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Estabelecimento,

Recuperação e
Adubação de
Pastagens

Prof. Ms. Pedro Jorge Severo

MILHÃ-CE
2022
O QUE É
DEGRADAÇÃO?
PROCESSO DE PERDA DE VIGOR E
PRODUTIVIDADE
– sem possibilidade de recuperação natural
– degradação do solo e recursos naturais
– manejo inadequado
FATORES:
– ESCOLHA DA ESPÉCIE
– FORMAÇÃO INICIAL
– ADUBAÇÃO
– MANEJO
RECUPERAR OU
RENOVAR
Recuperar - restabelecer produção
com a mesma espécie
Renovar - restabelecer produção
com uma nova espécie
Diagnóstico
Histórico da área
Sistema de
produção
– DIRETA
– INDIRETA
RECUPERAÇÃO
DIRETA
• Menor Risco
• Condições Desfavoráveis à Agricultura
– Maquinário
– Estradas e Armazenagem
– Comercialização
– Insumos
– Recursos
– Parcerias e Arrendamentos
• Pastagem em Curto Prazo
SEM DESTRUIÇÃO DA
VEGETAÇÃO
– CAUSAS:
• manejo
• nutrientes
– REQUISITOS:
• boa formação
• sem invasoras
• solo coberto
• sem erosão
• Análise de solo
• Correção superficial
• Uso de calcário e gesso
COM DESTRUIÇÃO PARCIAL DA
VEGETAÇÃO
– CAUSAS:
• manejo
• nutrientes
• má formação
• compactação (MO)
• introdução de leguminosas
• Dissecar sem matar
• Sem compactação - PD
• Correção e adubação
• Ressemeadura, milheto, leguminosas
• DESTRUIÇÃO TOTAL DA VEGETAÇÃO
– estádio mais avançado de degradação
– solo descoberto
– invasoras
– cupins e formigas
– baixa fertilidade
– compactação e erosão
– manutenção da espécie
• Sistema de custo mais elevado
• Incorporação de corretivos
• Solteira ou consorciada
DESTRUIÇÃO TOTAL DA VEGETAÇÃO

• Condições de máxima degradação


– Plantio de cultura intermediária
– plantio após preparo do solo
– arroz, milho, sorgo - grãos ou silagem
– milheto, sorgo pastejo - pastejo
RECUPERAÇÃO
–INDIRETA
Anos consecutivos
• permite aumento da fertilidade do solo
• amortização parcial dos custos
• quebra de ciclos de pragas e doenças
• otimização da mão-de-obra e máquinas,
equipamentos e instalações;
• diversificação do sistema produtivo;
• maior fluxo de caixa
• criação de novos empregos
– maiores investimentos, infra-estrutura e
conhecimento
– PLANEJAMENTO
RECUPERAÇÃO
INDIRETA
• Substituir uma planta por outra
– sem utilização de cultura intermediária
– risco de insucesso!
– Tratos mecânicos e químicos
– Ex: Brachiaria para Panicum
– Avaliar:
• troca é realmente necessária
• solo apresenta a fertilidade exigida pela nova planta
• eficiência de erradicação da planta anterior
RECUPERAÇÃO
INDIRETA
• COM CULTURA INTERMEDIÁRIA
– estádio de degradação avançado
– baixa produtividade
– solo descoberto
– invasoras
– cupins e formigas
– baixa fertilidade e alta acidez
– compactação e erosão
– necessidade de trocar a planta
RECUPERAÇÃO
INDIRETA
• COM CULTURA INTERMEDIÁRIA
• custo elevado
• conhecimento
• maquinário, equipamentos e armazenamento
• parceiros
• pastagens anuais: milheto, sorgo pastejo
• cultivo sucessivo - controle da planta -
implantação da nova espécie
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
FLORESTA
– Rotação de culturas
– Melhoria nas propriedades químicas, físicas e biológicas do
solo
– Quebra do ciclo de pragas e doenças
– Controle de plantas indesejáveis
– Aproveitamento de sub-produtos
– Pastejo de outono
– Produção de grãos e animais
– Produção de madeira e/ou frutos
– Ciclagem de nutrientes
– Conforto térmico
– Melhoria da sustentabilidade
PLANTIO DIRETO
• PASTAGEM ANUAL OU
LAVOURA
– reposição de nutrientes
– indicado:
• perda de vigor
• ligeira queda de produtividade
• estádio inicial de degradação
• condições de solo adequadas
SORGO
PASTEJO BRS - 810
BRS- 800

