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ESTUDO DAS PROPRIEDADES

DE TRANSPORTE ELÉTRICO
NO SISTEMA Fe-Cr

Mestranda: Solange Maria Fossa


Orientador: Prof. Dr. Jorge Luiz Pimentel Junior
1
Motivação

Mario Baibich Fase sigma :


Sistema complexo
com definições e
propriedades em
aberto
Albert Fert 2
Peter Andreas Grünberg
Sumário
Resistividade elétrica
1
Resultados
4
O Sistema Fe-Cr
2
Considerações Finais
Procedimentos 5
Experimentais
3

3
4
Resistividade

(a) cristal perfeito

(b) cristal aquecido a uma temperatura


elevada

5
Resistividade X Temperatura

Coeficiente de temperatura
𝜌 ( 𝑇 )= 𝜌 0 [ 1+𝛼0 ( 𝑇 − 𝑇 0 ) ]
𝛼 0=
1 𝑑𝜌
[ ]
𝜌 0 𝑑𝑇 𝑇= 𝑇 0

6
Resistividade

Regra de Matthiessen

Metal Contribuição
Puro Magnética
COLES (1958)
7
Pd2MnSn

Magnetorresistência

Com Campo

Sem Campo

∆ 𝜌 ( 𝐻 ,𝑇 ) 𝜌 ( 𝐻 ,𝑇 ) − 𝜌 ( 𝐻 0 , 𝑇 )
=
𝜌 ( 𝐻0 , 𝑇 ) 𝜌 ( 𝐻 0 ,𝑇 )
8
MESQUITA (2011)
9
Diagrama de
fases

KIRCHNER (1973) 10
Resistividade Fe0.54Cr0.46

(1)Aquecimento

(2) Recozimento
isotérmico

(3) Resfriamento

COSTA (1997) 11
Resistividade do Fe0.15Cr99.85

12
BENKA (2020)
Magnetorresistência de ligas de Fe-Cr

13
ARAJS (1966)
14
Preparação da amostra Fe0.54Cr0.46

Fe ( de pureza) e Cr ( de pureza)
Prof. Dr. Stalislaw M. Dubiel

Temperatura (°C)

1200°C
700°C

Temperatura
ambiente
100 h Tempo (h)
24 h

DUBIEL (2011)

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Método dos quatro pontos

𝑑 =0,00227 𝑚
𝑙 =0,0045 𝑚

𝐴=𝑙𝑒

𝑒= 0,00205 𝑚
PIMENTEL JUNIOR (2013)

16
Distribuição de contatos sob aplicação de campo
magnético

MESQUITA (2011)

17
Cana porta amostras Prof. Dr. Fabiano Mesquita da Rosa

BARCO (2011)

(1)- central de conectores elétricos: (a)- contato de V+; (b)-contato de V; (c)-contato de i; (d)-contato do CGR;
(2)-flange;
(3)- tubo em inox de parede fina;
(4)- aletas;
(5)- haste em fibra;
(6)- sensor CGR;
(7)- local da amostra. 18
Criostato com Prof. Dr. Fabiano Mesquita da Rosa

dedo frio
(1)Expansor De202;
(2) Receptáculo De Controle Do Motor De Expansor;
(3) Conectores D Linha De Gás;
(4) Conexão Para Bomba De Vácuo;
(5)Tubo Extensor Da Câmara Da Amostra;
(6) Estágio 40K;
(7)Dedo-Frio;
(8) Câmara De Vácuo;
(9) Controlador E Sensor De Temperatura;
(10) Estágio 12K;
(11) Posição Do Sensor CGR;
(12) Parede Interna Da Câmara Da Amostra;
(13) Posição Da Amostra. 19
BARCO (2011)
Criorrefrigerador ARS Prof. Dr. Fabiano Mesquita da Rosa

(1)- Compressor;
(2)- Dedo-frio.

Temperatura de a

BARCO (2011) 20
Prof. Dr. Fabiano Mesquita da Rosa
Eletrônica para medidas de resistividade
(1)- Lock-in;
(2)- Amplificador;
(3)- Gerador de sinal;
(4)- Osciloscópio;
(5)- Voltímetro Keithley;
(6)- Controlador de temperatura;
(7)- Fonte de corrente;
(8)- Bobina e amostra;
(9)- Computador;
(10)- Resistor de 1Ω;
(11)- Resistor de 50 Ω.

