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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Campus Londrina

ENGENHARIA QUÍMICA
FÍSICA 3 – FI63A – TURMA EQ41
2º SEMESTRE DE 2023

EXPERIMENTO:

Uso do Multímetro em Medidas Elétricas:


Experimentos básicos com circuitos elétricos em
CC

DISCENTES
Danilo Saggiorato
Felipe Testa de Souza
Leticia Pereira de Assunção
Marcelo da Costa Filho
Raphael Perecin Ponton

DOCENTE
Prof. Dr. David da Silva Simeão

Londrina, 28 de setembro de 2023.


Exp. 1.2

Uso do Multímetro em Medidas Elétricas

Resumo
O experimento apresentado a seguir, teve como objetivo utilizar multímetros
digitais para realizar medições de resistências, tensões e correntes elétricas. Para medir a
tensão e a corrente, foi montado um circuito elétrico simples em corrente contínua (CC),
através do qual obtivemos a curva característica i × V de uma associação de resistores.
Além disso, durante o experimento, comparamos entre os dados obtidos com o
multímetro e os valores fornecidos pelo fabricante dos resistores, através do código de
cores, para mostrar que o fabricante de resistores é confiável. Dessa forma, além de
aprender a operar os equipamentos, também conhecemos os limites de precisão deles.
Palavras-chave: correntes, multímetro, resistores, precisão, parâmetros.

1 – Materiais e Métodos

1.1 – Instrumentos e materiais


Nesse experimento foi utilizado os seguintes equipamentos e componentes
eletrônicos:
• Fonte de Alimentação C.C. Instruthern FA1030
• 3 Multímetros: ICEL MD100; Minipa ET1002; Hikari HM2080
• Protoboard Wanjie BB-2T4D-01
• 7 Resistores da Série E24
• Cabos: 2 Banana-Banana Vermelho, 1 Banana-Banana Preto, 1 Par de
Banana-Banana Preto/Vermelho com Terminal.

1.2 – Procedimento experimental

1.2.1 – Medindo os Resistores


Para a realização das medidas dos resistores, foi utilizado o multímetro ICEL
MD-1000. Este aparelho possui as seguintes especificações: 3 e ½ dígitos, ou seja, os três
algarismos menos significativos apresentam números que vão de “0” a “9” e o algarismo
mais significativo pode estar apagado ou assumir o valor de “1”. Além disso, ele tem um
total de 2000 contagens, podendo assumir valores numéricos entre “0” e “1999”. Por fim,
Exp. 1.3

esse instrumento contém uma escala de 2MΩ, em outras palavras, tem a capacidade de
medir resistores com uma escala de até 1,99MΩ.
Em relação aos procedimentos, inicialmente, foram anotadas as cores do
código de cores de cada um dos resistores. Em seguida, o multímetro ICEL MD-1000 foi
conectado a uma protoboard utilizando os cabos Banana-Banana Preto e Vermelho. Após
isso, cada resistor foi ligado a protoboard demonstrado na Figura 1, separadamente, e
anotando-se o valor da resistência indicado no “display” do multímetro e a escala utilizada
na Tabela 2.

Figura 1- Esquema da montagem para a medição dos resistores.

Fonte: Autoria Própria

Entretanto, a resistência do resistor R7 (apresenta a seguinte sequência de


cores: Verde, Azul, Verde e Ouro) não foi possível de ser medida utilizando o multímetro
citado, já que no visor aparecia somente o dígito “1”, no qual indica que o valor ultrapassa
a escala do aparelho.

1.2.2 – Medindo uma Resistência que Ultrapassa a Escala do Multímetro


Para encontrar o valor do resistor R7, escolhemos um resistor cujo valor
da resistência fosse a maior dentre as conhecidas, no caso o R6 (marrom, verde, verde,
ouro). Em seguida, conectando o multímetro ICEL MD-1000 no protoboard utilizando os
Exp. 1.4

cabos Banana-Banana Preto e Vermelho, fizemos uma associação em paralelo entre os


resistores R7 e R6 como é mostrado na Figura 2.

Figura 2 – Esquema da montagem do circuito de resistores em paralelo utilizado para


encontrar R7. Sendo, Rm = R7 e Rc = R6 no esquema.