• Cruzamento sorgo SUDÃO com sorgo


granífero
• crescimento vegetativo rápido
UTILIZAÇÃO
• resistente a seca
• pouco exigente em fertilidade plantas com mais de 30 dias
• grande rusticidade acima de 50 cm
EVITAR ANIMAIS ESTRESSADOS
• facilidade de manejo GARANTIR ADAPTAÇÃO
– corte
– pastejo direto
• excelente valor nutritivo
• alta produção de forragem
MILHETO
• Adapta-se a solos de qualquer
fertilidade
• tolerante a falta de água
• não resiste a solos encharcados
• Plantio - 18 a 20 kg sementes/ha
• 20 - 30cm espaçamento
• profundidade de plantio: 2 a 4 cm
• lanço 20% a mais de sementes
• sobressemeadura - 30 a 35 kg de
sementes
MILHETO
• MANEJO
– 30 a 40 dias
– antes do florescimento
– início do emborrachamento
– estimular o perfilhamento
• início - 50 a 70 cm
⌘ 30 a 150 dias
• saída - 20 a 30 cm
⌘ depende da época de plantio
• rotação ⌘ após cultura principal
⌘ recuperação de pastagens
⌘ silagem
Implantação
Para boa implantação considerar os fatores:
– escolha da espécie
– qualidade e quantidade de sementes e mudas
– preparo do solo
• correção e adubação
– época de plantio
– taxa de semeadura
– profundidade de plantio
– métodos de plantio
– estratégias de implantação
Escolha da espécie

• Escolha da espécie adequada ao sistema (solo,


clima, ambiente, animais, nível de intensificação)
• Determinação dos objetivos:
– quanto se deseja explorar
– tipo e exigência do animal
– necessidade de conservação e possibilidades (feno,
silagem, vedação)
– nível de fertilidade de solo
– tipo de solo e clima da região
– um ou mais tipos de plantas no sistemas
QUALIDADE E QUANTIDADE DE SEMENTES
• Qualidade
– pureza (excesso de resíduos)
– germinação (grau de maturidade)
• Brachiaria e Panicum - apresentam
desuniformidade de maturação na panícula
– VC de sementes colhidas direto na planta - 32 a 48%
– VC de sementes recolhidas do chão - 48 a 64%
• Como saber se a semente está fisiologicamente
madura?
– Testes de germinação
– empresas idôneas
Tabela de Taxa de semeadura de
gramíneas
Planta Número de Taxa de semeadura
sementes/g (kg/ha SPV)
Brachiaria brizanta 150 2,80
B. decumbens 200 1,80
B. humidicula 270 2,50
Panicum maximum 960 1,60
Tanzania
setária 1490 1,50
Mudas
Cynodon e capim-elefante
– mudas com 100 dias de idades
– boa brotação depende do acúmulo de reservas (CHO e N) nas
estruturas
• mudas muito jovens, tenras e pequenas devem ser evitadas
• mudas livres de pragas, doenças e invasoras
• mudas com boas formação de raízes, colmos e estolões
– Cyn - enterrar 2/3 a 3/4 da muda a uma profundidade de 5 a 15 cm
– espaçamento x fechamento
• evita competição e erosão
– necessidade de 13 homens/dia/ha
– uso de arado de 2 discos para abrir e fechar os sulcos
– áreas menores: enxada, enxadão, sulcadores de tração animal
– Plantadeiras de mandioca (3 a 4 ha/dia) com 3 homens/dia
• Covas - terrenos declivosos ou acidentados - 17 homens/ha.dia
• Lanço - mudas são espalhadas e incorporadas com uma grade semi-aberta
para promover enterrio parcial
– Para garantir bom pegamento há necessidade de compactação com rolo
- 8 homens/ha.dia

