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Adubação de Pastagens

Rogério
RogérioRondinelli
RondinelliNóbrega
Nóbrega
Médico
MédicoVeterinário
VeterinárioEAFMz
EAFMz
Bovinocultura
Bovinoculturade
deCorte
Corte
Manejo intensivo de pastagens

Existem dois grupos principais de medidas que visam à intensificação da produção

1- melhoramento nutricional e genético

2- aumento da produção e da utilização de forragens > taxas de lotação/ha

Para perenização das pastagens devemos partir para o manejo rotacionado e as adubações
de reposição ou ainda adubações acima das necessidades afim de potencializar o crescimento
forrageiro, aumentando a disponibilidade de massa para produção de carne ou leite por
unidade de área. Essas adubações podem ser chamadas de adubações de produção.

Em solos originalmente de baixa fertilidade ou degradados pela exploração de muitos anos


é necessário antes de tudo adubações corretivas, objetivando restaurar o potencial produtivo
das pastagens.
Fatores que afetam a produção de plantas forrageiras

FERTILIDADEDO
FERTILIDADE DOSOLO
SOLO

POTENCIAL GENÉTICO
MANEJO
DA ESPÉCIE

CLIMA

Conjunto de técnicas que determinam a forma e o nível de


exploração da pastagem
Processo de intensificação das pastagens

Conjunto de medidas pelo pecuarista para explorar melhor


O potencial forrageiro de suas pastagens e produzir mais carne/leite/ha

• adubações corretivas
• escolha da espécie forrageira • aumento da lotação animal
• manejo rotacionado das pastagens • aumento no desempenho animal
• adubações de reposição/produção

seguir fisiologia de crescimento da planta forrageira


• respeitar o ciclo vegetativo
• equilíbrio entre qualidade/massa
• uniformidade no pastejo
Processo de intensificação das pastagens

ADOÇÃO DESSAS MEDIDAS GERA

Produção Rentabilidade
Produtividade

Terras caras Solos Férteis


ou ou
Solos Fracos
Terras baratas
Intensificação das pastagens
Adubações corretivas
Adubação de produção
Medidas
Pastejo rotacionado
Adubação de reposição
Terras caras
C/solos fracos
Objetivos Aumentar a lotação - Ex. 0,5UA p/ 5,0 UA/ha
Perenizar a pastagem

Medidas Pastejo rotacionado semi intensivo


Adubação de reposição

Terras baratas
C/ solos férteis Preservar a fertilidade natural do solo
por muitos anos. Mantendo a lotação
Objetivos
acima de 1,5 a 2 UA/ha antes de ser
necessário realizar adubações de
reposição
Tipo de terra e seu uso

Pastejo rotacionado intesivo de Mombaça para


recria (5,5 UA/ha).
Terra barata e solo fértil.
Santa Cruz de la Sierra/Bolivia

Rotacionado intensivo de braquiarão


para recria (4,0 UA/ha).
Terra cara e solo fraco. Campo Grande-MS
Reformar ou recuperar

Critérios para tomada de decisão quanto à recuperar ou


reformar pastagens:
É possível recuperar Há necessidade de reforma
Áreas com ausência de plantas da As áreas com solo exposto ou coberto
pastagem de interesse menores que por plantas daninhas são maiores que
dois metros quadrados. dois metros quadrados
Existe pelo menos uma touceira por Em vários locais da pastagem encontra-se
metro quadrado para Colonião ou área de um metro quadrado com ausência
capim Elefante de plantas da pastagem de interesse.

Existem pelo menos duas touceiras por Quando há necessidade de se trocar a


metro quadrado para as braquiárias espécie forrageira por motivos com a
implantação de uma forragem resistente
a cigarrinhas ou o uso de uma pastagem
com maior potencial produtivo
Fonte: Oliveira, P.P.ª Recuperação de pastagem degradada. – ESALQ/USP.24p.2002.
Pastagem para recuperação

Pastagem de Decumbens em degradação


mas ainda com boa população de plantas

Pastagem de humidícola em
degradação, mas ainda com boa
população de plantas.
Pastagem a ser reformada

Pastagem de Braquiária decumbens


bem degradada e com áreas maiores
que um metro quadrado sem forragem.

Pastagem com solo totalmente esposto


e presença de invasoras na área.

Ambiente temperado
• Máximas taxas de lotação foram obtidas.
• Aumento na produção depende da qualidade da forragem.
• Do desempenho genético dos animais.


Ambiente tropical

• Baixa exploração forrageira.

