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RESUMO: Este artigo apresenta os principais resultados obtidos O nível de isolamento de linhas de distribuição de tensão
no projeto “Proteção contra Descargas Atmosféricas de Redes de igual ou inferior a 34,5 kV é insuficiente para suportar
Baixa Tensão do Sistema de Distribuição da COPEL”. Foram tensões por descargas diretas ou próximas, ou mesmo de
levantados dados estatísticos de equipamentos da concessionária e
descargas em cabos pára-raios, empregados em alguns
de consumidores, danificados por descargas atmosféricas no
sistema de distribuição. Foi avaliada a conformidade de
casos. Nestas linhas, especialmente as sem essa proteção, as
supressores de surtos comerciais com a norma IEC 61643-1 (1998) descargas atmosféricas aparecem como a principal causa de
e levantada a suportabilidade de equipamentos de informática e problemas em regiões de alta densidade de descargas, como
eletrodomésticos, frente a surtos atmosféricos, com base na norma acontece em redes rurais.
IEC 61000-4-5 (1995). Adicionalmente, foram avaliadas as
sobretensões desenvolvidas em redes de distribuição de tamanho Formas de onda de correntes de descargas atmosféricas
reduzido, tanto por ensaios de laboratório quanto por simulações são de difícil determinação. Existe uma faixa grande de
digitais, em função dos dispositivos de proteção empregados, do amplitudes e formas de onda registradas em locais sujeitos a
modo de aterramento e do valor das resistências de aterramento. descargas (edifícios altos, montanhas e antenas), bem como
Redes urbanas e rurais também foram avaliadas por simulação de descargas provocadas com o auxílio de foguetes, que
digital, para correntes de descarga de 2,5 kA, 15 kA e 100 kA, permitiram adotar padrões para ensaios de laboratório.
incidentes no alimentador de alta tensão, no ramal secundário ou Impulsos de corrente com formas de onda 10/350 µs e 8/20
nas instalações de um dos consumidores.
µs são usados. Em termos estatísticos, a corrente média
Palavras-Chave: Transformadores de Distribuição, Rede de Baixa considerada é de aproximadamente 30 kA, porém, descargas
Tensão, Descarga Atmosférica, Supressor de Surtos
com amplitudes maiores a 200 kA e taxas de crescimento de
até 300 kA/µs já foram registradas.
I. Introdução
No Brasil, o nível ceráunico (Td) varia entre 20 e 140. No II. Índices de Qualidade de Redes de Baixa Tensão
Estado do Paraná se situa entre 30 e 80, implicando em uma Ainda que as descargas atmosféricas sejam responsáveis
densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng), por por aproximadamente 30 % dos danos em instalações
km2, entre 3 e 10. A expressão que relaciona estas grandezas elétricas de consumidores, solicitações de indenização por
é: Ng = 0,04 x Td1,25. este motivo até recentemente não eram aprovadas devido ao
A severidade dos efeitos depende da magnitude e forma caráter fortuito do fenômeno.
de onda das descargas, do grau de exposição do sistema Por outro lado, a COPEL Distribuição possui em torno de
elétrico, do ponto de impacto e da tensão nominal do 300 mil transformadores de distribuição instalados, sendo a
sistema considerado. Assim, quanto menor a tensão nominal maioria monofásica, de potências nominais de 5 a 15 kVA,
do sistema, mais graves são os efeitos. pertencentes à rede rural de distribuição.
Os efeitos decorrentes de descargas atmosféricas indiretas A vida até a primeira falha desses transformadores foi
são usualmente desconsiderados para linhas de classe 69 kV determinada pela ocorrência mais antiga registrada no
ou maiores, que possuem torres com cabos de blindagem e histórico de movimentações do Sistema GEDIS. Em virtude
pára-raios para proteção de equipamentos nas instalações da de existirem registros de falha apenas a partir de 1992, a
subestação. data da primeira avaria dos transformadores mais antigos foi
tomada como sendo a data de instalação registrada, sempre
Cleverson Luiz da Silva Pinto trabalha na Área de Operação de Redes que a diferença entre esta e a data de fabricação fosse
de Serviços da COPEL Distribuição (E-mail: cleverson@copel.com); superior a dois anos.
