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RESUMO: A psicologia tem se dedicado aos estudos sobre o ser humano e as suas
relações com o mundo interno e externo. Então, a partir desse pretexto, é importante
pensar sobre quais os métodos e os fundamentos que amparam essa que deseja
ser reconhecida a todo custo como uma ciência do comportamento e das relações
humanas. A psicologia, ao longo do seu desenvolvimento, construiu um discurso
quase inquestionável sobre algumas verdades do homem, verdades essas que são
configuradas e definidas pela própria disciplina. Cada vez mais são estabelecidas
técnicas e métodos de mensuração para distinguir o normal do anormal e,
posteriormente, estabelecer diagnóstico e tratamento. A partir de estudos de casos e
consultas bibliográficas, buscou-se problematizar a psicologia e os seus métodos já
consagrados e incontroversos, tirando a mesma dessa zona de conforto que apenas
compactua com o status quo da sociedade disciplinar, que visa construir e modelar
corpos que não questionam.
1 INTRODUÇÃO
A psicologia buscou, desde seus primórdios, ser identificada e compreendida
como uma ciência natural, buscando através da experimentação, da construção de
hipóteses através da determinação e da divisão do ser humano em partes
quantitativas. (FOUCAULT, 2011, p. 132 apud. SILVEIRA et. al, 2015)
A psicologia buscou estabelecer-se enquanto área da ciência natural que
estuda o homem, com os postulados de Wundt, ao final do século XIX. Essa prática
enquanto contexto laboratorial buscou, de forma experimental, estudar o ser humano
de uma maneira quantitativa e mensurável a partir de experimentos e métodos, que
buscavam construir uma relação entre a natureza e a constituição do homem. Esses
estudos tinham como objetivo um determinado fim, que muitas vezes se entrelaçam
com o estabelecimento de uma identidade social, uma educação e um ajustamento
1
Aluno de Psicologia da UniEnsino.
2
Professor Mestre e Orientador do estágio em Psicologia da UniEnsino.
do ser humano a determinadas leis. A psicologia ortodoxa como prática positivista
estabelece essa vigilância a partir de pressupostos do que é patológico ou não, do
que é normal e do que é anormal. A partir disso, os indivíduos tendem a ter mais
atenção com seus atos, críticas e comportamentos e aos poucos vão adentrando a
uma norma que problematiza a subjetividade e as diferenças. A construção desse
discurso hegemônico da psicologia funciona pois a disciplina é constituída a partir de
uma construção histórica linear. História essa que inicia com Wundt, parte para
Pavlov, Freud, Skinner, Watson, então prioriza-se uma linha do tempo linear,
escolhe-se quem desenvolveu e deu continuidade a psicologia e negligência outras
teorias e escolas de pensamentos.
Foucault (FOUCAULT, 2023, p. 279), relata que em qualquer sociedade
existem relações de poder que atravessam, caracterizam e constituem o corpo
social. Essas relações se estabelecem a partir de uma produção, da acumulação e
da circulação de um discurso. A verdade é portanto produzida e reproduzida a fim de
disseminar esse discurso de poder. O homem é então julgado, condenado,
classificado e obrigado a desempenhar tarefas, viver e morrer em prol de um
determinado modo que compactue com as verdades criadas que trazem efeitos
específicos do poder.
Então, há vários pontos a se pensar sobre a história e a construção da
psicologia enquanto ciência e do discurso psicológico enquanto verdade sobre o
homem. Existe a necessidade de estabelecer uma análise crítica sobre os
pressupostos que fundamentam a psicologia enquanto prática positivista. Quais as
condições que constroem e legitimam as práticas de ajustamento e normalização da
psicologia no século XX e XXI. Com base em relatórios construídos a partir de
experiências em um estágio curricular do curso de psicologia, com ênfase em
práticas clínicas de triagem e da construção de um pensamento a partir da pesquisa
e análise bibliográfica de diversos autores da psicologia, da filosofia e das ciências
sociais busca-se problematizar a psicologia e as relações que ela estabelece com a
construção de um ser universal objetivado por uma sociedade disciplinar. A quem
esse discurso de determinação do corpo serve e como a psicologia, ao longo do
tempo corrobora com a construção de corpos dóceis colocando-se em um lugar
científico neutro, que não questiona a realidade que o pensamento psicológico está
implicado.
