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ÁGATA CRISTINE MIOTTO DE ALMEIDA

ELOÍSA RIBEIRO DOS SANTOS

JÚLIA BERTELLI DE OLIVEIRA

MELISSA POLYDORO DOS SANTOS

PRISCILA CAROLINE DA COSTA

REBECCA HARUMI NAKAGIMA GONÇALVES

PLANEJAMENTO FORRAGEIRO

ARAÇATUBA - SP

2020
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 2

2. DESENVOLVIMENTO 3

2.1 Dados da propriedade. 3

2.1.1 Características ambientais. 3

2.1.2 Infraestrutura e instalações 4

2.2 Manejo de pastagens e solo 4

2.2.1 Forrageira escolhida 4

2.2.2 Preparo do solo e adubação 5

2.3 Manejo dos animais 6

2.3.1 Etapas do manejo 6

2.3.2 Composição do rebanho 8

2.3.3 Nutrição 9

2.3.3.1 Sal mineral 10

2.3.3.2 Silagem do Milho 11

2.3.4 Organização do Pastejo 11

3. CONCLUSÃO 18

3.1 Reformas sugeridas 18

REFERÊNCIAS 19

1
1 INTRODUÇÃO

A pastagem, principalmente do gado de corte, é a base da produção da carne


Brasileira e, quando bem manejada, pode tornar a atividade mais rentável.
Pastagens em situações debilitantes ou degradáveis levam a queda contínua da
produtividade, por isso que o bom manejo é fundamental para que o desempenho
animal seja adaptável com as metas propostas de ganho de peso e produção por
área.

A adequação da forragem para pastejo influencia diretamente na perenidade


e sustentabilidade do ecossistema de pastagens, uma vez que taxas de lotação
acima ou abaixo da faixa ótima de utilização resultam em perda de forragem, ou
superpastejo. Visto isso, é de suma importância a utilização de corretivos e
fertilizantes em pastagens para elevação da capacidade de suporte e desaceleração
do processo de degradação.

Os componentes existentes no manejo das pastagens são referentes às


práticas que levam a rebrota mais acelerada da parte aérea, a condução dos
animais à pastagem, a manutenção da perenidade e vigor das plantas forrageiras.
Dessa forma, o sistema de pastejo contínuo ou rotacionado, a intensidade, a
frequência de pastejo (dias de ocupação e de descanso), o teor de carboidratos de
reserva, o percentual de meristemas apicais restantes, a eficiência de colheita da
forragem, a área foliar residual e o ajuste do número de animais pela oferta de
forragem são aspectos que devem ser considerados.

Além disso, a escolha certa da espécie de planta forrageira, o manejo


adequado delas, como a correta adubação da pastagem, a boa fertilidade e
conservação do solo corroboram para um aumento no número de animais por
hectare, sendo tudo isso uma forma de manejo adequado. Portanto, para controlar a
produtividade do rebanho e garantir a lucratividade gerada no sistema extensivo de
engorda de bovinos, o planejamento forrageiro é o recurso que garante a
lucratividade e o retorno financeiro à propriedade.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Dados da propriedade

2.1.1 Características ambientais


A propriedade é do município de Araçatuba, no interior do estado de São
Paulo, com área útil de pasto igual a 2000 hectares. A propriedade está na Região
Hidrográfica da Bacia do Paraná (Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê e Bacia do Rio
Aguapeí). O abastecimento de água do município é fornecido pela captação direta
do Tietê, ao sul pelo Ribeirão Baguaçu e por poços do Aquífero Guarani. O solo da
propriedade é de alta fertilidade por possuir matriz sílico-argilosa, sobreposta a
arenitos, siltitos, conglomerados e folhelhos.
Dentre os principais tipos de solo, destacam-se quatro:
➔ Podzólicos/argissolos: solos minerais e não-hidromórficos, podem possuir
alta fertilidade ou baixa fertilidade. Varia muito em profundidade e textura nutrientes,
presença de cascalhos, pedras ou concreções e ocorrência na paisagem. Dada sua
alta variabilidade não é possível definir de forma geral suas características.
➔ Latossolos Roxos: apresenta altos teores de Fe 2 O 3 . É um solo de
coloração vermelho arroxeada, com boa drenagem, e de textura argilosa. Se mostra
presente próximo de rochas efusivas básicas, metabasitos e tufilitos.
➔ Hidromórfos: permanente ou periodicamente saturados por água, salvo se
artificialmente drenados.
➔ Latossolos vermelho-escuros: são profundos e porosos, apresentam
condições adequadas para um bom desenvolvimento radicular. Possuem altos
teores de óxidos de ferro.
Na área urbana da cidade o relevo é suave, praticamente plano, e do
território municipal, o relevo é de extensas chapadas. No centro da cidade, a altitude
é de 402,91 metros acima do nível do mar, mas pode se considerar 390 metros de
altitude. O clima de Araçatuba é tropical semi-úmido, segundo a classificação de
Koppen Geiger. As temperaturas médias anuais mínimas são de 17,4° C e máximas
de 29,12° C.

