DEUS ME CUROU

TESTEMUNHO DE FÉ
“Ruth Ferreira Borga”
PEÇA, E VOS SERÁ DADO PELA FÉ
Estamos sempre pedindo a Deus que nos livre, que nos ajude que nos
cure.
Mas... Na verdade por mais que nos esforcemos, no fundo, no fundo, bem
lá no fundo, não acreditamos que O DEUS DE TODAS AS COISAS possa
realmente REMOVER NOSSAS MONTANHAS.
PERCEBI ISTO, QUANDO DEUS ME CUROU.
Há mais ou menos 15 anos comecei a sofrer com problemas nos joelhos.
Primeiro foi o direito, umas fisgadas, travamento, depois subia pela coluna.
Comecei tomando remédio por conta própria, depois passei a visitar um
ortopedista.
Exames, raios-X, ressonâncias, remédio.... Aplicações no joelho.
 Melhorava, passava um tempo a dor voltava pior.
Mais médico, mais exames, mais aplicações.
Depois de um tempo começou o joelho esquerdo.
Umas fisgadas, travamento, subia pela coluna, remédios,
ortopedista, exames, raios-X, ressonâncias, remédio, aplicações no
joelho...
Melhorava, passava um tempo a dor voltava pior.
Mais médico, mais exames, mais aplicações, afastamento do
trabalho.
E lá se foram alguns anos.
EM 2018 um ortopedista, (dos vários que consultei) disse que eu
teria de fazer cirurgia nos dois joelhos. Fui a outros ortopedistas que
repetiram o laudo.
 CIRURGIA...
Entrei na fila do SUS. Esperei por seis meses.
Neste tempo, comecei a orar para que Deus me curasse
sem cirurgia, já que o sofrimento, e a recuperação iriam ser
bem difíceis.
Em 2018 recebi uma ligação da Secretaria de Saúde, que
no dia seguinte seria levada ao hospital para a tal cirurgia.
E lá fui eu, mesmo tendo orado tanto, deixei nas mãos de
Deus, resolver.
Quando entrei no consultório, já pronta para a internação,
o ortopedista disse que não ia poder me internar, pois o
hospital estava sem a prótese que eu precisaria colocar no
joelho.
 Assim, a cirurgia não aconteceu.
Sai do hospital sem entender muito bem, mas não fiquei
chateada, afinal, eu não estava orando pra que Deus me
curasse sem cirurgia?
A cirurgia não aconteceu, e as dores não cessavam.
Agora a artrose inchava os 2 joelhos com dores difíceis de
suportar, e veio acompanhada de artrite com inchaços nos
dedos das mãos e tornozelos.
Os remédios que tomava me faziam dormir, com isso
engordava, mas eu precisava emagrecer.
Cheguei a pesar 115 quilos.
Eu não parava de orar para que Deus me curasse sem
cirurgia. E a minha oração era:
 DEUS TEM MISERICÓRDIA DE MIM. ME
CURA SEM CIRURGIA.
SE O SENHOR ME CURAR SEM CIRURGIA,
VOU FALAR TODOS OS DIAS DA MINHA
VIDA,
PARA QUEM TIVER OUVIDOS PARA OUVIR
QUE O SENHOR ME CUROU.
 UMA SOLUÇÃO
Sentia vergonha de ver minha pasta no setor de RH de tanto
atestado que eu tinha.
Final do ano de 2018, meu atestado médico estava vencendo,
retornei ao hospital para ver minha situação e renovar um dos vários
atestados que peguei durante esses 13 anos de dor e sofrimento com a
artrite e artrose.
Neste dia o médico disse que a cirurgia que eu precisava fazer só era
feito em Sinop ou Cuiabá.
Pedi que me desse o nome de um ortopedista que eu ainda não tinha
consultado. Ele me deu o nome de um médico particular em Sinop que
tem uma Clínica Ortopédica Prof. Rene Abdalla e procurasse o dr. Rene
Jorge Abdalla.
E lá fui, com todos os exames feitos, remédios que já tinha tomado,
uns atacaram o fígado, outros os rins...
Olhando meus exames, o médico disse o mesmo que os outros cinco
ortopedistas que consultei.
 A SOLUÇÃO PARA ME LIVRAR DAS DORES ERA SOMENTE
CIRURGIA.
Respirei profundamente, desanimada. Perguntei o preço da cirurgia.
Ele fez conta, anotações, consultou a secretária pelo interfone e me
disse:
- R$ 50.000.00 (cinquenta mil reais cada joelho) ou seja eu precisaria
de 100.000 (cem mil reais) para os dois joelhos. Mesmo assim poderia
acontecer imprevistos, mas na maioria das vezes, acabariam as dores.
Olhei fixamente nos olhos do médico e respondi:
- DR. EU NÃO TENHO ESSE DINHEIRO. FAZ ASSIM DR. ME DÁ
UM REMÉDIO PRA MORRER, POR QUE EU NÃO AGUENTO MAIS
VIVER COM DOR.
Na verdade, eu não queria morrer, mas me livrar das dores que me
perseguiam por anos.
Neste momento algo aconteceu naquele lugar.
Depois de um silencio profundo, o médico me respondeu:
 - Calma dona Ruth, a senhora não vai precisar morrer não. Vamos
fazer o seguinte:
Eu vou te receitar um remédio importado, que vai ter de tomar no
mínimo por seis meses.
A senhora vai poder comprar?
Eu respondi:
- Dr. Se o senhor disser pra eu comer cocô de cachorro que eu vou
me curar, eu como.
Enquanto ele receitava o remédio, meu coração saiu da escuridão
em que se encontrava e voltou a ter ESPERANÇA.
Acredito que o médico teve dó de mim, pois meus joelhos estavam
tão inchados que mandou o fisioterapeuta fazer uma hora de
massagens, exercícios, gelo, choque, etc. e nem cobrou.
Procurei o remédio em várias farmácias e nada, até que o Fábio
entrou em contato com o laboratório. Deu um pouco de trabalho, mas
conseguiu comprar uma caixa. Preço R$ 380 reais.
Dez dias depois o remédio chegou. Olhei o remédio, orei pra
Deus ter piedade de mim.
O primeiro comprimido que tomei, percorreu um calor por
todo meu corpo e a dor diminuiu. Esta reação se deu também
nos outros 29 comprimidos que tomei.
Quando estava acabando tive que entrar em contato com o
laboratório que me passou outras 4 caixas com 50% de
desconto.
A artrite melhorou. Não inchava mais os dedos. As dores
nos joelhos também melhoraram, mas não resolveu por
completo. Toda vez que caminhava doía os joelhos e travava
