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◆ Tipos de fitocromo:
● Fitocromo tipo I → menos resistente, é codificado pelo gene
PHYA. É mais abundante que o tipo II, principalmente no
escuro. É predominante nas plântulas.
● Fitocromo tipo II → mais resistente, codificado pelo PHYB, C
e E.
◆ Respostas induzidas pela intensidade da luz.
● respostas em muito baixa fluência: a luz é muito fraca, mas
já é suficiente para ativar o fitocromo → cerca de 0,02%.
Promove a germinação em pequenas sementes.
○ Ocorre a estimulação do coleóptilo, no caso das
monocotiledôneas, para a formação dos ramos e
folhas e inibição do mesocótilo, responsável pelo
crescimento em altura.
● respostas em baixa fluência: maior ativação da quantidade
de fitocromos → sementes maiores já conseguem germinar.
● respostas em irradiância alta: o hipocótilo, no caso das
dicotiledôneas, é inibido pois já foi absorvida muita
radiação, não é necessário que o hipocótilo se alongue
mais. O epicótilo é ativado para formação de ramos e
folhas. Além disso, ocorre:
○ síntese de antocianinas
○ indução do florescimento
○ abertura do gancho plumular
○ crescimento de cotilédones
◆ Funções do fitocromo:
● controle da germinação: pois comanda a síntese dos
hormônios de crescimento → auxina + citocinina +
giberelina.
● desestiolamento de plântulas recém-germinadas.
● modulação do crescimento iluminado
○ expansão foliar
○ Síntese de pigmentos → clorofilas, carotenóides,...
○ síntese proteica e ativação enzimática.
● percepção fotoperiódica: a planta consegue identificar
quantas horas está exposta à luz → é o tempo que o
fitocromo está ativado → planta floresce.
◆ Em boa luz a planta cresce na coloração verde e vistosa. No
escuro a planta cresce na coloração amarelo esbranquiçado, pois
ocorre a inibição do desenvolvimento do cloroplasto.
◆ fases da floração:
○ (I)indução floral: são os eventos que sinalizam à
planta a alteração do seu programa de
desenvolvimento. Essas alterações são sinais do
ambiente e endógenos, são eles:
○ luz: depende do fotoperíodo → quantidade de tempo
que uma planta está na luz ou no escuro, ex: no recife
temos 12h de dia e 12h de noite. E depende do
fotoperiodismo → resposta biológica da planta em
relação a quantidade de luz que ela recebeu,
tornando possível a floração. Existem 4 classificações
para as plantas em relação ao fotoperiodismo:
◆ plantas de dia curto: florescem quando os dias
são curtos e as noites longas.
◆ plantas de dia longo: florescem em dias longos e
noites curtas.
◆ plantas de dias neutros: independem da
quantidade de radiação que recebem.
◆ plantas de dias intermediários: florescem em
um intervalo de 12h-16h com luminosidade.
○ temperatura: Algumas plantas precisam passar por
um tratamento de frio para florescer (venelização).
Outras precisam de calor (desvernalização).
○ umidade: precisam passar por um déficit hídrico para
florescer.
○ Fogo: ocorre a eliminação total da parte área para
florescer, com isso, o ABA (bloqueador da floração)
diminui sua concentração → planta floresce.
○ hormônios endógenos:
◆ citocinina e giberelina → estimula a floração.
◆ etileno e ácido abscísico (ABA) → inibem.
● proteínas envolvidas na floração:
○ CO → proteína CONSTANS, precisa de 12h de
exposição a luz para ser ativada.
○ FT → flowering locus T, sua síntese é estimulada a
partir da ativação da CO.
○ FLC → flowering locus C, é repressora da floração.
○ Hd3a → proteína repressora que inibe a floração. No
caso das plantas de dia curto. Ou seja, elas só
florescem quando essa proteína não está presente.
○ Exemplos:
◆ Dia longo: +12h de luz → ativa CO → síntese de
FT → floração.
◆ Dia curto: +12h na luz → não produz proteína
Hd3a → floresce.
● (2)evocação floral: o meristema caulinar se organiza para a
formação da flor.
○ sinal para evocação floral → florígeno, é uma
substância com função regulatório indutora da
floração que percorre pelo floema.
○ Esse estado de evocação floral pode ser induzido
através de um enxerto de uma planta com florígeno
para outro sem florígeno.
● (3)desenvolvimento floral: existem um grupo de genes para o
desenvolvimento da flor.
○ classe A: age em sépalas, isoladamente. Os genes são
apetala 1 e 2.
○ classe B: age em pétalas e estame (masculino). Os
genes são apetala 3 e pistillata.
○ classe C: age no carpelo (feminino), isoladamente. O
gene é agamous.
○ A = sépalas. A+B = pétalas. B+C = estame. C = carpelo.