Rogério Prestes de Oliveira trabalha na Área de Projetos e Obras da
COPEL Distribuição (E-mail: prestes@copel.com). A vida útil dos transformadores foi definida pela
Marcelo Antonio Ravaglio trabalha na Unidade de Tecnologia de Alta diferença entre as datas de fabricação e a identificação da
Tensão do LACTEC (E-mail: marcelo@lactec.org.br); primeira avaria. O histograma da Fig. 1 mostra um número
José Carlos Schaefer trabalha na Unidade de Tecnologia de Alta Tensão
do LACTEC (E-mail: schaefer@lactec.org.br);
elevado de falhas precoces de transformadores, com
Luis Ricardo Alfaro Gamboa trabalha na Unidade de Tecnologia de distribuição de freqüências de aspecto muito diferente de
Alta Tensão do LACTEC (E-mail: gamboa@lactec.org.br). uma distribuição normal. A função de Weibull foi utilizada
Ricardo Luiz Araújo trabalha na Unidade de Tecnologia de Compatib. para o ajuste da distribuição de freqüências, pela aplicação
Eletromagnética do LACTEC (E-mail: rluiz@lactec.org.br).
do método da máxima verossimilhança.
10 III. Características de supressores de surtos comerciais
9
Foram avaliados quatro conjuntos, adquiridos em lojas de
FREQÜÊNCIA PERCENTUAL
8
material elétrico, de fabricantes diferentes, compostos de
7
três supressores de surtos para proteção entre fases e terra de
6
circuitos trifásicos e, quando disponível, de dispositivo
5 específico para a proteção entre o neutro e terra.
4
3
Os supressores de surtos foram submetidos ao ensaio de
2
Ciclo de Operação, segundo norma IEC-61643-1, de 1998.
1
O ensaio avaliou a capacidade de recuperação e estabilidade
0
térmica dos supressores de surtos para impulsos de corrente
0 10 20 30 40 50 de amplitude máxima, estando os supressores de surtos
FIG. 1 – VIDA ATÉ A PRIMEIRA FALHA energizados em sua tensão máxima de operação contínua. A
Fig. 3 mostra o arranjo de ensaios utilizado.
Segundo a Fig. 1, a vida da metade dos transformadores
avariados é de até 9,0 anos. A primeira falha de pouco mais
de 93 % dos transformadores ocorre antes de 20,5 anos, com
expectativa de vida bem inferior àquela prevista nos guias
de carregamento. A taxa de falhas anual de transformadores
avariados, estimada pelo risco de falha do conjunto, é em
torno de 2,8 %, o que é razoável quando se leva em conta a
ocorrência da primeira avaria em 184 mil dos 370 mil
transformadores cadastrados na Companhia.
Adicionando-se os transformadores que ainda não tiveram
falha ao conjunto avaliado, determinou-se a vida útil dos
transformadores da COPEL Distribuição (ver Fig.2). Neste
caso, a vida útil de 50 % dos transformadores cadastrados é FIG. 3 –ENSAIO DE CICLO DE OPERAÇÃO
de até 14,4 anos e a probabilidade de um transformador Ao início e final do ensaio, mediu-se a tensão residual sob
apresentar vida útil inferior a 20,5 anos, de 68,3 %. corrente de descarga nominal, para observar eventuais
8 alterações nas características de proteção. Com o mesmo
propósito, foi medida a tensão de referência dos supressores
1ª AVARIA
de surtos com varistores, determinada pelo valor eficaz da
FREQÜÊNCIA PERCENTUAL
6 NÃO AVARIADOS
componente resistiva da tensão aplicada, em fase com a
corrente, para o valor de pico de 1,0 mA.