3
Figura 1 - Resumo meteorológico da cidade de Araçatuba - Fonte: WeatherSpark

2.1.2 Infraestrutura e instalações


Além dos 2.000 hectares de pasto existem cerca de 3 hectares destinados
para instalações como galpões e casas. Dez por cento da área total é parte de uma
reserva ecológica. As instalações presentes na propriedade são destinadas para
escritórios de gerenciamento da fazenda, armazenamento e para práticas de
manejo. Em cada divisão de piquete há um cocho de 0,40 x 0,30 por 50 metros para
distribuição de suplementação e bebedouros de 1000 litros.

2.2 Manejo de pastagem e solo

2.2.1 Forrageira Escolhida


A produção de forragem não é contínua ao longo do ano, apresentando
estacionalidade em função da disponibilidade de alguns fatores externos e
ambientais que influenciam seu desenvolvimento e disponibilidade como a
quantidade hídrica do solo, pH, temperatura e luminosidade. Em vista dessa
condição, a escolha de uma boa forrageira que atenda a demanda dos animais da
propriedade visando maior lucratividade, menor custo, evitar desperdícios e calcular
as possíveis falhas diminuem a fragilidade econômica do pecuarista quanto aos
fatores ambientais. O pasto da propriedade já era formado por ​Brachiaria brizantha
cv. ​Marandú. A ​Brachiaria brizantha cv. ​Marandú possui uma alta produção de
forragem, com alta persistência, boa capacidade de rebrota, uma alta tolerância ao
frio, a seca e ao fogo. Sua exigência no solo é de média a alta, pois exige um solo
com uma boa drenagem. Possui uma alta fertilidade, uma vez que a sua produção

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de matéria seca é de 8 a 20 toneladas por hectare/ano e sua proteína bruta é de 9%
a 12%. Essa tecnologia de uso permite uma maior lotação, sua utilização pode ser
pastejo ou feno, um alto ganho de peso e um baixíssimo risco de quebra na
produção devido sua capacidade de resistência a cigarrinhas-de-pastagens.
Bastante utilizada no MT, MS, GO, SP E PR.
Para aumentar a produtividade da fazenda, foi plantado em 426 hectares a
forrageira ​Panicum maximum cv. ​Tanzânia. Ela é uma alternativa do
capim-colonião, pois possui maior facilidade de manejo em função do menor porte e
uma maior resistência à cigarrinha-das-pastagens. Cultivar essa espécie também
contribui para diversificar as espécies de capins para a intensificação da produção
de carne e substitui a braquiária em processo de degradação. Possui a capacidade
de suporte de 2,0 U.A/ha e uma produção de matéria seca de 20 a 26 t/ha/ano.
Também possui uma média resistência à seca, com proteína bruta nas folhas de
12% a 16% e uma exigência do solo de média a alta. Bastante utilizada no MT, MS,
PR e SP.
Empregando essas duas forrageiras escolhidas, com base nas condições da
cidade de plantio e as condições climáticas da mesma, será obtida uma ótima dieta
atendendo todas as necessidades nutricionais dos bovinos da propriedade.

