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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

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RAFAEL ELOI - INSTRUTOR

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APRESENTAÇÕES

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APRESENTAÇÕES

NOME
PROFISSÃO
ESPECTATIVA DO CURSO

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Objetivo
O objetivo do curso é instruir os trabalhadores a executar atividades de
maneira segurança e consciente, atendendo os preceitos legais e
garantindo assim a prevenção de acidentes, com a adoção de procedimentos
e medidas de segurança.

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LEGISLAÇÃO
Primeiramente, a lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977, estabeleceu a redação dos
ART. 154 a 201 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativas à segurança e
medicina do trabalho.

Em 1978, através da Portaria nº 3.214, foram aprovadas 28 (vinte e oito). No entanto,


atualmente, temos 37 (trinta e seis) NR’s.

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NR 11 e 12

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
Essa NR foi redigida devido ao grande número de acidentes, causados pelos
equipamentos de içamento e transporte de materiais, ocorridos com a crescente
mecanização das atividades que motivaram um aumento da quantidade de
materiais movimentados no ambiente de trabalho.

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11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes ( guindauto),
transportadores industriais e máquinas transportadoras.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador. “PERIÓDICO”

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SEGURANÇA DO TRABALHO
11.1.7. Os equipamentos de transporte e movimentação deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).

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SEGURANÇA DO TRABALHO
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte De
MATERAIS.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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Quais os riscos na atividade de movimentação de
carga?
As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco adicional no local
de trabalho. É importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto do
trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
11.3. Armazenamento de materiais.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

BOM COMUNICAÇÃO
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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
NR 12 – Maquinas e equipamentos

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.13 Sinalização. - As máquinas e equipamentos, bem como as instalações onde se
encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e
terceiros sobre os riscos a que estão expostos.

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SEGURANÇA DO TRABALHO
A sinalização de segurança deve:

1.Destacar-se na máquina ou equipamento;


2.Estar em localização claramente visível;
3.Estar protegida de danos;
4.Ser de fácil compreensão.

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de
segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.38.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que
apresentem perigo, deve considerar as características técnicas da máquina e do
processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir
o nível necessário de segurança previsto nesta Norma.

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.42. Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de
segurança os componentes que, por si só ou interligados ou associados a
proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde.

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.111. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e
corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas
técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais.

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.111.1. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho
devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente
habilitado

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SEGURANÇA DO TRABALHO
12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro
próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:

a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;

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SEGURANÇA DO TRABALHO

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Condições de trabalho e análise de risco

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Condições de trabalho e análise de risco

• Conhecer os principais riscos relacionados às atividades laborais;

• Identificar as principais medidas de controle de risco.

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Acidente de trabalho
Um acidente é um evento não programado e indesejado, que interrompe ou interfere
no processo normal de uma atividade.

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Os acidentes podem ser causados por condições inseguras de
trabalho ou pelos atos inseguros.

Você sabe qual a diferença entre eles?

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CONDIÇÕES INSEGURAS

São exemplos de condições inseguras as situações em que os trabalhadores:

utilizam equipamentos sem proteção,


executam procedimentos arriscados em máquinas ou equipamentos,
armazenamento inseguro,
ambientes com iluminação deficiente,
ventilação imprópria,
temperatura elevada ou baixa no local e
condições físicas ou mecânicas que constituem zonas de perigo.

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CONDIÇÕES INSEGURAS

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ATOS INSEGUROS

Já os atos inseguros são atitudes incorretas dos trabalhadores, por exemplo:

•carregar materiais pesados de maneira inadequada,


•utilizar máquinas em velocidades inseguras,
•usar equipamento inadequado ou de maneira insegura,
•não usar EPI ou assumir posições inseguras,
•subir escadas ou degraus depressa,
•ter atitudes inadequadas (distrair-se, negligenciar as regras, brincar no trabalho, arriscar-
se, correr, pular, saltar ou tumultuar o ambiente de trabalho).

