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Introdução

A realização do presente trabalho tem por objectivo a elaboração de um plano de


negócios que avalie a viabilidade económico-financeira da criação de uma empresa de
produção agrícola. A constatação da necessidade de resposta à crescente procura por
produtos agrícolas de elevada qualidade e ao desenvolvimento da sustentabilidade dos
atuais sistemas de produção, bem como a oportunidade de explorar as vantagens
competitivas nacionais relativamente ao mercado global, foi determinante para a
motivação subjacente à decisão de planificar a criação de uma empresa de produção de
produtos agricolas.

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Apresentação e classificação da empresa

 Designação: Empresa Anacristina Agricultura (SU) limitada”


 Endereço:Província do Bengo, município do Dande, comuna de Quicabo
 Gerente: Ana cristina de Paulo Sebastião
 Tipo de propriedade: Privada
 Tipo de socidade: Por quota unipessoal
 Nacionalidade: Angolana
 Ramo de actividade: Agricola
 Dimenção: Media empresa
 Sector de actividade: Sector primário
 Contribuinte fiscal nº: 5131020513
 Contacto: 925684983/995512535

As principais razões que estão na base da escolha do local são:

 Poucos projectos deste género e dimensão no município;


 Possibilidades de interação com os maiores centros de consumo como luanda.
 Condições edafoclimáticas favoráveis para expansão desta actividade.

Objecto social

A empresa Anacristina Agricultura (SU), limitada” tem como objecto social a


produção e comercialização de produtos agrícola.

As principais razões que estão na base da escolha deste tipo de actividade.

Tendo em conta a crise económica, que o país vem enfrentando a longo dos últimos
anos, a empresa Anacristina Agricultura (SU), limitada surge com o intuito de
apostar no ramo de agricultura, estimular o usso de produtos nacional e diversificar a
economia nacional, etc.

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Tabela 1. Sócios e Capital Social da Anacristina Agricultura (SU), limitada”.

Sócios NIF Quota %


(AKZ)
Ana Cristina de Paulo António Sebastião 005307645BO042 100.000,00 100
Total de capital social 100.000,00 100

Tabela 2. Identificação dos responsáveis da empresa e funcionários e descrição das


funções

Identificação dos responsáveis


Nome Função Descrição
Dirige, planeja, organiza e controla as atividades de diversas áreas da
empresa, fixando políticas de gestão dos recursos financeiros,
Ana
administrativos, estruturação, racionalização, e adequação dos serviços
Cristina de
Director diversos. Desenvolve planejamento estratégico, identifica oportunidades,
P.
avalia a viabilidade e faz recomendações sobre novos investimentos ou
Sebastião
desenvolvimento de novos negócios.

Um gerente administrativo tem como principais funções a organização das


Joana Gerente atividades recorrentes, além da sistematização das informações. Ele deve
Maria administrativ coordenar as funções administrativas em geral, sendo elas as atividades dos
Nascimento o colaboradores, a elaboração de relatórios para condução de reuniões.

As funções desse gerente estão voltadas para o melhor atendimento do


cliente em uma empresa. Ele irá realizar treinamentos para que seus
Moises funcionários reconheçam as normas da empresa e como atender o cliente da
Miguel melhor forma. Ainda nessa área, deve coordenar a equipe, corrigindo
comportamentos que não estão de acordo com o proposto e os alocando da
Bengui melhor forma. Deve conhecer bem as metas, tanto gerais como individuais.
Gestor
Também, compreender o potencial de vendas e definir estratégias que a
comercial equipe deve adotar. Além de responsável pela capacitação e organização,
deve, também, contratar funcionários. Das características pessoais, deve ser
comunicativo e ser um bom líder. Já em relação a conhecimentos
específicos, deve saber sobre a empresa e o que será melhor avaliado pelos
clientes quando implantado. Além de conhecer métodos de capacitação de
pessoas.