Objetivo
• Aumentos na taxa de lotação promovendo ganhos de 5 a 10 X.
• Que na atualidade gira em torno de 0,5 UA/ha.
Adubação de pastagens

Tipos

• Adubação de correção
 Calagem
 Gessagem
• Adubação de reposição
 Fosfatagem
• Adubação de produção  Potassagem
Adubações corretivas

 Calagem
 Fosfatagem
 Potassagem

Calagem
Muitas forragens foram melhoradas para tolerarem solos ácidos com
altos teores de alumínio tóxico bem como níveis baixos de fósforo,
porém quando se trata de manejo intensivo das forragens, a maioria
delas são totalmente sensíveis a solos ácidos e pobres em fósforo,
logicamente não expressaram seus potenciais produtivos, por não
terem elementos disponíveis para o seu desempenho forrageiro.
Como a maioria dos solos no Brasil possuem essas características
a calagem e fosfatagem acabam por serem indispensáveis para a
formação ou reforma das pastagens.
Calagem

Benefícios da calagem
 Neutralização do alumínio
 Insolubilização do magnésio
 Fornecimento de cálcio e magnésio
 Aumento da disponibilidade e aproveitamento de P, S, K e Mo

Fatores:
 Uniformidade de aplicação
 Antecedência da aplicação
 Incorporação
 Qualidade do calcário
Calagem em cobertura

Condição 1:

Solos com boa população de plantas, sem necessidade de ressemeadura .


Calcula-se então, quantidade de calcário para corrigir até 5 ou 10 cm de
Profundidade.

Condição 2:

Sistema radicular muito superficial (5 a 10 cm), aplicar calcário em conjunto


com o gesso agrícola, em especial para Panicum.
A escolha do calcário (dolomítico ou cacítico)
deve seguir critério técnico, de modo que a
relação cálcio:magnésio fique sempre 2:1 até 3:1
Ca K

S Al
Gessagem

O gesso agrícola (Sulfato de cálcio) é rico em cálcio e enxofre, quando aplicado ao


solo, transporta cálcio, magnésio e potássio para as camadas inferiores, deslocando
Alumínio para profundidades maiores ainda.

Quando se associa gessagem à calagem em cobertura, deve-se calcular a calagem


para corrigir até 20 ou 30 cm de profundidade.

Assim como o superfosfato simples (SPS), o gesso também é uma opção para
correção do enxofre no solo.

A aplicação de gesso em pastagem de braquiária, com doses


acima de 0,5 ton/ha não foi significativo a produção de MS,
(L.M. GUEDES. et al., 2000).
Fosfatagem

A maioria dos solos brasileiros são pobres em fósforo, portanto quando


corrigidos mantém os níveis adequados por muitos anos.

Possui mobilidade muito baixa.

Em áreas já formadas, pode realizar a fosfatagem em cobertura.

Na Prática: aplica-se de 6 a 8 kg de P2O5 para cada unidade de mg/dm³


(extrator de resina) que se deseja elevar, variando conforme o teor de
argila do solo
Critério para se escolher a fonte de fosforo:

• comparar os produtos em termos de P2O5 solúvel em ácido cítrico


posto propriedade.
• considerar a necessidade e a presença de outros nutrientes em cada
uma das fontes.
• considerar o efeito da disponibilização gradativa de fósforo, que alguns
fertilizantes proporcionam, no decorrer de alguns anos após a fosfatagem.
Principais características dos adubos fosfatados
Potassagem

A exigência em potássio está ligada à produção e qualidade forrageira,


deste modo quanto maior a produção maior será a exigência em potássio.

Em muitos casos nas adubações nitrogenadas não teremos resposta satisfatória


pela planta em função dos níveis de potássio disponível para atender suas
exigência.

Nos campos de fenação, as adubações com potássio são de extrema valia, para
manter níveis de produtividade exigidos pela planta.

O Brasil produz apenas 10 a 15% do cloreto de potássio que consome. Este


fertilizante é caro e seu uso deve ser criterioso, pois possui elevada mobilidade
no solo, principalmente em solos arenosos.

Em pastagens já formadas ou após estabelecimento podemos aplicar em


cobertura. Podendo muitas vezes repor em pastagens a cada 2 a 3anos,
logicamente respeitando equilíbrio harmônico entre planta, solo e animal.
Principais fontes de adubos potássicos
Outros Aspectos das Adubações Corretivas

Algumas práticas como gessagem, se mal realizadas podem trazer prejuízos,


como a perda de nutrientes (cálcio, magnésio e potássio) por carregamento
para maiores profundidades do solo.

