III EXPOSIÇÃO DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

DISCIPLINA FÉ, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

RELIGIÕES AFRO E DIREITOS HUMANOS

Autores: (Dhewana Silva; Kamila Alves; Rafaela Melo; Renata Dutra; Suellen Lopes; Thaynara Luiza)
Curso: Psicologia Turno: Tarde
Professor orientador: Felipe Gustavo S. da Silva

INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO

No Brasil, a escravidão colocou em contato as religiões de diferentes povos africanos, que Pequenas ações e grandes impactos, as ações sociais, levam: alegria, lazer, educação,
acabaram por assimilar e trocar entre si elementos semelhantes de suas culturas, havendo para lugares que necessita de ajuda, não só alimentícia, mas de ações afetivas que
assim grande contribuição na construção cultural no Brasil. Entretanto, mesmo com a propiciam mudanças de vidas e dignidade a pessoa humana. Por isso, contribuir com
presença da semelhança entre as religiões afro-brasileiras, cada uma possui histórias de projetos sociais que ajudam a reduzir o trabalho infantil e tantos outros trabalhos, é tão
origem e características peculiares. E são exatamente estas diferenciações que fazem das importante, dando a essas crianças e jovens a possibilidade de estudarem e de desfrutarem
doutrinas movimentos únicos, que perduram o tempo e carregam consigo a historicidade do de um futuro mais digno e com mais oportunidades.Um desses exemplos, é a casa Ilé
povo negro.Sendo assim, as duas religiões afro-brasileiras mais conhecidas, são Candomblé Òsumàrè Aràká Àse Ògòdó, conhecida como Casa de Òsùmàrè, templo tradicional do
e Umbanda, porém existem ainda outras que possuem um viés afro em suas características Candomblé, que fica localizada na Bahia, promove ações sociais em sua comunidade.
como a Jurema, também conhecida como Catimbó, a Quimbanda e o Xangô.Apesar de
todas as contribuições das religiões afro para a cultura brasileira e para o nosso país, essa
tradição religiosa foi alvo de muitas perseguições, desde os colonizadores europeus e ainda
hoje sofre com a intolerância religiosa e racial. A Constituição Brasileira e a Declaração
Universal dos Direitos Humanos diz que a liberdade de religião é um direito fundamental,
prescrevendo que o Brasil é um país laico e o estatuto da igualdade racial, que é destinado a
garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos
étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de
intolerância étnica.

OBJETIVOS

Como fundamento da rede de Direitos Humanos, podemos declarar a relação do Sistema

Único de Saúde (SUS) com os terreiros curandeiros que facilitam e monitoram a prática com
a saúde, ajudando os praticantes da religião com os saberes médicos, pois permite a
preservação da própria tradição religiosa, uma vez que o corpo é um dos elos de ligação com
os deuses e deusas. A saúde é vivenciada pelos adeptos como o equilíbrio das forças vitais
ou a harmonia com a natureza. Tendo também a caridade, fraternidade e respeito mútuo. A
Casa de Òsùmàrè (Templo do Candomblé, uma das religiões afro mais conhecida) realiza
ações beneficentes, constrói políticas públicas, luta pela democracia e pelo DH (Direitos
Humanos) e sociais, além de participar de várias redes de apoio à população mais
necessitada e à população negra e religiosa de matriz africana. Essas ações promovem um
importante mecanismo de transformação social, realizando atividades culturais e
educacionais que visam ampliar oportunidades de empregabilidade e de geração de renda de
pessoas socialmente vulneráveis. Tem o objetivo de preservar o legado cultural e religioso
afro-brasileiro que contribui para o desenvolvimento das comunidades. Visando uma trajetória
com igualdade, justiça social, compromisso com as gerações futuras, respeito à natureza e
ética ligada à integridade e transparência.

METODOLOGIA

Para pesquisa e elaboração dos conteúdos foram utilizados artigos sobre a origem e seu
processo histórico até a atualidade tendo como a influência de religião na sociedade, sites
abordando o tema com mais clareza e objetividade, e declarações da própria comunidade que
partilha dessas crenças em vídeos relatando seus rituais, sua fé e costumes da religião.
Visitamos uma das lojas de artigos de peças do candomblé e Umbanda, localizado na rua Praça
Dom Vital, s/n - São José, Recife – PE, onde foi encontrado e comprado alguns artefatos
usados cotidianamente por seus adeptos. Três dos seus orixás, velas, bonecos de vodum e
Búzios.
CONCLUSÃO
Com o estudo frente a temática, podemos concluir, que, as religiões afro apesar de todas as
contribuições para a cultura, ainda são alvo de perseguições e sofrem com a intolerância
religiosa. Por regular as relações entre o homem e a divindade, as diversas crenças se
manifestam tanto no campo espiritual como no campo físico, tanto na subjetividade quanto
na exteriorização das convicções religiosas seguidas. Assim, a liberdade religiosa seria algo
intrínseco ao homem, resultado de um direito sobre-humano, divino e espiritual e não de
uma mera concessão estatal. Diante dos instrumentos de proteção da liberdade religiosa
previstos no sistema jurídico brasileiro atual, fica evidente que as diversas manifestações
individuais e coletivas de expressão da religiosidade, sejam por meio de orações, liturgias,
rituais ou cultos, não podiam ser obstadas, ao contrário, deviam ser livremente exercidas por
direito. Tendo visto também, a relação de inclusão social meio à comunidade, que colaboram
nos direitos humanos, na caridade, com a diminuição do trabalho infantil e ajuda na
construção de um futuro mais merecedor para as crianças e adolescentes.

REFERÊNCIAS

BEZERRA ,Katheryne. Religiões afro-brasileiras: origem e características.estudo prático,2019

SILVA, José Marmo. Religiões e saúde: a experiência da Rede Nacional de Religiões

Afro-Brasileiras e Saúde. Saúde e sociedade, 2007.

Casa de Òsùmàrè. Apresentação da instituição. Casa de oxumaré, 2010.