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/// PROFESSOR
Vilson Luiz Coelho, possui graduação em Engenharia Elétrica (1979), mestrado em
Engenharia Elétrica (2005) e doutorado em Engenharia Elétrica (2010) pela Universidade
Federal de Santa Catarina. Realizou um trabalho de pós-doutorado no Instituto de
Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo em 2014. Entre 1980 e 2003 atuou
como engenheiro e gerente da área de normas e estudos de distribuição da Centrais
Elétricas de Santa Catarina, CELESC. Atualmente é professor do Centro Universitário
UNISATC e do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG). Tem experiência na área
de Engenharia Elétrica, com ênfase em Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica,
atuando principalmente nos seguintes temas: proteção, aterramento, descargas
atmosféricas e sistemas de potência.
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 IMPEDÂNCIA E RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO 6
3 RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO 7
4 RESISTIVIDADE APARENTE 15
6.1 Bentonita 29
6.2 Gel 29
6.3 GEM 30
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 5
1 INTRODUÇÃO
O conceito da Física para “aterramento” elétrico é um ente idealizado, capaz de fornecer
ou absorver a quantidade de carga elétrica que se fizer necessária à situação sem,
entretanto, alterar quaisquer de suas propriedades elétricas, mostrando-se sempre
eletricamente neutro ao ambiente que o cerca. Na prática tem-se excelente
aproximação para tal ente. Devido às suas características, a Terra mostra-se, na maioria
dos casos, produzir um excelente “aterramento elétrico”, pois a carga remanescente em
um corpo inicialmente carregado, após contato com a Terra é, em praticamente todas
as situações, desprezível.
Em engenharia define-se aterramento como sendo a ligação intencional de um
equipamento ou um sistema à terra, por meio de dispositivos condutores de
eletricidade adequados, de modo a criar um caminho seguro e de baixa
resistência/impedância.
A finalidade de um sistema de aterramento é garantir a operação correta dos
dispositivos de proteção de sobrecorrente e sobretensão e “descarregar” cargas
estáticas e com isso, a segurança de pessoas, equipamentos e instalações elétricas. Para
isso, os aterramentos em redes e instalações elétricas devem ter as seguintes
características:
• Manter o potencial do neutro em relação à terra, em condições normais de
funcionamento em qualquer ponto da rede. Alguns autores sugerem 10 V como
o máximo;
• Garantir os potenciais de passo e toque em valores seguros em condições de
defeito;
• No caso de aterramento com vistas à proteção contra descargas atmosféricas os
para-raios devem ser aterrados com o menor valor possível. Algumas normas
sugerem valores nunca superiores a 80 . No caso de redes e linhas com cabos
para-raios os aterramentos somente serão efetivos se as resistências forem
baixas. Algumas publicações adotam o seguinte critério: Rat < NBI/20.
Nos estudos do comportamento dos sistemas de aterramento frente às descargas
atmosféricas, o conhecimento das características dos aterramentos é de extrema
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 6
importância, já que as soluções de proteção são específicas para cada sistema em função
do seu formato e dimensões.
L
R
Zin C G
Solo
Figura 2.1 – Aterramento como uma Linha de Transmissão com Perdas – Circuito Equivalente
V (t )
Z (t ) = ( ) [2.1]
I (t )
A Figura 2.1 mostra um segmento de linha de transmissão, que representa um
aterramento, onde R é a resistência elétrica do eletrodo (haste ou condutor), L a
indutância interna e externa ao eletrodo, G a condutância e C a capacitância.
Pelo circuito equivalente percebe-se que quando a corrente de falta é contínua a
impedância do aterramento resume-se em Zin =R+1/G. Considerando que R<<1/G a
impedância de aterramento é então a própria resistência de aterramento, Rat = 1/G.
No entanto para aterramentos que são submetidos a correntes impulsivas ou de altas
frequências deve-se considerar a influência dos parâmetros indutância e capacitância.
No domínio da frequência, forma fasorial, a impedância de entrada (Zin) pode ser obtida
pela equação 2.2.