Fonte: Autoria Própria

Assim obtivemos o valor da Resistência equivalente (Req) e por meio da Eq.


(1) foi possível chegar ao valor de R7 apresentado na Tabela 2.

𝑅𝑐𝑅𝑒𝑞
𝑅𝑚 = (1)
𝑅𝑐 − 𝑅𝑒𝑞

1.2.3 – Curva Característica de um Resistor Comercial


Um gráfico de voltagem por corrente é denominado curva característica e se
aplica para estudos e fornece informações valiosas sobre o comportamento elétrico de
componentes e circuitos. A aplicação a ser estudada é a validação da Lei de Ohm.
A construção do gráfico é dada por uma fonte variável de tensão que aplica
uma diferença de potencial nos resistores em série que será medido pelo multímetro
Minipa ET1002. A corrente do circuito é medida pelo multímetro ICEL MD1000 a cada
ddp aplicada.
Exp. 1.5

Assim foi montado o circuito mostrado na Figura 3, fazendo uma associação


de resistores no lugar do elemento X. Porém antes de começarmos, precisamos seguir
alguns procedimentos e cuidados para ajustar a fonte, apresentados a seguir:
1. Ligar a fonte
2. Certifique-se que a fonte está zerada, ou seja, 0,00A e 0,00V (Botões
no Anti-Horário)
3. Utilizando o ICEL MD1000 na escala de 10A, com um par de banana-
banana preto e vermelho, estabeleça um curto-circuito na fonte
4. Eleve a tensão do ajuste fino ao máximo
5. Utilizando o ajuste fino da corrente, eleve até que a leitura no
multímetro ICEL MD1000 seja 0,20A

Figura 3 – Esquema da montagem do circuito de resistores em paralelo. Onde Ra


(Azul/Cinza/Vermelho/Ouro) e Rb (Marrom/Preto/Laranja/Ouro)

Fonte: Autoria Própria

Depois do procedimento para ajustar a fonte, foi iniciado o experimento


variando voltagem em 2,5V entre 10 e 30V e quando necessário mudávamos no Minipa
ET1002 a sua escala de 20V para 200V. Anotamos os valores do Minipa ET1002 e do
ICEL MD 1000 na Tabela 3.
Exp. 1.6

2 – Resultados e Análise

2.1 – Dados Experimentais

A Tabela 1 abaixo apresentada as cores dos presentes nos sete resistores


analisados, estas cores posteriormente serão transformadas em valores nominais
assimilados ao resistor Ri.

Tabela 1 – Cores do código de cores dos resistores usados no experimento


Resistor X (cor) Y (cor) Z (cor) T (%)
R1 Vermelho Violeta Preto Ouro
R2 Amarelo Violeta Marrom Ouro
R3 Azul Cinza Vermelho Ouro
R4 Marrom Preto Laranja Ouro
R5 Vermelho Vermelho Amarelo Ouro
R6 Marrom Verde Verde Ouro
R7 Verde Azul Verde Ouro
Fonte: Autoria própria

A Tabela 2 abaixo nos descreve os valores obtidos através do processo


experimental 1.2. 1.

Tabela 2 – Valores das resistências medidas diretamente utilizando o multímetro ICEL


MD1000 e informações extraídas do manual do multímetro.
Resistor Leitura () Escala () Resol. () Precisão
R1 28,30 200 100m ± (0,8% + 5d)
R2 465,00 2000 1 ± (0,8% + 5d)
R3 6,71k 20k 10 ± (0,8% + 5d)
R4 9,9k 20k 10 ± (0,8% + 5d)
R5 222k 2000k 1k ± (1,0% + 5d)
R6 1500k 2000k 1k ± (1,0% + 5d)
R7* 6,13M 20M 10k ± (1,0% + 15d)
Req 1206k 2000k 1k ± (1,0% + 5d)
Exp. 1.7

*Medida realizada com o multímetro Hikari HM2080.


Fonte: Autoria própria

Através dos instrumentos e materiais disponibilizados no laboratório, foi possível


a elaboração e montagem de um sistema simples, como citado anteriormente no
procedimento experimental 1.2.3 que apresentava uma associação em série e uma
situação em paralelo. A Tabela 3 nos mostra os valores obtidos através deste
procedimento.