BARCO (2011)

21
22
Resistividade
𝑇 =300 𝐾
−6
em . 𝜌 =4 , 49. 10 Ω . 𝑚

23
Coeficiente de temperatura

𝛼 0=
[ ]
1 𝑑𝜌
𝜌 0 𝑑𝑇 𝑇= 𝑇 0

𝛼 0=2 , 97. 10− 4 𝐾 − 1

𝑇 0= 292, 93 𝐾

24
Magnetorresistência
0.006
2K
0.005
20K
30K
40K
0.004 100K
200K
0.003
ΔR/R0

0.002

0.001

0.000

-0.001
-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100
H (kOe) 25
26
Considerações Finais
• A resistividade elétrica da amostra de Fe0.54Cr0.46 apresentou
comportamento semelhante ao observado em outras ligas
metálicas magnéticas, com indícios de um mínimo local em baixas
temperaturas, inesperado para um metal ordinário.

• Observamos mudança de comportamento no coeficiente de


temperatura. Em torno de 70 K, a amostra de Fe0.54Cr0.46 apresenta
indicativos da presença de mecanismos de origem magnética,
apontados também nas medidas de magnetorresistência.
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Perspectivas futuras
• A amostra de Fe0.54Cr0.46 poderia ser caracterizada a partir de medidas
de magnetização para averiguar a sua resposta magnética, aumentando
a possibilidade de afirmações mais assertivas a respeito das
propriedades do sistema Fe-Cr (Vidro-de-Spin???);
• Novas medidas de resistividade para avaliar o mínimo local em baixas
temperaturas (Efeito Kondo???);
• Novas amostras em diferentes estequiometrias.

28
Muito obrigada

29
Propriedades de transporte elétrico

• Resistividade;

• Magnetorresistência;

• Efeito Hall.
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Resistividade
Meio Isotrópico Meio Isotrópico
3
𝐽=𝜎 𝐸 ⇌ 𝐸=𝜌 𝐽 𝐸 𝑗 =∑ 𝜌 𝑖𝑗 𝐽 𝑖 , ( 𝑖=1 ,2 , 3 )
𝑗=1

( )( )( )
𝐸1 𝜌 11 𝜌 12 𝜌 13 𝐽1
𝐸 2 = 𝜌 21 𝜌 22 𝜌 23 𝐽2
𝐸3 𝜌 31 𝜌 32 𝜌 33 𝐽3

Se o campo elétrico for paralelo à corrente aplicada, ρ x y


e ρ x z são zero. Assim, apenas um número ρ x x , consegue
descrever a resistividade elétrica. Deste modo podemos
simplesmente utilizar a forma mais simples da expressão, ou seja,
31
apenas [2].
Resistividade
Se:
e

𝜌𝑙
𝑅=
𝐴

32
Resistividade em
metais

CALLISTER JR ( 2012) 33
Magneto transporte

Grandezas magnéticas
𝜇 0 = 4 𝜋 10 − 7 𝑇 . 𝑚 / 𝐴

PIMENTEL JUNIOR (2013)


34
Magnetorresistência
 Magnetorresistência Ordinária (MRO);

 Magnetorresistência anisotrópica (MRA);

 Magnetorresistência Gigante (MRG);

 Magnetorresistência balística (MRB);

 Magnetorresistência túnel (MRT);

 Magnetorresistência colossal (MRC);

 Magnetorresistência Extraordinária (MRE).

BAIBICH (1988) 35
Magnetorresistência

MESQUITA (2011) 36
Efeito Hall

https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/ MESQUITA (2011)


mod08/m_s03.html
37
Resistividade Hall

Força de Lorentz

)
MESQUITA (2011)
38
Estado líquido

XIONG (2010) 39
Fase Gama

XIONG (2010) 40
Fase alpha

HAJRA(2019)
41
Fase Sigma

HAJRA(2019)
42
Estrutura cristalina do Fe-Cr sigma

CIESLAK(2011)
43
CIESLAK(2011)
Vidros de spin
Giorgio Parisi juntamente
Desordem Frustração com Syukuro Manabe e
Klaus Hasselmann
receberam Nobel de Física
de 2021 por suas
investigações da mecânica
estatística de sistemas
complexos.

STEIN (2013) https://www.nobelprize.org/prizes/physics/2021/popular-


information/
44
(Ruderman, Kittel, Kasuya , Yosida)
Interação RKKY (1954)

Bandas de condução
alternadas na Coeficiente de troca
oscilação Interação de troca

PÍCOLI (2022)

STEIN (2013) STEIN (2013)


45
Efeito Kondo

Jun Kondo (1936)

Comportamento resistivo
𝜌 ( 𝑇 )=𝜌 0 + 𝑎 𝑇 5 − 𝑏 ln ( )
𝑇
𝑇𝐾

Temperatura de Kondo
𝑇 𝐾 =𝑐 𝐸 𝐹 𝑒𝑥𝑝 [ −1/ 𝑁 ( 𝐸 𝐹 )| 𝐽 |]
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