O gerente de recursos humanos é um dos que mais transita entre os setores


Telma Gestor de da empresa. Isso, porque ele irá atender a todos individualmente e em
Gomes recursos conjunto. Dentro de suas funções podemos citar a gestão de pessoas, ou seja,
a contratação de novos funcionários, desde a seleção e entrevista, até o seu
António humanos treinamento.A função do responsável pelos recursos humanos da empresa
tem como propósito a melhor relação da empresa com o empregado. Dessa

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forma, ele deve fazer com que todos estejam satisfeitos em todas as áreas

O gerente financeiro é responsável pelo controle de contas a pagar, controle


Gestor de
Maria João de fluxo de caixa e demais apresentações financeiras. Além, claro, da
finanças
definição desses controles.
Controle de qualidade e quantidade, além de cumprimento de metas. Dentro
Ana Maria Gestor de
de todo esse processo de produção, o gerente irá coordenar a manufaturação,
Braga produção
desde máquinas, a materiais, a mão de obra. 
Identificação dos funcionários
Nome Função Quatidade Discrição
O agrônomo é o profissional que estuda, planeja e
supervisiona a aplicação de princípios e processos
básicos da produção agrícola, combinando
conhecimentos de biologia, química e física, aos
Joana estudos específicos sobre o solo, clima, culturas e
Maria, rebanhos, envolvendo um campo bem diversificado.
Eng. Agricola 2 O engenheiro agrícola cuida de todas as etapas de
Mateus produção agrícola. Utiliza de seus conhecimentos
Simão para desenvolver tecnologias que potencializam os
processos e auxiliam na utilização de recursos de
forma sustentável.

Opera, regula, calibra e prepara máquinas e


Moises implementos agrícolas. Identifica os principais
Bengui, componentes mecânicos, hidráulicos e elétricos do
Tratorista 2 trator. Realiza a manutenção operacional de máquinas
Maria e implementos agrícolas. Planeja o plantio. Realiza a
Miguel preparação do solo, correção e adubação dos sistemas
de produção.

 Escavar e limpar valas para fins agrícolas,


 carregar e descarregar matérias-primas,
Telma
produtos e outros
António,  Regar, desbastar e sachar plantas
manualmente
António
 Apanhar fruta, frutos de casca rija, produtos
Fernando, hortícolas e outros
 Plantam e colhem os cultivos, tais como
Mario Operarios
5 arroz, de forma manual
Moniz, agricolas  Apoiar no pastoreio, na deslocação e na
separação dos animais, para ordenha,
Marcio
tosquia, abate e mudança de pastagens
Pedro,  Classificar, escolher, atar molhos e embalar
produtos agrícolas em recipientes.
Romeu da
 Realizam pequenas reparações em
Silva elementos decorativos, edifícios,
equipamento e cercas

Mauro Tecnico de 3 Auxilia os produtores rurais oferecendo ajuda


técnica para desenvolverem sua produção. Prepara
Miranda, produção
o solo, plantio, combate a pragas e colheita. Faz
Moniz análise para verificar possíveis pontos que devem
ser melhorados na produção e aplica soluções
Augusto,
pontuais.

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Pedro Paxi

Organigrama funcional

Direcção

Gerência

Depatamento dos Departamento


Departamento de recursos humanos de finanças Departamen
comercial de produção

Operarios
Caixa

Estatuto da empresa

a) Ana Cristina de Paulo António Sebastião, solteira natural do Nambuangongo,


provincia do Bengo, residente em Luanda no Municipio de Cacuaco, baiiro Boa
Esperança titular do Bilhete de Identidade nº: 005307645BO042, emitido pela direcção
nacional dos arquivos de identificação civil e criminal, aos 25 de Agosto de 2020,
portador do numero de identificação fiscal: 005307645BO042.

Declara constituir uma sociedade nos termos dos artigos seguintes:

Artigo 1º.

A sociedade adopta o tipo de sociedades por quota unipessoal e a firma:


Anacristina Agricultura (SU), LDA

Artigo 2º.

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1. A sociedade tem sede na província do Bengo Província, município do Dande,
comuna de Quicabo;
2. Por simples deliberação da Gerencia podem ser criadas sucursais, agências,
delegações ou outras formas locais de representação no território nacional ou no
estrageiro.
Artigo 3º.
(Objecto )

A sociedade tem por objecto o exercício da actividade exploração de produtos agrícola e


comercialização.
Artigo 4º.
(Capital social)

O capital social integralmente realizado em numerário e já depositado é de kz


100.000,00 (cem mil kwanzas), representando uma quota de igual valor nominal
pertencente ao sócio unico, Ana cristina de Paulo Sebastião.

Artigo 5º.
(Gerência)

1. Administração e representação da sociedade ficam a cargo de quem vier a ser


nomeado Gerente pelo sócio único.

