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REVERSÃO DA SEXUALIDADE

ÉTICA E MORAL
Resumo do Artigo
Cientifico
TÓPICOS
Resolução do caso
Caso hipotético
Código de Ética
Etiologia congênita: causas ou origens de condições, doenças ou
PSICANÁLISE E malformações presentes desde o nascimento ou mesmo antes do
nascimento, ou seja, que são inatas ou desenvolvem-se durante o período
HOMOSSEXUALIDA de gestação.
DE Para o pai da psicanálise, os desejos homoeróticos eram parte do
desenvolvimento normal das crianças e apesar de a
homossexualidade ser um “estado indesejável”, sob a sua perspectiva ela
era não mais que uma “variação” ao invés de uma doença ou
distúrbio. Freud não acreditava que a homossexualidade pudesse ser
modificada por tratamento médico ou por psicanálise
Três psiquiatras que adotaram alguma variação da teoria freudiana
emergiram como os mais influentes defensores da perspectiva da
“homossexualidade como doença” nos EUA, são eles: Edmund Bergler,
Irving Bieber e Charles Socarides
A APA em 1952 cria o DSM - Manual de diagnostico e estatísticos de
transtornos

DISPUTAS PELAS
CLASSIFICAÇÕES 3 distúrbios: -Psicose - Neurose e - Desvio de personalidade

Nesse último incluía-se o desvio de sexualidade, dando base ao


entendimento sobre desvios morais, e por conseguinte sua patologização

Poucos psicólogos fora da APA usavam o manual , por não concordarem


com diagnósticos psiquiátricos

Esvaziamento da psicanalise na APA, e visão psicossocial sucumbi a


visão biológica
A pedagogia sexual do protestantismo brasileiro produz as formas apresentadas
pelo protestantismo puritano norte-americano representada pela sexualidade da
norma, sem nenhuma referência ao prazer, com a finalidade de zelar pela
funcionalidade do matrimônio e a procriação
EVANGÉLICOS E
HOMOSSEXUALIDADE
Transformações nesse ramo evangélico, como a existência de um grupo de
teólogos luteranos desenvolvendo uma teologia queer e o surgimento das
igrejas inclusivas

O acolhimento aos homossexuais é a face mais solar de uma estratégia política


higienista, agenciada no plano das micro relações cotidianas, que não atinge os
sujeitos diretamente com a ameaça da violência física, mas antagoniza e
desqualifica sexualidades consideradas indesejáveis. Esta forma de homofobia
pastoral apresenta a desqualificação e o expurgar da diferença como uma atitude
ativa de cuidado e zelo para com o outro, consonante com a ética cristã. (Crítica
ao falso acolhimento de algumas denominações)
A
HOMOSSEXUALIDA A psicologia, enquanto ciência e profissão, responde por excelência
DE E A PROFISSÃO pela subjetividade humana. Psicólogos são profissionais com
legitimidade para responder sobre uma variada gama de condutas e
DE PSICÓLOGO
o próprio fundamento da existência humana. Nesse ramo do
conhecimento, falar de subjetividade também é responder pela
RESOLUÇÃO CFP sexualidade.
01/1999
gama de Código de Ética do Profissional de Psicologia.
Criado em 1998, pelo CFP, após
denúncias de movimentos sociais Visa alinhar as regras éticas e princípios que norteiam a prática
defensores dos direitos LGBT profissional do Psicólogo em todo o território nacional,
sobre um encontro do Exodus estabelecendo padrões quanto às práticas da respectiva categoria
Brasil 7 em Viçosa-MG profissional e pela sociedade. humana. Nesse ramo do
O Brasil é o único país do mundo conhecimento, falar de subjetividade também é responder pela
com esse tipo de documento, sexualidade
o próprio fundamento da existência
REPERCUSSÃO
INTERNACIONAL -
CFP - 01/1999 Resolução CFP 01/1999 também repercute positivamente no
Brasil e no exterior. Tendo sido traduzida para o espanhol, inglês e
francês, além de ter sido divulgada em um congresso de direitos
humanos da APA, na Califórnia, EUA. A partir dessa divulgação, a
própria APA organizou grupos de estudo para a elaboração de
documentos de referência para norte-americanos e canadenses.
Outro desdobramento foi a criação de um grupo internacional
acerca do tema, dentro da divisão de direitos humanos da APA
(Kahhale, 2011). Grupo que contou com a participação de Pedro
Paulo Bicalho, psicólogo e professor da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ).
Erica, uma moça de 17 anos, residente em Cubatão, tem problemas com identificação com o
próprio corpo, e tem orientação homossexual.
Ela mora com os pais, sendo que esses possuem costumes tradicionais e rígidos, são adeptos
UMA HISTÓRIA aos valores cristãos e a ameaçam expulsá-la de casa se ela continuar tendo comportamentos
DRAMÁTICA homossexuais.
Os pais Procuram o psicólogo Leonardo Moreira Vieira de 53 anos, que frequentava a
mesma igreja, pedindo para que ‘’cure-se sua filha desse distúrbio psicológico’’.
O psicólogo acaba aceitando a demanda, por fatores financeiros, mesmo tendo ciência que
de que não poderia assumir responsabilidades para as quais não estava capacitado pessoal,
teórica e tecnicamente;
O psicólogo acaba indicando intervenção hormonal, além de induzi-la a reprimir sua
orientação sexual,
que será mais eficaz para seu convívio familiar e social, e que tal comportamento pode ser
mudado, sendo essa alegação baseada em suas próprias convicções.
Despois de 1 ano de tratamento, ela desenvolve o hábito de se cortar, depressão e ansiedade,
estados que ela não possuía antes da terapia.
Erika resolveu desabafar com seu amigo íntimo Geraldo, estudante de psicologia, que após
saber de toda a situação,
incentiva ela a tomar a iniciativa de denunciar junto ao Conselho de ético, já que não
enxergava meios de sair daquela situação
ANTÍDOTO DA INFRAÇÃO COMETIDA
Seguindo a ideia que consta na apresentação do CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO em que
‘’A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a
de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta
que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria’’. Tendo em vista que ao aceitar a determinada solicitação, O
psicólogo Leonardo estaria infringindo o artigo Art. 1º –b deste mesmo código, além de não respeitar o princípio em
que ‘’O psicólogo deve zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em
que a Psicologia esteja sendo aviltada”. O Códigos de Ética tende a expressar sempre uma concepção de homem e de
sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos, além de respeitar valores universais, tais como os
constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e
isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta. De acordo com um dos
princípios estabelecidos pelo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO que diz ’’O psicólogo atuará
com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da
Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.’
Art. 1
B) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal,
teórica e tecnicamente;
C) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza
desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na
ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
E) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de
serviços de Psicologia.
INFRAÇÕES Art. 2

COMETIDAS A) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade ou opressão;
B) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a
qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
F) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos
procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
J) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que
possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado; Cumprindo as normas do Art. 21, que
estabelece que as transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar será aplicado o
seguinte dispositivos.
E) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia, portanto, fica a
mesma impedida do exercício profissional da Psicologia a partir da publicação desta.
REFERÊNCIAS

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