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ATOS INSEGUROS

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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS
TAREFAS DE MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Os procedimentos para a realização das tarefas de empilhamento, desempilhamento e


movimentação de cargas com as empilhadeiras são de vital importância para eficiência e a
segurança das operações. A organização e o planejamento das atividades contribuem para um uso
adequado do equipamento, alongando a vida útil do equipamento.

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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Capacidade de carga

Em primeiro lugar o operador deve ter conhecimento do tipo de carga e de suas especificidades.
Deve identificar a capacidade de sua empilhadeira e do peso da carga a movimentar.

A capacidade é identificada através da leitura da placa de capacidade do veículo, considerando a


distância do centro de gravidade da carga (centro da carga), o peso da carga e a altura máxima de
elevação.

Entendi nada... 56
PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS
Regras para carregamento, movimentação e empilhamento

O operador (a) antes de começar o carregamento das cargas deve assegurar-se de que o peso da
carga não ultrapassa a capacidade da empilhadeira indicada na ficha técnica. Assegurar-se que os
paletes, caixa-paletes etc. estejam em bom estado e adequado às condições de movimentações e
estocagem.

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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Carregamento da carga

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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Descarregamento da carga

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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Descarregamento da carga

Obs: Os garfos devem possuir no mínimo 2/3 de comprimento referente a carga a ser transportada.
Adapte a velocidade de condução ao tipo e superfície e carga a ser transportada
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PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Não movimente a empilhadeira


61 com garfos elevados.
PROCEDIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS

Final de atividades

Estacionar a máquina no local previsto ou, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego (pedestre e outras
máquinas). ]Tomar as seguintes medidas:

1.Abaixar os garfos ao solo;


2.2. Puxar a alavanca do travão de estacionamento completamente;
3. 3. Retirar a chave do interruptor de arranque.

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REGRAS DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

Além de conhecer perfeitamente as características de seu equipamento e seu funcionamento, os


operadores de empilhadeiras devem possuir todos os conhecimentos necessários para prevenir
os acidentes de trabalho e aplicar imprescindivelmente todas as regras de seguranças em vigor.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Equipamentos de Proteção Individual EPI:

• A Utilização dos equipamentos de proteção individual EPI é disciplinada pela Norma


Regulamentadora NR-6, da Portaria 32l4 do Ministério do Trabalho, que exige dos
Empregadores e Empregados o cumprimento desse regulamento nas jornadas de trabalhado em
que seja necessário.

Guarda e conservação dos EPI:

• O operador de empilhadeira deverá usar o EPI, verificar o seu estado de conservação e realizar limpeza a
cada final de jornada de trabalho. É necessário que a empresa ajude o operador na conservação desse
equipamento, oferecendo condições e lugar próprio para guardá-lo

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

Quais os EPI`s do operador de empilhadeira?

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira

Os operadores deverão ter conhecimento de todos dispositivos e equipamentos que devem


apresentar as empilhadeiras e de sua utilização.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

As empilhadeiras de contrapeso devem possuir protetor de operador e protetor de carga . Devem


ser equipadas de cinto de segurança ou portinhas de segurança .

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

As empilhadeiras devem possuir sistema de aviso sonoro (buzina) e dependendo das condições e
funções, faróis dianteiros e traseiros para atividades noturnas, retrovisor em caso de cabina
fechada, etc. 69
PERIGO!!!!

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

1.Sempre observar e respeitar a sinalização em vigor no estabelecimento.

2.Manter os garfos abaixados (+/- 15 cm próximo do solo) quando em movimento, para evitar que
a carga incline em curvas ou paradas rápidas e manter a carga inclinada para trás, contra a
empilhadeira. Nunca dirigir com garfos elevados com ou sem cargas.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

3.Dirigir com prudência. Evitar brecar ou arrancar de forma


brusca. A empilhadeira pode tombar ou projetar a carga.

4.Não fazer curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem


suspensão, e pode capotar.

