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Seleção dos Materiais

Professor Jéferson A. Moreto, PhD


Departamento de Engenharia de Materiais

São Carlos - SP
Apresentação dos alunos inscritos na
disciplina
Nome;

Idade;

Curso de origem;

Por que está aqui?

O que você espera da disciplina?

Qual a sua expectativa para o semestre?


Apresentação do Professor
Formação Acadêmica

Graduação em Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná no


ano de 2007;

Mestrado em Engenharia pela Universidade Federal do Paraná no ano de 2008;

Doutorado em Ciência e Engenharia dos Materiais pelo Programa de Pós-graduação


Interunidades (EESC/IQSC/IFSC) no ano de 2012;

Estágio de Doutorado Sanduíche no CT2M – University of Minho no ano de 2011;

Pós-doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pelo IPEN nos anos de


2012/2013.
Experiência Profissional

Professor do Departamento de Engenharia/Física do Instituto Federal de Educação,


Ciência e Tecnologia Goiano, IFGoiano;

Professor do Departamento de Física da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, UFTM;

Visiting Professor at the Chemical Engineering Department, Seneca College of Arts Applied
& Technology (Toronto – Canada);

Visiting Professor at the Chemical Engineering Department, University of Lisbon (IST-UL-


Portugal).

Professor do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC-USP.


Atuação na Pós-graduação
Linhas de Pesquisa do docente
Superfícies e interfaces

Esta linha de tópicos estuda engenharia de revestimentos, interfaces e filmes finos, materiais
nanoestruturados aplicados à indústria aeronáutica, materiais nanoestruturados usados em
aplicações biomédicas, modificação e funcionalização de superfícies, métodos de deposição
química e física, caracterização e análise.

https://www.mdpi.com/journal/surfaces/special_issues/theory_surfaces https://www.everypixel.com/image-1198238030970322830 https://www.x-mol.com/paper/691367


Indústria aeronáutica
Resistência ao
processo de corrosão Baixo consumo

01 02 03 04 05
Resistência
Redução de peso Emissão de poluentes
mecâmica

Elevada Plasticidade;
Elevada condutividade elétrica;
Elevada resistência à corrosão;
Baixa densidade.

https://degradationworld.wordpress.com/2014/12/14/new-materials-being-used-in-aircraft-industry/
LIGAS DE ALUMÍNIO

Ligas de trabalho mecânico Ligas de fundição

Endurecíveis por Não endurecíveis


tratamento térmico por trat. térmico

Al-Cu Al-Mg
Al-Cu-Si Al-Mn
Al-Mg-Si Al-Si
Al-Zn-Cu
Al-Li Estudo do envelhecimento da liga AA 7075 encruada / Felipe da Silva Barros –
Guaratinguetá : [s.n], 2013.
A película de Al2O3 (que se forma espontaneamente na superfície da amostra) não é capaz de proteger o
material do processo de corrosão global e localizado em meios agressivos.
Improving the corrosion protection of 2524-T3-Al alloy based
reactive sputtering Nb2O5 coatings

Paper 1
A deposição dos filmes finos de Nb2O5 foi realizada utilizando uma pressão de 0,5 mTorr, tempo de deposição
de 40 min, voltagem de 440 V e corrente elétrica de 145 mA.
Polarização potenciodinâmica e OCP

Eletrodo de trabalho: ligas de Al com uma


área exposta de 0,38 cm2;
Eletrodo de referência: Calomelano saturado
Hg/Hg2Cl2, KClsat (B20B110 – radiometer
analytical);
Eletrodo auxiliar: Platina (Wire B35M 110 –
radiometer analytical).
Importante

Método é destrutivo.

Permite conhecer o
comportamento E-i do sistema;

Permite o cálculo simultâneo de


Icorr, Ecorr, ba e bc
Frequência 66 kHz – 1 mHz
Análises dos resultados
Onda senoidal

EIS A = 10 mV (rms)

E = - 20 abaixo do Ecorr Circuitos equivalentes

t = 3, 6, 9, 12, 24, 48 e 168 h


Na representação dos dados de EIS podem usar-se: Diagrama de Nyquist e Diagramas de Bode;

Num ensaio de EIS faz-se necessário a determinação da impedância do sistema ao longo de uma vasta
gama de frequências, normalmente dentro do domínio 10-4 – 105 Hz.
Identificação de regiões anódica e catódica;

Avaliação de atividades eletroquímicas;

Distribuição espacial de pH e correntes iônicas.


