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CURSO MEDICINA VETERINÁRIA

DISCIPLINA: AGROSTOLOGIA E
FORRAGICULTURA

INTRODUÇÃO À FORMAÇÃO E AO
MANEJO DE PASTAGENS

Profa. Mércia Regina Pereira de Figueiredo


Zootecnista, dra. Nutrição Animal
Outubro 20200
INTRODUÇÃO

Objetivo da produção de forragens para o pastejo é permitir que a


produtividade animal seja mantida a longo prazo, de forma estável e
persistente.

• Produtividade x valores nutritivo;


• Consumo voluntário;
PRINCIPAIS DESAFIOS DAS PASTAGENS
TROPICAIS
• Estacionalidade de produção;

• Queda do valor nutritivo;

• Baixa fertilidade dos solos;

• Manejo inadequado.

 Desconhecimento das respostas fisiológicas das


plantas forrageiras ao ambiente em que estão
inseridas.
SISTEMA DE PRODUÇÃO A PASTO

Pastagens cultivadas são incapazes de


autossustentação, já que parte de seus
nutrientes é consumida pelos animais.

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MANEJO DA PASTAGEM
O manejo da pastagem é composto pelos dias de ocupação, os dias
de descanso e a pressão de pastejo.
O termo “dias de ocupação” corresponde ao período no qual os
animais estão em uma área;
Os “dias de descanso” envolvem o intervalo entre pastejos
subsequentes e são necessários para que haja a rebrota.
SISTEMA DE PRODUÇÃO A PASTO
A pressão de pastejo é a relação entre o peso vivo dos animais e a
forragem disponível expressa em kg MS/kg PV.
Uma pressão de 4% indica que ha 4 kg MS disponível para cada 100 kg
de PV/dia.
É DIFERENTE de taxa de lotação, pois este relaciona a carga
animal com a área, não levando em consideração a disponibilidade de
forragem (UA/ha).
A máxima produção de forragem e produção animal não podem ser atingidas simultaneamente!

Alta produção de forragem com bom valor nutritivo

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TIPOS DE SISTEMA DE PASTEJO
1- LOTAÇÃO CONTÍNUA:

 Na lotação contínua o rebanho tem acesso à toda a área da pastagem


durante toda a estação de crescimento – criação extensiva.
 A quantidade de animais alocada depende da capacidade de suporte da
pastagem (que é menor), com menor competição e maior seleção;
LOTAÇÃO CONTÍNUA

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LOTAÇÃO CONTÍNUA
 Menor investimento em infra-estrutura;

Menor requerimento de mão-de-obra para o manejo;

 Permanência ininterrupta do gado dificulta a revitalização da planta, atrasando


a rebrota e aumentando a quantidade de material danificado, oriundos do
pisoteio mais intenso;

Realidade: subpastejo nas águas e superpastejo nas secas;

 Se ocorrer ataque de pragas ou estiagem prolongada, não haveria outras


áreas para alocar os animais.
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LOTAÇÃO ROTACIONADA
 O rebanho tem acesso a uma subdivisão da pastagem a cada momento,
havendo momentos de pastejo e de descanso para cada uma das
subdivisões;
 Possibilita um aumento da carga animal sem prejudicar a forrageira nem
degradar o solo (taxa de perfilhamento e rebrote na planta mais acelerado).
 Pode-se trabalhar com lotes maiores de animais e dias de ocupação mais
curtos mais mão de obra.
 Maior uniformidade de pastejo;
ROTACIONADO

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LOTAÇÃO ROTACIONADO
 Maior taxa de crescimento do pasto (kg MS/ha x dia);

 Maior rendimento animal por área com  tx. de lotação;

 Melhor acompanhamento da condição da pastagem e do animal (mais fácil de


enxergar possíveis erros).