2. O sócio unico decide se a Gerencia é remunerada.

Artigo 6º.
(Forma de obrigar a sociedade)

A sociedade obriga-se com a intervenção do gerente.

Artigo 7º.
(Decisões)

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As decisões do sócio unico sobre matérias que, nas sociedades por quotas pluripessoais
estejam sujeitas a deliberação da assembleia geral, devem ser consignadas em actas por
eles assinadas e mantidas no livro respectivo.

Artigo 8º.
(disposição transitória)

É, desde já nomeado como Gerente:Ana cristina de Paulo Sebastião


O sócio declara que esta é a única sociedade unipessoal de que é titular.

Luanda, aos 20 dias do mês de Janeiro do ano de 2021

PLANO DE NEGOCIO

TIPO E CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO

1.2 Tipo do Projecto

O presente estudo é uma iniciativa da empresa em epígrafe para expandir o negócio que
vem fazendo e confirmar os seus níveis de rentabilidade de uma forma forte e
competitiva. Trata-se de um projecto ligado ao sector da agricultura, concretamente na
produção das seis culturas ora mencionadas em nome da empresa Anacristina
agricultura (SU), limitada”, uma empresa de direito angolano, constituída em
sociedade por quotas.

1.3. Caracterização do Projecto

O investimento que se pretende fazer, visa o desmatamento de 100ha da área para


produção, construção de albufeira, aquisição de vários imputes agrícolas, ferramentas e
equipamentos diversos, meios rolantes para o transporte de produtos, matéria-prima,
fundo de maneio e outros encargos julgados necessários para a execução do projecto.

Plano de investimento

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O investimento a realizar orça num valor total de KZ 1.600.000.000 (Um bilhão e seis
centos milhões de Kwanzas). O montante requerido é para ser financiado pelo banco e
corresponde a 100% do valor total de investimento.

Tabela 3 Plano de Investimento

Plano de Investimento
Discrição Valor dos Equipamento Valor Global
Corpóreos
(1) Carregador frontal R3 C/BALDE + 21.500.000,00
FORQ+P/P
(1) Tractor valtra 4 x 4 turbo 4 CLDS 95 HP 44.000.000,00
(1) Charrua discos joper C 3D 28" hidráulica 10.750.000,00 1 392 618.000,00

(1) Grande Discos joper GM 22 - 24" hidráulica 8.700.000,00


(1) Reboque joper rod. simples 5 T.3ª/báscula 9.900.000,00
(2) Fresa rotativa joper JF 2R 220 15 15.400.000,00
Capitais
Fixos (2) Abre regos sulcador joper ar 3 220 reforço 9.800.000,00

Corpóreo (2) Corta mato capinadeira joper CMM 180 12.000.000,00

s (2) Pulverizador gondomar tomix 600 l C/B10M 11.600.000,00


(1) Cisterna galvanizada joper C 8000 L C/bomba 25.000.000,00
(1) Moagem nogueira mot. yanmar diesel 15 HP 19.800.000,00
(2) Semeador pneumático grão SP - 4l 75 45.600.000,00
C/ADUB
(2) Sachador cultivador hl 4l - 75 c/adubador 19.200.000,00
(1) Land cruiser cabine dupla 61.609.000,00
(1) Mitsubishi canter 3.5 TON DIESEL 42.200.000,00
(4) Sistema de rega expressa duas unidades 80.345.000,00
(1) Preparação de solo e reservatório de água 77.441.000,00
(7)Projecto arquitetónico ( escritórios etc) 120.000.000,00
(1) Toyota Hilux 48.000.000,00
(1) Iveco 682-6x4 cis. água katmerciler 20.000 158 639.000,00
LTS
(1) Iveco 682 - 6x4 caixa frigorífica 215.460.000,00