4
Dos quatro modelos ensaiados, apenas um apresentou
conformidade com a norma, mesmo assim com degradação
2
acentuada nos contatos de seus terminais. Os demais
apresentaram avarias internas, sinalização inadequada e
0 envelhecimento precoce, indicando que não possuem as
0 10 20 30 40 50
características nominais declaradas pelos fabricantes.
FIG. 2 – VIDA ÚTIL DOS TRANSFORMADORES
Dos 184 mil transformadores já avariados, foi identificada
IV. Suportabilidade de equipamentos eletro-eletrônicos
a causa da falha de pouco mais de 63 mil unidades, com alta
incidência de falhas por descargas atmosféricas (62,5 %). A Equipamentos eletro-eletrônicos de uso geral devem
segunda causa de maior incidência indica a avaria de elos apresentar suportabilidade adequada frente a surtos
fusíveis, pára-raios e centelhadores (6 %). Deste conjunto de atmosféricos para operar adequadamente em instalações de
transformadores, 65 % estava protegido por centelhadores, consumidores residenciais, comerciais e industriais. Até o
30 % por pára-raios e 5 % não tinha proteção. Além disso, momento, não se possui no país legislação que defina os
6,9 % deles apresentou danos simultâneos nos dispositivos níveis admissíveis de imunidade a surtos elétricos desses
de proteção, o que é bem significativo. equipamentos, nem sequer os fabricantes são obrigados a
orientar os consumidores sobre os requisitos mínimos da sua
Falhas simultâneas dos transformadores de distribuição e
instalação para proteger os equipamentos.
instalações de consumidores de baixa tensão são raramente
registradas, correspondendo a 0,3 % das ocorrências. Não se Desde 2003, as concessionárias de energia elétrica são
pode afirmar, entretanto, que as avarias nos transformadores responsáveis pelo ressarcimento de danos em equipamentos
não tenham causado danos na instalação dos consumidores. de seus consumidores, causados por descargas atmosféricas.
Interligações de equipamentos com sistemas operados por
Experiências na Austrália indicaram que 1/3 das avarias
outras concessionárias de serviço público, como televisão
de transformadores por descarga atmosférica tiveram
por assinatura, redes de computadores e telecomunicações,
origem na rede de baixa tensão. Foi demonstrado que o
elevam a suscetibilidade da instalação a defeitos por surtos
emprego simultâneo de pára-raios nos lados de alta e baixa
elétricos. Apesar disso, nenhuma das concessionárias orienta
tensão do transformador, instalados próximos ao tanque,
seus consumidores sobre o modo mais adequado de proteger
possibilita a obtenção de taxa de falha da ordem de 0,3 %.
seus equipamentos eletrônicos mais sensíveis.
Os níveis de suportabilidade a surtos dos equipamentos de Considerando que as instalações típicas de consumidores
informática e eletrodomésticos foram avaliados pelo Ensaio da COPEL Distribuição possam apresentar surtos de tensão
de Imunidade a Surtos Elétricos, de acordo com a norma de até 4 kV (classe 4, segundo a IEC 61000-4-5, de 1995),
IEC 61000-4-5, de 1995. Em vez de verificar apenas a justamente os equipamentos eletrônicos mais caros e mais
conformidade dos equipamentos em relação às prescrições sofisticados não apresentam níveis de imunidade suficientes.
da norma, optou-se por determinar o menor valor de crista É fundamental a proteção local desses equipamentos por
do impulso, suficiente para provocar operação inadequada supressores de surtos bem dimensionados e de qualidade
ou danos nos equipamentos ensaiados. Os impulsos comprovada, tanto quanto sua utilização em instalações
combinados foram aplicados aos terminais de alimentação especialmente projetadas para minimizar os efeitos
do equipamento sob ensaio, sempre que possível nos modos decorrentes de descargas atmosféricas.
comum e diferencial, com amplitude crescente e incremento
de 200 V, até o valor máximo de 4 kV. A Fig.4 mostra o V. Simulação de Redes de Distribuição Típicas
arranjo de ensaio utilizado.
