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DEFINIÇÕES
• Semeadora Convencional
o Realiza apenas a semeadura (ato ou efeito de semear);
o Maior capacidade operacional na semeadura – ha/h (consegue fazer mais área
por unidade de tempo, tendo em vista que apenas uma operação está sendo
realizada);
o Menor intervenções no solo (abre-se somente o sulco da semente – quando em
linha);
o Tem a possibilidade de trabalhar com adubações anteriores à semeadura
(representa menor salinidade às sementes);
o Era muito utilizada antigamente, caiu em desuso, mas está voltando justamente
pela maior capacidade operacional na semeadura
o Semeadura é uma operação que exige baixa força de tração, mas é obrigado a
andar devagar para que os mecanismos mecânicos de dosagens e distribuição
de semente tenham tempo para realizar suas funções
• Semeadora-Adubadora
o Além de semear, deposita também o fertilizante
o Realiza duas operações por passada: semeia e aduba ao mesmo tempo;
o Em alguns casos têm-se menor capacidade operacional (ha/h);
o Menor tráfego de máquinas sobre a área (consequentemente, terá menos
problemas com compactação, adensamento, menor comprometimento da
estrutura física do solo, mantendo a capacidade suporte da área por um período
de tempo maior).
Existem particularidades. A capacidade operacional varia de acordo com os modelos, bem como
o número de passadas.
• ABRIR SULCO
Máquinas que depositam em linha – seja de precisão ou seja de fluxo contínuo, se for
semeadora-adubadora, além de abrir o sulco da semente, abre o sulco para o fertilizante (esse
sempre será depositado em fluxo contínuo.
• DOSAR AS SEMENTES
Todas são capazes de dosar as sementes.
• DEPOSITAR AS SEMENTES
Todas devem ser capazes de depositar a semente – algumas depositam na linha com certa
regularidade, outras à lanço de forma aleatória
Nem todas vão cobrir e firmar as sementes – as semeadoras em linha cobrem e firmam as
sementes, aquelas que aplicam à lanço necessitam de outro equipamento para cobrir a
semente.
• SEMENTE
• SOLO
• MÁQUINA
• CLIMA
• HABILIDADE DO OPERADOR
1) SEMENTES
Semeadora-Adubadora → Sulco aberto para a semente é um, e para o adubo é outro, a distância
precisa ser de 5 cm, para os lados, e 5 cm de distância de profundidade. Isso deve ser feito pois
o fertilizante é um sal, se ele ficar em contato com a semente, a mesma terá que perder água
para equilibrar o potencial osmótico do ambiente, perdendo capacidade de germinação. Além
disso, precisa ter 5 cm de distância em profundidade para que radicela da semente consiga
encontrar o fertilizante.
Absorção do adubo:
• Fluxo de massa
• Difusão
• Interceptação radicular
→ O solo que “saiu” para que a semente fosse depositada precisa “voltar”.
• Temperatura elevada provocada pela incidência direta do solo faz com que ela perca
água;
• Para protegê-las dos animais que podem comê-las
• Deve cobrir e fazer um leve adensamento sobre as sementes para que a região ao redor
delas esteja mais arranjada possível, gerando poucos pontos vazios (para que não
acumule água ou ar de mais), o que retarda a emergência e dificulta a sobrevivência da
planta, além de que irregularidades farão com que algumas plantas estejam mais
“avançadas” ou retardadas que outras, o ciclo de desenvolvimento das plantas será
diferente.
o O adensamento não é feito de forma vertical, e sim lateralmente, para que o
arranjo seja harmonioso, de modo a não aplicar pressão demasiada nas
sementes.
Normalmente no início do período das águas – outubro a dezembro; com irrigação é o período
mais flexível.
2) SOLO
TIPO DE PREAPRO
Convencional
• Em tese, a camada arável tem uma condição melhor para o desenvolvimento das
sementes, pois o solo já foi modelado de acordo com o interesse do produtor.
Conservacionista
UMIDADE E TEXTURA
Solo mais argiloso – CTC maior, tende a ter uma fertilidade maior que solos arenosos, maior
capacidade de retenção de água o que favorece o desenvolvimento das plantas, porém sofre
mais com problemas de compactação e adensamento.