Figure 1. (a) Overview of the metallic matrix
surface obtained by OM, (b-c) distribution of Figure 2. 2D and 3D morphology projection of 2524-T3 Al alloy, (a)
primary particles obtained by SEM and (d) details of and (b) (substrate), (c) and (d) Nb2O5 thin film. (e) selected particles
large primary phase particles. on 2D AFM mapping of Nb2O5 surface and (f) its profile distribution.
Nb2O5

NbO

(c) (d)

Figure 3. FTIR-IRRAS spectrum obtained at 70o p-polarized for Nb2O5 thin film, (a) range of 4000 to 500 cm-1, (b) deconvolution
the peak centred between 1100 and 700 cm-1, (c) XPS spectrum for the Nb 3d ionizations of the as-coated specimen and (d) XPS
spectrum for the O1s ionizations of the as-coated specimen.
(a) (c) (e)
Coated Alloy

Epitting

Bare material

Ecorr

(b) (d)

Figure 4. (a,b) EIS spectra (Bode plots) of ( black) bare and (red) Nb2O5-coated 2524-T3 Al alloy exposed to 0.6 mol L-1 NaCl
solution, (c) equivalent electrical circuit used to fit the EIS data for coated and uncoated 2524-T3 Al alloy, (d) Equivalent circuit
used to fit the experimental data, (e) potentiodynamic polarization curve for the 2524-T3 Al alloy uncoated and coated in aerated
0.6 mol L-1 NaCl aqueous solution at scan rate of 0.5 mV s−1 and (f) equivalent circuit parameters obtained from the fitting of EIS
data.
Figure 5. Surface morphology of the 2524-T3 Al alloy coated with Nb2O5 thin film after the EIS tests, (a) an overview of the Al
matrix containing Nb2O5 thin film, (b) details of uncovered region of Nb2O5 and presence of IMs particles, (d-f) EDX maps.
Figure 6. (a) Optical at the beginning of immersion; (b) pH and (c) current density distributions after 4 h of immersion; (d)
optical micrograph of the dry surface after 24 h of immersion; (e) pH and (f) current density distribution after 24 h of immersion.
SEM image of the entire surface and 6 magnified areas (1-6) of the sample, after SVET/SIET measurements, after 24 h of
immersion in 0.05 mol L-1 NaCl. Magnified areas correspond to anodic and cathodic zones identified during SVET/SIET test: 1, 2, 5 –
cathodic activity was inside the scratch, anodic activity was on the coated surface areas; 3, 4 – cathodic activity was inside the
scratch, anodic activity was on the coated surface areas and inside the scratch; 6 – anodic activity located on the coated surface of
the sample.
(a)

(b)

Figure 7. (a) Wear volume and (b) wear rate over a period of 10 min of tests for the coated and uncoated material. Results
obtained using SEM on the caps after the micro abrasive wear tests on the 2524-T3 Al alloy with and without Nb2O5 thin film. (a)
overview of the wear cap for the base material (b) EDX of the cap for the base material (c) wear crater region of the treated
material and (d) behaviour of the Nb2O5 thin film in the lateral region.
Conclusions
§ The reactive sputtering technique was shown to be advantageous for producing Nb2O5 thin film on the
2524-T3 Al alloy surface;

§ Combination of SVET and pH micro-potentiometry demonstrated that Nb2O5 coating was able to delay the
onset of corrosion process (corrosion activity in a range from -12 to +20 µA/cm2 already after 15 min of
immersion versus 4 h for coated alloy and -16 to +40 µA/cm2 versus -12 to +12 µA/cm2 after 24 h) in
0.05 mol L-1 NaCl solution;

§ The EIS spectra indicate that both the bare alloy and the Nb2O5 covered material were suffering pitting
corrosion, although the obtained parameters indicate that the coating is expected to increase the corrosion
resistance of the material (Rct/q = 33780 W cm2 for the bare material compared to 46300 W cm2 for the
coated Al alloy), reducing the severity of the pitting attack in 0.6 mol L-1 NaCl solution;

§Wear tests clearly demonstrated that the 2524-T3 Al alloy samples coated Nb2O5 film, presented greater
wear resistance than bare material and lower volume and wear rate values.