5.Reduzir a velocidade nos pontos de riscos tais como: poços de elevadores, portas, rampas, plataformas
e trilhos e na aproximação de pedestre. Avaliar altura e largura para movimentação.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

6.Olhar sempre na direção do percurso e manter uma visão clara


do caminho à frente. Dirigir em marcha à ré, observando a
sinalização e o painel, quando faltar visão de frente.

7.Sempre verificar se a carga está segura, especialmente nas curvas, se não está solta. Tomar cuidado
para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os garfos.

8.Ninguém deve permanecer ou passar sob os garfos, mesmo que


estejam sem carga.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

9. Jamais permitir passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da empilhadeira, ela só tem
um assento, e é o do operador!

10.É proibido utilizar empilhadeiras para transporte e elevação de pessoas e erguer e/ou empurrar
outra empilhadeira ou veículo.

11.Mantenha os braços e pernas dentro do compartimento do operador, principalmente ao operar em


espaços apertados

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

12.Jamais entrar numa plataforma de junção sem ter certeza de que esta seja adequada ao peso total em
carga da empilhadeira, que o meio de transporte ao qual está ligada, não pode se mover e que ela
está instalada de forma adequada e segura.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Capotamento ou tombamento das empilhadeiras

As principais causas de tombamento são:

• Dirigir a empilhadeira com os garfos elevados


que induza um deslocamento do centro de
gravidade do equipamento;

• Dirigir a empilhadeira com o mastro de garfos elevado


podendo desse jeito, bater numa estrutura;

• Dirigir com excesso de velocidade o que, em curvas, pode


resultar em capotamento do veículo.

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Regras de segurança e prevenção de acidente

Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e boas práticas:

• Abordar as curvas a velocidade moderada;

• Evitar buracos e obstáculos que possam desequilibrar a


empilhadeira, mesmo sem carga;

• Usar o cinto de segurança;

• Circular com os garfos perto do chão (+/- 15 cm);

• Carregar e movimentar cargas adaptadas às características da máquina;

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes

Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e boas práticas:

• Respeitar a sinalização;

• Abordar declive mantendo a carga sempre na direção de


cima colocando a empilhadeira de ré nas descida e para
frente nas subidas;

• Manter sempre as portas da máquina fechadas.

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Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes
Atitudes em caso de capotamento:

• Inclinar-se ao contrário.

• Segurar firmemente ao volante de direção.

• Firmar os pés.

• Não saltar.

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EMPILHADEIRA

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80
EMPILHADEIRA

1 - Polia ou correia
2 - Mastro ou torre de elevação
3 - Correia de elevação
4 - Alavanca de controle do mastro
5 - Sistema hidráulico
6 - Plataforma de carregamento
7 - Garfo ou forquilha
8 - Chassi
9 - Compartimento motor
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10 - Teto da cabine
EMPILHADEIRA
FORK LIFT TRUCK
Caminhão - Levanta - Garfo

A empilhadeira padrão dispõe de um mecanismo de elevação e um par de garfos


na frente para transportar a carga.
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EMPILHADEIRA
A empilhadeira é constituída de maneira tal, que o seu princípio de operação é o mesmo de uma
“gangorra” onde a carga colocada nos garfos é equilibrada pelo peso da máquina

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EMPILHADEIRA

Apoio central

Apoio fora do centro


(excêntrico)

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EMPILHADEIRA
600kg 1

900kg

900kg 2
Carga
id êntica
s
900kg

Apoio excêntrico

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EMPILHADEIRA

Este é o mesmo princípio da gangorra.

Para que esse princípio funcione na empilhadeira, a carga e o garfo devem estar balanceados com
o peso da empilhadeira.
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EMPILHADEIRA
O princípio básico é utilizado para levantar as cargas.