2 DESCRIÇÃO GERAL DAS PRÁTICAS REALIZADAS
O presente estágio foi realizado com objetivo de introdução ao contexto
clínico, tendo como prática principal a triagem. “De acordo com a definição
tradicional, a triagem psicológica tem os objetivos de coletar dados, levantar
hipóteses diagnósticas e verificar qual tipo de atendimento a pessoa necessita, a fim
de encaminhá-la ao tratamento adequado possível”. (HERZBERG E CHAMMAS,
2009 apud. CERIONI E HERZBERG, 2016)
Foram efetuados ao total oito atendimentos, os mesmos foram realizados de
forma on-line. Aqui serão apresentadas as observações referente apenas a alguns
pacientes, esses que mais corroborarão com o tema que será desenvolvido. Os
casos não serão debatidos individualmente, servirão apenas como base para uma
noção de discurso construído pela psicologia e fomentado no meio social comum.
Encontram-se relatos de pacientes que foram motivados a buscar terapia por forças
e indicações de instituições como escolas, empresas, hospitais, famílias e amigos.
Ou, também, por pressões não tão diretas, mas que o levam a buscar na terapia
essa relação de caráter disciplinar e modelador em prol de um ajustamento social.
De forma alguma será posto à prova a complexidade e a importância dos casos,
nem a validação da psicologia como ferramenta que produz mudança social,
autoconhecimento e emancipação. Aqui, será levado em consideração a psicologia
como teoria positivista, essa que permeia a história e a contemporaneidade das
práticas psicológicas, também sobre o que essas relações produzem no âmbito
social e individual.
L., 17 anos.
A triagem em questão foi realizada com a responsável de L. A procura por
psicoterapia veio através de um encaminhamento escolar. Atualmente, no ano de
2023, está matriculado e cursando o 2º ano do ensino médio básico regular. Os
professores informaram uma dificuldade no aprendizado, o mesmo apresenta
problemas com operações numéricas e, principalmente, no momento das provas,
onde é necessário o auxílio de professores e outros alunos para que ele consiga
entender e concluir a avaliação. A escola relatou uma grave desconexão com a
realidade, inúmeras vezes L. apresentou delírios persecutórios, dizendo que todos
os seus colegas e professores estavam a persegui-lo. Como exemplo, um dia,
resgatou sua bicicleta e deixou a escola antes do término da aula, alegando que
ainda estava sendo perseguido por seus colegas e professores, e que o encaravam
de uma maneira estranha.
L. reside com a irmã em Curitiba, já a mãe, viúva do pai deles, vive sozinha
na cidade de Morretes/PR. L. deslocou-se para viver com a irmã em Curitiba em
busca de tratamento psicológico, o que, na visão deles, é mais fácil de conseguir na
capital. Essa será a segunda vez que L. se submete à terapia, a primeira vez foi
ainda nesse ano de 2023, em um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS),
também encaminhado pela escola onde estudava. O mesmo também aguarda na fila
um parecer do Sistema Único de Saúde (SUS) para uma consulta com um
especialista em neurologia.
Além das demandas acima, a responsável por ele também relatou em um
segundo momento, queixas e dificuldades em processos cognitivos como atenção,
foco e orientação temporal, como exemplo para essa última, L. apresenta problemas
para orientar-se e processar informações relativas ao dia, em alguns momentos
parece não ter noção sobre a duração de determinadas tarefas do cotidiano, se
atrasando e não conseguindo se organizar direito. Inicialmente foi diagnosticado
com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e submetido ao tratamento com
ansiolíticos. Também foi relatado dores no peito e dificuldades para dormir quando
ocorrem as crises de ansiedade.
O que parece é que estão à procura de apoio psicológico não por vontade e
iniciativa própria, mas sim por determinação da escola de L. Relataram também a
necessidade da elaboração de um laudo para elucidação e melhor manejo sobre o
caso do adolescente. Mas essa vontade foi manifestada apenas após a delegação
da escola, antes, ao longo dos 17 anos vividos pelo adolescente, a família não
identificou a necessidade de procurar por profissionais dessa área da saúde. Parece
mais um impulso com a intenção de integrar L. a uma norma disciplinar vigente.
A., 37 anos.
A. é uma mulher, divorciada, a mesma é graduanda em Farmácia e atua
também na área farmacêutica. A. procurou apoio psicológico por vontade própria. É
diagnosticada com depressão e ansiedade, faz acompanhamento psiquiátrico e
tratamento com psicofármacos antidepressivos.
Realizou terapia pela última vez no ano de 2020 de forma online. Após
diagnosticada, a mesma não submeteu-se mais a terapia, realizando apenas o
tratamento farmacológico. Nesse momento, A. informou que há sintomas que
permanecem mesmo após uso recorrente dos remédios, ela acredita que a terapia
pode auxiliá-la a entender e a se relacionar da melhor forma com esses sintomas
remanescentes.