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(1) Eurocargo 4x2 caixa frig.c/plataforma 153.900.000,00
elevatória
(1)Gerador grupel 120/130 kva iveco insonizador 22.012.000,00
(1) Gerador grupel 173/190 (STP) KVA Iveco 30.990.000,00
(1) Motobomba koshim seh-80x 80mm (2") gás 526.000,00
(aguas limpas)
(1) Motobomba Koshim SEV-50X 50mm (2") 304.000,00
Gás (Aguas Limpas)
(2) Carretel bhia 25/25 tipo b vermelho 1.083.000,00
(100 ha) Pivô 120.560.000.,00
(4) Motosserra 2.299.000,00
Discrição Valor dos Equipamento Valor Global
Incorpóreos
(30) Tomate Roma VF 311 - 100GR 1.000.000,00
(30) Cebola Red Bombay - 100GR 350.000,00
(30) Cebola F1 Afrigold Hibrida - 50GR 550.000,00
(30) Gindungo Habanero Red - 50GR 600.000,00
(30) Cenoura Kuroda - 100GR 300.000,00
(30) Melão Hale's Best Jumbo - 50GR 250.000,00
207 382.000,00
(30) Couve Tronchuda - 100GR 340.000,00
(30) Feijão-verde Troubador - 100GR 250.000,00
(30) Sementes de Pepino Esmeralda Fertrim - 300.000,00
100GR
(45) Fato de Chuva Nylon PVC/ verde e extintor 300.000,00
Gloria
(300) Adubos Orgânicos - Sacos de 50KG 4.079.000,00
(300) Adubos Orgânicos - Sacos de 50KG 10.253.000,00
(100 Ha) Desmatação 20 000,00 20.000.000,00
(48000 Lts) Combustível para 6 meses 20.000.000,00
Salario para um ano 30.940.000,00
(200) Tubo Secção MD (3") - 78mm x 25m 3.620.000,00
(1) Estudo de Viabilidade Económica e
Financeira 15.000.000,00

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Fundo de maneio 100.000.000,00

VALOR TOTAL EM KWANZAS 1.600.000.000,00

3. Conceito do negócio

3.1. Conceptualização do produto a ser ofertado

3.1.1. Cebola

A cebola é uma olerácea de ciclo vital bienal, compreendendo uma fase vegetativa que
culmina com a formação do bulbo no primeiro ano e uma fase reprodutiva, onde se dá o
florescimento e, subsequentemente, a produção de sementes no segundo ano, quando a
cultivar está totalmente adaptada às condições climáticas da região.

Tratando-se de uma planta com estas características, para passar da fase vegetativa para
a reprodutiva, ela necessita que baixas temperaturas induzam a diferenciação das gemas
florais.

A formação de bulbos está relacionada com a interação entre a temperatura e o


fotoperíodo (duração do dia). Nesta interação, o factor mais importante é o fotoperíodo,
o qual determina os limites de adaptação das diferentes cultivares. Estes fatores
climáticos controlam a adaptação da cebola e limitam a recomendação de uma mesma
cultivar para uma faixa ampla de latitudes. A escolha de cultivares não adequadas para o
local e a época resulta em baixa produtividade e qualidade dos bulbos. A temperatura,
além de influenciar a bulbificação, afeta diretamente o florescimento. Quando as
condições climáticas não satisfazem às exigências da cultivar, não há a bulbificação,
com a ocorrência de plantas improdutivas, denominadas de "charutos", emissão de
pendão floral e formação de bulbos pequenos.

3.1.2. Pepino

O pepino é o fruto do pepineiro (Cucumis sativus), que se come geralmente em forma


de salada. O pepino é um diurético natural e de grande ajuda na dissolução de cálculos

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renais. Ele é rico em potássio, que proporciona flexibilidade aos músculos e dá
elasticidade às células que compõem a pele. Isso resulta em rejuvenescimento da
epiderme, especialmente a do rosto.

São lianas (trepadeiras) anuais de folhas lobadas e flor amarela. As verduras são longas,
com casca verde clara com estrias e manchas escuras, polpa de cor clara e sabor suave,
com sementes achatadas semelhantes as do melão (Cucumis melo L.), que é outro
membro da família Cucurbitaceae

O pepino é originário das regiões montanhosas da Índia e apropriado para o plantio em


regiões tropicais e temperadas. Tem sido cultivado desde a Antiguidade na Ásia, África
e Europa. É utilizado normalmente cru em forma de salada ou picles. Também é usado
cozido e recheado, em refogados, e em sopas quentes ou frias.

Pomada preparada com pepino, é utilizada para amaciar a pele. O pepino batido no
liquidificador com água e mel serve para as mãos ressecadas por detergente.

Depois de colhido e em condição ambiente, o processo de deterioração do pepino é


rápido. Deve ser conservado em geleira, dentro de sacos de plástico perfurado. A sua
duração e de até uma semana sem grandes alterações na cor, sabor e aparência.