2.2.2 Preparo do solo e adubação


O ​ideal é iniciar o preparo do solo ao final do período de chuvas do ano que
antecede o ano desejado para formação da pastagem, para que ocorra o tempo
necessário para o adubo agir no solo e se tornar adequado para o desenvolvimento
da forrageira.
O fornecimento de nutrientes como calcário para a correção do solo é de extrema
importância para o alimento volumoso do rebanho, afinal se o solo é ácido, haverá a
falta de disponibilidade de nutrientes para as plantas e com isso, um baixo potencial
de crescimento do pasto.
Segundo dados da EMBRAPA, deve ser feito aplicação de calcário suficiente
para elevar a saturação por bases do solo ao máximo de 70%. Sugere-se que sejam
incluídos, na fórmula de adubação de plantio ou em aplicação isolada, enxofre.
Aplicar, também, saturação de alumínio de 40% na base inicial e 50% de calcário
antes da aração. O correto é aplicar o calcário sob a pastagem plantada e adubar

5
todos os anos, refazendo essa pastagem a cada 7 anos. Essa adubação deve ser
de cobertura com NPK e calcário.

2.3 Manejo dos animais

2.3.1 Etapas do manejo


As etapas do manejo podem ser divididas em estação de monta, período de
nascimento e desmame. O calendário profilático é desenvolvido com base nessas
etapas que são comuns em todas as categorias de ventres (novilhas, vacas de 1ª
cria e vacas adultas).
Na estação de monta, os touros selecionados para cada categoria serão
transferidos para os piquetes onde as fêmeas se encontram. Os touros
permanecerão no mesmo piquete que as novilhas por 45 dias, com as vacas de 1ª
cria por 75 dias e com as vacas adultas por 60 dias. Portanto, no dia determinado
para o fim de cada estação de monta eles serão transferidos para outro piquete,
com qualidade de pastagem média.
Para o período de nascimento há um tempo programado para encerrar em
diferentes datas, especificadas em cada categoria. Cada fêmea que parir será
transferida para o piquete de nascimento da sua categoria, que possui pastagem de
média qualidade. Após os nascimentos, mães e bezerros são levados para o
piquete de lactação com qualidade de pastagem ótima.
No período de desmame são selecionadas duas datas para o desmame dos
animais mais velhos e mais novos. Os animais serão separados em dois lotes: cada
lote terá sua data específica de desmame, para não haver conflito de datas entre as
categorias de ventre. O primeiro lote será composto pelos animais mais velhos e no
mesmo dia do desmame será feito o teste de reconhecimento de prenhez (toque) e
manejo dos bezerros. O segundo lote composto por bezerros mais novos, quando
for desmamado, terá todos os procedimentos citados no primeiro lote de desmame
repetidos com os ventres e bezerros.
Os bezerros e bezerras recebem desinfecção do umbigo; transferência para
o piquete de maternidade de ótima qualidade; tatuagem de identificação (também é
feita a identificação da vaca mãe e do touro pai); pesagem (também é realizada
para ter o controle do aproveitamento que o animal terá ao longo dos meses. O
sexo do bezerro é conferido no nascimento, porém só é confirmado no desmame;

6
anota-se a data de nascimento de cada bezerro, pois permite um acompanhamento
mais preciso para estabelecer a data do desmame e desempenho do animal.
Ao desmame os animais são pesados, é medido o perímetro escrotal, o sexo
é verificado, se avalia o tipo fenotípico do animal (conformação, precocidade,
musculatura e tamanho) e o animal é identificado. Durante o manejo, são
observados os animais que condizem com as características desejadas em um
touro, os animais que não apresentam essas características são castrados, sendo
assim, selecionados para boi e separados dos bezerros inteiros, destinados
diretamente para a engorda. Após o manejo eles serão encaminhados para pastos
de ótima qualidade.
As novilhas são avaliadas pela avaliação periódica para conferir se elas
atingiram o peso necessário para a monta. Ocorre o descarte de animais que não
estão no peso ideal pode ser feito. Após a avaliação, elas serão levadas para o
piquete onde ficarão aguardando até o início da estação de monta.
Os touros e touros jovens são avaliados através dos exames andrológicos de
reprodutores nos touros jovens: testes de capacidade de serviço, teste de sêmen,
teste de comportamento, avaliação da libido. Da integridade física é avaliado o
volume, aspecto, cor, motilidade, motilidade progressiva individual e
turbilhonamento. Também é feito os exames sanitários de brucelose, leptospirose e
tuberculose, se for necessário, outros exames também poderão ser realizados.
Ao fim da estação de monta, os touros serão transferidos para um piquete
onde aguardarão o acompanhamento periódico do próximo ano e da próxima
estação de monta. O fim da estação de monta é o fim do período de serviço dos
touros. Enquanto não estão em período de serviço, os touros permanecem em
piquetes com pastagem de qualidade média.
O calendário profilático para o manejo de bovinos de corte é um conjunto de
programas. Este calendário, formulado com o auxílio de um médico veterinário,
deve ser seguido na propriedade, sendo respeitada as datas. O calendário possui
uma legenda indicando se o programa é anual, semestral, trimestral ou bimestral. A
legenda indica também quais ou qual categoria irá participar do programa e o dia
em que o programa irá iniciar, pois, dependendo do número de animais, alguns
programas podem se estender durante alguns dias. Portanto, no dia indicado os
animais devem ser levados e recolhidos no curral.

