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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

FÍSICA EXPERIMENTAL B
Turma D

Relatório da Experiência 1:
Associação de Resistores

Aluno

1 - OBJETIVOS
Estudar comportamento de resistores ôhmicos em corrente continua,
quando associados em serie e em paralelo. Além disso, verificar as leis
de Kirchhoff.

2 - RESUMO

Primeiramente, montamos no protoboard um circuito em série,


ajustamos a tensão para 5V e calibramos com o voltímetro. Em
seguida, medimos a corrente total do circuito e, com o amperímetro
ligado ao circuito, medimos a tensão na fontem nos resistores R1 e R2
e nos terminais do amperímetro.
Em seguida, montamos o circuito em paralelo e novamente calibramos
a fonte com o voltímetro para 5V. Medimos a corrente total do circuito
assim como em cada resistor (conectando o amperímetro em série).
Desconectando o amperímetro, medimos as tensões em cima de cada
resistor.
Por fim, seguimos os procedimentos e calculamos o que foi pedido.

3 – MATERIAIS UTILIZADOS

- 2 Multímetros
- 1 Fonte de alimentação DC
- 2 Resistores(560Ω e 1KΩ)
- Protoboard

4 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

a) CIRCUITO EM SÉRIE

Foram escolhidos, pelo código de cores, um resistor de 560Ω E


1K Ω. Medimos os respectivos valores com o ohmímetro e
anotamos.

Montamos o circuito da fig 2.1. Ajustamos a tensão da fonte para


5,00 V, usando o voltímetro para calibrar. Medimos com o
amperímetro o valor da corrente no circuito.
Mantivemos o amperímero conectado ao circuito e medimos os
valores das tensões em R1 e R2.
b) CIRCUITO EM PARALELO

Usando os mesmos resistores, montamos o circuito conforme


indicado na apostila.
Ajustamos a tensão na fonte para Vf = 5,00 V, usando o
voltímetro para calibrar, medimos IR1, IR2, a corrente total no circuito It
e os valores das tensões em R1 e R2.

5 – RESULTADOS EXPERIMENTAIS E ANÁLISE

5.1 Resultados Experimentais referentes ao circuito em série

a) Valores das resistências dos resistores medidos com o ohmímetro:

(R1 ± ∆R1) = (99 ± 1)10 Ω

(R2 ± ∆R2) = (552 ± 4) Ω

b) Valores das tensões medidas com o voltímetro e da corrente medida


com o amperímetro:

(I ± ∆I) = (3,20 ± 0,04) mA


(VR1 ± ∆VR1) = (3,20 ± 0,05) V
(VR2 ± ∆VR2) = (1,80 ± 0,04) V
(Vf ± ∆Vf) = (5,04 ± 0,06) V
(Vamp ± ∆Vamp) = (43,7± 0,4)10-3 V

c) Item D1 da apostila:

(I ± ∆I) = (3,20 ± 0,04) mA


(VR1 ± ∆VR1) = (3,20 ± 0,05) V
(VR2 ± ∆VR2) = (1,79 ± 0,04) V

d) Item D2 da apostila:
Nota-se que são valores próximos e que não apresentam grandes
discrepâncias.

e) Item D5 da apostila:

(Vf ± ∆Vf) = (5,04 ± 0,06) V


[(VR1 ± ∆VR1) + (VR2 ± ∆VR2) + (Vamp ± ∆Vamp)] = (5,04 ±0,09) V

f) Item D7 da apostila:

R = U/ I
R = 43,7 x 10-3/ 3,20 x 10-3
(Ramp ± ∆Ramp) = (13,66 ± 0,02) V

g) Item D8 da apostila:

(R1 ± ∆R1) = (998 ± 28) Ω

(R2 ± ∆R2) = (559 ± 19) Ω

h) Item D9 da apostila:

Comparando os dados do item g) com os dados do item a) tem-se uma


concordância bastante elevada, porém as incertezas levam a perceber
que o método preferível é aquele em que se usa o ohmímetro.

i) Item D10 da apostila:

(Req ± ∆Req) = (1549 ± 27) Ω

j) Item D11 da apostila:

Req = Vf/I
(Req ± ∆Req) = (1564 ± 31) Ω

A diferença entre os valores obtidos ideal e experimentalmente deve-se,


fundamentalmente ao fato de o amperímetro não ser ideal,
apresentando resistência e interferindo no circuito. A diferença entre
ambas resistências calculadas é igual a cerca de 15Ω, o que está perto
da resistência do amperímetro calculada, que é de 13,66 Ω.

k) Item D12:

(P1 ± ∆P1) = (1,02 ± 0,04)10-4 W

(P2 ± ∆P2) = (5,7 ± 0,2)10-5 W

5.2 Resultados experimentais referentes ao circuito em paralelo


a) Valor da corrente total no circuito usando o amperímetro:

(I ± ∆I) = (13,93 ± 0,17) mA

b) Valor das correntes nos resistores usando o amperímetro:

(IR1 ± ∆IR1) = (5,00 ± 0,06) mA

(IR2 ± ∆IR2) = (8,93 ± 0,11) mA

c) Item D3 da apostila:

IR1 = 5,04 mA
IR2 = 9 mA
IT = 14,09 mA

d) Item D4 da apostila:

Os valores encontrados são pouco discrepantes, o que deve ter


ocorrido devido ao multímetro.

e) Valores das tensões no circuito medidos com o voltímetro:

(Vf ± ∆Vf) = (5,04 ± 0,06) V

(VR1 ± ∆VR1) = (5,04 ± 0,06) V

(VR2 ± ∆VR2) = (5,04 ± 0,06) V

Percebe-se que não houve discrepância entre a tensão nos resistores e


a tensão na fonte.

f) Item D6 da apostila:

(IT ± ∆IT) = (13,93 ± 0,17) mA

[(IR1 ± ∆IR1) + (IR2 ± ∆IR2)] = (13,93 ± 0,17) mA

g) Valor da resistência equivalente no circuito, utilizando os valores das


resistências medidos com o ohmímetro:
(Req ± ∆Req) = (359 ± 6) Ω

h) Valor da resistência equivalente usando a expressão R eq = Vf / I:

(Req ± ∆Req) = (362 ± 9) Ω

Comparando-se os resultados, nota-se uma equivalência entre eles,


salvo um desvio mínimo devido ao erro do aparelho.

i) Item D13 da apostila:

(P1 ± ∆P1) = (2,50 ± 0,09)10-4 W

(P2 ± ∆P2) = (4,50 ± 0,14)10-4 W

Além dessas potências serem muito baixas com relação à potência


máxima suportada pelos resistores, estas potências são maiores do que
aquelas dissipadas no circuito em série.

6 - CONCLUSÃO

Neste experimento foi possível observar o comportamento de todas as


variáveis (tensão, corrente, resistência e potência) quando em um
circuito em série e paralelo.
Além disso, verificou-se a validade das leis de Kirchhoff através da
obtenção de dados coletados na medição com aparelhos equivalentes
aos esperados teoricamente através dos cálculos. Certos desvios,
pequenos, são esperados comumente e previstos pelo fabricante.

7 – BIBLIOGRAFIA

Monsanto, S. A., Física Experimental B: Resumo da Teoria

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