a coluna. Corria pra casa e tomava mais um comprimido.
 DOIS MILAGRES?
Estava chegando dezembro, tempo de festa, meus filhos reunidos.
Resolvi não tomar o remédio por aqueles dois meses (dezembro 2019 e
janeiro 2020).
Dia primeiro de janeiro de 2020, estava com o almoço quase pronto. A
mesa posta, meus filhos e um casal de amigos conversavam na cozinha,
enquanto eu fritava frango.
Quem me conhece sabe que sempre fui exagerada em tudo. E não
seria diferente na quantidade de frango frito. Já tinha fritado umas 4
paneladas de frango, e ia colocando em uma forma, dentro do forno
ligado para não esfriar.
Enquanto fritava conversávamos sobre a vida.
Quando fui retirar a última panelada de frango frito, (o fogo ainda
aceso, e o frango dentro da panela), abri o forno para pegar a forma.
Nisso o fogão que fica em um suporte, escorregou, descendo os dois
pés da frente do fogão. Com isso a panela de óleo quente virou,
derramando no meu braço, mão, perna e pé esquerdo.
Todos que estavam ali se assustaram, meus filhos e o rapaz amigo
correram me acudir.
O rapaz desligou o fogo, retirando a panela vazia, pois todo o óleo
fervente tinha virado sobre mim. Um dos meus filhos, me puxou pelo
braço direito até uma torneira, jogando água onde estava o óleo
derramado.
O outro filho, tratou de recolher, tanto os pedaços de frango, quanto
o óleo que estava no chão.
A minha amiga, ficou paralisada, sem conseguir esboçar qualquer
reação.
Enquanto jogava água no braço, mão e perna esquerda, meu filho
assustado perguntava:
Está doendo mãe? Está doendo?
Eu respondia que não. E realmente onde caiu o óleo fervente
não doía.
Mas, o dedo polegar da mão direita que não tinha derramado
nada, este doía, e muito.
E foi o que eu dizia pro meu filho:
- Não filho, nem o braço, mão perna ou pé esquerdo doem, mas meu
polegar direito estava com uma queimadura horrível. Uma bolha enorme.
Ninguém soube explicar o acontecido.
Não quis ir ao posto de saúde, por causa do dedo, e almocei com
o dedo no gelo de tanto que doía. Durante o almoço não se falava de
outra coisa senão do incidente.
Um dos meus filhos disse:
- Isso foi um milagre mãe. É inexplicável, todos nós vimos o óleo
quente caindo na senhora.
Durante uns dez dias, eu passei pomada, fiz curativo no polegar
direito, e um único pensamento.
- Meu Deus, se eu tivesse me queimado onde caiu o óleo fervendo, e
estivesse sentindo a dor que estou sentindo neste dedo. Fora que iria
ficar cicatrizes horríveis.
 A VITÓRIA CHEGOU
Depois de uns nove ou dez dias, quando o dedo estava praticamente
sarado, estava eu na cozinha, e meu cérebro procurou as dores nos
joelhos.
E pela primeira vez em 13 anos eu não estava sentindo nenhuma dor.
Flexionei as pernas... E nada. Dobrava os joelhos, fiquei agachada.
Nenhuma dor.
Olhei o céu pela porta da cozinha e perguntei:
DEUS....O SENHOR ME CUROU?
Corri contar para meus filhos, pra minha amiga.
Enquanto contava um pensamento vinha.
(você fica contando que é milagre, você vai ver essa dor vai voltar e
você vai passar vergonha)
Eu ficava confusa.
À noite, quando fui dormir, estiquei meu corpo e minhas pernas, como a
muito tempo não conseguia fazer.
 Mas a voz insistia: (Amanhã esta dor vai voltar você vai ver)
No dia seguinte ao acordar tive um receio de colocar os pés no chão
e a dor aparecer, mas quando o fiz, nada. Nenhuma dor.
Saí andando pela cidade, e nos caminhos que outrora tinha passado
sentindo dores, meu cérebro focou nos joelhos.
E lá veio a voz: (daqui a pouco a dor vai começar)
De repente parecia que a dor estava voltando, mas repreendi e falei
que aquela dor não me pertencia mais. Neste momento senti um calor
tomar conta dos meus joelhos e aquela sensação de dor desapareceu.
Contei pra muita gente na cidade. Por vários momentos a voz vinha me
incomodar, dizendo que eu ficava dizendo que tinha recebido um
milagre, mas que eu ia passar vergonha.
E por todos esses momentos eu repreendia o pensamento.
Dei testemunho em igrejas, e onde ia, lá estava eu contando o
ocorrido.
Isto aconteceu em janeiro de 2020 e de lá pra cá, tenho sido testada
pelos meus pensamentos negativos.
Procurei o ortopedista contei o que aconteceu e disse que queria
voltar a trabalhar. Pedi para fazer os exames novamente, pois eu tinha
convicção de que não ia aparecer nenhum problema nos joelhos. Ele
não me liberou, me encaminhou para a perícia medica decidir se
liberava ou não.
O resultado do exame me deixou mais confusa. Lá dizia que eu ainda
tinha o problema, mesmo eu afirmando não sentir mais dores, não fui
liberada pela perícia, para voltar ao trabalho e nem revisaram minha
aposentadoria por doença.
Nos 3 anos seguintes, levei uma vida normal, sem dores, contudo a
aposentadoria por doença, me impedia de trabalhar. Resolvi solicitar
novamente uma perícia médica. Fiz exames e testes físicos particulares
e, e pela perícia médica.
A médica perita disse:
- Dona Ruth, o seu raio X não fala a mesma linguagem dos
seus exames físicos. O raio X continua mostrando
desgastes nos joelhos, porém a senhora passou em todos os
testes físicos, o que seria impossível com o tipo de doença
que a senhora apresentava. Eu respondi:
- Isso é coisa de Deus doutora.
A perícia médica não teve outra alternativa a não ser
retroceder minha aposentadoria por doença. Assim neste ano
de 2023, retornei ao trabalho para concluir os 3 anos que
faltam para minha aposentadoria integral.
 DEUS USOU UM MÉDICO E/OU UM REMÉDIO?