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 7
Z0
Zin = [2.2]
tanh l
onde:
j L
Z0 = e = j L ( G + jC ) rad/m ;
G + jC
3 RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
Os sistemas de aterramento, em sua grande maioria, são projetados e desenvolvidos
considerando a perspectiva de se obter valores de “resistência” de aterramento que não
comprometam o sistema de proteção para eventuais correntes de curto-circuito em
60Hz. Ou seja, nestes casos pode-se considerar apenas a resistência de aterramento do
sistema.
Nos itens seguintes serão apresentadas informações e teorias sobre aterramento em
sistemas elétricos, em baixas frequências, baseados nas referências [3] a [7].
I
ro ar
solo
r
I
J(r ) = [3.1]
2 r 2
E = J [3.2]
I
E( r ) = [3.3]
2 r 2
r
Considerando: V = − E (r )dr
ro
I 1 1
V= − [3.4]
2 ro r
Fazendo r → :
V= I [3.5]
2 ro
onde:
Rat = [3.6]
2 ro
Percebe-se que a resistência de aterramento depende da resistividade (ou
condutividade) do solo e da forma e da dimensão do sistema de aterramento. A
condutividade é o inverso da resistividade e é representada por “” e sua unidade de
medida é S/m, onde S significa Siemens.
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 9
4L
R1H = ln [3.7]
2 L d
onde ρ é a resistividade aparente do solo (Ω.m), L é o comprimento da haste (m) e d é o
diâmetro da haste (m).
Percebe-se na equação 3.7, que o valor de resistência é função da resistividade aparente
do solo e de um fator que depende apenas das dimensões da haste:
R1H = K H [3.8]
onde:
1 4L
KH = ln [3.9]
2 L d
à proteção
da rede
Cabo
0,5 m
Solo
Haste f (mm)
L
Exemplo:
Como exemplo de aplicação desta equação pode-se utilizar um solo homogêneo com
1.000 .m de resistividade e o modelo de haste de aterramento mais utilizado em
sistemas de aterramento: Haste aço-cobre, 5/8” (diâmetro mínimo = 14,3 mm) com 2,44
m de comprimento. Neste caso a resistência do aterramento com uma única haste seria:
1 4 × 2,44
𝐾𝐻 = 𝑙𝑛 ( ) = 0,4257
2 𝜋 × 2,44 0,0143
poste
0,5 m
Solo
LH .
e.
1m mín.
1 1 1 1
= + + ... + [3.10]
RnH R1 R2 Rn
n
Rh = Rhm [3.11]
m =1
4L
p/ m = h Rhh = ln [3.12]
2 L d
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 11
(bhm + L )2 − ehm
2
p/ m h Rhm =
ln 2 [3.13]
4 L ehm − (bhm − L )2
Exemplo:
Utilizando a modelo de haste e o solo do exemplo anterior, pode-se calcular qual seria
a resistência de 3 hastes interligadas:
Ao neutro
Cabo
Sol o
0,5 m
Haste:
f 14,3mm;
2,44 m
2,44m
3m 3m
1000 4 2,44
Para m = h R11 = R22 = R33 = ln = 425,7
2 2,44 0,0143
e12 = e23 = e21 = e32 = 3 m; e13 = e31 = 6 m
b12 = b23 = b21 = b32 = 2, 442 + 32 = 3,87 m
b13 = b31 = 2, 442 + 62 = 6 ,48 m
Para m h
4 ,43
32 ,61
1000 ( 6 , 48 + 2 ,44 ) − 62 2
1 1 1 1
Então: = + + R3 H 169
R3 H 500,15 522,78 500,15
2L
RCP = ln − 1 [3.14]
L dp
Exemplo:
Aterramentos com eletrodos horizontais são muito utilizados nas estruturas (torres) de
linhas de transmissão de potência. Muito utilizado como eletrodo é o arame de aço 4
BWG, que possui 6,05 mm de diâmetro. Na grande maioria dos casos, a profundidade
dos sistemas de aterramento é de 0,5 m. Considerando-se o mesmo solo dos exemplos
anteriores (1000 .m) pode-se estimar o valor da resistência de aterramento para um
eletrodo de 10 m de comprimento:
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 13
31,83 363,63
⏞1000 ⏞ 2 × 10
𝑅10𝑚 = 𝑙𝑛 ( ) − 1 ≅ 156 𝛺
𝜋 × 10 √0,00605 × 0,5
[ ]
1 1 1
Rmalha = a + 1+ [3.15]
LT 20 A 20
1+ p
A
LT = LC + 1,15 Lh [3.16]
L L
LC = 1 + 1 L2 + 2 + 1 L1 [3.17]
e1 e2
10 10
LC = + 1 10 + + 1 10 = 100 m
2,5 2,5
4 RESISTIVIDADE APARENTE
A Figura 4.1 representa a composição de um solo típico. Ou seja, a composição do solo
não é uniforme e tipicamente um solo é composto de camadas horizontais que se
formaram ao longo dos tempos. A resistência final de sistema de aterramento depende
da topologia deste sistema e da resistividade do solo equivalente em função da
integração deste sistema com o solo, considerando a profundidade atingida pelo
escoamento das correntes elétricas. Sistemas de aterramento com a mesma topologia
em solos com camadas diferentes terão diferentes valores de resistência de
aterramento.