A capacidade de uma empilhadeira para manusear cargas é função do centro de


gravidade e estabilidade frontal e lateral.
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EMPILHADEIRA
Limites para equilíbrio

O engenho das empilhadeira determinou que os limites para e


escolha de um equipamento são:

1 – Altura de elevação da carga

2 – Profundida da carga

3 – Peso da carga

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EMPILHADEIRA
Medidas padrão

Elevação máxima dos garfos: 4m


Centro de carga: 50cm

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EMPILHADEIRA

90
EMPILHADEIRA

0 cm
m7
ae
arg
ec
ro d
nt
Ce

Perdeu capacidade
91 de elevação
EMPILHADEIRA

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EMPILHADEIRA

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EMPILHADEIRA
Estabilidade da empilhadeira

Durante as operações de movimentação e de empilhamento, o operador deverá levar em


consideração o princípio de Triângulo de Estabilidade e suas consequências durante as
movimentações.
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EMPILHADEIRA

A estabilidade de uma empilhadeira é determinada pela posição de seu CG ou pela posição do CG


combinado quando a máquina está carregada.
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EMPILHADEIRA

CENTRO EM PONTO DE GRAVIDADE SOBRE RISCO

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EMPILHADEIRA

B
A

Os pontos de apoio dianteiro são os pneus dianteiros e o eixo traseiro é articulado em apenas um
ponto. O ponto localizado no centro do triângulo é97
o Centro de Gravidade da empilhadeira.
EMPILHADEIRA

O centro da gravidade e por sequência, a estabilidade da empilhadeira carregada é influenciada


por diversos fatores como: dimensão, peso, forma e posição da carga, altura de elevação da carga,
o grau de inclinação para frente e para trás, a pressão dos pneus e as forças dinâmicas que
surgem com a máquina 98 em movimento.
EMPILHADEIRA

Se o Centro de Gravidade do conjunto empilhadeira + carga estiver situado fora desse triângulo, a
empilhadeira tomba. As letras A, B e C formam o Centro de Gravidade da Empilhadeira
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EMPILHADEIRA
Existem diferentes equipamentos utilizados na movimentação de carga. Podem-se
distinguir os equipamentos de transporte de cargas com movimentação horizontal como
transpaletes e paleteira manual ou motorizado e o tipo automotor de movimentações de
cargas horizontal e vertical.

Fonte de Energia:
Manual
Diesel
Gasolina
Gás
Eletricidade
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EMPILHADEIRA
Características:

• Mecânica normal - possui câmbio com conversor de torque;


• Mecânica normal com acoplamento fluido - facilita as operações e diminui a quantidade
de mudanças de marcha ao sair e ao parar;
• Hidramática normal - possui câmbio hidramático, tendo a alavanca somente com duas
posições de sentido - frente e ré, com uma, duas ou quatro velocidades de marcha;
• Hidramática basculante - possui câmbio hidramático e os garfos da torre são
basculantes.

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EMPILHADEIRA

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EMPILHADEIRA

FILTRO TEMPERATURA

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EMPILHADEIRA
PRESSÃO AQUECIMENTO

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EMPILHADEIRA
AR MOTOR

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EMPILHADEIRA
FREIO DE SERVIÇO LÍQUIDO
ARREFECEDOR

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EMPILHADEIRA
NÍVEL ÓLEO

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EMPILHADEIRA
HORÍMETRO LUZ DE AÇÃO

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EMPILHADEIRA
TRANSMISSÃO SISTEMA ELÉTRICO

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EMPILHADEIRA

AUTOMÁTICO HIDRÁULICO

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EMPILHADEIRA
FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR (Obstruído)

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EMPILHADEIRA
TEMPERATURA DO LÍQUIDO ARREFECEDOR

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EMPILHADEIRA

PRESSÃO DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO

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EMPILHADEIRA
TEMPERATURA DO ÓLEO HIDRÁULICO

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EMPILHADEIRA
NÍVEL DO LÍQUIDO ARREFECEDOR DO MOTOR

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EMPILHADEIRA

PRESSÃO DO ÓLEO DO FREIO SERVIÇO

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EMPILHADEIRA
NÍVEL DO ÓLEO HIDRÁULICO

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EMPILHADEIRA
TEMPERATURA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO

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EMPILHADEIRA
PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