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Figura 2 - Calendário profilático

2.3.2 Composição do rebanho


Tabela 1. ​Dados dos animais da propriedade

Categoria animal Número de Peso Peso total


cabeças

Vaca 1000 210 kg (14@) 210.000 kg (14.000@)

Touro 50 300 Kg (20@) 15.000 kg (1.000@)

Novilha 200 150 kg(10@) 30.000kg (2.000@)

Garrote 200 150 kg (10@) 30.000 kg (2.000@)

Boi 200 210 kg (14@) 42.000 kg (2.800@)

Total 1650 1020 kg (68@) 327.000 (49.300@)

8
O rebanho é composto por um total de 1.650 animais da raça Marchigiana,
que possuem uma pelagem branca de pele escura, mais adaptada ao clima tropical
(muito resistente ao calor), com peso médio de 42 kg ao nascimento, 225 kg
(fêmea) e 240 kg (macho) ao desmame, 700 kg (fêmea) e 1200 kg (macho) adulto,
18@ ou 540 kg aos 24 meses (peso médio abate), e possui taxa média de
fertilidade de 90%, taxa média de natalidade de 85% e cerca de 60% de rendimento
de carcaça, possuindo ótima qualidade de carne (carne magra).
Esta raça apresenta um ganho de peso diário de 2 kg/dia aproximadamente,
é conhecida pela elevada capacidade de ganho de peso e com adequado
acabamento de carcaça. A raça apresenta maturidade sexual precoce, machos
aptos à reprodução aos 18 meses e fêmeas a partir de 16 meses, tendo um bom
desempenho no aleitamento de bezerros e docilidade.
A vaca tem vida produtiva variando de 5-10 anos tendo em média 8 parições.
Para manter um rebanho com boas matrizes é necessário que faça substituições
anualmente de 20-30%.

Figura 2 - Gado Marchigiana - Fonte: BeefPoint

2.3.3. Nutrição
Foram utilizados os seguintes tipos de gramíneas: Panicum maximum cv.
Tanzânia, Panicum maximum cv. Massai e Brachiaria brizantha cv. Marandú. A
pastagem escolhida se adapta muito bem ao clima de Araçatuba-SP, onde a
propriedade está localizada. É notória a importância da escolha da forrageira já que
ela e os custos em geral de alimentação representam uma grande porcentagem dos
custos do gado de corte. Este custo deve ser observado para que os níveis de

9
ingestão de nutrientes estejam adequados. Sendo assim, seguem os dados de
matéria seca das forrageiras.

Tabela 2. ​Espécie de forrageiras segundo produção de Matéria Seca (MS)/kg/ano e


durante o período de águas e secas ha/dia.

Produção Estacionalidade (kg de MS/ha/dia)


Forrageira
(kg/ha/ano) Água (210) Seca (150)

Panicum maximum cv. Massai 16000 61 21,33

Panicum maximum cv. Tanzânia 22000 84 29,33

Para a Panicum maximum cv. Tanzânia, 84 kg de MS/ha/dia no período de


chuva e 29,33 kg de MS/ha/dia no período de seca.
Para a Brachiaria brizantha cv. Marandú, 53 kg de MS/ha/dia no período de
chuva e 18,67 kg de MS/ha/dia no período de seca.