This work may be regarded as a proof of concept on the feasibility of using a Nb2O5 coating to protect 2524-
T3, showing the advantages of such a coating on improving the corrosion and wear resistance of this
material. Based on the present results, the development of more robust studies in the aeronautical sector by
the use of Nb2O5 thin films is foreseen.
Linha de Pesquisa
Mecânica e metalurgia da Fratura
Esta linha de pesquisa tem por objetivo o desenvolvimento de metodologias e determinação
da vida em nucleação e propagação de materiais utilizados em engenharia, buscando a
correlação entre microestrutura e propriedades (mecânica e corrosiva), considerando o efeito
do meio e da temperatura.
Corrosion and corrosion-fatigue synergism on the base metal and
nugget zone of the 2524-T3 Al alloy joined by FSW process

Paper 2
Vantagens

01 Sem falhas de solda como poros ou fissuras;


Possibilidade de junção de diferentes materiais;
Comparativamente baixa transferência de calor;
Alta resistência de cordões com deformação mínima de solda.

Economia

Junção econômica de geometrias 3D complexas ;


Economia de material através de otimização de componentes;
Sem materiais consumíveis como gás de proteção e arame tubular.

Tecnologia verde

Ecológico graças ao baixo consumo de energia;


Figure 1. (a) Schematic drawing of the FSW Sem necessidade de exaustão de gás de fumaça ou medidas de
process applied to the 2524-T3 Al sheets, proteção anti-ofuscante.
presenting the retreating and advancing sides, (b)
freshly friction stir welded sheets tested in this
study, dimensions: 300 x 90 x 1.6 mm.
(a)

02
(c)
(b)
Figura 2. (a) Size and geometry of the standard M (T) specimen type, removed in the L-T and T-L direction, (b) schematic view of the experimental setup for
corrosion fatigue tests in seawater solution environment and (c) details of the welded area used on the FCG tests.
Figure 3. Surface topography from AFM illustrating (a) primary phase particles distributed
on the 2524-T3 Al alloy surface (see the yellow arrows), (b) strengthening precipitates
within the grains of the 2524-T3 alloy, (c) 3D morphology projection of the 2524-T3 Al alloy
substrate and (d) average diameter of the selected strengthening precipitates.
Figure 4. Optical micrographs, pH and current density distributions after (a, b, c) 3 h, (d, e, f) 13 h and (g, h, i) 24 h of
immersion, respectively. X and Y coordinates correspond to length of the map in µm.
Figure 5. Surface SEM images of the 2524-T3 Al alloy welded by FSW, (a) nugget, (b) TMAZ/HAZ and (c) base material zone
away from TMAZ/HAZ. (d) SEM image of the typical IMs found in anodic areas in the TMAZ/HAZ and corresponding elemental
distributions of (e) Cl; (f) Mg; (g) Al; (h) O and (i) Cu.
(a)

(b)

(a) (b)
Figure 7. Comparison of the data obtained for alloy 2524-T3 with FSW (nugget zone) in
this work and the data obtained by Moreto et al. [18] in 0.6 mol L-1 NaCl solution after 24
h exposure (a) Nyquist diagram and (b) Bode Spectra

Figure 9. Evolution with immersion


time on the welded 2524-T3 Al alloy,
(a) Rct versus time and (b) Cdl versus
time.
Figure 7. Schematic representation of the corrosion and the proposed equivalent circuit.
(a)

(b)

Figure 9. (a) FCG curves of BM and NZ (with cracks


propagating along the weld center line) in air and 3.5 Figure 10. EBSD analysis of the FSW region. (a) Overview of NZ –
wt.% NaCl solution conditions (region II) and (b) TMAZ - HAZ and BM , (b) magnification of the nugget region, where
linear regression from the data extracted exclusively the FCG tests were performed, and (c) grain size distribution in the NZ.
from Paris regime (region II).
Linha de Pesquisa
Superfícies e interfaces

Esta linha de tópicos estuda engenharia de revestimentos, interfaces e filmes finos, materiais
nanoestruturados aplicados à indústria aeronáutica, materiais nanoestruturados usados em
aplicações biomédicas, modificação e funcionalização de superfícies, métodos de deposição
química e física, caracterização e análise.

https://www.mdpi.com/journal/surfaces/special_issues/theory_surfaces https://www.everypixel.com/image-1198238030970322830 https://www.x-mol.com/paper/691367


a-C:H films produced by PECVD technique onto substrate of
Ti6Al4V alloy: chemical and biological responses
Paper 3
A B
Cerca de 800 mil implantes e 2,4 milhões de componentes de
próteses dentárias são produzidos anualmente no Brasil.