Queixa-se de dificuldades de ordem cognitivas, como atenção e foco,
problemas esses que interferem diretamente no cotidiano da cliente. Relata também
problemas relacionais com alguns membros da família, especificamente com a sua
filha e a sua mãe, informou não conversar com a sua mãe e, já com a sua filha, A.
diz ter uma dificuldade de aproximação por conta do momento e da idade que a filha
está. Além das queixas acima, A. expôs que o seu trabalho a deixa muito estressada
e possui dificuldades em se relacionar com os seus colegas. Sobre a sua
alimentação, queixa-se de uma possível compulsão, que a faz comer muita porcaria,
falas da cliente, tendo dificuldades para manter uma alimentação saudável.
Já foi submetida a diversas internações clínicas por problemas e sintomas
físicos: dores de cabeça, no peito e crises alérgicas. Relata ter enxaquecas
diariamente, mas, submetida a exames, não foi constatada nenhuma causa para as
fortes dores de cabeça. Já esteve sob acompanhamento médico por conta de crises
alérgicas que se espalharam por todo o corpo, foi submetida a diversos exames,
mas também não foi verificada nenhuma causa orgânica e biológica. A. acredita que
esses sintomas sejam manifestações físicas dos transtornos.
Cliente aparenta viver sob o domínio do seu diagnóstico, em um primeiro
momento optou apenas pelo tratamento farmacológico, mas não buscou apoio para
entender e tratar as raízes e as causas de suas mazelas. Alguns sintomas voltaram
e se estabeleceram, A. acaba somatizando muito com as dores de cabeça e no
peito, além das frequentes crises alérgicas sem explicações. A., a partir de seu
relato inicial, manifesta um grande estresse causado por esse sintomas sem causas
aparentes. Com todas essas intercorrências, a mesma apresenta dificuldades em
manter relacionamentos no trabalho e em seu meio familiar, além de descontar,
aparentemente, suas frustrações em alimentos considerados prejudiciais por ela
F., 31 anos.
Mulher, casada, formada em Comunicação Social e atualmente atuando como
analista de marketing. Nascida na Venezuela, a mesma vive no Brasil há oito anos.
Nunca submete-se a terapia, essa é a primeira vez que busca apoio psicológico.
A paciente informou que algum tempo atrás, durante uma consulta com um
clínico geral, ela foi diagnosticada com depressão. Diagnóstico realizado já na
primeira visita da paciente ao médico, o mesmo a receitou um antidepressivo, mas
ela relata que nunca chegou a fazer o uso recorrente do remédio, visto que, ao
procurar sobre o medicamento na internet, encontrou alguns possíveis efeitos
colaterais que deixaram-na assustada. Em sua pesquisa, apareceu que o
antidepressivo podia vir a causar uma forte ideação suicida, sendo assim, ela
decidiu por não realizar o tratamento medicamentoso e procurar por ajuda
psicológica.
Como queixas principais, ela informa uma dificuldade em processos
cognitivos, principalmente problemas relacionados à memória, além de sono
excessivo e uma alimentação desregulada. Relata ter muito sono, a todo momento,
e, em suas palavras, “poderia ficar na cama dormindo o dia inteiro”, além de, em sua
percepção, comer de forma muito exagerada durante as refeições. Em suas demais
atividades, não apresentou nenhuma queixa significativa, nada que possa vir
atrapalhar e causar preocupação a mesma.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao final do século XIX e início do XX, deu-se início aos primeiros trabalhos
em psicologia, esses então psicólogos visavam em sua atuação alcançar uma
correção e um endireitamento dos seus objetos de estudos, para assim compor e
alcançar uma determinada normalidade. Então, a psicologia tornou-se um dispositivo
que visava ajustar, adaptar e domesticar aqueles corpos desregulados aos modelos
de funcionamento requeridos pela época. Aparentemente a psicologia tem em seu
discurso uma legitimidade inquestionável, que exerce sobre a sociedade um certo
ideal comportamental.
Resistindo a novos projetos, ou a novos princípios, esse que chamamos de
discurso hegemônico da psicologia, não apenas fundou-se, mas também
tentou sustentar-se a partir de uma compreensão de ciência que tem como
pressupostos a experimentação, o objetividade, a neutralidade e a
generalização, que se complementariam demarcando o que poderia ser
tomado como um comedimento científico válido. (HÜNING E GUARESCHI,
2005, p. 111)
Han (2015 apud. COSTA E NOYAMA, 2017, p. 311), não caracteriza apenas o
diagnóstico do homem contemporâneo a uma lógica de invisibilidade da diferença,
mas relata sobre os vínculos que esse processo mantém com as exigências
econômicas neoliberais. Ainda segundo o filósofo, o homem do século XXI está
passando pelo o que Karl Marx denominou como “coisificação”, onde todos as
coisas são determinadas através do viés do consumo, o homem passa a ser um
explorador de si mesmo e das outras pessoas, atendendo a reivindicações da
sociedade do desempenho, da indústria e das instituições.