• Assegurar em qualquer método


– alta umidade no solo
– alta compactação
– alta fertilidade
– rapidez da colheita até o plantio
– controle de invasoras
– adubação de cobertura por ocasião do pegamento
Preparo e Correção do Solo
• Objetivo - criar condições ideais de germinação das
sementes e crescimento das mudas

• Grau de preparo
– dependente das condições da área (topografia, tipo de solo,
equipamentos disponíveis, tipo de vegetação)
• A recomendação é revolvimento MÍNIMO
• Quando há necessidade de revolvimento
– compactação - preparo e descompactação
– mata - retirada de madeira, destoca de raízes e
preparo
– solo ácido - correção + gradagem
– cultura - gradagem leve
Correção de solo

• Reconhecer tipo de solo em questão


– argiloso/arenoso
– precisa de drenagem
• Análise de solo
– Dividir conforme a uniformidade da área
– 1 amostra composta de 20 pontos
– áreas grandes e uniformes - dividir em regiões
• Verificar necessidade de correção em função da análise
• Momento de correção - PLANTIO
– Ca e Mg - calagem - pouco móvel
– P - pouco móvel
ÚNICA OPORTUNIDADE DE CORRIGIR O SOLO É NO PLANTIO
Profundidade de semeadura
Sementes pequenas
– profundidade máxima é de 2 cm
– semeadura + rolo (sem incorporação)
Solos bem drenados em épocas sujeitas a falta de
água, aumentar um pouco a profundidade para
evitar ressecamento da semente
plantio direto - + 10 a 20% de sementes
Máquinas
– plantio de cereais
– misturado com enchimento para melhorar o
espalhamento (areia, casca de arroz, fósforo
ou calcário)
– com adubo - plantar no mesmo dia
Manejo de formação
• 70 a 100 dias iniciais
• Controle de invasoras
– melhor alternativa é ser eficiente no plantio dando condições da
própria forrageira competir e estabelecer-se na área
– quando a infestação é intensa de folhas largas pode ser usado 2,4 D

–quando a infestação é de
plantas anuais e agressivas
(grama-seda p.ex) utiliza-se
glifosate localizado
Após o estabelecimento é
interessante fazer o
primeiro pastejo rápido e
leve por curto período e
com alta lotação -
remoção das pontas sem
haver danos por pisoteio

Caso isso não ocorra, a


tendência é do estande ser
formado com touceiras
grandes e espaçadas
Doenças e Pragas

• Formigas cortadeiras
• lagarta Elasmopalpus lignosellus
• Cigarrinha da cana-de-açúcar
• Morte Súbita das pastagens
Estratégias de implantação
• Plantio convencional
• Plantio direto
• Estabelecimento com culturas anuais
– arroz sequeiro, milho, sorgo e soja
– Vantagens:
• redução de custos de formação
• melhorar a fertilidade do solo
– Viabilidade depende:
• condições do solo
• máquinas (disponibilidade)
• transporte
• fornecimento de insumos
• bastante dependente da rotina da fazenda absorver agricultura
Integração Lavoura Pecuária Floresta
• Sistema Barreirão
Plantio da cultura concomitante com pastagem cujo objetivo é reforma do
pasto
• Sistema Santa Fé
Plantio da cultura e pastagem na mesma área sucessivamente
• Semeadura do pasto:
– simultânea
– por ocasião da adubação de cobertura
• Quando bem implantado não há redução na produção da
cultura
– Procedimento:
• reduzir a taxa de semeadura
• usar culturas precoces
Consórcio com culturas perenes

– Café, seringueira, côco


– mais comum é uso de eucalipto
– extração de madeira a cada 5 a 10 anos
– promove sombra aos animais
– necessidade de aumentar espaçamento do
eucalipto
– animais pastejam e limpam a área
– adequar árvore ao tipo de animal
• Correção da fertilidade do solo
– Calagem
• Controle de plantas daninhas
• Plantio de milho/sorgo com brachiaria
– Brachiaria brizanta – objetivo – maiores lotações
– Brachiaria ruzizensis – objetivo – cobertura solo,
baixas lotações
• Semente do capim (7 a 10 kg com VC>30%)
– adicionada ao adubo de plantio (linha) e nas
entrelinhas
– A lanço antes do plantio
• Espaçamento cultura - 0,75 e 0,90 cm – 55.000
pls/ha
• Adubação de cobertura
– Argilosos – 1 x (10 dias)
– Arenoros – 2 x (10 dias e 6-7 folhas)