Eu não entendo, porque Deus usou este caminho para me livrar das
dores insuportáveis que me acompanharam por 13 anos. Sei que
Deus usou um médico e/ou um remédio, talvez para ajudar outras
pessoas.... Não sei.
Quando alguém me procura para saber qual remédio usei para me
curar, eu digo o nome do remédio, mas antes conto o que aconteceu
comigo e digo, que sem fé, o remédio não faria efeito. Algumas
que tomaram o remédio disseram que melhoraram, outras disseram
que não.
UNS ACREDITAM, OUTROS NÃO.

A verdade é que até hoje, eu ainda pergunto a Deus, porque

ELE usou este caminho para me curar, sendo que podia
simplesmente, em um piscar de olhos dizer:
- FIQUE CURADA.
E eu mesma respondo:
- Porque pedi. E Deus teve misericórdia de mim.
UNS ACREDITAM, OUTROS NÃO.

A verdade é que até hoje, eu ainda pergunto a Deus, porque

ELE usou este caminho para me curar, sendo que podia
simplesmente, em um piscar de olhos dizer:
- FIQUE CURADA.
E eu mesma respondo:
- Porque pedi. E Deus teve misericórdia de mim.

E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.

Mateus 21:22

Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que

bate, abrir-se-lhe-á. Mateus 7:8