Você está na página 1de 96

Semeadoras

Prof. Eduardo Lima do Carmo


Histórico
◼ Persas e hindus
◼ 1636 – máquina que depositava as
sementes sobre o solo (Joseph Locateli);
◼ 1785 – desenvolvida semeadora com
princípios utilizados até hoje. (tração
animal – James Cook);
◼ 1839 – 1ª patente (EUA) – milho;
◼ 1840 – 1ª fábrica (Mr. Pennock)
◼ 1879 – 53% do trigo nos EUA era
semeado mecanicamente;
◼ 1974 – semeadoras pneumáticas
Nomenclatura
◼ Semeadeira (grãos miúdos)

Plantadeira (grãos graúdos)

◼ Correto: Semeadora
Semeadora - adubadora
Semeadora
◼ Semeadora-adubadora: dosa e distribui
sementes e fertilizantes.
Nomenclatura
◼ Plantadora
Dosa e distribui partes vegetativas
(tubérculos, colmos, bulbos)
Plantadora de mandioca
Transplantadora
◼ distribui plântulas ou mudas das culturas.

MTM - Transplantadora de Mudas – Metasa


Transplantadora de tomate
Semeadoras
◼ Métodos convencionais: revolvimento do solo
e ausência de resíduos
◼ Máquinas desenvolvidas para este sistema:
fator limitante para sistema conservacionista
◼ Grande diversidade de tipos de solo:
influenciam elementos sulcadores e estrutura
das semeaduras
Fatores que afetam a semeadura
◼ Sementes
◼ Solo
◼ Máquina
◼ Clima
◼ Operador
Sementes
◼ Quantidade de sementes
◼ População final ideal
◼ Tipo de cultura

◼ Fertilidade do solo

◼ Tratos culturais (raleamento, capinas,

colheita...)
◼ Umidade disponível

◼ Viabilidade e pureza das sementes


◼ Sobrevivência
Sementes
◼ Previsão da quantidade de sementes

Nº recomendado de plantas/área
Nº sementes/área =
% de germinação . % sobrevivência . % pureza
◼ Para 50.000 plantas/ha - milho
Espaçamento entre 0,90 1,00 1,10
linhas (m)
Sementes por metro 5,4 6,0 6,6
linear
Sementes
◼ Uniformidade das sementes
◼ Afetam especialmente os dosadores
mecânicos
◼ Exige classificação das sementes devido à
possibilidade de dano às sementes ou erro na
distribuição.
◼ Pode-se modificar as características físicas das
sementes. Ex.: retirada química do línter em
algodão e peletização de sementes de
hortaliças.
Sementes
◼ Profundidade das sementes e adubos
◼ Varia com a cultura, umidade e tipo de solo,
época de semeadura, etc...
◼ O adubo deve ser depositado ao lado e abaixo
da semente.

semente

adubo
Sementes
◼ Cobertura
◼ A semeadora deve cobrir as sementes e
compactar o solo sobre as mesmas
◼ Promover o contato solo-semente sem
prejudicar a emergência
Solo
◼ Tipo de Preparo
◼ convencional ou conservacionista
◼ Umidade e textura
◼ Tipo de semeadura
no plano

em camalhões

em sulcos
Máquina
◼ Mecanismo de cobertura
◼ Mecanismo dosador de sementes
◼ Danos às sementes
◼ Tipo de sulcador
◼ Características do solo
Operador
◼ Regulagem da máquina
◼ Velocidade de trabalho adequada e uniforme
◼ Espaçamento adequado entre as linhas
Constituição das semeadoras
◼ Chassi
◼ Mecanismos dosadores de sementes e
adubos
◼ Depósitos de sementes e adubos
◼ Sulcadores
◼ Mecanismos cobridores de sementes
◼ Mecanismos compactadores
◼ Mecanismos controle de profundidade
◼ Rodas de sustentação
Semeadoras sementes graúdas
◼ Chassi
◼ Máquinas montadas: Barra porta-ferramentas
Chassi
Chassi
Chassi
Semeadoras sementes graúdas
◼ Chassi
◼ Máquinas arrasto:
◼ Chassi: quadro rígido sobre o qual são

montados os demais componentes


◼ Barra de tração
Chassi e cabeçalho
Chassi e cabeçalho (barra de tração)
Classificação das semeadoras
◼ Quanto à forma de distribuição:
◼ Em linha
◼ Contínua

◼ De precisão

◼ A lanço
◼ Aérea

◼ Terrestre
Semeadoras em linha
◼ Contínua:
◼ Sementes distribuídas em linha sem precisão
na colocação das sementes – variação no
número e posição na linha
Semeadoras em linha
◼ De precisão:
◼ Sementes dosadas, espaçamento uniforme,
com pequena variação do número e posição
das sementes na linha.