2.3.3.1 Sal mineral


Cada animal consome em média 25g de sal mineral para cada 100 kg de
peso vivo por dia. Logo, de acordo com a tabela abaixo, para os animais da
propriedade, serão necessários 81,75 kg de sal por dia.

Tabela 3. ​Cálculo do sal necessário para os animais

Categoria Número de Sal mineral Sal mineral


Peso Total anual
animal animais diário por animal diário total

Touro 300 kg 50 75g 3,75 kg 1.368,75 kg

Vaca 210 kg 1000 52,5 g 52,5 kg 19.162,5 kg

Novilha 150 kg 200 37,5 g 7,5 kg 2.737,5 kg

Garrote 150 kg 200 37,5 g 7,5 kg 2.737,5 kg

Boi 210 kg 200 52,5 g 10,5 kg 3.832,5 kg

Total 81,75 kg 29.838,75 kg

10
Os quilos de sal mineral serão divididos nos cochos de acordo com os
animais que lá estão, sendo repostos todos os dias durante todo o período de
janeiro a dezembro. De janeiro a dezembro serão utilizados 29.838,75 kg de sal

2.3.3.2 Silagem do milho


A silagem de milho será usada a fim de se obter auxílio durante o período
seco do ano, além das características fermentativas do milho e nutricionais, como
seu alto teor energético e boa digestibilidade, ele ainda apresenta uma boa
aceitação pelos animais, tendo uma produção toneladas de MS/ha/ano.

Tabela 4. ​Silagem de milho

Categoria animal Silagem de milho Silagem (MS/dia)

Vacas 0,33 17727

Touros 0,33 -

Novilhas 0,33 3890

Garrotes 0,33 3894

Bois 0,33 17727

Total 43,238

2.3.4 Organização do pastejo


Cada piquete mencionado será dividido em dez partes iguais e a cada três
dias os animais deverão ser mudados para a fração de piquete seguinte. Ao final de
cada mês eles mudarão para um piquete diferente para que a forragem possa se
re-estabelecer.

Janeiro:
● 1 piquete com as 200 novilhas e 10 touros adultos com 16 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú

11
● 4 piquetes com 250 vacas e 10 touros jovens cada com 26 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 1 piquete com 200 garrotes com 14 hectares de Panicum maximum cv.
Tanzânia
● 1 piquete 200 bois com 19 hectares de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia

Fevereiro:
● 1 piquete com as 200 novilhas e 10 touros adultos com 16 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 4 piquetes com 250 vacas e 10 touros jovens cada com 26 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 1 piquete com 200 garrotes com 14 hectares de Panicum maximum cv.
Tanzânia
● 1 piquete 200 bois com 19 hectares de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia

Março:
➔ Termina a época de monta
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de ​Panicum maximum cv.
Tanzânia
● 1 piquete com 200 bois com 29 hectares de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete 200 novilhas com 36 hectares de ​Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 4 piquetes com 250 vacas cada com 61 hectares de Brachiaria brizantha cv.
Marandú
● 1 piquete com 50 touros com 19 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

Abril:
➔ Começa a época de seca
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de ​Panicum maximum cv.
Tanzânia
● 1 piquete com 200 bois com 29 hectares de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete 200 novilhas com 36 hectares de ​Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 4 piquetes com 250 vacas cada com 61 hectares de Brachiaria brizantha cv.
Marandú

12
● 1 piquete com 50 touros com 19 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

Maio:
➔ Os animais voltam para os mesmos piquetes que estiveram em março:
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de ​Panicum maximum cv.
Tanzânia
● 1 piquete com 200 bois com 29 hectares de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete 200 novilhas com 36 hectares de ​Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 4 piquetes com 250 vacas cada com 61 hectares de Brachiaria brizantha cv.
Marandú
● 1 piquete com 50 touros com 19 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

Junho:
➔ Os animais voltam para os mesmos piquetes que estiveram em abril:
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de ​Panicum maximum cv.
Tanzânia
● 1 piquete com 200 bois com 29 hectares de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete 200 novilhas com 36 hectares de ​Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 4 piquetes com 250 vacas cada com 61 hectares de Brachiaria brizantha cv.
Marandú
● 1 piquete com 50 touros com 19 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