3.1.3. Cenoura

A cenoura, Daucus carota L., apresenta uma raiz pivotante, tuberosa, lisa e sem
ramificações. Entre as hortaliças cujas partes comestíveis são as raízes, a cenoura é a de
maior valor econômico. Destaca-se pelo valor nutritivo, sendo uma das principais fontes
de pró-vitamina A (beta-caroteno).

A cenoura germina em uma faixa de temperatura variável entre 8 e 30ºC. Para o


desenvolvimento ideal das raízes, a variação de temperatura é de 15 a 21ºC. Em
condições de temperatura inferior a 15ºC as raízes são mais finas e compridas, e acima
de 21ºC são curtas e grossas.

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Como a parte comercial são as raízes, o preparo do solo é muito importante para que
elas se desenvolvam adequadamente e sem deformações, normalmente, o preparo do
solo consta de uma aração e duas gradagens. Após a última gradagem, e estando o solo
bem preparado, o passo seguinte é a construção dos canteiros com o sulcador,

Os canteiros mais largos e baixos são utilizados quando se cultiva em época seca, sendo
de 1,0 a 1,2m de largura e cerca de 15-20cm de altura. A irrigação é por aspersão. Os
canteiros mais estreitos de 50 a 70cm de largura e altura cerca de 15cm proporcionam
maior ventilação e menor incidência de doenças. A irrigação é por aspersão ou
infiltração lateral.

3.1.4. Gindungo

Capsicum L. é o género de plantas, cujos frutos mais conhecidos são as variedades


doces, pimentos ou pimentões, e as variedades picantes, as pimentas, também chamadas
piripíri (em Portugal e Moçambique), gindungo e kaombo (Angola) ou malaguetas, mas
com inúmeras espécies e cultivares conhecidos por vários outros nomes. São plantas
herbáceas da família Solanaceae, à qual pertencem também o tomate e a batata.

Estas pimentas não têm qualquer relação botânica com a pimenta-preta (também
chamada pimenta do reino, pimenta redonda ou pimenta em grão), Piper nigrum, que é
utilizada como condimento em culinária. As pimentas podem ser utilizadas para fins
medicinais e culinários sob a forma de especiaria ou em molhos, enquanto os pimentos
são geralmente usados como hortaliça ou vegetal.

3.1.5 - Couve

A couve é uma cultura típica dos períodos de outono e inverno, apresentando certa
tolerância ao calor. Pode ser plantada durante o ano todo o ciclo desta planta em
produção é de 100 dias para o verão aumentando alguns dias a mais em épocas frias.
Pode ser cultivada em todo o país, não havendo data especial de plantio. É uma planta
tolerante a fatores climáticos, produzindo em regiões quentes e frias. Pode ser semeada
em caixotes com terra peneirada ou casca de arroz carbonizada, nivelada e húmida.
Colocar 2 a 3 sementes por célula se usar bandeja de semeadura ou cova se usar caixote.

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A profundidade de plantio é de 0,5 cm. Cobrir a semente com terra seca peneirada e
regar. A germinação ocorre em torno de 5 a 10 dias e deverá esperar até que cresça uns
8 cm de altura para levar ao canteiro. Preparar o solo do canteiro revolvendo bem a terra
e adicionando de 2 a 5 kg/ m² de adubo animal bem curtido. Caso sua horta não seja
completamente orgânica poderá acrescentar adubo granulado NPK formulação 10-10-
10, cerca de 30 g/m². Nivelar e fazer linhas de plantio, com espaçamento de 100 x 50
cm. A colheita, quando em produção comercial pode ser feita com 100 dias, mas para
cultivo em horta doméstica bem antes disto você já poderá começar a retirar as folhas
maiores para suas receitas.

3.1.6 - Tomate

O tomate (Solanum lycopersicum, anteriormente denominado Lycopersicum


esculentum) é um dos frutos mais cultivados do mundo, havendo milhares de cultivares
que variam na forma, tamanho, cor e sabor. O tomate é cultivado nos Andes, na
América Central e no México muito antes das viagens marítimas europeias, o tomateiro
foi introduzido na Europa no século XVI, sendo primeiramente cultivado como planta
ornamental nos jardins, pois foi inicialmente considerado inadequado para o consumo,
visto que é uma planta da família da mortal beladona (Atropa belladonna), a família das
solanáceas, que também inclui outras plantas tóxicas. De fato, as folhas e os caules do
tomateiro contêm os alcaloides tóxicos tomatina e solanina, e até mesmo os frutos
imaturos contêm estas substâncias, porém em pequenas quantidades, de forma que o
consumo de tomates verdes geralmente não causa intoxicação, embora isto possa
ocorrer caso sejam consumidos em grandes quantidades. Além disso, há alguns estudos
que sugerem que o consumo moderado de tomatina traz benefícios para a saúde.
Quando o tomate amadurece completamente, estes alcaloides normalmente
desaparecem.