Disco distribuidor
de sementes
Semeadoras a lanço
◼ As sementes são distribuídas ao acaso
sobre a superfície do solo.
Canhão centrífugo
Semeadora a lanço
Semeadora terrestre
Semeadora manual
Semeadora de tração animal
Semeadora de tração animal
Semeadora autopropelida
Semeadora tratorizada
Quanto ao acionamento
◼ Manuais
◼ Tração animal
◼ Motorizadas
◼ Tratorizadas
Semeadora manual
◼ Acionadas exclusivamente pelo
operador
Semeadora tração animal
Semeadora tratorizada
◼ Montadas

◼ Semimontadas

◼ Arrasto
Quanto ao tamanho das
sementes
◼ Sementes miúdas: forrageiras e
gramíneas de modo geral,
exceção: milho.
Quanto ao tamanho das
sementes
◼ Sementes graúdas: grãos e
leguminosas: feijão, soja...
Quanto ao mecanismo dosador
◼ Em linha
◼ disco perfurado: horizontal, vertical ou
inclinado
◼ Correia perfurada
◼ Dedos prensores
◼ Pneumático
◼ Cilindro canelado
Mecanismo dosador em linha
◼ Disco perfurado horizontal
Mecanismo dosador em linha
Mecanismo dosador em linha
◼ Disco perfurado inclinado

ground-nut
Mecanismo dosador em linha
◼ Disco perfurado vertical
Mecanismo dosador em linha
Mecanismo dosador em linha
Mecanismo dosador em linha
◼ Correia perfurada
Mecanismo dosador em linha
Mecanismo dosador em linha
◼ Dedos prensores
Mecanismo dosador em linha
◼ Pneumáticos
Mecanismo dosador em linha
Mecanismo dosador em linha
Mecanismo dosador em linha
◼ Cilindros canelados
Quanto ao mecanismo dosador a
lanço
◼ Rotor centrífugo
◼ Canhão centrífugo
◼ Difusor
Mecanismo dosador a lanço
◼ Rotor centrífugo
Mecanismo dosador a lanço
◼ Canhão centrífugo
Mecanismo dosador a lanço
◼ Difusor
Dosadores de adubos
◼ Helicoidal
◼ Rotores dentados
◼ Discos horizontais rotativos
◼ Rotor vertical impulsor
◼ Correias ou correntes
◼ Cilindros canelados
Dosador de adubos helicoidal
◼ Parafuso sem fim
colocado sob o
depósito de adubo,
com a quantidade
determinada por
um conjunto de
engrenagens.
Dosador de adubos rotor dentado
◼ Rotor montado no
fundo do depósito
que gira sobre uma
placa de apoio que
contém o orifício
de saída do adubo.
Dosador de adubos disco
horizontal rotativo
◼ Disco rotativo liso
acoplado que gira
contra uma
lingüeta, que
direciona o adubo
para o orifício de
saída.

1 – Disco
2 – Lingüeta raspadora
3 – Orifício de saída
4 – Base
Dosador de adubos rotor vertical
impulsor
◼ Seções impulsoras
que agitam e
impulsionam o
adubo para a
janela de saída.

1 – Rotor
2 – Eixo
3 – Depósito
Dosador de adubos por correias
ou correntes
◼ Trabalham no
fundo do depósito
dosando o material
por meio de uma
janela com
abertura regulável
Dosador de adubos por cilindros
canelados
Dosadores de adubos
Dosadores de adubos
Sulcadores
Sulcadores
◼ Sulcos para deposição das sementes,
adubos ou defensivos.
◼ Enxada
◼ Facão
◼ Discos
Sulcadores de enxada
◼ Utilizado em
solos sem
resíduos
Sulcadores de facão
◼ Utilizado em
solos sem
resíduos
Sulcadores (botinha)
Sulcadores de discos
◼ Utilizado em solos com resíduos

Disco simples Disco duplo


Sulcadores de discos
◼ Utilizado em solos com resíduos

Disco simples Disco duplo


Controle de profundidade de sementes
Compactação do solo
◼ Promover a interação solo-semente
◼ Evitar formação de crostas que impeçam
a emergência
Cobertura e compactação
◼ Promover a interação solo-semente
◼ Evitar formação de crostas que impeçam
a emergência
Cobertura de sementes
Semeadora
Sistemas de acionamento
◼ Engrenagens
◼ Engrenagens e correntes
◼ Eixo
◼ Mistos
Sistemas de acionamento
Acionamento por engrenagens
◼ Engrenagens em contato permanente
◼ A rotação é variada pela alteração das
mesmas
Acionamento por engrenagens e
correntes
◼ Transmissão da rotação por correntes
◼ Compacto, maior número de
combinações de transmissão
Acionamento por eixo
◼ Rotação gerada por um sistema coroa-
pinhão e transmitida por um eixo

1- Eixo
2- Pinhão
3- Coroa
Acionamento misto
◼ Combinação de dois ou mais sistemas
◼ Sistema de dosagem das sementes
acionado por um tipo e dosagem do
adubo por outro.
Plantabilidade (grafite)
Em média têm-se utilizado 2-4 gramas de
grafite por kg de sementes chatas e 5 a 6
gramas de grafite por kg de sementes
redondas. Após o tratamento, espera-se a
secagem das sementes e adiciona-se a
quantidade de grafite necessária.

Facilita a passagem das sementes tratadas


com defensivos, em sistema de distribuição
de disco de plantio, após o uso do grafite
como agente lubrificante.
Marcador de linhas

Você também pode gostar