Envelhecimento da população mundial


C
Progresso na medicina regenerativa3

Desenvolvimento de novos Materiais

Em muitos casos os biomateriais metálicos são importantes para


a reconstrução e substituição de tecidos ósseo.
A-B: Prótese e aparelho ortodôntico.
Fonte: LEYENS, 2003 - C: Pino de
implante dentário Fonte: SMART CLINIC,
2018
O destino de um biomaterial é determinado por sua reação com o
ambiente biológico;

O titânio é um dos biomateriais metálicos mais utilizados nas áreas de


ortopedia e odontologia;

O metal possui alta resistência a tração, resistente à corrosão, baixo


modulo de elasticidade, resistência à fadiga;

A utilização do titânio é relativamente atual em comparação a outros


metais como o ferro e o alumínio.

A- Pino de implante dentário. B- Implante


de joelho Fonte: SMART CLINIC, 2018
C: Implante de quadril. Fonte:
IZQUIERDO-BARBA, 2015. 1: (ABIMO apud
PERSONAL, 2018)
A liga Ti6Al4V é muito empregado em implantes;

Tipos de Corrosão. Fonte: TSA,2018


O problema é que os metais sofrem degradação
frente a meios agressivos;

O desgaste por tribocorrosão, ocasionando falha


prematura no implante;

O alumínio e o vanádio estão diretamente ligados a


doenças neurológicas como o Alzheimer e o
Parkinson.
Parkinson. Fonte: AIRES,2017 Alzheimer. Fonte: COLOMBO,2018
Superfície funcionalizada: Ti6Al4V + a:C-H

BIOCOMPATÍVEL

RESISTÊNCIA A CORROSÃO VIABILIDADE CELULAR

INTEGRAÇÃO
Processo de deposição via PECVD
1. Processo de limpeza das amostras com Ar
(50%) e H2 (50%); 5 Pa; (RF) de 1800 Hz e 350
W, temperatura na faixa de 250 a 300 °C;

2. Foi depositado sobre o substrato usando


mistura de hexametildisiloxano (HDMSO) (70%)
e Ar (30%), pressão de 5 Pa, potência de 100 W
por um período de 300 s. Temperatura de 100
°C;

3. O filmes de a-C:H foram depositados


utilizando Ar (10%) e CH4 (90%) por 3600 s,
potencia de 15 W, temperatura 130 ºC.

4. A liga contendo o filme fino de a:C-H foi


caracterizada morfologicamente e
estruturalmente.
Ensaios de viabilidade celular
As células pré-osteoblásticas (MC3T3-61) obtidas da American Type
Culture Collection (ATCC) ;

Após diferenciadas em osteoblastos, essas células foram plaqueadas


em placas de 6 poços na densidade de 4x105 células por poço em
meio α-MEM por 24 h;

Cultivo: meio alfa essencial mínimo (α-MEM) suplementado com soro


bovino fetal a 10%, ácido ascórbico 5 μg/mL e β-glicerofosfato 7mM
e 10.000 U/mL de penicilina G e 10.000 μg/mL de estreptomicina por
7 dias;

A liga Ti6Al4Vcom ou sem a-C:H foram colocadas com as células em


contato direto, conforme a ISO 10993-5 por 24 h;

Após esse período, a viabilidade celular pela coloração das células


com iodeto de propídio foi determinada por citometria de fluxo;

Medição da dispersão e da fluorescência do feixe de laser refletido


pela amostra celular.
Viabilidade celular e resposta inflamatória
As células mononucleares de sangue periférico (PBMC) foram obtidas de 2 indivíduos saudáveis;

Foram separadas do sangue total após a coleta por gradiente de densidade em Ficoll-Hypaque (GE
Healthcare, Uppsala, Suécia);

Os materiais foram colocadas em placas de cultura celular de 6 poços e foram mantidas por 24 h à 37
°C e 5% de CO2;

as PBMCs foram coletadas para avaliação da apoptose usando o kit de detecção de apoptose da
anexina V/7-AAD FITC (BD Pharmigen™, San Jose, Califórnia, EUA);

Posteriormente, as amostras também foram avaliadas quanto à capacidade de induzir a ativação imune
das células após 24 h de cultura;

O sobrenadante da cultura celular foi coletado e as citocinas inflamatórias e anti-inflamatórias foram


medidas.
Figura 2. Imagens de MEV da superfície da liga Ti6Al4V (a)
Figura 1. Imagens de MO da liga Ti6Al4V sem filme a-C:H (primeira elétrons retroespalhados, (b) elétrons secundários com
fileira) e contendo filme a:C-H (segunda fileira) ampliação de 1000X, (c) elétrons retroespalhados com
ampliação de 1000X.
Figura 3. (a) micrografia obtida via MEV e (b) mapas de composição química obtidos via EDX da liga Ti6Al4V.
Rugosidade Rrms = 6,91 nm

