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CAPÍTULO 14:

UM PROCESSO PARA
O DISCERNIMENTO
DO ESTADO DE VIDA
Temporários I
Bruno, Beatriz, Cesar, Endreo, Fábio, Géssica, Janete,
Maria do Carmo e Weslley.
Santa Gianna
A Anunciação do
Anjo à Maria
1. O Anjo lhe revelou quem ela
era: a Cheia de Graça;
2. Revelou sua identidade, isto
é, a vontade de Deus
para ela: Mãe do Salvador;
3. Revelou como cumpriria seu
chamado: o Espírito Santo
viria sobre ela.
Atitudes necessárias para o
discernimento do estado de
vida:

1. Confiança de que a vontade de Deus é a felicidade;


2. Confiança de que a graça de Deus não lhe faltará;
3. Paciência com as demoras de Deus;
4. A retidão interior para ouvir a Deus naquilo que
Ele verdadeiramente quer nos falar e não no que
queremos ouvir;
5. Atitude de escuta permanente, sabendo que Deus se
utiliza de todos os meios para nos falar, pois é o mais
interessado em fazê-lo para que sejamos santos e felizes;
Atitudes necessárias
para o discernimento do
estado de vida:

6. A disposição interior para


acolher a vontade de Deus;
7. A disposição interior para
obedecer;
8. A consciência do mistério;
9. A consciência do estado de
vida como forma do
seguimento de Cristo;
10. A tranquilidade e
esperança.
Passos para o discernimento do estado de vida:
1. Partir do amor e almejar o amor;
2. Deixar o coração inteiramente livre para conhecer e cumprir a vontade de Deus;
3. Libertar-se dos condicionamentos culturais e familiares;
4. Perseguir a maturidade humana e autoconhecimento;
5. Trilhar um caminho sério de oração, especialmente com adoração ao Santíssimo Sacramento e frequência aos sacramentos;
7. Devotar-se ao Espírito Santo;
8. Submeter-se um caminho sério de libertação espiritual;
9. Submeter-se a um processo de cura interior;
10. Formar uma cadeia de intercessão;
11. Treinar-se e crescer na escuta;
12. Buscar acompanhamento sistemático de uma pessoa de oração e maior experiência;
13. Conhecer bem a própria história;
14. Elaborar e seguir fielmente um PVP;
Passos para o discernimento do estado de vida:
15. Ter uma clara autoidentidade a nível sexual;
16. Se chamado a um carisma, ter uma clara autoidentidade a nível carismático;
17. Conhecer bem cada estado de vida na Palavra;
18. Conhecer bem cada estado de vida na história da Igreja;
19. Conhecer bem cada estado de vida no Magistério da Igreja;
20. Conhecer bem a espiritualidade de cada estado de vida;
21. Conhecer bem cada estado de vida segundo a espiritualidade de seu Carisma particular;
22. Conhecer como se dá o chamamento;
23. Conhecer como se dá a resposta ao chamamento e suas consequências;
24. Conhecer as tentações e enganos que podem ocorrer ao longo do caminho;
25. Levar em conta a nossa idade;
26. Conviver com pessoas de todos os estados de vida e conversar com elas sobre o estado que vivem e a história de seu
discernimento.
3. Libertar-se dos
condicionamentos
interiores, culturais e familiares

a. Ou não nos permitirão ouvir a voz de Deus;


b. Ou nos farão chamar nossa própria voz de Deus;
c. Ou nos farão recusar ouvir a voz de Deus;
d. Ou nos farão retroceder à nossa própria vontade após
haver aderido à vontade de Deus.
6. Trilhar um
caminho sério
de oração, a. Vida eucarística;
especialmente b. Confissões regulares;
com adoração c. Adoração frequente
ao Santíssimo e sistemática ao
Sacramento e Santíssimo.
frequência aos
sacramentos
15. Ter uma clara
autoidentidade a nível sexual
a. Sendo a sexualidade parte da identidade, não há como
discernir o estado de vida com uma identidade sexual
confusa;
b. As pessoas que vivem, ainda, uma indefinição ou
confusão a nível da própria identidade sexual,
necessitarão primeiramente adequar-se a este nível
para fazer de forma lúcida e verdadeira seu
discernimento do estado de vida.
16. Se chamado a um Carisma,
ter uma clara autoidentidade
a nível carismático

a. Nosso estado de vida não pode ser discernido


nem vivido sem uma clara e contínua referência
ao Carisma em sua identidade, espiritualidade e
vivência;
b. É preciso conhecer bem o próprio Carisma, sua
espiritualidade, o espírito do fundador, sua
história;
c. É preciso deixar-se formar por ele e vivê-lo o
melhor possível para discernir adequadamente o
estado de vida.
22. Conhecer como se
dá o chamamento
a. Deus chama claramente desde toda a eternidade;
b. Deus fala.
c. Deus tem uma pedagogia para cada pessoa;
d. O chamamento de Deus não é um evento pontual;
e. Deus chama desde toda a eternidade;
f. Um ato puramente divido;
g. Um ato manifestado no início da vida;
h. Uma manifestação antes do nascimento;
i. Uma resposta à oração e oferta dos pais;
j. É sempre um ato do Espírito Santo.
23. Conhecer como se dá a
resposta ao chamamento e suas
consequências

a. Uma vez tendo sido pronunciado o "sim" ao chamamento, aquele que


o disse entra em uma nova fase em sua vida humana e espiritual, em
um estado definitivo do qual Deus não o deixará evadir-se;
b. É ainda Balthasar quem afirma que aquele que diz "sim" entra na
unidade entre o Pai e o Filho. Não, porém, sem passar por noites e
provas;
c. Ao chamamento corresponde sempre uma graça. Aquele que diz
"sim", confiado no amor e na graça de Deus, recebe a graça para viver
seu estado de vida como um serviço de amor a Deus e aos homens.
d. Quem diz "sim" cresce em sua semelhança a Jesus e, por sua
obediência à vontade do Pai, cresce em santidade e felicidade,
alcançando novo patamar na vida espiritual e na vivência da
santidade. Inicia um novo tempo e alcança nova fecundidade em sua
vivência vocacional.
23. Conhecer como se dá a
resposta ao chamamento e suas
consequências

Consequências da recusa da vontade de Deus:


a. O afastamento de Deus, da vocação, da santidade, da
felicidade;
b. A estagnação no crescimento espiritual;
c. O mundanismo;
d. O não cumprimento da vontade de Deus em sua vida;
e. A não colaboração com a construção do Reino da
forma que somente nós poderíamos dar.
26. Conviver com pessoas de todos os
estados de vida e conversar com elas
sobre o estado que vivem e a história
de seu discernimento

a. É fundamental ver os estados de


vida encarnados por pessoas como
nós, com nosso mesmo ideal, nosso
mesmo chamado;
b. Ajuda muitíssimo a estabelecer para
nós mesmos referências com os
quais poderemos (ou não) nos
identificar.
Orar com
Maria: Lc 1, 27
a 38
Escreva o que o senhor lhe der na oração

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