Os tomates cultivados atualmente variam bastante no tamanho, indo dos pequenos


tomberries, com cerca de 5 mm de diâmetro, a grandes tomates com mais de 10 cm de
diâmetro. Também variam muito na forma, indo de tomates arredondados e lisos a
tomates ovalados, oblongos, angulosos, tomates com formato de pera e tomates ocos
que lembram um pimentão ou pimento. Quanto a cor, os tomates geralmente são

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vermelhos quando maduros, mas há cultivares amarelos, laranja, rosados, brancos,
creme, roxos e tomates que permanecem verdes quando maduros, além de haver
tomates bicolores rajados.

4. Missão da Empresa

Produzir alimentos saudáveis, com qualidade para atender as necessidades dos


mercados angolanos e internacional, respeitando o meio ambiente e todos que fazem
parte dos processos de produção, administração e comercialização.

4.1 Objectivos

O objectivo da empresa é aumentar a produção e em consequência o lucro; e


diversificar as culturas na propriedade para melhoramento do solo, etc.

4.2 Justificativa

Este projecto foi criado com interesse não só de aumentar a produção e lucro, mas
também de se fazer uma diversificação de culturas. As espécies escolhidas têm
propósitos comerciais e de recuperação do solo. A fazenda possui uma área de 100
hectares, que servirá para as 6 culturas acima descritas. Se feita de modo adequado, a
rotação de algumas culturas preserva e melhora as condições físicas, químicas e
biológicas do solo, auxiliando no controlo de plantas daninhas, doenças e pragas.

Tabela:4. Distribuição por Hectar

Mapa de distribuição por hectar


Descrição 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano
Cebola 20 20 20 20 20
Tomate 20 20 20 20 20
Cenoura 20 20 20 20 20
Gindungo 10 10 10 10 10
Pepino 10 10 10 10 10

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Couve tronchuda 20 20 20 20 20
TOTAL 100 100 100 100 100

Demonstração de Resultados do Exercício – DRE (Conta de Exploração)

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Receitas e custos

Receitas

As receitas serão obtidas com base na venda de hortaliças.

Tabela: 6. receitas anuais da venda de hortaliças

Mapa de estimativa de receita


Descrição Preço Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
médio
por/To
n
Cebola 500 200.000.000,00 200.000.000,00 200.000.000,00 200.000.000,00 200.000.000,00
Tomate 400 160.000.000.00 160.000.000,00 160.000.000,00 160.000.000,00 160.000.000,00
Cenoura 500 200.000.000,00 200.000.000,00 200.000.000,00 200.000.000,00 200.000.000,00
Gidungo 700 42.000.000,00 42.000.000,00 42.000.000,00 42.000.000,00 42.000.000,00
Pepino 700 140.000.000,00 140.000.000,00 140.000.000,00 140.000.000,00 140.000.000,00
Couve 500 100.000,000,00 100.000,000,00 100.000,000,00 100.000,000,00 100.000,000,00
Total 842.000.000,00 842.000.000,00 842.000.000,00 842.000.000,00 842.000.000,00

Tabela: 7. Custos Operacionais

Projecção de gastos anuais, matéria-prima, embalagens e outros insumos

Rubrica Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


Taxa de crescimento 0% 0% 0% 0% 0%
Combustíveis/Lubrificantes 7 874.000,00 7 874.000,00 7 874.000,00 7 874.000,00 7 874.000,00
Manutenções / Pneus e outros serviços 5.512. 000,00 5 512. 000,00 5 512. 000,00 5 512. 000,00 5 512. 000,00
Água e consumíveis 2.362. 000,00 2.362. 000,00 2.362. 000,00 2.362. 000,00 2.362. 000,00
Insumos e outros 4.724. 000,00 4.724. 000,00 4.724. 000,00 4.724. 000,00 4.724. 000,00
Total 20.472.000,00 20.472.000,00 20.472.000,00 20.472.000,00 20.472.000,00

Pesquisa de Mercado

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Por conseguinte, Angola ainda vive de importações de bens da primeira necessidade. A
produção de alimentos é um item de grande prioridade para o país, o projecto em
questão concorrerá directamente para a melhoria da dieta alimentar da população da
Província do Bengo e não só, mas também as populações das províncias vizinhas como
Luanda. Existe uma grande demanda de momento, fazendo com que iniciativas do
género se considerem de grande impacto.

