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BRACHIARIA HUMIDICOLA

Prof (a): Rita Monteiro


Alunos: Élida Frazão Farias, José Leandro da Silva Lira, Pablo da Silva Cirqueira, Gabrielle
Monteiro dos Santos, Zivaldo Dásio Figueiredo de Moraes Junior

Belém/PA
2022
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.........................................................................3

2- BRACHIARIA HUMIDICOLA....................................................3

3- ORIGEM...................................................................................4

4- CULTIVAR................................................................................5

5- MORFOLOGIA.........................................................................7

6- DADOS AGRONOMOS............................................................8

7- DADOS DE PASTEJO ANIMAL...............................................9


1-INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos abordar as gramíneas do gênero Brachiaria são largamente utilizadas
em pastagens na América Tropical. As braquiárias são os capins mais plantados no país, sendo
utilizados nas fases de cria, recria e engorda dos animais. Adaptam-se à s mais variadas condições
de clima, ocupando espaço cada vez maior em todo o território brasileiro, por proporcionar
produções satisfatórias de forragem em solos com baixa e média fertilidade, (Soares Filho, 1994).
Desde que sejam bem manejados, apresentam alta produção de matéria

2- BRACHIARIA HUMIDICOLA
Nome comum, Quicuio da Amazônia. Tendo origem nativa do leste e sudeste da África
Tropical, especialmente de zonas com altas precipitações. As Características - Gramínea que se
adaptou muito bem no Brasil, principalmente em solos encharcados. Apresenta uma ampla
adaptação climática, desde o nível do mar até 1.800 m de altitude, com precipitações de 700 a 4.000
mm por ano. Plantio - Planta-se de preferência na estação das chuvas, após tombação e gradagem,
em linhas de 30 a 50 cm ou então a lanço, numa profundidade de 2 cm, sendo preciso de 10 a 12
kg de sementes por ha. É necessário compactação após o plantio. Fertilidade do solo - Baixa a
média.

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3- ORIGEM
A Brachiaria humidicola foi originado do Zimbábue, na África do Leste. Em 1978, chegou
na Colômbia erroneamente como B. dictyoneura. Trata-se, sem dúvida de B. humidicola, seja pelas
características morfológicas (planta nitidamente estolonífera, com colmos finos e eretos e três
rácemos por inflorescência), como bioquímicas (caracterização isoenzimática apresentada por
Keller-Grein et al., 1996).

Na Colômbia, foi avaliado, em conjunto, pelo Instituto Colombiano Agropecuário (ICA) e


Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), tendo sido liberado pelo primeiro em 1987,
como "Pasto Llanero", por seu bom desempenho nos Llanos Orientales da Colômbia (ICA, 1987).
A disseminação do capim Llanero na América Latina e no Brasil é recente, constituindo-se numa
forrageira adaptada a solos ácidos e de baixa fertilidade como os de campos e cerrados brasileiros.
Avaliações feitas com o capim Llanero, a partir de 1987, revelaram produção de forragem
de boa qualidade e de grande aceitação por cavalos, apesar de apresentar níveis altos de oxalatos.
Entretanto, superado esse problema, poderá constituir-se em outra opção de pastagem para equinos.

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4- CULTIVAR
Após colhidas, as sementes de Humidícola apresentam dormência, que pode ser quebrada
quando exposta ao sol por um longo período. É recomendado que essa variedade de semente seja
espalhada ao sol, sendo remexida de hora em hora para que seu aquecimento se torne uniforme.
No desenvolvimento da pastagem, é essencial que o 1º pastejo seja realizado para auxiliar
os ramos laterais dessa variedade de capim a se desenvolverem e se enraizarem, originando novas
plantas, o que chamamos de perfilhos.
A Humidícola é uma variedade de forrageira que não deve ser deixada amadurecer, pois
perde sua qualidade nutricional. Para resolver esse obstáculo, há necessidade de utilizar altas cargas
de animais no pasto ou uma frequência maior de pastejo diário.
Para um plantio de qualidade, exige-se um preparo de solo mais bem acompanhado:
correção de solo, fertilização e calagem. Além das condições climáticas da região e o devido
acompanhamento do controle de pragas como insetos e ervas daninhas.

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(Processo de correção do solo)

(Fertilização do solo)

(Calagem)
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A quantidade de sementes por hectare pode ser estabelecida por meio de um técnico agrícola
ou engenheiro agrônomo e depende muito do tipo de solo, das condições climáticas e da forma de
plantio, além do valor cultural da semente escolhida.

5- MORFOLOGIA
É uma espécie perene, ereta, de cor avermelhada, com 1 a 2 m de altura. Apresenta estolões
finos, fortes, lembrando arame e radicantes nos nós. Apresenta rizomas subterrâneos de dois tipos:
um em forma de nódulos pequenos e compactos, e outro longo e fino, semelhante os estolões.

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6- DADOS AGRONOMICOS
1. Fertilidade do solo: baixa, média
2. Forma de crescimento: estolonífero
3. Altura: 0,5 a 0,75 m
4. Utilização: pastoreio
5. Digestibilidade: boa
6. Palatabilidade: boa
7. Precipitação pluviométrica: acima de 800 mm anuais
8. Tolerância à seca: alta
9. Tolerância ao frio: média / alta
10. Teor de proteína da matéria seca: 5 a 7%
11. Consorciação: Estilosantes Campo Grande
12. Profundidade da semeadura: 2 a 4 cm
13. Ciclo vegetativo: perene
14. Produção de forragem: 6 a 8 t. ms/ha/ano
15. Cigarrinhas das pastagens: tolerante
16. Pontos de vc/ha: 240-450

7- DADOS DE PASTEJO ANIMAL


• Principais características da planta:
Planta rústica, de porte baixo e rastejante por apresentar hábito de crescimento estolonífero. Sob
condições de livre crescimento, pode alcançar 1,0 m de altura.
• Principais características agronômicas:
Tolera solos encharcados e até mesmo aqueles submetidos a alagamentos temporários e periódicos.
Adapta-se muito bem a solos ácidos, de baixa fertilidade natural.

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• Forma de utilização: pastejo direto:
Suporta pastejo intenso e continuado. É bem consumida tanto por bovinos quanto por eqüinos,
porém, estes últimos, em especial quando mantidos em pastagens cultivadas, podem apresentar
sérios distúrbios nutricionais fisiológicos se não receberem suplementação mineral específica.
• Manejo de Pastejo - altura de entrada (cm) no sistema rotacionado 25cm
• Manejo de Pastejo - altura de saída (cm) no sistema rotacionado 15cm
• Produtividade animal anual (kg peso vivo/ha/ano) 180 a 230 kg/há/ano
• Semeadura (Quilograma de Sementes Puras Viáveis por hectare - Kg/ha) 3,5 a 5,0
kg/ha

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