As vezes é necessário fazer a correção também de outros elementos como


por exemplo, enxofre e microminerais.
As principais fontes de microelementos minerais no mercado são as fritas
Fritted trace elements (FTE), que no Brasil temos nas formulações BR-10
ou BR-16 , o esterco e os termofosfatos enriquecidos.

Os cálculos de adubações para microelementos devem sempre ser recomen-


dados por um Engenheiro Agrônomo ligado a produção de pastagens, de
modo a se conseguir resultados equilibrados e econômicos.
Parâmetros de fertilidade do solo

Níveis mínimos de nutrientes no solo conforme o método de exploração


Parâmetros de fertilidade do solo

Valores de avaliação da fertilidade do solo que limitam a produção,


conforme a espécie forrageira:
Análise de custo: recuperação x reforma

Adubações corretivas na recuperação de Braquiarão (manejo intensivo) – 1 ha:


Análise de custo: recuperação x reforma
Adubações de reposição

Objetivam a reposição dos nutrientes minerais que são retirados do sistema


pelos bovinos em pastejo e pelas perdas decorrentes de percolação, fixação
de nutrientes, erosão, etc.

Apenas uma pequena parte dos nutrientes minerais da pastagem que é


consumida pelos bovinos vem a fazer parte efetiva do ganho de peso dos
animais. 85 a 95% desses nutrientes retornam ao solo através da urina e
do esterco.

Apesar de estarem retornando em grande parte ao pasto,retornem de modo


concentrado em áreas como malhador, proximidades de aguadas e do cocho
de sal.
Essa concentração é tanto maior quanto mais extensivo for o sistema de
criação e manejo.

A reposição de nutrientes minerais deve ser planejada sempre com base na


analise da pastagem. Os nutrientes que devem ser repostos periodicamente
são: Fósforo, Enxofre, Microelementos, Cálcio e magnésio.
Situação: Manejo Intensivo de Pastagem para Recria

OBS.: 1 UA = bovino com 450 kg p.v


Adubações de reposição

Fósforo
• Em solos corrigidos a cada 2 ou 3 anos, variando de acordo com o nível de uso.

• Em pastagens intensivas toda vez que o fósforo se apresentar < 7 ppm.

• Recomendamos a aplicação de pelo menos 200 kg de SPS/ha.

• Aplicar em qualquer época do ano, mas o efeito só se dará no início das águas.

• Evitar época seca (problemas com erosão eólica).


Adubações de reposição

Potássio:

Recomendamos a aplicação, em manejo intensivo, quando o teor de potássio


estiver abaixo de 3% da CTC. Em cobertura na época das chuvas, logo após
o pastejo. A aplicação conjunta com o nitrogênio aumenta a eficiência de
absorção pela planta. Neste caso programar aplicação de 40 kg de K 2O junto
com a primeira aplicação de nitrogênio. Aplicações de cobertura superiores a
esta devem ser parceladas, com pelos menos 30 dias de intervalo.
Adubações de reposição

Cálcio e Magnésio

Objetiva equilibrar a relação Ca:Mg e corrigir a acidez.


Aplicar em qualquer época do ano. Efeitos ocorrem após as primeiras chuvas.
Em áreas de pastejo intensivo recomendamos repor a cada 1 a 3 ano,
Geralmente com 1 ton/ha de calcário, de acordo com análise de solo.
Em áreas corrigidas livres de alumínio em subsuperfície, raramente é preciso
aplicar gesso juntamente com a calagem.

Enxofre

Os níveis de enxofre na pastagem sob manejo intensivo devem ser monitorados


através de análise de solo. Caso estejam baixos, deve-se optar pelo uso da
adubação fosfatada com SPS, da adubação nitrogenada com sulfato de amônia,
gessagem ou pelo uso de fórmulas N-P-K que contenham enxofre.
As doses recomendadas de enxofre variam de 30 a 90 kg/ha/ano; dosagens
exigidas que superam 30 kg/há devem ser parcelada.
Adubações de reposição
Micronutrientes:

Pastagens sob manejo intensivo devem ser monitoradas a cada 3 anos, quanto
aos níveis de Cobre, boro, Manganês e Zinco.
Quando houver deficiência de algum desses nutrientes, aplicar 30 kg de FTE/ha,
Podendo ser associada com adubação fosfatada.