Rugosidade Rrms = 4,15 nm

Figura 4. Imagens 2D e 3D da superfície da liga Ti6Al4V não revestida (a-c) obtidas via AFM, escala 5 x 5 mm. Imagens
contornadas em vermelho representam a liga Ti6Al4V contendo o filme a:C-H.
De acordo com a literatura, essas bandas são ID/IG = 0,71
características do TiO2 e estão relacionadas ao filme Banda G - 1548 cm-1
de óxido formado na superfície da amostra. Banda D – 1386 cm-1

Figura 5. (a) Espectro Raman da liga Ti6Al4V sem filme a-C: H e (b) Espectro Raman mostrando as bandas D e G. As Linhas
tracejadas na Figura 5 (a) são diretrizes para os olhos.
Figura 8. Espectro de XPS da superfície da liga Ti6Al4V contendo filme a-C:H (a) C1 e (b) O1s.

Os resultados de XPS indicam que C e O são os componentes principais do filme a-C:H . Os espectros XPS de
alta resolução para C 1s e O 1s foram realizados com energia de passagem de 20 eV.
Figura 9. Diagramas de Bode da liga Ti6Al4V expostos à solução de saliva artificial a 37±2 °C. (linha vermelha - Ti6Al4V revestido
com filme a-C:H) e (linha preta - Ti6Al4V sem revestimento).
Nossos resultados mostraram que PBMCs
humanos cultivados na superfície da liga
Ti6Al4V na ausência de a:C-H têm uma
produção significativa de citocinas TNF-α
e IL-10, moléculas pró e anti-
inflamatórias, respectivamente.

Figura 10. (a) As PBMCs humanas cultivadas na liga Ti6Al4V revestida com a-C:H não mostraram nenhum vestígio de apoptose. A
representação esquemática da estratégia de gating e a determinação da porcentagem de células apoptóticas entre PBMCs, células T
CD4+ e CD8+ são demonstradas (b-j).
Nossos resultados mostraram que
PBMCs humanos cultivados na
superfície da liga Ti6Al4V na ausência
de a:C-H têm uma produção
significativa de citocinas TNF-α e IL-
10, moléculas pró e anti-inflamatórias,
respectivamente. Não houve diferença
significativa entre as IL2 e IL5.

Figura 11. Efeito da liga Ti6Al4V contendo ou não filme a-C:H na produção de citocinas de PBMCs. TNF-α (a), IL-10 (b), IL-2 (c) e
IL-5 por matriz de esferas citométricas. As barras representam a média ± nível de produção de erro padrão das citocinas de
amostras em quintuplicado. * P <0,05 comparado com a liga Ti6Al4V sem filme a-C:H.
Figura 12. Ensaios de citotoxicidade usando análise de FCM (a) e
(b, d) citometria de fluxo de células osteoblásticas. (b) Gráfico de
pontos do controle positivo, (c) Gráfico de pontos das células
depositadas na superfície Ti6Al4V e (d) Gráfico de pontos das células
depositadas no filme Ti6Al4V + a: C-H. P2 representa células viáveis
e células P3 não viáveis. Os resultados foram expressos como média
± desvio padrão; * p <0,05 (ANOVA de uma via seguida de teste de
Tukey) (n = 5).
Conclusão

§ Neste estudo, os filmes a-C:H produzidos pela técnica PECVD sobre substrato da liga Ti6Al4V foram
preparados com sucesso e caracterizados morfologicamente e estruturalmente.;

§ Os resultados de impedância eletroquímica mostraram que o filme a-C:H atua como uma barreira
protetora contra o processo de corrosão, impedindo a ação localizada de íons agressivos;

§ Os resultados biológicos sugerem que o tratamento superficial da liga de titânio Ti6Al4V promoveu desde a
proteção do ambiente fisiológico até a melhoria da biocompatibilidade.;

§ Além disso, os resultados também contribuíram para o avanço do emprego da liga Ti6Al4V contendo o
filme a-C;H em aplicações biomédicas, uma vez que foi possível adicionar propriedades intrínsecas ao
material estudado.
Linha de Pesquisa
Nanotecnologia Química

Tem por objetivo a obtenção de sistemas micro e nanoparticulados utilizando polímeros


biodegradáveis para liberação controlada de herbicidas e quimioterápicos.
DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS
Vantagens

- Produção de alimentos em grande escala a um custo


mais baixo.