Na 1ª Etapa do projeto foi realizado um extenso trabalho
de medição das sobretensões desenvolvidos nos
equipamentos da concessionária e de consumidores,
decorrentes de descargas atmosféricas incidentes ou
induzidas na rede de distribuição. Limitações do Laboratório
de Alta Tensão do LACTEC, apenas possibilitaram a
avaliação de uma rede de distribuição de tamanho reduzido,
classe 15 kV, com somente um consumidor (ver Fig.5).
Visando a avaliação de configurações mais complexas, os
componentes principais da rede de distribuição foram
modelados e simulados por computador, por meio do
programa Orcad Capture - Pspice.
ENTRADA DO CONSUMIDOR EQUIPAMENTO CONSUMIDOR
30 Ω
C0 C0
kWh C1 C2 L2
C3
RAT
1,2 m 5,5 m
9,2 m
-30
X2 - Medido em Laboratório FIG. 8 – SURTO TRANSFERIDO - NEUTRO NÃO ATERRADO
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
Tempo (µ s) Mesmo que o modelo avaliado não reproduza fielmente as
FIG. 6 – SURTO TRANSFERIDO - NEUTRO NÃO ATERRADO sobretensões transferidas para a baixa tensão, os sinais
medidos e simulados, sem a alteração de parâmetros, são
Na condição de neutro não aterrado, observa-se que há similares e da mesma ordem de grandeza. Assim, mesmo
sobreposição aceitável dos sinais medido e simulado apenas simples e incompleto, o modelo adotado é útil para o estudo
quando o sistema de medição está presente no circuito de das sobretensões em redes de distribuição sob efeito de
ensaio. Neste caso, quando se elimina o divisor de tensão descargas atmosféricas.
resistivo da rede de distribuição simulada, verifica-se que a
tensão transferida para o secundário apresenta a mesma Para eliminar os erros causados pelo sistema de medição
forma de onda do impulso aplicado. Além disso, a nos ensaios de laboratório, a rede de distribuição de
sobretensão calculada sem o divisor de tensão é maior que a tamanho reduzido foi novamente avaliada por simulação
correspondente medida, da ordem de 20 %. digital. Foram calculadas as sobretensões na rede de
distribuição decorrentes de descargas atmosféricas
A taxa de transferência de surtos para a baixa tensão do incidentes ou induzidas no alimentador de alta tensão, na
transformador de 30 kVA é dada pela relação: rede de baixa tensão e nas instalações do consumidor. De
C HX 633 pF
modo geral, observou-se que:
Taxa de Transferência = ⋅100 = ⋅100 = 35,9%
C HX + C X 633 pF + 1132 pF Quando o neutro é aterrado junto ao transformador são
maiores as sobretensões nas instalações do consumidor;
onde CHX é a capacitância entre os enrolamentos de alta e
para surtos originados na baixa tensão, são maiores as
baixa tensão e CX a capacitância entre o enrolamento de
sobretensões transferidas para a rede de alta tensão;
baixa tensão e o tanque aterrado do transformador. A taxa de
transferência calculada a partir das medições de laboratório Quando o neutro é aterrado em postes adjacentes, são
é 30,3 %, enquanto para as simulações digitais é 36,1 %, maiores as sobretensões entre o enrolamento de baixa
demonstrando que a transferência de surtos entre os tensão e tanque do transformador;
enrolamentos primário e secundário do transformador se dá Quanto maior a resistência de aterramento do neutro,
predominantemente por acoplamento capacitivo. maior a sobretensão na rede de distribuição;
A Fig.7 mostra as sobretensões transferidas para a baixa Supressores de surtos na entrada de serviço ou nos
tensão, quando o neutro é aterrado junto ao transformador. equipamentos do consumidor limitam as sobretensões em
Ainda que a amplitude do surto transferido simulado seja modo diferencial, mas não garantem proteção adequada
pouco superior à do sinal medido, a forma de onda é similar em modo comum; se instalados apenas na entrada de
e a sobretensão verificada de mesma ordem de grandeza. A serviço, não garantem a proteção dos equipamentos do