TIPO DE SEMADURA
• No planto
• Em camalhões
o Locais com maior disponibilidade hídrica, tem problema de acúmulo de água de
maneira prejudicial para a planta. As mesmas ficam nos camalhões e a água se
acumula nos sulcos.
• Em sulcos
o Locais onde tem menor disponibilidade hídrica, para ter um acúmulo de
umidade na base do sulco e a planta possa se beneficiar com o acúmulo de água
3) MÁQUINA
4) CLIMA
Em linha
• Aérea
• Terrestre
• Manuais
• Tração Animal
• Motorizadas
• Tratorizadas
• Aéreas
Tratorizadas
EM LINHA
À LANÇO
• Rotor centrífugo
• Canhão centrífugo
• Difusor
SEMENTES GRAÚDAS
SEMENTES MIÚDAS
• Chassi
• Mecanismos dosadores de sementes e adubos
• Depósitos de sementes e adubos
• Sulcadores (quando em linha)
• Mecanismos cobridores de sementes (em linha)
• Mecanismos compactadores (em linha)
• Mecanismos controle de profundidade (em linha)
• Sistema de acionamento
• Roda de sustentação (principalmente para as em arrasto)
LANÇO LINHA
Chassi Chassi
Dosador Dosador
Depósitos Depósitos
Sulcador
Cobridor
Compactador
Acionamento (TDP ou
Acionamento (roda de terra ou
hidráulico de controle
hidráulico de controle remoto)
remoto)
Roda de sustentação (para
aquelas que são de arrasto ou
montadas com grande massa)
Distribuidor de sementes
(centrífugo, difusor)
CHASSI
Articulação é feita para que a semeadora seja capaz de copiar as irregularidades do solo. Garante
uniformidade vertical (que tem relação direta com a profundidade).
Discos perfurados: disco com furos redondos, oblongos ou de formato especial, localizados
concentricamento ou das bordas dos discos. Usado em semeaduras em linha de precisão.
Podem ser:
• Verticais
• Inclinados
• Horizontais
1. Da cultura. Ex: para milho: disco de milho. Para soja: disco de soja.
2. Peneira. Dentro da mesma cultura as sementes possuem tamanhos diferentes.
Discos horizontais: operam de forma semelhante aos demais, porém posicionados na horizontal
e são dotados de um platô que visa limitar as sementes que se alojam nos furos.
Pneumáticos: muito melhor que os discos, pois é mais preciso. Utilizam vácuo ou a pressão como
princípio de separação e preensão das sementes até a abertura de saída. Vantagem: pode andar
mais rápido, pois a velocidade de resposta é maior – normalmente é 1 km/h mais rápido.
Exemplo:
• A= 400 ha
• R$ 150,00
Discos Pneumática
→ L= 10 m → L= 10 m
→ V= 6 km/h → V= 7 km/h
Helicoidal: consta de um parafuso sem fim colocado sob o depósito de adubo, sendo a
quantidade deste variada através de um sistema de transmissão por engrenagens.
• À medida que o rotor vai girando e encontra o orifício, o fertilizante cai no mesmo
• Velocidade maior → maior volume de fertilizante a ser dosado e distribuído.
Rotor vertical impulsor: seções impulsoras que agitam e impulsionam o adubo para a janela de
saída.
SULCADORES
• Enxada
• Facão – embuchamento
• Discos
o Simples (eficiência menor)
o Duplos
MECANISMOS COMPACTADORES
• Controle de profundidade
• Promover a interação solo-semente
• Evitar formação de crostas que impeçam a emergência
SEMENTES GRAÚDAS
Sementes: Individuais
SISTEMA DE ACIONAMENTO
É dispensável.
Marcam no terreno não semeado uma linha por onde deverá passar a roda do trator tomada
como referência, normalmente a roda dianteira mais próxima do terreno já semeado.
SEMENTES GRAÚDAS
RODAS DE SUSTENTAÇÃO
No caso dos reservatórios de fertilizantes, para sementes graúdas, estes serão individuais para
semeadoras de até 5 linhas. Para semeadoras com mais de 5 linhas, os reservatórios serão
coletivos. Este fato, porém, não é uma regra, admitindo exceção em modelos específicos.
No caso dos fertilizantes, melhor será a semeadora que tiver maior autonomia (quantos
hectares pode fazer sem a necessidade de abastecer o reservatório)”.