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EMPILHADEIRA
FILTRO DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO (Obstuído)

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EMPILHADEIRA
FILTRO DE AR DO MOTOR (Obstruído)

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EMPILHADEIRA
PRESSÃO DE ENTRADA DE AR NO MOTOR
( COLETOR )

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EMPILHADEIRA
DESLIGADO LIGADO

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EMPILHADEIRA
INDICADOR DE HORAS DE SERVIÇO

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EMPILHADEIRA
PARTIDA DO MOTOR

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EMPILHADEIRA
NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

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TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS EMPILHADEIRAS

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Tipos e características das empilhadeiras
TIPOS DEFINIÇÃO
Empilhadeiras Frontais a São as que mais se adaptam a pisos irregulares. Cargas pesadas percursos longos e serviço externo.
Contrapeso Podem ser movidas a bateria elétrica, gasolina, gás ou diesel.

Empilhadeiras Selecionadas de Posicionam o operador numa plataforma elevatória junto aos garfos. O próprio operador estoca /
Pedidos seleciona os itens.

Operam em corredores estreitos. Algumas são equipadas com mecanismo pantográfico duplo que
Empilhadeiras Pantográficas
alcança a segunda profundidade da estrutura porta-paletes.

São projetadas para estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos. O mastro ou os garfos
Empilhadeiras Trilaterais
são rotatórios para permitir empilhar sem manobras.

Empilhadeiras Trilaterais São capazes de erguer o operador ao mesmo nível da carga. Estes veículos são capazes de estocar
Selecionadoras de Pedidos cargas unitizadas em corredores muito estreitos de ambos os lados.

Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias. Podem ser movidas a energia elétrica
Empilhadeiras Laterais
ou combustão interna e são empregadas em ambientes fechados ou abertos.

Empilhadeiras de A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elétrica. O deslocamento horizontal é
Deslocamento Manual sempre manual.

Empilhadeiras para São usadas para empilhamento, carga e descarga de contêineres de veículos de transporte em
Contêineres terminais de contêineres. 128
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS EMPILHADEIRAS

Qual a diferença?

Empilhadeiras Frontais a Contrapeso Empilhadeiras para Contêineres


129
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS EMPILHADEIRAS

Empilhadeiras a contrapeso - Frontais Empilhadeiras a contrapeso - Laterais


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TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS EMPILHADEIRAS

Empilhadeiras laterais 131


Empilhadeiras de Patolas (stacker)
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS EMPILHADEIRAS
• Empilhadeiras de deslocamento manual não motorizadas;
• Empilhadeiras de mastro retrátil;
• Empilhadeiras selecionadoras de pedidos;
• Empilhadeiras pantográficas ou de dupla profundidade;
• Empilhadeiras bi ou trilaterais.

132
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

133
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
A escolha da empilhadeira para a movimentação da carga segue alguns critérios bem específicos. Os
operadores devem conhecê-los para poder avaliar qual é o melhor equipamento a ser utilizado.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Os critérios podem ser classificados da seguinte maneira:


1º - Função
2º - Local e ambiente de trabalho
3º - Ergonomia e condições de trabalho (características dos equipamentos)
4º - Regras gerais no inicio de cada turno

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

1º - Função;

A seleção de uma empilhadeira deve ser realizada para atender as funções que
este equipamento deverá realizar observando o tipo da carga, a natureza das
operações, a distância a percorrer e a frequência das operações.

Vamos ver alguns tipos de Carga

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1º - Função;

Granel - transportadas em grandes quantidades, sem embalagens, contidas apenas pela carroceria
do veículo transportador. Necessita de adaptação de equipamentos específicos;

137
Madeira
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1º - Função;

Embalada - colocadas em caixas, sacos, feixes, fardos e ainda outros tipos;

138papelão
Caixa de
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1º - Função;

Diversas - transportadas sem embalagens, e algumas vezes de forma individual;

139
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1º - Função;
Especiais - cargas que, por alguma característica própria, exigem cuidados com higiene, poluição,
manuseio, sinalização (placas e etiquetas especiais) e embalagem.