Em áreas de cerrado, onde o zinco geralmente é baixo, pode-se utilizar


fórmulas N-P-K que contenham Zinco, nos primeiros anos de manejo intensivo.
Adubações com estercos de bovinos também são interessantes, não só pelo
fornecimento de micronutrientes como M.O, em especial para solos intemperiza-
dos.

O esterco ou outra fonte de adubo orgânico deve ser curtido antes de ser
aplicado; caso contrário, irá consumir muito Nitrogênio do solo para decompor
o material aplicado.
Principais características dos adubos orgânicos

Material
Adubação de produção

As gramíneas tropicais apresentam uma alta capacidade de resposta à adubação


nitrogenada se comparada àquelas de clima temperados.
No Brasil o uso de nitrogenados, no estabelecimento de pastagem, é restrito a
sistemas mais intensivos.

Chamamos a adubação nitrogenada de adubação de produção, pois o Nitrogênio


é capaz de modular a produção da pastagem, comportando-se como uma ferramenta
de manejo, com a qual pode-se ajustar, dentro de certos limites, a disponibilidade
de massa forrageira.

O Nitrogênio é um elemento essencial para o crescimento das plantas, pois é


necessário para a síntese protéica. A principal fonte de Nitrogênio para o sistema
solo planta é o do ar atmosférico (contém 70% de N). Na natureza, o N se torna
disponível para as plantas no solo, através da decomposição de restos vegetais e
animais, da fixação de N do ar por microorganismo do solo, por simbiontes das
plantas e através da chuvas.
Exemplos de áreas que não devem ser adubadas

Caracteristicas :
Pouca área foliar remanescente após pastejo.
Sistema radicular subdesenvolvido.
Baixos níveis de carboidratos de reserva e compostos nitrogenados.
Exemplo de áreas aptas a receber adubação

Caracteristica :
Boa estrutura de coroa
Maior área foliar remanescente pós pastejo
Níveis mais elevados de carboidratos de reserva e compostos nitrogenados
Seqüência lógica de Adubação das Pastagens na Propriedade

Pastagens debilitadas devem permanecer Uma vez criada a estrutura , se iniciam as


vedadas até que se crie estrutura mínima adubações, porém em doses mais baixas.
para adubação.

... e com isso podem receber doses maiores Com o passar do tempo as plantas ficam
de fertilizantes. mais eficientes em aproveitar o adubo
aplicado.
Uso da análise química de solo na escolha das pastagens
a serem adubadas.

# Observe as análises de solo abaixo:

11

22
Conclusões

AAanálise
análisequímica
químicade
desolo
solonunca
nuncadeve
deveser
serutilizada
utilizadacomo
como
fator
fatorúnico
únicona
naescolha
escolhade
deáreas
áreasaaserem
seremadubadas.
adubadas.

Nunca
Nuncarecomennde
recomenndeaaadubação
adubaçãodedeuma
umapastagem
pastagemsem
sem
conhecê-la
conhecê-lapessoalmente,
pessoalmente,ouousem
sempelo
pelomenos
menosseseter
teruma
uma
idéia de seu estado atual de manejo.
idéia de seu estado atual de manejo.
Adubação de Produção

O efeito da adubação nitrogenada ocorre apenas durante o período das águas;


portanto, não se deve adubar com N durante a seca.
Existe um efeito residual da adubação nitrogenada que pode ser sentido até
1-2 anos após a aplicação, conforme as condições particulares de cada pastagem;
porém, a manutenção de uma elevada lotação animal na pastagem demanda
aplicações periódicas de Nitrogênio.
A aplicação de N nas pastagens estimula a produção de massa e, se não houver
limitação de outros nutrientes e fatores de produção, os incrementos de produção
forrageira podem ser muito elevados.

Para sistema de médio nível tecnológico, recomenda-se aplicação de 50 kg/ha de N,


enquanto que para sistema com nível tecnológico elevado são recomendados
de 100 a 150 kg de N, parcelados em doses de 50 kg de N.