 Permite colheita do excedente de produção para conservação;

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PASTEJO DIFERIDO OU ALTERNADO
 Consiste em ter áreas desocupadas destinadas a uso quando o pasto
que está sendo utilizado estiver bastante consumido ou apresentar
algum estágio de degradação.
 Melhora o ajuste de entrada e saída dos animais, minimizando os danos
na estrutura da planta e do solo;
 Ex: pastejo diferido veda uma área de pasto no período da safra
para utilização na entressafra.

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ESPÉCIES FORRAGEIRAS PARA DIFERIMENTO:
Bom potencial de crescimento;
Capacidade de manter o valor nutritivo (VN) durante período de vedação;
Menores perdas no VN durante o crescimento;
 Apresentem boa retenção de folhas verdes;
Brachiaria (decumbens, capim-marandu);

Destacam-se Cynodon (capim-estrela, coastcross e tiftons);


Digitaria (capim-pangola)
Hábito de crescimento prostrado ou decumbente
ESTUDO DO SOLO E DO CLIMA PARA A
FORRAGICULTURA

O solo corresponde a mistura


de compostos minerais e
orgânicos e serve como base
para a sustentação e
crescimento de plantas.
Formado pelas fases sólida,
líquida e gasosa.
ESTUDO DO SOLO PARA A FORRAGICULTURA

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COMPOSIÇÃO DO SOLO
Em geral, o solo tem 50% de sua constituição ocupada por materiais
sólidos (45% partículas minerais e 5% orgânicas) e metade por
espaços porosos (idealmente, 25% ocupados pelo ar e 25% pela
água).

Sua fase sólida apresenta-se fragmentada em frações de vários


tamanhos:

•areia  de 0,02 a 2 mm;


•Silte de 0,02-0,002 mm;
•Argila < 0,002 mm.

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Nutrientes minerais do solo
Os macronutrientes N, P, K, Ca, Mg e S (também chamados de
nutrientes principais) são absorvidos pela planta em maior proporção que
os micronutrientes B, Zn, Cu, Fe, Mo, Cl e Mn (também chamados de
elementos traço).

Ambos são constituintes dos minerais e da matéria orgânica do substrato


onde a planta cresce e encontram-se também dissolvidos na solução do
solo.

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FORMAÇÃO DO PASTO
Escolha do local:
-Tipo de solo;
-Disponibilidade de água;
-Declividade;
-Drenagem.
ETAPAS DA FORMAÇÃO DE PASTAGENS
 Preparo do solo:
- Amostragem do solo;
(profundidade: 0 – 20 cm para plantio de gramíneas e 20 – 60 cm leguminosas )
(0 – 20, 0 – 40 e 40 – 60 cm  conhecimento mais detalhado do solo;

- Análise do solo e interpretação dos resultados;


- Calagem e adubação;
- Aração, gradagem e/ou aplicação de herbicidas dissecantes.
FASES DA FORMAÇÃO DE PASTAGENS
Escolha da forrageira;

-Espécies adaptadas a região: tolerantes a seca, geadas, inundações


periódicas, Al, cigarrinhas das pastagens, etc.

-Atendam ao objetivo da formação (pastagem, feno, capineiras, silagem,


consorciação, integração, tipo de sistema, etc.)
IMPLANTAÇÃO DO PASTO
Para escolher a região da propriedade é necessário estudar a sua
topografia. Para isso, observe a Figura 1, na qual está apresentada uma
topossequência que é comum na região sudeste do Brasil, mas que pode ser
aplicada a outras áreas do país.
TOPOSSEQUÊNCIA DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL
A - Fontes de água;
B - Inundação periódica, com rápido escoamento – não usar para gramíneas que não
toleram encharcamento;
C - Plano, não encharca, ótima fertilidade natural, permite mecanização;
D – Elevada fertilidade, recebe sedimentos, ideal para gramíneas produtivas;
E – Baixa fertilidade natural, difícil mecanização, indicado para forragem que cobre o
solo;
F – Baixa fertilidade;

Figura - A: Leito Menor; B: Leito Maior; C: Terraço, D: Meia Encosta, E: Morro, F: Topo do Morro

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COLETA DE AMOSTRAS - AMOSTRAGEM