Julho:
➔ 150 bois vão para o confinamento
➔ Começa o nascimento dos bezerros e irá continuar até setembro. A propriedade
apresenta uma taxa de prenhez de 80%, gerando uma taxa de natalidade de
60%. Estima-se que entre julho, agosto e setembro irão nascer 720 bezerros:
360 fêmeas e 360 machos.
➔ As fêmeas irão substituir as matrizes mais velhas e os machos serão castrados
e direcionados a engorda. Os bezerros serão criados ao pé até o desmame, que
ocorrerá em 8 meses.

13
➔ Estima-se também que 600 vacas e 120 novilhas irão parir
➔ Para atender a alta necessidade nutricional das vacas paridas e dos bezerros
eles serão alocados em pasto ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete com as 120 novilhas paridas e seus 120 bezerros com 18 hectares
de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 6 piquetes com 100 vacas paridas e 100 bezerros cada de 18 hectares de
Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para os 50 bois com 6 hectares de​ Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para as 81 novilhas que não deram cria com 14 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 2 piquetes de 200 vacas com 50,4 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú
➔ Garrotes e touros voltarão para o piquete que estiveram em março:
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de Panicum maximum c​ v.
Tanzânia
● 1 piquete com 50 touros com 18 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

Agosto:
● 1 piquete com as 120 novilhas paridas e seus 120 bezerros com 18 hectares
de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 6 piquetes com 100 vacas paridas e 100 bezerros cada de 18 hectares de
Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para os 50 bois com 6 hectares de​ Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para as 81 novilhas que não deram cria com 14 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 2 piquetes de 200 vacas com 50,4 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú
➔ Garrotes e touros voltarão para o piquete que estiveram em abril:
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de Panicum maximum c​ v.
Tanzânia
● 1 piquete com 50 touros com 18 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

14
Setembro:
➔ Os 150 bois do confinamento vão para o abate
➔ Os animais voltam para os mesmos piquetes que estiveram em julho:
● 1 piquete com as 120 novilhas paridas e seus 120 bezerros com 18 hectares
de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 6 piquetes com 100 vacas paridas e 100 bezerros cada de 18 hectares de
Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para os 50 bois com 6 hectares de​ Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para as 81 novilhas que não deram cria com 14 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 2 piquetes de 200 vacas com 50,4 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de Panicum maximum c​ v.
Tanzânia
● 1 piquete com 50 touros com 18 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

Outubro:
➔ Começa a época de chuvas
➔ Os animais voltam para os mesmos piquetes que estiveram em agosto:
● 1 piquete com as 120 novilhas paridas e seus 120 bezerros com 18 hectares
de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 6 piquetes com 100 vacas paridas e 100 bezerros cada de 18 hectares de
Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para os 50 bois com 6 hectares de​ Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete para as 81 novilhas que não deram cria com 14 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
● 2 piquetes de 200 vacas com 50,4 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú
● 1 piquete com 200 garrotes com 19 hectares de Panicum maximum c​ v.
Tanzânia
● 1 piquete com 50 touros com 18 hectares de ​Brachiaria brizantha cv.
Marandú

15
Novembro:
➔ Começa a época de monta
➔ As novilhas e vacas paridas, os bezerros e os garrotes voltam para os mesmos
piquetes que estiveram em julho:
● 1 piquete com as 120 novilhas paridas e seus 120 bezerros com 18 hectares
de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 6 piquetes com 100 vacas paridas e 100 bezerros cada de 18 hectares de
Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete com 200 garrotes com 17 hectares de ​Panicum maximum c​ v.
Tanzânia
● 1 piquete com 37 touros com 5,5 hectares ​Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
➔ Os touros, novilhas e vacas que vão para a monta voltam para os mesmos
piquetes que estiveram em janeiro:
● 1 piquete com 80 novilhas e 3 touros adultos com 16 hectares de ​Brachiaria
brizantha​ cv. Marandú
● 2 piquetes com 200 vacas e 10 touros jovens cada com 26 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú

Dezembro:
➔ As novilhas e vacas paridas, os bezerros e os garrotes voltam para os mesmos
piquetes que estiveram em agosto:
● 1 piquete com as 120 novilhas paridas e seus 120 bezerros com 18 hectares
de ​Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 6 piquetes com 100 vacas paridas e 100 bezerros cada de 18 hectares de
Panicum maximum​ cv. Tanzânia
● 1 piquete com 200 garrotes com 17 hectares de ​Panicum maximum c​ v.
Tanzânia
● 1 piquete com 37 touros com 5,5 hectares ​Brachiaria brizantha​ cv. Marandú
➔ Os touros, novilhas e vacas que vão para a monta voltam para os mesmos
piquetes que estiveram em fevereiro:
● 1 piquete com 80 novilhas e 3 touros adultos com 16 hectares de ​Brachiaria
brizantha​ cv. Marandú

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● 2 piquetes com 200 vacas e 10 touros jovens cada com 26 hectares de
Brachiaria brizantha​ cv. Marandú

Área útil total: 2.000 hectares. (20.000.000 m²)


Área ocupada: 1.500 hectares (15.000.000 m²)

17
3 CONCLUSÃO

3.1 Reformas sugeridas


Para a melhora do pasto, implantamos o pastejo contínuo rotacionado e uma
segunda variedade de capim. O pastejo contínuo rotacionado traz muitos benefícios
para o sistema produtivo como a uniformização do manejo de desfolha, mais
facilidade no manejo de áreas em descanso e adubação, e maior controle sobre o
pasto. Também permite maior controle da qualidade e da quantidade de forragem
disponível, e auxilia no controle de plantas invasoras, sendo sua principal vantagem
proporcionar maior produção de arroba por hectare.
O capim utilizado anteriormente era apenas a braquiária. Foi implantado o
​ anzânia, abordado anteriormente, com objetivo de
uso de ​Panicum maximum cv. T
aumentar a produtividade e a capacidade por hectare. O uso conjunto desses dois
capins deve suprir a necessidade nutricional dos animais da propriedade.

Figura 3 - ​Panicum maximum ​cv. Tanzânia e​ Brachiaria brizantha​ cv. Marandú - Fonte: Embrapa

A correção do solo deve ser feita de acordo com a adubação explicitada


anteriormente.
Para que a capacidade de suporte aumente para média de 1,6 U.A./ha, deve
ser feita manutenção.
Nos 500 hectares que restaram da divisão dos piquetes, vai ser implantada
uma cultura de milho para não haver necessidade de compra para a silagem, que
será de extrema importância para as necessidades nutricionais do rebanho.

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REFERÊNCIAS

DESCONHECIDO (comp.). C ​ ondições meteorológicas médias de Araçatuba​.


Disponível em:
https://pt.weatherspark.com/y/29849/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Ara%C3%A7
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E
​ MBRAPA (Brasil). ​Portal Embrapa​: Empresa brasileira de pesquisa agropecuária
Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento. Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em:
https://www.embrapa.br/. Acesso em: 19 dez. 2020.

GERMIPASTO (Mato Grosso do Sul). ​Portal Germipasto​: Sementes de pastagem.


Disponível em: http://www.germipasto.agr.br/. Acesso em: 16 jan. 2021.

UNIPASTO (Brasil). ​Portal Unipasto​: associação para o fomento à pesquisa de


melhoramento de forrageiras. Associação para o fomento à pesquisa de
melhoramento de forrageiras. Disponível em: http://www.unipasto.com.br/. Acesso
em: 23 dez. 2020.

ALVIM, Maurílio José; BOTREL, Milton de Andrade; XAVIER, Deise Ferreira. ​As
principais espécies de Brachiaria utilizadas no País​. Juiz de Fpra: Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2002. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/65321/1/COT-22-As-principa
is-especies-de.pdf. Acesso em: 11 jan. 2021.

ZAIA, Marina. ​Calagem: uso de calcário nas pastagens e mercado​: além da correção
da acidez do solo, a calagem é uma importante fonte de cálcio e magnésio.. Além
da correção da acidez do solo, a calagem é uma importante fonte de cálcio e
magnésio.. 2019. Disponível em:
https://pastoextraordinario.com.br/calagem-uso-de-calcario-nas-pastagens-e-merca
do/. Acesso em: 10 jan. 2021.

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