Tabela 3 – Dados do levantamento da curva característica


Multímetro Minipa ET1002 Multímetro ICEL MD1000
Valor (V) Escala (V) Precisão Valor (mA) Escala (mA) Exatidão
9,96 20 ±(0.8%+5D) 611,00 2000K ± (1,0% + 5d)
12,5 20 ±(0.8%+5D) 771,00 2000K ± (1,0% + 5d)
15,02 20 ±(0.8%+5D) 920,00 2000K ± (1,0% + 5d)
17,4 20 ±(0.8%+5D) 1097,00 2000K ± (1,0% + 5d)
19,92 20 ±(0.8%+5D) 1222,00 2000K ± (1,0% + 5d)
22,3 200 ±(0.8%+5D) 1374,00 2000K ± (1,0% + 5d)
24,7 200 ±(0.8%+5D) 1524,00 2000K ± (1,0% + 5d)
27,2 200 ±(0.8%+5D) 1676,00 2000K ± (1,0% + 5d)
Fonte: Autoria própria
Além desses dados o terceiro experimento nos trouxe o valor da resistência
equivalente, representada por Req, que vale 16,8(6)k nominalmente e foi medido
experimentalmente o valor de 16,6(16)k para ele.

2.2 – Cálculos e Análise


A partir dos dados coletados na Tabela 1, calculamos os valores das
resistências nominais e seus respectivos desvios, obtidos com o código de cores da
Tabela 4 e a seguinte expressão:

𝑇
𝑅𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑋𝑌 × 10𝑍 𝛺 ± 𝑋𝑌 × 10𝑍 𝛺 (2)
100%

Exemplo resistor R1 (Vermelho, Violeta, Preto, Ouro):


Exp. 1.8

5
𝑅1𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 27 × 100 ± 27 × 100
100%
𝑅1𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = (27 ± 1,4) 𝛺

Tabela 4 – Tabela do código de cores


Cor Dígito Tolerância
Preto 0 ±20%
Marrom 1 ±1%
Vermelho 2 ±2%
Alaranjado 3 -
Amarelo 4 -
Verde 5 -
Azul 6 -
Violeta 7 -
Cinza 8 -
Branco 9 -
Ouro - ±5%
Prata - ±10%
Sem cor - ±20%
Fonte: Autoria própria

Com as resistências nominais calculadas e as resistências medidas, contidas


na Tabela 2, com o multímetro ICEL MD 1000, juntamente com os seus respectivos
desvios calculada através da Eq. (3), montamos a Tabela 5, apresentada a seguir.
𝑎% × 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎
𝑅𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 = 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 ± ( + 𝑏 × 𝐷)
100%
(3)
onde os valores de a e b devem ser consultados no manual do instrumento. Leitura
refere-se ao valor mostrado no LCD e D é a resolução do aparelho na escala utilizada na
medição.

Exemplo resistor R1:


0,8 × 28,3
𝑅1𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 = 28,3 ± ( + 5 × 0,1)
100%
Exp. 1.9

𝑅1𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 = (28,3 ± 0,7) 𝛺

Tabela 5 – Comparação dos valores das resistências nominais com os


valores medidos com o multímetro ICEL MD1000
Resistores Resistência Nominal Resistência Medida
Valor ()  () Valor ()  ()
R1 27,0 1,4 28,3 0,7
R2 470 24 465 9
R3 6,80k 0,34k 6,71k 0,10k
R4 10,0k 0,5k 9,90k 0,13k
R5 220k 11k 222k 7k
R6 1500k 80k 1500k 20k
Fonte: Autoria própria

Através da Tabela 5, primeiramente, conseguimos notar a proximidade entre os


valores medidos e nominais. Em todos os casos, temos que dentro dos erros, os valores
medidos são iguais ao valor nomina. Por exemplo, o resistor R2, o nominal pode variar
entre 446 e 494  e a medida foi 465  que está dentro dessa variação. Além disso, o
valor nominal de 470 , também está dentro do erro da medida, que varia entre 456 e 474
.
Com as informações da Tabela 2 e com a Eq. (4), montamos para comparar os
valores para R7, pela medida nominal, direta e indireta, a Tabela 6.

