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CERRADO BRASILEIRO

IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO


 Início da ocupação: século XVIII  exploração de ouro e pedras preciosas.
 Com a exaustão das minas  criação extensiva de gado (criação intensiva só a
partir da década de 30).
 Expansão agrícola  a partir da construção de Brasília.
 Expansão agropecuária de maneira desigual:
•Zona I: agropecuária comercial moderna e consolidada;
•Zona II: área de expansão recente da fronteira agropecuária, mas cuja tecnificação é
reduzida;
•Zona III: área de agricultura pouco desenvolvida, com grande parte de seu território
ainda não incorporado a estabelecimentos agropecuários.
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IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO
 Paralelamente à expansão agropecuária cresceu o uso de equipamento
mecanizado no cerrado.
 Modelo de ocupação agropecuária nas terras do cerrado  aumento da produção
por incorporação de novas terras e não por meio de ganhos em produtividade
(estrutura fundiária fortemente concentrada com tendência ao aumento da
concentração)  desmatamento, erosão dos solos, contaminação de aqüíferos,
redução da biodiversidade.
 Agricultura: formas de intervenção com expansão mais significativa no cerrado
 pastagens plantadas e lavoura comercial (soja, milho, arroz, café, feijão e
mandioca).
 Pecuária: fazendas de criação extensiva e baixa produtividade coexistem com
estabelecimentos modernos e eficientes.
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IMPACTOS DO PROCESSO DE OCUPAÇÃO
 Até meados da década de 70  predominava a idéia de que o cerrado não possuía
capacidade de produção agrícola que atendesse aos interesses comerciais, prestando-
se tão somente à pecuária extensiva de baixa intensidade e ao extrativismo, em
especial da madeira e do carvão.
 A partir dos anos 70  foram implementadas políticas públicas de incentivo ao
setor agropecuário e ocorreram avanços tecnológicos que possibilitaram novas
formas de exploração do cerrado.
 A expansão da fronteira agrícola tem contribuído para o aparecimento de novas
pragas e doenças nas monoculturas estabelecidas.
RESUMINDO: As características físicas e históricas do cerrado favoreceram a
mecanização, a monocultura e a concentração de terras.
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BIODIVERSIDADE
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VEGETAÇÃO
De modo geral, podemos distinguir
dois estratos na vegetação dos cerrados:
A - Estrato lenhoso:
Árvores com troncos tortuosos, súber
espesso, com longas raízes subterrâneas
atingindo 10 , 15 ou mais metros de
profundidade.
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ÁRVORES DO CERRADO
Ipê – Existem várias espécies de ipês em nosso
país. A mais característica do cerrado é o ipê-
amarelo, a planta símbolo da nacionalidade
brasileira.
Porte Médio – até 15 metros
Floração – entre julho e setembro.
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ÁRVORES DO CERRADO
Jatobá-do-cerrado – Assemelha-se muito
aos jatobás de florestas e de cerradões, com suas
folhas dispostas aos pares, encurvadas, como se
fossem os cascos de uma vaca, por isso em alguns
lugares é também conhecido como unha de vaca.
Altura – até 9 metros
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ÁRVORES DO CERRADO
Pequi – Produz um fruto
muito apreciado pelas
populações de MG, GO e MS .
O caroço espinhento desse fruto,
juntamente com a polpa, é
cozido com arroz, dando ao
prato um sabor forte a
agradável.

Altura – 10 metros
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ÁRVORES DO CERRADO
Barbatimão –
Leguminosa baixa de
folhagem densa. A principal
qualidade dessa árvore está na
casca grossa e rugosa de seu
tronco, a qual contém muito
tanino, o que a torna
adstringente, sendo usada
como remédio para estancar
hemorragias em animais e
pessoas e também em
curtumes para conservação de
couros.
Altura – até 5 metros
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ÁRVORES DO CERRADO
Aroeira – A madeira dessa árvore
costuma ser empregada como mourões
de cercas, que as vezes rebrotam
desenvolvendo novas árvores
Altura – até 10 metros
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BIODIVERSIDADE
 fungos: 419 espécies;
 fauna de invertebrados: menos conhecida,
mas sabe-se que o endemismo é bastante grande, e
a riqueza elevada, especialmente de insetos.
Conhecem-se 27 espécies de lavadeiras, 90
espécies de cupins, 1.000 espécies de borboletas, e
550 espécies de abelhas e vespas, apenas no
Distrito Federal.
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BIODIVERSIDADE
 fauna de vertebrados: baixo
endemismo de espécies. São conhecidas
mais de 400 espécies de aves, 67 gêneros
de mamíferos não voadores (entre eles
tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu-
canastra, veado campeiro), e 30 espécies de
morcegos, somente no Distrito Federal. A
exploração humana da fauna de
vertebrados é intensa na região,
principalmente como complementação
alimentar e comércio ilegal de peles.
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CONSERVAÇÃO
A conservação dos recursos naturais dos cerrados é representada por diversas
categorias de unidades de conservação, de acordo com objetivos específicos:
oito parques nacionais, diversos parques estaduais e estações ecológicas,
compreendendo cerca de 6,5% da área total de cerrado. Entretanto, esta
extensão é ainda insuficiente e mais unidades de conservação precisam ser
criadas para proteger a biodiversidade que ainda preserva.

Parques nacionais
Pq. Nacional das Emas
Pq. Nacional de Brasília
Pq. Nacional da Chapada dos Veadeiros
Pq. Nacional do Pantanal Matogrossense
Pq. Nacional da Chapada dos Guimarães
PANTANAL
FIM

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