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Trator agrícola: máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferir apoio estável sobre uma
superfície horizontal e impenetrável, capacitam-no a tracionar, transportar e fornecer potência mecânica para
movimentar os órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas.
Funções básicas: tracionar máquinas e implementos de arrasto como arados, grades, adubadoras, carretas, etc.
Acionar máquinas estacionárias como batedoras de cereais, bomba d’água, etc. Através de polias e correias ou da
TDP.
Correção do solo: está ligado a correção do pH, solos ácidos não tem aproveitamento de fertilizantes, ocorre a
lixiviação, adicionando calcário os nutrientes (N,P,K,Mg...) consegue se ligar nos carbonos e fixar no solo. Quanto
mais fino o calcário, mais rápido ele reage no solo, mais fácil ele quebra as ligações de hidrogênio para a fixação dos
nutrientes.
Preparo inicial:
-Derrubada de máquinas: uso de lâmina frontal para abrir caminhos. Correntão, onde dois tratores estão ligados a
uma corrente grande. Rolo faca para quebrar a cobertura vegetal superficial. Moto serra para retirada de madeiras
para moveis, escoras, lenhas, carvão, etc.
-Destocador: retirada dos tocos das arvores que ficaram no solo.
-Enleirador: fazer as leiras sem acumulo de muita terra.
-Enxada rotativa: quebra o solo o fazendo ficar mais fino, pode ser usado acoplado com canteiradora, para fazer
canteiros.
Arado: revolver o solo expondo suas camadas internas ao ar, raios solares e ação de outras máquinas. Incorporar
restos de culturas e fertilizantes. Enterrio de cobertura vegetal não desejável ou incorporando adubos verdes.
Desvantagens do arado: rendimento operacional muito baixo. Elevado consumo de combustível, roda dianteira
passa pelo sulco recém-aberto, causa compactação (pé de arado). Deslocamento lateral de terra podendo provocar
ao longo dos anos, acumulo de terra nos terraços, caso não altere o sentido do tombamento das leivas. Eficiência é
diminuída quando as leivas são tombadas morro acima. Deixa a superfície do solo muito exposta (erosão). Não
consegue penetrar se existe excesso de restos vegetais nas superfícies.
Componentes da grade:
-Barra de engate
-Secção dianteira
-Secção traseira
-Chassi
-Raspadores de discos
-Carretel
-Discos recortados
Grade: possui dupla ação, revolve o solo para um lado e depois para outro, diferente do arado que é só para um
lado.
Grade do tipo offset: Em forma de V, quando realizar a manobra para virar, sempre para o lado do vértice.
Grade do tipo tandem: em forma de X.
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Compactação: processos mecânicos não originários do próprio solo. Aumenta a concentração da massa do solo por
deslocamento indiscriminado de suas partículas. Devido a cargas aplicadas nas superfícies (máquinas).
Adensamento: processos pedogenéticos acelerados por deslocamento descriminado de partículas. Devido a
dispersão de partículas solidas após destruição dos agregados estáveis a ação da água. Ex.: plantio direto de acordo
com o passar dos anos (+/- 4 anos).
Componentes do subsolador:
-Chassi
-Ponto de engate
-Haste
-Ponteira
-Gume da haste
-Aleta
-Fusível (parafuso de segurança)
Subsolador: Não deve ser usado em solos úmidos. Uma gradagem após a subsolagem pode anular o trabalho.
Semeadura após a subsolagem é o ideal. Danoso quando não necessário (perda de estrutura em camadas profundas,
perda de água e nutrientes).
Podem ser acoplados com outros implementos como enxadas rotativas e semeadoras, ou o uso de torpedos para
drenagem de água.
Sulcadores: fazem sulcos no solo. Podem ser acoplados com caixa de fertilizantes, geralmente utilizado para cana.
Terraceador: utilizado para fazer curvas de níveis e retenção de água.
Taipadora: utilizada para nivelar terreno para plantio de arroz, para não escoar a água.
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Pulverização: processo físico-mecânico de transformação de substancia líquida em partículas em gotas.
Aplicação: deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e densidade adequados ao objetivo proposto.
Pulverizador tipo vortex: Tem ventiladores que faz uma coluna de ar encima da barra de aplicação e faz aplicação
direta na lavoura diminuindo perdas por deriva.
Regular: ajustar os componentes da máquina as características da cultura e produtos a serem utilizados. Ex.: ajuste
de velocidade, tipos de pontas, espaçamentos entre os bicos, altura da barra, etc.
Calibrar: verificação da vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser
colocado no tanque.
Partes do pulverizador:
-filtro
-agitador
-válvula de controle de agitação
-câmara de compensação
-bomba de pistão
-registro da linha de sucção
-filtro de linha
-válvula reguladora de pressão
-linha de retorno
-manômetro
-válvula de controle das válvulas
-bicos de pulverização
Tipos de deriva:
-Exoderiva: podemos visualizar ela acontecendo
-Endoderiva: ocorre com baixa umidade e alta temperatura, não é visível.
-Volatização: pode ocorrer até alguns dias após a pulverização.
Mistura:
-colocar 90% do tanque com água
-colocar adjuvante
-colocar o defensivo
-completar com restante de água
-homogeneizar a calda