( ) ( )
RC Req 1 2 2
RM =  Req2  RC + RC2 Req (4)
RC − Req (R − Req )
2
C

Tabela 6 - Comparação dos valores obtidos para RM


Nominal 5,60 0,28

Direta 6,13 0,21

Indireta 6,15 0,56

Fonte: Autoria própria


Exp. 1.10

Analisando os dados apresentados na Tabela 5, podemos concluir que a resistência


nominal fornecida pelo fabricante é imprecisa e suscita dúvidas. Isso se deve ao fato de
que tanto a medição direta quanto a medição indireta apresentaram valores de resistência
experimental próximos entre si, embora ligeiramente discrepantes em relação à
resistência nominal. A única correspondência entre os valores nominais e as medidas
experimentais ocorre na margem de erro, que coincide com os valores da incerteza da
medição indireta.
Além disso, é evidente que a resistência obtida pelo multímetro possui uma
margem de erro menor em comparação com a resistência calculada indiretamente.
Podemos afirmar, portanto, que a primeira fornece valores mais precisos dentro de sua
margem de erro, enquanto a segunda representa uma medida mais precisa, com uma maior
concentração de valores dentro de um intervalo específico.
A partir dos valores obtidos pelo multímetro (Tabela 3), viabilizou-se o cálculo
de cada um dos erros relacionados com cada um dos valores obtidos com o multímetro,
com esses resultados esboçamos o gráfico (tensão x corrente) mostrado na Figura 4.

Figura 4 – Gráfico da curva característica.


2000

1600
Corrente (mA)

1200
y = 61,687x + 0,5015
R² = 0,9995

800

400
8,00 12,00 16,00 20,00 24,00 28,00 32,00

Tensão (V)

Fonte: Autoria própria


Exp. 1.11

Esses mesmos dados também foram utilizados para o esboço de um gráfico em


papel milimetrado que está presente nos anexos. Para o desenvolvimento deste
primeiramente foi definindo o ponto máximo e mínimo de cada eixo, essa definição deve
levar em conta os maiores e menores valores obtidos experimentalmente, pois o ponto
máximo deve ser ligeiramente maior que o maior valor obtido e o ponto mínimo
ligeiramente menor que o menor valor obtido, e além disso os valores não podem ser
aleatórios pois há uma ligação direta entre os mesmos e o fator de escala, que é de suma
importância para o segundo passo, que consiste na utilização de uma transformação
linear, tal artificio “levará” os dados obtidos em Volt (V) e Ampere (A), para milímetro
(mm) de forma linear através de uma multiplicação do dado experimental pelo nosso fator
de escala, definindo matematicamente o fator de escala (Eq.(5)) temos que:

(5)

Onde ff é o fator de escala, Δfmm é a variação dos pontos em milímetro e Δfu a variação
dos pontos em suas respectivas unidades de medida.

Com os dados experimentais já transformados em mm prosseguimos com o


esboço dos pontos e da reta de ajuste, nesse momento obtemos dois pontos exatos e
inteiros que passam pela reta (Tabela 7), com esses pontos transformamo-los em seus
respectivos valores em Volt (V) e Ampere (A) utilizando a Eq. (6) e a Eq. (7).

Vmm
V= + Vmin
V (6)
fV

imm
i mA = + imin (7)
fi

Tabela 7 – Pontos da reta de ajuste lidos em mm


Ponto V [mm] i [mm]
1 20,0 22,0
2 219,0 170,0
Exp. 1.12

Fonte: Autoria própria

Assim obtemos os valores expressos na Tabela 8:

Tabela 8 - Pontos convertidos para V e mA


Ponto V (V) i (mA)
1 11,00 683,33
2 30,90 1916,67
Fonte: Autoria própria

Com esses dados mostrados na tabela acima e utilizando a equação Eq. (8)
obtemos a seguinte equação da reta Eq. (9), que é a equação para a curva característica
do resistor estudado.