• Controle de folhas largas


• Crescimento acelerado brachiaria – subdoses
de Nicossulfuron (200 ml/ha)
• Colheita da silagem
– Brachiaria bem desenvolvida
• Elevar plataforma de corte
• Atrasar alguns dias a colheita
Correção e
Adubação de
pastagens
Calagem

• Aplicação de calcário na sub-superfície do solo


• Objetivos
– Redução da acidez do solo
– Aumentar disponibilidade de P e Mo
– Aumentar bases (Ca + Mg)
– Neutralizar Al, Fe e Mn
• Função do Ca
– Desenvolvimento de raízes
– Estrutura da planta
– Metabolismo do N
– Parte da parede celular
Calagem

• Função do Mg
– Íon central da clorofila (fotossíntese)
– enzimas
• Leguminosas
– Ca e Mg – fixação do N pelas bactérias
• Excesso de calagem – imobiliza micros
(Zn, B, Cu, Mn, Fe)
• Quantidade de calcário
Quantidade de Calcário

• Tipo de solo
Argilosos CTC > + calcário
Arenosos CTC < - calcário

• Tipo de planta
Mais exigentes em pH: jaraguá, rhodes,
cynodon, pennissetun, panicun e
leguminosas
Menos exigentes: braquiárias, setárias,
gordura
Determinação do V
• Boletim 100
– Grupo 1: saturação a 60%
• Alfafa, leucena, soja perene, rhodes, jaraguá,
elefante, pangola, cynodon, panicun
– Grupo 2: saturação a 40%
• Centrosema, desmodium, galátia, kudzu,
caloapogônio, siratro, estilozantes, braquiária,
setária e gordura
Quantidade de Calcário

Método da Saturação por bases


NC= ((V2-V1)T) x fator / 10
T : CTC = (H + Al) + S
S (soma de bases) = Ca + Mg + K
V (saturação por bases) = (100 x S) / T
Fator de calagem
CaCO3 puro = 100
PRNT = 67%
f = 100/67 = 1,5
Tipo de Calcário

Classificados de acordo com a [MgO]


– Calcítico – menos de 5% de MgO
– Magnesianos – 5 a 12% de MgO
– Dolomíticos – acima de 12% de MgO
– Teores de Ca e Mg
Mmol/
dm3 baixo médio alto
Ca 0-3 4-7 >7
Mg 0-4 5-8 >8
Aplicação do calcário

• Formação:
– ½ lanço antes da aração
– ½ lanço antes da gradagem
• Manutenção:
– Quantidades menores de 3 t/ha
– 1 a 2 meses de antes da aplicação de N e
P
– Monitoramento com análise de solo
Adubação Nitrogenada
• Nutriente exigido em maiores quantidades
• Parte de proteínas e enzimas (clorofila)
– Fotossíntese, hormônios, metabolismo
• Elemento móvel na planta
• Muito móvel no solo
• Formas no solo: N2, NO3-, NH4+ e Norg
• Absorção: NO3- e NH4+
– Dependente de pH
ácido NH4+ neutro
NO3-
• NO3- absorvido é transformado em NH4+ dentro da planta com
gasto de energia por enzimas (raízes e folhas)
• Folhas
– >s [N]
– < queda com maturidade
– Deficiência de N acelera o envelhecimento das folhas
mais velhas (remobilização)
– Afeta perfilhamento

• De interesse:
Manter plantas com maior proporção de folhas e bem
nutridas – reduz queda do VN
• Plantas tropicais apresentam respostas
lineares a até 800 kg de N/ha.ano
• Normal em sistemas intensivos – 200 a 400 kg
N/ha.ano
Panicum x N
Uso racional do nitrogênio
Eficiência de utilização do N
x
Ritmo de crescimento

Dez/jan julho
Vantagens do uso do N

• Aumenta produção de MS
• Aumenta o teor de proteína
• Aumenta proporção de folhas
• Aumenta a vantagem competitiva com
invasoras (manutenção do estande)
• Aumenta o perfilhamento
Riscos do uso do N

