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Recuperação e
Adubação de
Pastagens
MILHÃ-CE
2022
O QUE É
DEGRADAÇÃO?
PROCESSO DE PERDA DE VIGOR E
PRODUTIVIDADE
– sem possibilidade de recuperação natural
– degradação do solo e recursos naturais
– manejo inadequado
FATORES:
– ESCOLHA DA ESPÉCIE
– FORMAÇÃO INICIAL
– ADUBAÇÃO
– MANEJO
RECUPERAR OU
RENOVAR
Recuperar - restabelecer produção
com a mesma espécie
Renovar - restabelecer produção
com uma nova espécie
Diagnóstico
Histórico da área
Sistema de
produção
– DIRETA
– INDIRETA
RECUPERAÇÃO
DIRETA
• Menor Risco
• Condições Desfavoráveis à Agricultura
– Maquinário
– Estradas e Armazenagem
– Comercialização
– Insumos
– Recursos
– Parcerias e Arrendamentos
• Pastagem em Curto Prazo
SEM DESTRUIÇÃO DA
VEGETAÇÃO
– CAUSAS:
• manejo
• nutrientes
– REQUISITOS:
• boa formação
• sem invasoras
• solo coberto
• sem erosão
• Análise de solo
• Correção superficial
• Uso de calcário e gesso
COM DESTRUIÇÃO PARCIAL DA
VEGETAÇÃO
– CAUSAS:
• manejo
• nutrientes
• má formação
• compactação (MO)
• introdução de leguminosas
• Dissecar sem matar
• Sem compactação - PD
• Correção e adubação
• Ressemeadura, milheto, leguminosas
• DESTRUIÇÃO TOTAL DA VEGETAÇÃO
– estádio mais avançado de degradação
– solo descoberto
– invasoras
– cupins e formigas
– baixa fertilidade
– compactação e erosão
– manutenção da espécie
• Sistema de custo mais elevado
• Incorporação de corretivos
• Solteira ou consorciada
DESTRUIÇÃO TOTAL DA VEGETAÇÃO
• Grau de preparo
– dependente das condições da área (topografia, tipo de solo,
equipamentos disponíveis, tipo de vegetação)
• A recomendação é revolvimento MÍNIMO
• Quando há necessidade de revolvimento
– compactação - preparo e descompactação
– mata - retirada de madeira, destoca de raízes e
preparo
– solo ácido - correção + gradagem
– cultura - gradagem leve
Correção de solo
–quando a infestação é de
plantas anuais e agressivas
(grama-seda p.ex) utiliza-se
glifosate localizado
Após o estabelecimento é
interessante fazer o
primeiro pastejo rápido e
leve por curto período e
com alta lotação -
remoção das pontas sem
haver danos por pisoteio
• Formigas cortadeiras
• lagarta Elasmopalpus lignosellus
• Cigarrinha da cana-de-açúcar
• Morte Súbita das pastagens
Estratégias de implantação
• Plantio convencional
• Plantio direto
• Estabelecimento com culturas anuais
– arroz sequeiro, milho, sorgo e soja
– Vantagens:
• redução de custos de formação
• melhorar a fertilidade do solo
– Viabilidade depende:
• condições do solo
• máquinas (disponibilidade)
• transporte
• fornecimento de insumos
• bastante dependente da rotina da fazenda absorver agricultura
Integração Lavoura Pecuária Floresta
• Sistema Barreirão
Plantio da cultura concomitante com pastagem cujo objetivo é reforma do
pasto
• Sistema Santa Fé
Plantio da cultura e pastagem na mesma área sucessivamente
• Semeadura do pasto:
– simultânea
– por ocasião da adubação de cobertura
• Quando bem implantado não há redução na produção da
cultura
– Procedimento:
• reduzir a taxa de semeadura
• usar culturas precoces
Consórcio com culturas perenes
• Função do Mg
– Íon central da clorofila (fotossíntese)
– enzimas
• Leguminosas
– Ca e Mg – fixação do N pelas bactérias
• Excesso de calagem – imobiliza micros
(Zn, B, Cu, Mn, Fe)
• Quantidade de calcário
Quantidade de Calcário
• Tipo de solo
Argilosos CTC > + calcário
Arenosos CTC < - calcário
• Tipo de planta
Mais exigentes em pH: jaraguá, rhodes,
cynodon, pennissetun, panicun e
leguminosas
Menos exigentes: braquiárias, setárias,