Para maior eficiência, a adubação com N deve ser feita em cobertura, quando a
forrageira cobrir 60 a 70% do solo. Em caso de deficiência antecipar adubação
nitrogenada aplicando-se no máximo de 50 kg de N.
Adubação de produção
Pastejo rotacionado
Pastejo rotacionado
TânzaniaTânzania

As recomendações para o capim Panicum máximum,


por exemplo, variam de 50 a 300 kg de N/ha/ano, sedo
que dose mais baixa recomenda com o intuito de evitar
a degradação da pastagem e as doses mais altas para
obtenção de produtividade (MONTEIRO et al., 1985)
Faz. HK - Cássia
Faz. HK- Cássia-MG

Para adubação de manutenção, doses menores que


50 kg/ha/ano de N são consideradas inócuas, embora
esta dose seja recomendada para sistemas extensivos,
devendo ser aplicadas no início das chuvas. Neste
sistema uma alternativa economicamente viável é a
consorciação de leguminosa com gramíneas, que pode
adicionar anualmente ao sistema o equivalente a
Stylosanthes sp. 50 a 80 kg/ha/ano de N (CANTARUTTI et al., 1999b)
Adubação de produção

Exemplo de propriedade que utiliza pastejo rotacionado


com Braquiarão com dose de 50 a 60 kg/ha/ano de N

Recomenda-se para sistema de média intensidade de


exploração, adubações entre 100 a 150 kg/ha/ano,
aplicadas em parcelas de 50 kg/ha, sendo que a
primeira no início das chuvas e a terceira no final do
período chuvoso.

Para sistemas rotativos de alto nível tecnológico, sob


irrigação, indicam-se 300 kg/ha/ano de N, divididos
em 6 aplicações, junto com a dose recomendada de
Potássio.
Adubação de produção
Eficiência de conversão de N-fertilizante em forragem (kg MS/kg N)
em pastagens de gramíneas tropicais:

Valores de referência para adubação nitrogenada visando diferentes


lotações de pastagens (solos corrigidos e manejo adequado):
Adubação de produção

O nitrogênio não deve ser aplicado sobre pastagens maduras


com grande quantidade de massa. Ele é melhor utilizado por
plantas em pleno processo de rebrota.

A aplicação de nitrogênio nas pastagens rotacionadas deve


ser feita até 3 dias após a saída dos bovinos, ou depois de
12 dias após a saída dos bovinos, o sistema radicular ainda
não se renovou e a absorção dos nutrientes dos fertilizantes
pode ser menor.

A adubação nitrogenada com uréia, geralmente a fonte mais barata, requer


chuvas logo após a aplicação. A aplicação de uréia em tempo seco (veranicos,
por exemplo) pode resultar em perdas de N da uréia por volatilização da
amônia.
Adubação de produção

Rotacionado intensivo de Mombaça para


Recria – lotação nas águas de 11 UA/ha
(sequeiro). Piacatu/SP

Pastejo rotacionado em Azevém


na Nova Zelândia, com período
de descanso de 20 dias.
Altas Lotações exigem:

Vendas dos animais Conservação forragem Suplementação pasto

Confinamentos Pastos vedados águas Aluguel de pastos


Cuidados especiais com adubação

 Deve-se atentar para a correta estocagem do adubo. Excesso de umidade


faz com que certos produtos empedrem, dificultando a mistura e aplicação.

 A regulagem do equipamento que será utilizado deve ser a mais precisa


possível, a fim de se evitar desperdícios e adubações abaixo do exigido.

 O cronograma das operações deve ser bem estudado, a fim de permitir a


aplicação do adubo na época certa e possibilitar a adubação de toda a área
desejada.

 O operador do conjunto de máquinas deve ser bem treinado para não sobrepor
as aplicações acima da faixa definida e evitar lacunas sem adubação entre as
faixas de adubação.
Cuidados especiais com adubação

Efeito na pastagem proveniente de erro


na operação do equipamento de aplicação
de adubo nitrogenado.

Efeito na pastagem proveniente de


erro na regulagem do equipamento
de aplicação de adubo nitrogenado
Cuidados especiais com adubação

 A aplicação de calcário e gesso deve sempre preceder as aplicações de Fósforo,


Potássio e Nitrogênio, em pelo menos 60 dias, a fim de permitir a máxima eficiência
das demais aplicações.

 Como estratégia podemos promover as aplicações de reposição de calcário ao fim


das chuvas, ou seja antecipar o efeito do calcário no solo antes do próximo verão.

 Adubações com Uréia logo após a ocorrência de chuvas acelera as perdas por
volatilização da amônia contida neste insumo e, portanto,devem ser evitadas

 Toda a sistematização de adubações, seja ela corretiva, de reposição ou de


produção deve ser precedida de um criterioso acompanhamento da fertilidade
do solo.
Ilustrações de alguns fertilizantes

Super fosfato simples -SPS


Cloreto de potássio (em pó) - KCl
Uréia agrícola
FTE-Fritted traced elements

BR-10 / BR 16
Fórmula 06-30-40
Fórmula 30-00-20
Mistura de sobras de várias fontes
Misturador de adubos para fazenda

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