• A correta amostragem é fundamental, pois a amostra deve ser


representativa das condições médias de fertilidade e acidez de todo o
solo glebas homogêneas (topografia, vegetação, histórico de uso).
PASSOS PARA COLETA DE AMOSTRA DE SOLO
a) realizar a coleta no fim da temporada de chuvas;
b) percorrer a área em zigue-zague, recolhendo de 20 a 30 amostras
simples por gleba, para formar uma única amostra composta;
c) garantir que a profundidade média da amostragem esteja entre 0 e 20
cm. Para áreas novas, são recomendadas coletas nas profundidades de 0 a
20, 20 a 40 e 40 a 60cm, definidas após análise da área;
d) recolher as amostras em recipiente limpo e realizar a secagem e
destorramento;
TIPOS DE AMOSTRADORES
COLETA DE AMOSTRA DE SOLOS

e) separar 300 a 500 gramas de amostra, embalá-la em sacos plásticos


identificados, enviando-as ao laboratório.
ANÁLISES DE SOLOS
• As análises recomendadas de solo são as de química e textura.
• A partir dos resultados obtidos interpretar e fazer a correção.
• O preparo do solo envolve o conjunto de técnicas que visa garantir o
desenvolvimento adequado das plantas que compõem o sistema de
produção
• O preparo do solo para o plantio deve deixá-lo uniforme, firme e
destorroado.
Mecanização agrícola na produção das pastagens:
aração, gradagem, plantio

É uma etapa que deve ser conduzida com antecedência para que os corretivos
e fertilizantes possam agir no solo, possibilitando a adequada germinação e
estabelecimento das espécies escolhidas.
Mecanização agrícola na produção das pastagens:
aração, gradagem, plantio

• Solo preparado – final do período da seca;


• 90 até 30 dias antes do plantio;
Para algumas áreas é fundamental:
1) Fazer várias arações e gradagens para eliminar o banco de
sementes;
2) Alternativa (herbicidas dessecantes) para eliminar as plantas
daninhas

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PREPARO DO SOLO
• No preparo convencional, o solo é submetido aos procedimentos de
aração e gradagem.
• A aração consiste em revolver as camadas superficiais do solo,
aumentando a permeabilidade de água e dos fertilizantes e elevando o
armazenamento de ar.
ARAÇAO E GRADAGEM

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PREPARO DO SOLO
• A gradagem é realizada após a aração e tem como objetivo desfazer
torrões que podem ser deixados no solo após o processo de aração para
uniformizar o terreno.
• Também é possível a realização da semeadura direta que dispensa as
etapas anteriores de preparo do solo e baseia-se na rotação de culturas.
• Sua implementação é prejudicada em solos com grande concentração de
plantas invasoras, alto nível de degradação ou de compactação.
pH (potencial hidrogeniônico)
Indica a quantidade de íons hidrogênio (H+) que existe no solo.

Um solo é ácido quando possui muitos íons H+ e poucos íons cálcio


(Ca2+), magnésio (Mg2+) e potássio (K+) adsorvidos em seu complexo
coloidal de troca.

O pH fornece indícios das condições químicas gerais do solo.


Solos com acidez elevada (baixos valores de pH) geralmente apresentam:
pobreza em bases (cálcio e magnésio principalmente); elevado teor de
alumínio tóxico; excesso de manganês;

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pH
• A utilização do pH referência para cada uma das espécies é um dos
parâmetros utilizados para orientar a calagem, já que acima desse valor a
resposta ao procedimento é nula.
• Quando o pH é menor do que os referidos, recomenda-se a correção.
Associada a este fator também é levada em consideração a saturação por
bases e por alumínio.
Capacidade de Troca Iônica - CTC
Representa a capacidade de liberação de vários nutrientes, favorecendo a
manutenção da fertilidade por um prolongado período e reduzindo ou
evitando a ocorrência de efeitos tóxicos da aplicação de fertilizantes.

