dureza é oque vai determinar a escolha do material penetrador.
Para graus de dureza acima de 650 HB/30 é necessário o material com
ponta de diamante, abaixo desse valor pode ser utilizado a ponta de
material de aço ou de metal duro.
O nível de precisão vai depender de alguns fatores: o estado de limpeza da
superfície, superfície plana, sistema estático ou dinâmico, etc.
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4.1.1 CLASSIFICAÇÃO DE DURÔMETROS.


- Método Brinell
- Método Rockwell
- Método Vickers
- Método Knoop
- Ultrassons
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4.1.2 POR QUE DEVEMOS OPTAR POR CADA UM DESSES TESTES.


Brinell tem sua fama maior, por ser utilizado em indústrias, além da
aplicação de carga com a ponteira de aço, o seguinte passo desse teste é a
utilização de um microscópio ou uma lupa própria, para efetuar a medição.
O teste de análise Rockwell é considerado universal, o mais fácil de
encontrar, tendo a aplicação com uma ponteira de diamante ou de aço,
dependendo da dureza do material a ser analisado, mas o Brinell entrega
resultados bem mais fiéis do que o Rockwell.
Já o método Vickers tem ampla aplicação para testes, com escalas de
dureza de 10 gf a 100 kgf, esse é bem semelhante ao Brinell tendo como
diferença o penetrador que possui formato piramidal e carga fixa de
aplicação, assim sendo um teste útil para todos os tipos de material desde o
material bem macio até o mais duro, possibilitando a utilização do mesmo
penetrador de impressão.
Ensaio Knoop tem semelhança com o Vickers sendo uma alternativa de
teste de microdureza, que também utiliza um penetrador em forma de
pirâmide mas tendo sua base mais estreita em formato de losango,
permitindo exercer forças mais significativas em algumas gramas. Esse tem
como finalidade de analisar fissuras em materiais mais frágeis como
cerâmica, e para testar durezas das camada finas de amostras, sendo
chamadas de revestimento do material, é utilizado muitas vezes com o
método Vickers.
O ultrassom, é um ensaio de dureza não destrutivo, onde utiliza a técnica de
inspeção através de ondas sonoras em materiais sólidos do tipo; metais,
betão, tijolos, assim servindo para determinar a sua espessura e eventuais
anomalias internas. É um processo que pode ser por contacto ou por
imersão. Este equipamento é constituído por uma sonda, é portátil.
- O teste por contacto serve para peças de grande geometria, onde é
impossível se movimentar.
- Já o teste por imersão, permite submergir a peça em um líquido,
facilitando a propagação das ondas sonoras sob a peça.
Estes são os tipos de Durômetros para as análises, sendo portátil ou de
bancada, o de bancada é necessário a instalação dele em uma bancada, é
um equipamento bem volumoso e de tamanho considerado, sendo utilizado
para os métodos Rockwell, Vickers e Brinell. Sua principal vantagem está
em medir as durezas nos métodos clássicos. Os portáteis são mais práticos,
compactos e leves, assim o técnico não necessita de retirar um pedaço da
amostra para fazer o teste
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5 MÉTODO DE EXPERIMENTO

Em nosso procedimento, realizamos o teste através do durômetro Rockwell,


utilizando a ponta de penetração de diamante, aprendemos a colocar a pré carga
do equipamento sob a amostra de análise, em seguida e colhido os dados.

Foi utilizada a tabela de conversão de dureza, onde conseguimos localizar a escala


correta de dureza do material.
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Foi realizado vários testes e montado uma tabela, realizamos as conversões


através da tabela mostrada, é feito um gráfico que nele vai conter a curva de
aquecimento da mufla em cada temperatura observada.
Foi montado um gráfico com valores de temperatura e tempo, nesse gráfico temos
a constante de aquecimento.
Esses outros detalhes são realizados na têmpera da peça.

5.1.1 MATERIAIS UTILIZADOS

- Pedaço de aço, para a realização do teste.


- Durômetro da bancada Rockwell.
- Pontas de penetração de diamante e de aço.
- Mufla para aquecimento do tarugo.
- Luvas de proteção
- Alicate pegador
- Óculos de proteção.
- Cronômetro
- Utilizamos: Call, água, óleo em latas, para a realização da têmpera.
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6 CONCLUSÃO

Podemos concluir que o ensaio de dureza tem suas formas de serem


especificadas e trabalhadas, identificamos que cada método utilizado, tem
as suas diferenças, pois há diversas interpretações, sendo que cada
aplicação é realizada tem as suas divergências, pois sabemos que a
utilização da dureza e manuseada para comparar materiais e descobrir sua
resistência.

Com isso identificamos que cada método utilizado tem as suas vantagens e
desvantagens, onde a alguns desses mecanismos a aplicação e diretamente
em indústrias, por terem a sua funcionalidade específica, então todo ensaio
de dureza tem a sua interpretação, onde temos uma carga que medimos a
sua profundidade de penetração do corpo de prova, na qual temos que
observar para poder tirar uma média e identificar a distância entre as
impressões de dureza para que seja entorno das quantidade de impressões
necessárias.

Portanto sabemos que dentro das escalas para determinados materiais têm
as tabelas específicas que fazem uma relação de quanto será cada dureza,
para serem utilizadas em cada material, com isso a uma relação empírica
entre os valores de dureza e o limite de resistência, a dureza se relaciona
com a resistência mecânica do material, onde aumentamos a dureza e a sua
resistência.

Lembrando que a tensão limite de escoamento não tem relação direta com a
dureza, normalmente quando medimos a dureza do material podemos
estimar o limite de resistência porém não podemos estimar uma medida de
dureza o valor do limite de escoamento.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_auto
m_ind/ensaios_mec/161012_ens_mec_an_fal.pdf

http://www.ccdm.ufscar.br/2020/05/20/ensaios-de-dureza-qual-o-mais-indica
do-para-cada-material/

https://www.labteste.com.br/ensaio-dureza-rockwell

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NOTURNO/TM336/durezabrinell.
pdf

https://forsterpisos.com.br/2020/08/18/post-teste/
https://guide.directindustry.com/pt/que-durometro-escolher/

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