Assim para se calcular a resistividade do solo considerando a sua integração com a
malha, necessita-se definir resistividade aparente:
• Resistividade aparente é o valor de resistividade que produz como resultado
um valor de resistência de terra para o mesmo sistema de aterramento,
considerando como se o solo fosse homogêneo.
L1 + L2
a = eq = [4.1]
L1 L2
+
1 2
Solo 1:
1
L1
Solo 2: L2
2
a = M 0 1 [4.2]
M 0 = 2 M ( ) − M (2 ) [4.3]
(−k ) n
M ( ) = 1 + 2 1/ 2 [4.4]
n =1 2n 2
1 +
1 − 2
onde: k = ; = rh.
2 + 1
r = raio equivalente do sistema de aterramento conforme a seguir:
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 17
A LCP (n − 1) e
2 2
Notas:
A = área da malha; LCP = comprimento do cabo contrapeso (condutor horizontal); n =
número de hastes; e = espaçamento entre hastes.
Uma alternativa à obtenção da resistividade aparente a partir das equações 4.2 a 4.4 é
a utilização do ábaco da Figura 4.4.
Neste ábaco entra-se com o valor de no eixo horizontal e prolonga-se uma linha reta
vertical até cruzar com a curva que determina o K calculado. A partir do ponto sobre a
curva do K prolonga-se uma linha horizontal até encontrar o eixo vertical onde se
determina o fator Mo.
Na aula online de revisão deste conteúdo será desenvolvido um exemplo de cálculo.
CONCEITOS BÁSICOS EM SISTEMAS DE ATERRAMENTO 18
Fator Mo
100 K=-0,99
K=-0,95
K=-0,9
10 K=-0,8
K=-0,6
K=-0,4
K=-0,2
1 K=0
K=0,2
K=0,4
K=0,6
0,1 K=0,8
K=0,9
K=0,95
0,01
0,10 1,00 10,00 100,00
α=r/h
1,0
0,9
0,8
y = x-0,08
0,7
Resistividade (p.u.)
0,6
y = x-0,15
0,5
0,4
0,3
0,2 y = x-0,22
0,1
0,0
0 50 100 150 200
K
p30
SL = M M (.m) [5.1]
p30
C
onde:
ρSL: resistividade para uma condição crítica (m);
ρM: resistividade medida (m);
p30M: precipitação acumulada ao longo de um período de 30 dias no momento de
medição (mm);
p30C: condição crítica da precipitação acumulada por um período de 30 dias (mm);
K: constante que depende das características do solo.
Na ausência de um estudo regionalizado pode-se considerar para um solo médio um
valor de K = 0,22 para a camada de 1m de profundidade e K = 0,08, para a camada entre
1m e 2m.
Figura 5.4 mostra o resultado das medições e um polinômio de terceiro grau que
representa a linha de tendência dos pontos com uma correlação igual a 0,71. Importante
salientar que o TDR opera em altas frequências.