Desvantagens

-Degradação dos recursos naturais (água, flora e


fauna);

-Problemas à saúde humana.


Herbicidas: são compostos químicos aplicados em
pequenas quantidades e que tem a capacidade de matar ou
inibir o crescimento de determinadas plantas, muitas vezes
sem afetar as culturas de interesse. Todavia, quando
entram em contato com o solo estão sujeitos a processos
físico-químicos que regulam o destino no meio ambiente.
Germinação espontânea em áreas de interesse
humano e que, de alguma forma, interfira
prejudicialmente nas atividades agropecuárias do
homem.
Tópico Baixa Adsorção

01 02 03 04 05
Pré-emergência Classificação
Alta solubilidade
toxicológica IIII
Controlled release behavior of sulfentrazone herbicide
encapsulated in Ca-ALG microparticles: Preparation,
characterization, mathematical modelling and release tests in
Paper 4 field trial weed control
Micropartículas de alginato

Alginato de Sódio CaCl2 Sulfentrazona

3%, 2% e 1 % 0,1; 0,3 e 0,5 mol L-1 4 gL-1, 5 gL-1 e 6 gL-1

A morfologia do sistema microparticulado foi caracterizado via MO e SEM/EDX.


Ensaios de Liberação Controlada
Testes em campo
Concentrações de 4 g L-1 5 g L-1 6 g L-1
Herbicida
Esfericidade 0,7618 0,8329 0,8902
Raio médio (µm) 495,1 568,4 586,4
Desvio padrão (µm) 40,755 35,381 24,396

Figure 1. Imagens de MO das micropartículas de ALG-Ca em diferentes concentrações de alginato, cloreto de cálcio e herbicida.
Figura 2. Imagens de microscopia eletrônica de varredura (MEV) das micropartículas de ALG-Ca: 3% (m/v) + 0,1 mol L-1 CaCl2 +
0,1% (m/v) NaCl em diferentes concentrações de herbicida: (a) 4 g L-1, (b) 5 g L-1 e (c) 6 g L-1.
Figura 3. Curvas de liberação controlada, comparando os perfis
cinéticos do sulfentrazone encapsulado em ALG-Ca à temperatura
ambiente para diferentes concentrações de herbicida.

Figura 5. Os primeiros sintomas apresentados pelo


herbicida sulfentrazona são iniciados pela nervura (a). As
manchas escuras e brancas em suas folhas correspondem
Figura 4. Exemplificação do mecanismo de liberação: Difusão e ao acúmulo de protoporfirinogênio IX nos cloroplastos (b)
relaxamento da cadeia polimérica. Causado pelo herbicida sulfentrazona.
Conclusão

§ Novo processo para obtenção de micropartículas contendo herbicida encapsulado;


§ Sistema de liberação do herbicida sulfentrazona eficaz;

§ Possibilidade de implementação em grande escala;

§ Eficácia no controle de plantas daninhas.


Laboratório do Docente na EESC-USP
Algumas imagens do Lab
Informações Importantes a respeito da
disciplina
Docente responsável: Dr. Jéferson A. Moreto

e-mail: jamoreto@usp.br
No desenvolvimento de um projeto, a escolha do material é de fundamental importância. Este curso
pretende apresentar aos alunos procedimentos para a seleção de materiais e processos em projetos
de componentes mecânicos. A identificação dos possíveis materiais tendo em vista as propriedades
mecânicas, dentre a imensa gama disponível, bem como as possibilidades de serem fabricados
levando em conta a forma do componente, são conhecimentos necessários à formação de
engenheiros ligados a área mecânica e aeronáutica.
Programa Resumido

Introdução Filosofia e critérios da seleção de materiais (Metais, Polímeros e Cerâmica); Métodos de projeto;
Previsão de propriedades a partir de primeiros princípios; Evolução dos Materiais de Engenharia; Índice de
desempenho; Mapas de propriedades dos materiais: Resistência Mecânica e Rigidez (Metais, Polímeros,
Compósitos, Cerâmicos e Vidros); Fratura dos Materiais; Seleção de Processos de Materiais e
Formas/Exemplos; Mapas das Propriedades dos Materiais; Projeto e seleção de Materiais/Exemplos;
Influência do Processamento e Fabricação nas propriedades dos Materiais; Influência dos tratamentos
térmicos em materiais metálicos; Influência da soldabilidade em materiais metálicos; Casos práticos.
Bibliografia utilizada na disciplina

Base Complementar
Obrigado!
jamoreto@usp.br

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