Os potenciais clientes serão os mercados tradicionais locais, minimercados, e cantinas


da região. No que toca a concorrência, no momento actual não se verifica em grande
escala, uma vez que Angola ainda vive de importação de bens essenciais, embora
existam na região algumas fazendas modernizadas e de pequeno porte.

Em 2015 devido a queda de preços na venda do petróleo bruto de que o país é


dependente no mercado mundial, o executivo angolano fez um apelo aos empresários
para a diversificação da economia sendo preferência a agropecuária devido às condições
edafoclimáticas favoráveis em toda extensão territorial.

Além da redução na oferta provincial e nacional de produtos importados, há toda uma


necessidade de aumentar a produção agrícola interna para fazer face á crise económica
que o país vive. O aumento de plantação destas 6 culturas acima referidas poderá
contribuir para que o país se recupere pouco a pouco da crise.

Assim sendo, existe pouca oferta e se não houver aumento no preço do barril de
petróleo bruto, dificilmente Angola vai recuperar a sua economia nos próximos anos. A
alternativa que resta aos produtores, será a de produzir mais, usar sementes com maior
produtividade, reduzir custos de transportes, etc

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Conclusão

Agricultura é um sector económico que influência de forma muito significativa no


desenvolvimento do pais, faca as constantes mudanças que o mundo vem enfrentando
nos últimos anos o nosso pais não esta isento por estes motivos. Angola necessita
ocupar o seu lugar na produção mundial de alimentos, concorrendo para uma produção
autónoma e evitar a dependência de produtos importados que podem ser produzidos
localmente.

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Referencias bibliográficas

Apostila de gestão empresarial: Autor: Paulo Aleluia


Apostila, titulo; como criar um plano de negócios
Livro de gestão empresarias (RETP) 10ª, 11ª,12ª classe.

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Índice

Introdução....................................................................................................................................1
Apresentação e classificação da empresa.....................................................................................2
As principais razões que estão na base da escolha do local são:...................................................2
Objecto social...............................................................................................................................2
As principais razões que estão na base da escolha deste tipo de actividade..................................2
Tabela 1. Sócios e Capital Social da Anacristina Agricultura (SU), limitada”.............................3
Tabela 2. Identificação dos responsáveis da empresa e funcionários e descrição das funções.....3
Organigrama funcional.................................................................................................................5
Estatuto da empresa......................................................................................................................5
PLANO DE NEGOCIO...............................................................................................................7
TIPO E CARACTERIZAÇÃO DO PROJECTO.........................................................................7
1.2 Tipo do Projecto.....................................................................................................................7
1.3. Caracterização do Projecto....................................................................................................7
Plano de investimento..................................................................................................................7
3. Conceito do negócio...............................................................................................................10
3.1. Conceptualização do produto a ser ofertado........................................................................10
3.1.1. Cebola..............................................................................................................................10
3.1.2. Pepino..............................................................................................................................10
3.1.3. Cenoura............................................................................................................................11
3.1.4. Gindungo..........................................................................................................................12
3.1.5 - Couve..............................................................................................................................12
3.1.6 - Tomate............................................................................................................................13
4. Missão da Empresa.................................................................................................................14
4.1 Objectivos............................................................................................................................14
4.2 Justificativa..........................................................................................................................14
Tabela:4. Distribuição por Hectar.............................................................................................14
Demonstração de Resultados do Exercício – DRE (Conta de Exploração)................................15
Receitas e custos........................................................................................................................16
Receitas......................................................................................................................................16
As receitas serão obtidas com base na venda de hortaliças.........................................................16

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Tabela: 6. receitas anuais da venda de hortaliças.......................................................................16
Pesquisa de Mercado..................................................................................................................16
Conclusão...................................................................................................................................18
Referencias bibliográficas..........................................................................................................19

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