• Necessidade de planejamento (> carga


animal)
• Manejo inadequado
– aumenta o risco de perda do controle
– > perda na colheita
– > morte de plantas
• Níveis condizentes com outros
nutrientes
Fertilizantes nitrogenados

• Uréia – 44% de N
• Sulfato de amônio – 20% de N e 22 a 24% de S
• Nitrato de amônio – 32% de N
• Formulações:
– 20-00-20
– 20-05-20
• Cama de frango (N, P e K)
Potássio
• Segundo macro mais exigido pelas plantas no solo
• Adsorvido ao solo na CTC
• Estrutura dos minerais do solo (feldspato, mica,
vermiculita, muscovita, biotita)
• Trocável
• Solução do solo
• Absorvido na forma iônica
• Lixiviação dependente das condições
– solo arenoso, baixa MO, baixa CTC, alta precipitação
Funções do potássio
• Ativador de funções enzimáticas
• Manutenção da turgidez das células (estômatos)
• transporte de carboidratos
• Permanece na forma iônica dentro do solo
• Altamente móvel dentro da planta
• Alta remobilização
• Tecidos novos e meristemáticos (vegetativos)
• Deficiência de K
– Reduz crescimento (“perda invisível”)
– Clorose e necrose de tecidos
– Redução na turgidez
– Diminuição da resistência
Uso do potássio

• Aplicado em cobertura
• Cloreto de potássio 60% de K2O = 50% de K
• Usado na mesma proporção do N
– Se o teor do solo for baixo
– Alta extração (feno e silagem)
– Pastagens (2:1) alto retorno das fezes
• Teor no solo

Mmol/dm3 baixo médio alto m. alto


Teor de K 0 – 0,7 0,8 – 1,5 1,6 - 3 >3
Fósforo
• Solos brasileiros pobres em P (cerrados)
• Função na planta:
– Desenvolvimento radicular
– Perfilhamento (fase inicial)
– Formação da estrutura
– Participa de reações vitais (ATP)
– Essencial na formação de sementes
• Formas no solo
– PO4+3; H PO4+2; H2 PO4+
– Preferencial de absorção: H2 PO4+
– Absorção ativa
– Após absorção liga-se à elementos orgânicos
– Muito móvel na planta
– Imóvel no solo
Andropogon x P

•Folhas mais velhas


• Folhas arroxeadas
•Aumento da pilosidade
Concentração no solo

ppm baixo médio alto m. alto


Teor de P 0–5 5 – 15 15 - 30 > 30

Fertilizantes fosfatados
Fosfato natural – 6 a 9 % de P
Superfosfato simples - 18 % de P
Superfosfato triplo - 45 % de P
Local e forma de aplicação
• Discussão:
– Lanço x sulco
– Solúvel x natural
• Decisão atual:
– Plantio: aplicação em sulcos com fosfato solúvel (SS, ST)
– Semente
– Correção do solo (acidez x fixação de P)
– Regra básica: 1 ppm de P – 50 kg de SS/ha
– Aplicação em superfície (manutenção/ pequenas
correções)
– Superfície x MM
Enxofre
• Função na planta
– Presente nos aa cisteína e metionina
– Co-fator da enzima da redutase do nitrato
– Deficiência de S provoca deficiência de N
– Sintomas semelhantes ao de N
• Forma no solo:
– Maior parte na forma orgânica
– Mineralização – disponibiliza S
– Solos bem drenados (sulfatos)
– Sub-superfície
Enxofre

• Presentes nos adubos


– Sulfato de amônio
– Supersimples
– Gesso
• Uso de algum desses fertilizantes é suficiente
• Baixa exigência
• Difícil determinação em análise
Micronutrientes
B, Cu, Fe, Mo e Zn
• Função na planta:
– Transporte de CHO dentro da planta
– Síntese de ácidos nucléicos
– Enzimas
– Formação de parede
• Disponibilidade muito afetada pelo pH
• Calagem excessiva reduz a disponibilidade de micros
• MO alta quantidade de micros
• Pastagens alta quantidade de MO
• Brasil Central (cerrados) problema com Zn
• Leguminosas Mo é importante

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