Se a maior parte da CTC do solo está ocupada por cátions essenciais como
Ca2+, Mg2+ e K+, pode-se dizer que esse é um solo bom para a nutrição das
plantas. Por outro lado, se grande parte da CTC está ocupada por cátions
potencialmente tóxicos como H+ e Al3+ este será um solo pobre.

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Capacidade de Troca Iônica - CTC
A capacidade de troca de cátions (CTC) de um solo, de uma argila ou do húmus
representa a quantidade total de cátions retidos à superfície desses materiais em
condição permutável (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ + Al3+).

 A “CTC total” considera todos os cátions permutáveis do solo (Ca2+ + Mg2+ + K+ +


H+ + Al3+).
 No entanto, o H+ só é retirado da superfície de adsorção por reação direta com
hidroxilas (OH– ) originando água (H+ + OH– → H2O).
 A “CTC efetiva” é expressa sem considerar o íon H+ (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Al3+).

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CAPACIDADE DE TROCA CATIÔNICA (CTC) DO SOLO

Fonte: McMilan adaptado e traduzido por Aegro

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SB e V (%)
A soma de bases trocáveis (SB) de um solo, argila ou húmus
representa a soma dos teores de cátions permutáveis, exceto H+ e Al³+
(SB = Ca²+ + Mg²+ + K+);

A saturação por bases (V) é a soma das bases trocáveis expressa em


porcentagem de capacidade de troca de cátions:

V(%) = 100 X SB/ CTC

 *na fórmula utiliza-se o valor da “CTC total”

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Saturação por Bases (V%)
Os solos podem ser divididos de acordo com a saturação por bases:

Solos eutróficos (férteis) = V%≥50%;

Solos distróficos (pouco férteis) = V%<50%;

Solos álicos: solos distróficos muito pobres em Ca2+, Mg2+ e K+ e com


elevada concentração de Al+ trocável.
A maioria das culturas apresenta boa produtividade quando
no solo é obtido valor V% entre 50 e 80% e valor de pH entre
6,0 e 6,5.
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GESSAGEM
Corretivo de solo aplicável somente quando queremos corrigir a
toxidez de Alumínio, tanto em superfície como em profundidade, sem
alterar o pH do solo;
Gesso agrícola fórmula: CaSO4 • 2 H2O (Ca2+ e SO42- )
Fornece Cálcio (Ca) e Enxofre (S) para o solo;
Promove maior desenvolvimento do sistema radicular, com
consequente melhora na absorção de água e de nutrientes;
Mediana solubilidade em água, pode ser aplicado sobre a superfície do
solo.
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GESSAGEM

•Quando aplicar o gesso?

•Teor de Ca menor que 0,5 cmolc dm-3;


•Teor de alumínio maior que 0,5 cmolc dm-3;
•Saturação por alumínio (m%) maior que 20%;
•Saturação por bases (V%) menor que 35%
 Necessidade de gesso (Kg/ha) NG = 50 x argila (%);

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Transformando Cmolc/dm3 para mg/dm3

1) Calcular o cmolc Ca
1 cmolc/dm3 (nutriente) = massa atômica em g Cátions e massa
/valência/100. atômica
Ex: Cálcio 40,08/2/100=0,2g (*1000)= 200,4 mg Mg 2+=24,3
1 Cmolc de Ca2+ tem 200,4 mg/dm3 Potássio (K+)= 39,1
Sódio (Na+)=23
2) Transformar cmolc em mg/dm 3
O solo possui 2,80 cmolc/dm3
1cmolc/dm3 Ca------200,4 mg/dm3 Ca
2,80 cmolc/dm3----------X
X=2*200,4/1 = 400,8mg/dm 3 Ca

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CALAGEM
• Necessidade de Calagem (carbonato de cálcio) ⇒ Quantidade de corretivo
para neutralizar a acidez do solo, de uma condição inicial até uma
condição desejada.
• Quando é necessária a calagem, ela deverá ser realizada até 90 dias
antes do plantio em uma profundidade de 15 a 30 cm (Superficial - Plantio
direto).
• Grande parte das forrageiras é tolerante à acidez do solo e requer baixas
aplicações de calcário dolomítico para correção;
• Calcário no solo precisa de umidade para reagir.
CALAGEM
Objetivos da calagem