Tambores com material radioativo

O seu transporte deve ser realizado em veículos especialmente preparados para este fim.
140
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Carga Paletizada (Paletes ou Estrados)

Os paletes são estrados de madeira ou de plástico, onde se arruma a carga.

Eles têm aberturas para colocação do garfo das empilhadeiras.


141
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
De Duas Entradas:

142
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
De Quatro Entradas

143
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Leve ou Deixe:

144
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Contêiner:

145
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
O operador deve definir a natureza da carga e os cuidados exigidos na movimentação, devendo
interpretar os símbolos de carga e de trânsito:

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
1º - Função;

Natureza das Operações:

Carregar / descarregar caminhões:

Utilização de transpaletes elétricos, com opera


dor empurrando ou portado;
 Empilhadeira elevadora de patolas ou frontais
de capacidade inferior a 2.000 kg, motorizado
com energia elétrica.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Carregar / descarregar caminhões:

Empilhadeiras frontais de contrapeso, com pantógrafo, elétrica ou a combustão interna.

Transportar no solo:

Transpalete motorizado com posto de operador embarcado, trator ou


empilhadeiras frontais.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
2º - Local e ambiente
Solo

• Considerar a estrutura do solo;


• Solo preparado;
• Tratado para uso das empilhadeiras sem riscos, ausência de buracos, obstáculos: uso de
empilhadeira com sistema de pneumático.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
2º - Local e ambiente
Aclive / Declive:

• Assegurar que a empilhadeira escolhida tem capacidade de transitar com os declives presentes
no local ou empresa e é suficiente para passar a quebra de declive;

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
2º - Local e ambiente

Gabarito de passagem
• A largura: empilhadeira e/ou da carga - compatível com a largura dos corredores ou das portas;
• Circulação em sentido único. Largura do equipamento ou da carga + um metro;
• Circulação nos dois sentidos: considerar duas vezes a largura do equipamento utilizado mais
1,40m.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
2º - Local e ambiente

Altura de elevação
• A altura de elevação de estocagem e limite de altura das instalações determinam a escolha da
empilhadeira.

Carregamento e descarregamento de caminhões


• Verificar a resistência do solo dos veículos com a capacidade total de carga da empilhadeira.

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SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
2º - Local e ambiente

Luminosidade
• Em caso de locais escuros ou com baixas luminosidades, utilizar empilhadeiras equipadas de
dispositivo de iluminação.

Trabalho em ambiente especial


• Utilizar empilhadeira equipada com os equipamentos necessários de segurança ou de proteção
contra riscos determinados: atmosfera explosiva permanente, potencial, frio, partículas tóxicas,
condições climáticas...

154
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
3º - Ergonomia e condições de trabalho; (características dos equipamentos)

As condições ergonômicas e de seguranças devem orientar a seleção da empilhadeira. Essas


características devem ser avaliadas e definidas pelo empresário atendendo a legislação em vigor.

155
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Mas o que é ergonomia?

Ergonomia consiste no conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existem
interações entre seres humanos e máquinas.

O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de


elementos do ambiente de trabalho ao ser humano, com o objetivo de gerar o bem-estar do
trabalhador e consequentemente aumentar a sua produtividade.

156
Seleção de Equipamentos de Movimentação de Cargas

4º - Regras gerais no inicio de cada turno

Aplicar o freio de estacionamento

Verificar os conectores da bateria e


o nível de água
Verificar que os garfos estão em
perfeitas condições

Verificar nível de óleos, água,


combustível
Verificar que as rodas estejam em
perfeitas condições
Verificar o bom funcionamento da
buzina, Luzes (faróis, sinaleiros)
Experimentar o conjunto de
elevação
Verificar vazamentos das conexões
do sistema hidráulico.

157
COMBATE A INCÊNDIO

158
Introdução

159
Teoria do fogo

Conceito de Fogo

Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma
reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.