gordura
Determinação do V
• Boletim 100
– Grupo 1: saturação a 60%
• Alfafa, leucena, soja perene, rhodes, jaraguá,
elefante, pangola, cynodon, panicun
– Grupo 2: saturação a 40%
• Centrosema, desmodium, galátia, kudzu,
caloapogônio, siratro, estilozantes, braquiária,
setária e gordura
Quantidade de Calcário
• Formação:
– ½ lanço antes da aração
– ½ lanço antes da gradagem
• Manutenção:
– Quantidades menores de 3 t/ha
– 1 a 2 meses de antes da aplicação de N e
P
– Monitoramento com análise de solo
Adubação Nitrogenada
• Nutriente exigido em maiores quantidades
• Parte de proteínas e enzimas (clorofila)
– Fotossíntese, hormônios, metabolismo
• Elemento móvel na planta
• Muito móvel no solo
• Formas no solo: N2, NO3-, NH4+ e Norg
• Absorção: NO3- e NH4+
– Dependente de pH
ácido NH4+ neutro
NO3-
• NO3- absorvido é transformado em NH4+ dentro da planta com
gasto de energia por enzimas (raízes e folhas)
• Folhas
– >s [N]
– < queda com maturidade
– Deficiência de N acelera o envelhecimento das folhas
mais velhas (remobilização)
– Afeta perfilhamento
• De interesse:
Manter plantas com maior proporção de folhas e bem
nutridas – reduz queda do VN
• Plantas tropicais apresentam respostas
lineares a até 800 kg de N/ha.ano
• Normal em sistemas intensivos – 200 a 400 kg
N/ha.ano
Panicum x N
Uso racional do nitrogênio
Eficiência de utilização do N
x
Ritmo de crescimento
Dez/jan julho
Vantagens do uso do N
• Aumenta produção de MS
• Aumenta o teor de proteína
• Aumenta proporção de folhas
• Aumenta a vantagem competitiva com
invasoras (manutenção do estande)
• Aumenta o perfilhamento
Riscos do uso do N
• Uréia – 44% de N
• Sulfato de amônio – 20% de N e 22 a 24% de S
• Nitrato de amônio – 32% de N
• Formulações:
– 20-00-20
– 20-05-20
• Cama de frango (N, P e K)
Potássio
• Segundo macro mais exigido pelas plantas no solo
• Adsorvido ao solo na CTC
• Estrutura dos minerais do solo (feldspato, mica,
vermiculita, muscovita, biotita)
• Trocável
• Solução do solo
• Absorvido na forma iônica
• Lixiviação dependente das condições
– solo arenoso, baixa MO, baixa CTC, alta precipitação
Funções do potássio
• Ativador de funções enzimáticas
• Manutenção da turgidez das células (estômatos)
• transporte de carboidratos
• Permanece na forma iônica dentro do solo
• Altamente móvel dentro da planta
• Alta remobilização
• Tecidos novos e meristemáticos (vegetativos)
• Deficiência de K
– Reduz crescimento (“perda invisível”)
– Clorose e necrose de tecidos
– Redução na turgidez
– Diminuição da resistência
Uso do potássio
• Aplicado em cobertura
• Cloreto de potássio 60% de K2O = 50% de K
• Usado na mesma proporção do N
– Se o teor do solo for baixo
– Alta extração (feno e silagem)
– Pastagens (2:1) alto retorno das fezes
• Teor no solo
Fertilizantes fosfatados
Fosfato natural – 6 a 9 % de P
Superfosfato simples - 18 % de P
Superfosfato triplo - 45 % de P
Local e forma de aplicação
• Discussão:
– Lanço x sulco
– Solúvel x natural
• Decisão atual:
– Plantio: aplicação em sulcos com fosfato solúvel (SS, ST)
– Semente
– Correção do solo (acidez x fixação de P)
– Regra básica: 1 ppm de P – 50 kg de SS/ha
– Aplicação em superfície (manutenção/ pequenas
correções)
– Superfície x MM
Enxofre
• Função na planta
– Presente nos aa cisteína e metionina
– Co-fator da enzima da redutase do nitrato
– Deficiência de S provoca deficiência de N
– Sintomas semelhantes ao de N
• Forma no solo:
– Maior parte na forma orgânica
– Mineralização – disponibiliza S
– Solos bem drenados (sulfatos)
– Sub-superfície
Enxofre