(8)

 m A
y = 1,591[ m A] + 61,977   x (9)
V 

Comparando os resultados obtidos nas duas análises (papel milimetrado e


Excel), podemos verificar a qualidade da análise feita através do papel milimetrado, com
isso, levando em conta os erros experimentais, podemos considerar que os parâmetros
dos ajustes são iguais. Calculando a resistência através desses parâmetros: μA/V = 1/M
, em nosso caso, 1/R = 61,977 1/M  R = 0,0161M ou 16,1k, podemos ver que
obtemos um resultado que se mostra muito próximo ao valor nominal de
16,8(6)k considerando as incertezas.

3 – Conclusões
O experimento realizado exigia o conhecimento prévio de alguns equipamentos,
entre eles podemos destacar o multímetro, cuja função é medir correntes, tensão e
resistência. A fim de testarmos a confiabilidade do fabricante dos resistores, criamos um
circuito envolvendo os materiais citados no tópico 1.1, após repetir o procedimento 6
Exp. 1.13

vezes com associação em série e 1 vez com associação em paralelo, já que a resistência
de R7 era maior do que a capacidade de medida do multímetro ICEL MD-1000, chegamos
nos resultados anotados na Tabela 5 e na Tabela 6. Analisando esses dados, concluímos
que os valores calculados estão dentro da margem de erro das resistências
disponibilizadas pelo fabricante, portanto podemos assumir que os valores nominais são
confiáveis até certo ponto. Isso acontece, uma vez que o valor da resistência de R7 foi
obtido através de métodos indiretos numa associação em paralelo de resistores. Nesse
caso, em específico, a resistência nominal fornecida pelo fabricante é duvidosa, já que,
os valores obtidos experimentalmente são levemente distantes da resistência nominal. No
que diz respeito a margem de erro, observamos que a resistência medida melo multímetro
foi menor do que a resistência teórica, assim inferimos que a do multímetro é mais certeira
em relação a teórica.
Além disso, a partir dos valores obtidos pelo multímetro, viabilizou-se a
construção de uma curva característica (tensão x corrente), definindo uma função, por
meio do fator de escala que “levasse” os dados obtidos em Volt (V) e Ampere (A), para
milímetro (mm). Em relação aos resistores utilizados podemos dizer que são considerados
ôhmicos, dentro da incerteza dos pontos obtidos, já que o gráfico da plotado apresenta
aspecto linear, com isso a razão entre a tensão e corrente é constante, em outras palavras
a resistência elétrica é uma constante. Olhando agora para os ajustes das curvas do gráfico
do Excel e do PM, podemos dizer que obtemos bons parâmetros, como foi mostrado nos
cálculos ao final da seção 2.2 e devido a seus valores serem muito próximos, e ademais,
também afirmamos que os valores obtidos para a resistência do circuito são equivalentes
aos valores nominais dos resistores presentes no mesmo, retificando ainda mais a
confiabilidade dos parâmetros.

Referências
[1] D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, Fundamentos de Física. Vol. 3. ªEd. Rio de
Janeiro: LTC (2010). Cap. 27.

[2] ICEL. MANUAL DE INSTRUÇÕES DO MULTÍMETRO DIGITAL MODELO


MD-1000. Disponível em:
Exp. 1.14

<https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/3001875/mod_folder/content/0/Manual%20
do%20Mult%C3%ADmetro%20ICEL%20MD-1000.pdf?forcedownload=1>.
Acesso em: 20 de setembro de 2023.
[3] Hikari Multímetro Digital HM-2080 Manual de Instruções. Disponível em: <
https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/3001875/mod_folder/content/0/Manual%20d
o%20Mult%C3%ADmetro%20Hikari%20HM-2080.pdf?forcedownload=1>. Acesso
em: 20 de setembro de 2023.
[4] Minipa MULTÍMETRO DIGITAL Digital Multimeter ET-1002. Disponível em:
<https://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/3001875/mod_folder/content/0/Manual%20
do%20Mult%C3%ADmetro%20Minipa%20ET-1002.pdf?forcedownload=1>. Acesso
em: 20 de setembro de 2023.

[5] [6] SIMEÃO, Prof. Dr. David da Silva. Roteiro do Experimento: Uso do
Multímetro em Medidas Elétricas: Experimentos básicos com circuitos elétricos em
CC. Acesso em: 17 de agosto de 2023.

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