Figura 5.4 – Correlação entre Constante Dielétrica e Umidade Volumétrica do Solo [13]
ma mu − ms
U= 100 = 100 [5.3]
ms ms
onde U é a umidade gravimétrica em porcentagem; mu é a massa da amostra úmida (g);
ms é a massa da amostra seca (g) e ma é a massa de água na amostra.
PROTEÇÃO DE SOBRETENSÕES E ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 24
Conceitos Básicos em Aterramento de Sistemas Elétricos
Va ma mu − ms
= 100 = 100 = 100 [5.4]
V V V
onde é dado em percentagem, Va é o volume de água na amostra (cm3); V é o volume
total da amostra (cm3).
A correlação entre os dois métodos de medida de umidade pode ser verificada pela
fórmula:
=U d [5.5]
onde d é a densidade do solo que é a relação entre a massa de uma amostra de terra
seca e o seu volume na condição natural (sem destruir a estrutura) (g/ml).
Pela facilidade de uso, o método da umidade gravimétrica ou de base seca é
amplamente utilizado. Para determinação da massa seca, o método tradicional é a
secagem em estufa, na qual a amostra é mantida até que apresente peso constante, o
que significa que ela perdeu a sua água por evaporação.
Resistividade [.m]
Solo: Barro arenoso; Umidade: 15,2%
10000
1000
100
10
1
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25
Temperatura (oC)
f − 100
0,65
r = 1 + h( 0 ) [5.6]
10
6
.m
Resistividade Permissividade
1200
10.000
R
1000
1.000
800
600
100
400
10
200
0
1
0,1 1,0 10,0 100,0 1.000,0 10.000,0
kHz
0 1 10 100 1.000 10.000
kHz
Scott Visacro/Portella Alipio Alipio Visacro/Portella
IR
haste Superfície da terra
arco IR
E
D
streamer t
Condutividade
eletrolítica Codutividade
constante
Para diferentes tipos de solo e condição de umidade, existem diferentes valores para
campo elétrico crítico (Ec). Valores relatados na literatura abrangem a faixa de 300 a
1100 kV/m [16] a [19].
A Figura 5.8 mostra o comportamento da impedância de um aterramento semiesférico
em função de uma corrente elétrica impulsiva em diferentes aplicações (F0074 a F0079)
com diferentes valores de pico. O solo ensaiado é o BV (Brunisém Avermelhado) com
30% de umidade gravimétrica.
900
800 Amostra 12 - 30 F0074
700
Impedância (Ω)
F0076
600
500
F0077
400
300
F0078
200
100 F0079
0
0 10 20 30 I40(A)
Figura 5.8 – Comportamento do Aterramento frente a Elevados Valores de Corrente [19]
Para a realização dos ensaios usou-se uma cuba e um eletrodo semiesférico conforme
detalhes mostrados na Figura 5.9. Os impulsos de tensão foram obtidos a partir de um
gerador de impulsos com circuito de ensaio conforme Figura 5.10.
PROTEÇÃO DE SOBRETENSÕES E ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 28
Conceitos Básicos em Aterramento de Sistemas Elétricos
6.1 Bentonita
A Bentonita é um material argiloso com as seguintes características: absorve e retém
água, é boa condutora de eletricidade e não é corrosiva.
Hoje é empregada uma variação onde se adiciona gesso para dar maior estabilidade ao
tratamento.
6.2 Gel
O gel é constituído de uma mistura de diversos sais que, em presença da água, formam
o agente ativo do tratamento. Suas propriedades são: quimicamente estável, não é
solúvel em água, é higroscópico, não é corrosivo e não é atacado pelos ácidos contidos
no solo. Seu efeito é de longa duração.
A Figura 6.2 resume os passos que devem ser seguidos para a aplicação do gel em um
sistema de aterramento com hastes verticais.