eliminação do divisor de tensão do circuito simulado consumidor; têm pouca influência nas sobretensões
novamente causa o aumento da sobretensão no secundário verificadas no enrolamento secundário do transformador;
do transformador. Supressores de surtos apropriados devem ser instalados
10 nas interligações dos equipamentos do consumidor com
circuitos de outras concessionárias de serviços públicos;
5
Pára-raios nos terminais secundários do transformador
protegem o consumidor apenas para surtos transferidos da
0
alta tensão; para surtos originados na baixa tensão limitam
-5 X2 - Simulado com Sist. Medição
as sobretensões nos enrolamentos do transformador;
X2 - Simulado sem Sist. Medição
X2 - Medido em Laboratório
Pára-raios nos terminais primários do transformador são
-10 indispensáveis para protegê-lo de descargas atmosféricas
0 5 10 15 20 25
Tempo (µ s) no alimentador de alta tensão; limitam a transferência de
FIG. 7 – SURTO TRANSFERIDO – NEUTRO ATERRADO sobretensões para a baixa tensão; apenas sua instalação
não protege a rede e os consumidores de baixa tensão;
A instalação de fio terra de segurança nas instalações O neutro da rede de baixa tensão foi aterrado ora junto ao
internas do consumidor é fundamental para reduzir o risco tanque do transformador, ora em postes adjacentes, com
de choque elétrico por contato nos gabinetes metálicos de resistência de 22 Ω. Nos postes terminais da rede de baixa
seus equipamentos. tensão, o neutro também foi aterrado, porém com resistência
de 65 Ω, para simular o emprego de apenas uma haste de
VI. Simulação de Redes Urbanas e Rurais aterramento. Na entrada de serviço dos consumidores, o
neutro foi aterrado com resistência de 65 Ω.
Em complemento às simulações digitais e de laboratório
realizadas em uma rede de distribuição simples, com apenas As descargas atmosféricas foram simuladas para correntes
um consumidor, foram realizadas simulações digitais de de descarga de 2,5 kA, 15 kA e 100 kA. Estes valores foram
redes de distribuição urbanas e rurais, típicas no sistema da escolhidos para simular a incidência de descargas
COPEL Distribuição, sob efeito de descargas atmosféricas. atmosféricas diretas ou induzidas no sistema de distribuição,
para níveis considerados moderados (5 kA), médios (30 kA)
A rede de distribuição urbana foi simulada por um e máximos (200 kA), respectivamente. Foram avaliados os
alimentador de classe 15 kV, para atendimento de cinco efeitos de descargas atmosféricas diretas ou induzidas nos
quadras de 100 x 100 m2, com um transformador de três condutores do alimentador de alta tensão, nos quatro
distribuição trifásico de 75 kVA, 15 postes, 9 consumidores condutores da rede de baixa tensão e nas instalações de um
trifásicos e 18 monofásicos, dispostos conforme a Fig. 9. dos consumidores. Além disso, foi avaliado o desempenho
Estimou-se o consumo médio de cada consumidor em 1,5 de supressores de surtos na proteção da entrada de serviço e
kWh, por fase, ou carga monofásica correspondente a 10 Ω. equipamentos sensíveis do consumidor e, de pára-raios na
proteção do enrolamento secundário do transformador.
P9
65
A B C N
P8
220 / 127 V
13,8 kV
C14
C12
C13
C11
N
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F
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13,8 kV
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LT5
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G
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C27
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F
F
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C17
C19
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FIG. 9 – REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA SIMULADA -150 P7 P8
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-200 P11 P12
Foram adotados modelos para os principais equipamentos -250
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