Na contemporaneidade, encontramos as psicotécnicas aplicadas nos
treinamentos, qualificações e capacitações organizacionais com vistas a
melhorar a qualidade de vida. O importante dessas técnicas é a edificação
do sujeito necessário [...] objetiva-se, com as psicotécnicas, o nivelamento
dos sujeitos em relação a critérios de normalidade e anormalidade que se
aproximam da definição do conceito de saúde como ausência de doença.
Nessa esteira, as práticas psicológicas passam a ocupar-se do sujeito
trabalhador, tanto nas organizações de trabalho quanto nas comunidades
urbanas, formando um sujeito psicológico a partir da noção de
funcionalidade, ou seja, é por meio da relação que o sujeito estabelece com
seu cotidiano de trabalho que será considerado objeto de práticas e
investimentos da Psicologia [...] com as psicotécnicas, encontramos um
estreitamento das práticas psicológicas que, mesmo oriundas de campos
distintos, acabam por reforçar e criar novos recursos para a noção de
indivíduo, comportamento e adoecimento [...] propondo, por meio de
tecnologias psicológicas, o controle das populações [...] nesse sentido,
quando forjamos cidadãos psicológicos, o fazemos a partir do campo da
Psicologia por meio de uma libertação dessa interioridade considerada
constituinte do indivíduo. Então, opera-se tanto na direção de uma
privatização da existência quanto de uma publicização de interioridades que
devem ser expostas como modo de se ter um cidadão saudável, mas a
ênfase está nos indivíduos. (MEDEIROS et. al, 2005, p. 268)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O psicólogo ocupou-se de um papel de salvador, de resgatar e libertar o
indivíduo de seu sofrimento. O senso comum e a psicologia, em partes, tornaram
isso algo natural e legítimo, acabando por não abrir espaço para contestações e
discussões sobre as práticas psicológicas. É importante observar como a psicologia
é constituída em um certo momento, segundo posições sociais, políticas e
interesses de uma determinada época e ela não se movimenta para modificar a
realidade que se encontra, pelo contrário, ela exerce força para manter esse status
atual imutável.
A partir do que foi apresentado, pôde-se perceber que a psicologia como
ciência do homem não fez descobertas sobre ele, as relações, todas as questões e
sofrimentos humanos já estavam ali, sempre estiveram, a psicologia apenas
configurou e deu nome a essas coisas, ela produziu determinadas verdades sobre
os seres humanos. Para Foucault, a psicologia, então, tem seus fundamentos
baseados em interesses, em um jogo de poder. Isso não quer dizer que a psicologia
não seja científica, mas sim que a ciência não é neutra, não está acima das relações
dos mortais, ela participa e compactua com esse jogos e essas relações de poder,
que, muitas vezes, se estabelecem e fortalecem através das suas produções.
A psicologia exerce um poder individualizado sobre os homens, ela trata e
acompanha o ser individualmente, fica junto ao sujeito com o objetivo de adequação,
de normatização desse ser aos moldes da época. Por essa questão ela é tida como
um instrumento do poder disciplinar, esse que impõe produtividade e docilidade aos
corpos. Esses poderes disciplinares podem ser encontrados nas mais diversas
instituições, como: escolas, prisões, empresas, hospitais e quartéis.
O normal, como apresentado durante o texto, é uma construção temporal, de
uma determinada época, e com a atualização dos métodos de tratamento e
investigação, que criam ferramentas cada mais sutis e elaboradas para diagnósticos,
o normal está ficando cada vez mais inalcançável, o mesmo está perdendo espaço
para uma série de sintomas e características que direcionam o indivíduo ao
patológico e ao anormal, que devem ser cuidados.
Aqui não se critica as teorias e as abordagens, cada abordagem irá ter a sua
noção de saúde psíquica e a os métodos de encarar as mais diversas questões e o
adoecimento, mas se debate as práticas positivistas e ortodoxas da psicologia, que
em seu âmago tem um viés de ajustamento social, que cria réguas e padronizações
sobre questões mais íntimas e singulares dos seres humanas, muitas vezes
condenando a diferença e a singularidade, diagnosticando sintomas em nome de um
normal de saúde que é produção da própria psicologia.
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