PROTEÇÃO DE SOBRETENSÕES E ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 30
Conceitos Básicos em Aterramento de Sistemas Elétricos
0,6
Fator de Redução
0,5
0,4
Mínimo
0,3
Máximo
0,2
0,1
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Resistividade ( .m)
6.3 GEM
O GEM - Ground Enhancement Material, é um produto produzido pela nVent ERICO e
segundo este fabricante, esse produto reduz a resistividade do solo e
consequentemente o valor final da resistência de aterramento, mantendo este valor
por toda a vida útil do sistema. Atua em solos com diversas características, mesmo
depois de prolongados períodos de seca. O GEM não é lixiviável e nem se decompõe
com o tempo, não requer manutenção e não contamina o solo nem os lençóis freáticos.
Possui uma resisitividade cerca de 1% da resistividade da bentonita.
PROTEÇÃO DE SOBRETENSÕES E ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 31
Conceitos Básicos em Aterramento de Sistemas Elétricos
3. Misturar GEM com água formando uma pasta fluida, usando entre 6 e 8 litros de água
limpa por saco de GEM. A aplicação do GEM de forma seca é aceitável para instalação
de hastes de aterramento verticais.
4. Derramar a quantidade apropriada de GEM em volta da haste de aterramento. Para
garantir o preenchimento completo do poço, fazer uma compactação ao redor da haste.
Esperar em torno de 1 hora antes de preencher o restante do poço com terra.
5. Preencha o resto do poço com a terra removida durante a perfuração.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Computacional Visando o Estudo das Tensões Induzidas por Descargas Atmosféricas.
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Departamento de Sistemas e Controle de Energia, Unicamp, Campinas, 2004.
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comportamento impulsivo de aterramentos Elétricos, Belo Horizonte, 2013, Tese de
Doutorado em Engenharia Elétrica – UFMG.
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Performance of Electric Power Overhead Distribution Lines, IEEE Std 1410. New York,
2010.
[4] G. Kindermann, J.M Campagnolo, Aterramento Elétrico. Porto Alegre, RS, Sagra,
1991.
[5] M. Telló, et. al. Aterramento Elétrico Impulsivo em Baixa e Alta Frequência.
Porto Alegre, RS. EDIPUCRS, 2007.
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Publications, Inc., New York, 1949.
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Basingstoke: W. H. Freeman & Co. ISBN 0 7167 2836 2.
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[10] EMBRAPA, "Manual de métodos de análise de solo" 2.a ed. Rio de Janeiro,
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[11] EMBRAPA, Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 46 - Solos do Estado de
Santa Catarina, ISSN 1678-0892, Embrapa Solos, Rio de Janeiro, 2004.
[12] V.L. Coelho et al, Influência da Umidade nos Comportamentos da Resistividade
do Solo e de Sistemas de Aterramento de Redes de Distribuição. IX Congresso de
Inovação Tecnológica em Energia Elétrica (IX CITENEL), ANEEL, João Pessoa – 2017.
[13] M. da Veiga, D.J. Reinert, J.M. Reichert, "Tillage Systems and Nutrient Sources
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mays) Cultivation Cycle", EPAGRI Campos Novos, 2009.
[14] S. Visacro and C. M. Portela, “Soil permittivity and conductivity behavior on
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PROTEÇÃO DE SOBRETENSÕES E ATERRAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS 36
Conceitos Básicos em Aterramento de Sistemas Elétricos
[17] S. Sekioka, M.I. Lorentzou, M.P. Philippakou, and John M. Prousalidis, “Current-
Dependent Grounding Resistance Model Based on Energy Balance of Soil Ionization”,
IEEE Transactions on Power Delivery, vol.21, n°1, January 2006.
[18] J. Wang, A.C. Liew, M. Darveniza, “Extension of Dynamic Model of Impulse
Behavior of Concentrated Grounds at High Currents”, IEEE Transactions on Power
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[19] V. L. Coelho, A. Piantini, H. A. D. Almaguer, R. A. Coelho, W. do C. Boaventura,
J. O. S. Paulino, L.F. Ventuirni and P.L. Nozaki, “Soil Resistivity Behavior under High
Current Density Values Using the Energy Balance Method”, in International Symposium
on Lightning Protection (XIII SIPDA), 2015.