1.  solubilidade Al3+, Fe3+, Mn3+   toxidez;


2. Fornecer Ca e Mg;
3.  disponibilidade dos minerais;
4.  atividade microbiana   pH;
5.  eficiência das adubações;

Fonte: Malavolta, 1979)

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CALAGEM
Corretivos de acidez
# Calcários (CaCO3):
Calcítico: 1 a 5% de MgO e 45% a 55% de CaO;
Magnesiano: 5 a 12 % de MgO e 40% a 42% de CaO;
Dolomítico: 13% a 21% de MgO e 25% a 35% de CaO.

Poder relativo de neutralização total” (PRNT) - expressa a eficiência de um

corretivo. O calcário não tem 100% de PRNT.


CALAGEM - MÉTODOS
a) método que considera as concentrações de alumínio (Al3+) e da
soma entre cálcio e magnésio (Ca2+ Mg2+), utilizando a fórmula:
NC=Y (AI3+)+[X-(Ca2+Mg2+)],
em que NC é a necessidade de calagem, X e Y são variáveis de acordo
com a exigência da cultura e a textura do solo, respectivamente.
Y → Varia em função da textura: X → Exigência de Ca e Mg da cultura;
Y = 1 → Solos arenosos (< 15 % argila); X = 1 → Para eucalipto (acidez natural)
Y = 2 → Solos de textura média (15 e 35 % argila) X = 2 → Maioria das culturas
Y = 3 → Solos argilosos (> 35 % argila) X = 3 → Para cafeeiro, etc
CALAGEM - MÉTODOS
b) Elevação da saturação de bases (V%) a 60% - as plantas
apresentam uma necessidade de saturação de bases variando de 30 a
60%.
Para o cálculo é aplicada a seguinte fórmula:
NC = T(V2-V1)
100
em que T é a capacidade de troca catiônica do solo em pH 7;
V1 é a porcentagem de saturação de bases no solo, calculada através
da fórmula 100xSB/T, SB é a soma das bases Ca2+ Mg2+ K+; e a V2 é a
saturação desejada.
CALAGEM - EXEMPLO
• Para o cálculo de calagem fórmula 1.
NC=Y (AI3+)+[X-(Ca2+ + Mg2+)]

Dados: teor de argila do solo de 36%; valor de Y igual a 3; o preparo do solo


para o cultivo de uma gramínea tropical (X igual a 2) e PRNT de 80%, qual a
quantidade de calcário necessária para um solo que contém 1,0 cmolc/dm3
de alumínio e 0,5 cmolc/dm3 de soma de cálcio e magnésio?
NC= 3 (1) + [2-(0,5)]= 3+1,5= 4,5 t/ha de calcário
CALAGEM - EXEMPLO
Seriam necessários 4,5 t/ha se sua capacidade de neutralização fosse
100%, mas como é de 80%, é necessário aplicar o fator de correção:

4,5x100/80=4,5x1,25=5,6t/ha
CALAGEM - EXEMPLO
 Para o cálculo de calagem fórmula 2.
NC=T(V2-V1)/100
NC=10,5(60-25)/100= 10,5x35/100= 3,67 t/ha, se a PRNT fosse 100%.
3,67x (100/80)= 4,58 t/ha.

Dados: saturação de bases do solo (V1) = 25% e a desejada é de 60 (V2);


capacidade de troca catiônica (T) é de 10,5 e a PRNT de 80%.
CALAGEM
Métodos de Aplicação

•Estabelecimento da pastagem: a lanço, com incorporação


(1/2 antes da aração, 1/2 antes da gradagem) 0-40 cm

•Manutenção: a lanço, com a pastagem rebaixada, sem


incorporação.
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OBRIGADA!!!

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