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ENGENHARIA

COGNITIVA E A TEORIA
DA AÇÃO ( NORMAN)
Engenharia Cognitiva
• A Engenharia Cognitiva foi proposta por Donald Norman,
em 1986, na tentativa de utilizar conhecimentos da
psicologia cognitiva, da ciência cognitiva e dos fatores
humanos para entender os processos cognitivos
humanos - processo pelo qual o ser humano constrói
conhecimento - e a capacidade e limitações da mente, no
intuito de usá-los para desenvolver sistemas interativos
agradáveis, motivadores, prazerosos e fáceis de usar
Engenharia cognitiva
• Está centrada na relação entre usuário e sistema, na
interação do usuário com um sistema concebido, não
sendo seu foco o projetista de sistema ou o processo de
design do sistema
Engenharia cognitiva
• foca os processos psicológicos dos usuários e os
fenômenos envolvidos durante a interação com o sistema
Teoria da ação( Norman)
• Na Teoria da Ação, a interação entre usuário e sistema é
realizada num ciclo de ação que envolve sete etapas e
dois alvos a serem atingidos
• Norman (1986) define esses dois alvos como “golfos” a
serem atravessados
• Golfo da Execução
• envolve todo o esforço mental do usuário para planejar sua ação
diante dos comandos e funções percebidos no sistema
• Golfo de Avaliação
• envolve o momento em que o usuário coloca o planejamento da
sua ação em prática, executando ações – entradas – no sistema, e
o momento que o usuário, por meio das saídas do sistema, avalia
se os seus objetivos estabelecidos no planejamento da ação foram
alcançados
Golfo da Execução

• O ciclo se inicia com a tarefa do usuário, o objetivo pelo


qual o usuário deseja interagir com o sistema. A partir da
definição do objetivo, inicia-se a
• (1) etapa de intenção em que o usuário elabora uma
estratégia para alcançar o objetivo, considerando o
estado atual do sistema e o estado a ser alcançado. Após
definida a intenção, avança-se para a próxima etapa.
• (2) especificação da ação, considerando os comandos e
funções oferecidos pelo sistema, o usuário elabora uma
série de passos, ações interativas com os controles do
sistema para alcançar o objetivo ou executar a tarefa. Até
o momento, o usuário executou apenas atividades
mentais, porém, na próxima etapa,
• (3) execução, o usuário colocará todo o esforço mental
em uma ação física, colocando em prática o
planejamento e interagindo com o sistema.
Golfo de Avaliação

• Se inicia com a percepção do usuário após o


processamento de sua ação pelo sistema; o usuário
espera uma mudança no estado do sistema causada
pelas entradas de sua ação. A partir da percepção da
mudança de estado, avança-se para a próxima etapa, a
interpretação do novo estado do sistema pelo usuário.
Tendo interpretado o novo estado, inicia-se a próxima
etapa, a avaliação, nela o usuário avalia o objetivo
pretendido e a resposta do sistema
Distância semântica
• Distância Semântica
• É a distância entre o que o usuário gostaria de dizer na linguagem
de interface e o significado disponível pelos elementos da
linguagem
• É possível dizer o que se quer dizer nesta linguagem?
• É possível dizer o que se quer de forma concisa?
Distância semântica
• A distância semântica avalia a separação entre as
metas / tarefas do usuário e a funcionalidade do
sistema elas associada, isto é, se existe um comando
no modelo de interação cujo significado (resultado ou
efeito) seja aquele pretendido pelo usuário. Uma
distância pequena significa que existe um comando
(quase que) diretamente associado à meta, enquanto
que uma distância grande indica que o usuário precisa
quebrar metas em submetas e realizar um
planejamento de tarefas.
Distância articulatória
• É a distância entre o significado e a forma dos elementos
da linguagem de interface – Quais os obstáculos para
expressar nesta linguagem de interface os significados
daquilo que ela pode processar
• A distância articulatória no golfo da execução avalia o
relacionamento entre o significado (resultado ou efeito) de
um comando e a forma da sequência de ações (o
comando) tal como se disponibiliza para o usuário.
ainda sobre distâncias….
• A IDEIA

De onde ela vem? De que matéria bruta
• Vem essa luz que sobre as nebulosas
• Cai de incógnitas criptas misteriosas
• Como as estalactites duma gruta?!

• Vem da psicogenética e alta luta


• Do feixe de moléculas nervosas,
• Que, em desintegrações maravilhosas,
• Delibera, e depois, quer e executa!

• Vem do encéfalo absconso que a constringe,


• Chega em seguida às cordas da laringe,
• Tísica, tênue, mínima, raquítica ...

• Quebra a força centrípeta que a amarra,


• Mas, de repente, e quase morta, esbarra
• No molambo da língua paralítica!
Augusto dos Anjos

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