160
Elementos que compõem o fogo Os elementos que compõem o fogo são:

• Combustível

• Comburente (oxigênio)

• Calor

• Reação em cadeia

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É todo material que queima.

São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente
em gás pelo calor e depois inflamam.

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Ex.:álcool, éter, benzina, etc.

Ex.: óleo, graxa, etc.

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Propagação do fogo

O fogo pode se propagar:

• Pelo contato da chama em outros combustíveis;

• Através do deslocamento de partículas incandescentes;

• Pela ação do calor. O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do
atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão:

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PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO
FOGO

171
É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato
com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.

172
Classes de incêndio

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis.

Somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o
melhor método para uma extinção rápida e segura.

173
23.9 Classes de fogo.

23.9.1 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte
classificação de fogo:

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Prevenção de incêndio

Primeiramente, devemos ressaltar que os principais objetivos da prevenção contra incêndio


é proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, reduzindo a chance de propagação
do incêndio. No combate a prevenção contra incêndio e pânico são utilizadas medidas de
segurança divididas em ativas e passivas.

178
Métodos de extinção do fogo

Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor,
formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se
admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses
elementos.

Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por
retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção química.

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183
Agentes extintores

23.11.1 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que
obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial - INMETRO, garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de
conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.

184
23.12 Extintores portáteis.

23.12.1 Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos
de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à
classe do fogo a extinguir.

185
23.13 Tipos de extintores portáteis.

Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas na extinção de
um incêndio.

Os principais e mais conhecidos são:

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23.14 Inspeção dos extintores.

23.14.1 Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção (ver modelo no anexo).

192
23.14.2 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto
externo, os lacres, os manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e
válvulas de alívio não estão entupidos.

23.14.3 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi
carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida
convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.

193
23.15 Quantidade de extintores.

23.15.1 Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas
condições seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora conforme o item 23.16.

194
23.17 Localização e Sinalização dos Extintores.

23.17.1 Os extintores deverão ser colocados em locais:

195
23.17.2 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma
seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

23.17.3 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser
obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).
196
23.17.4 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta
centímetros) acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta
centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) acima do piso.

197
23.17.5 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.

23.17.6 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica.

23.17.7 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

198
199
PRIMEIROS SOCORROS

200
PRIMEIROS SOCORROS
201
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
E PRIMEIROS SOCORROS

202
O que você sabe sobre o tema?
Já enfrentou alguma situação de emergência?
Prestou os primeiros socorros alguma vez?
O que fazer em casos de queimada? Parada cardíaca? Parada respiratória?

203
Procedimentos de Emergência
Há vários procedimentos de emergência para os quais profissional
devem estar preparado

204
205
Atendimento básico de primeiros socorros
A IMPORTÂNCIA DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros Socorros é o tipo de


atendimento, temporário e imediato,
prestado à vítima de acidente ou
mal súbito, antes da chegada do
socorro médico especializado. Esse
atendimento pode proteger a
pessoa contra maiores danos
206
Atendimento básico de primeiros socorros
A IMPORTÂNCIA DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

Decreto-Lei nº 2.048/40 – Código Penal


Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de
natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

207
Atendimento básico de primeiros socorros
A IMPORTÂNCIA DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

208
Atendimento básico de primeiros socorros
A IMPORTÂNCIA DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

Quando precisar prestar os Primeiros Socorros, recomenda-se adotar


a sequência das ações:
1)Manter a calma;
2)Garantir a sua própria segurança;
3)Sinalizar o local;
4)Solicitar socorro;
5)Verificar a situação das vítimas;
6)Realizar atendimento pré-hospitalar.

209
Atendimento básico de primeiros socorros
SINALIZAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE

Após certificar-se de que é


seguro permanecer na área,
você deve isolar e sinalizar o
local em que ocorreu o acidente
ou a situação de emergência,
não permitindo que pessoas ou
veículos se aproximem.

210
Atendimento básico de primeiros socorros
A IMPORTÂNCIA DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS

FONTE: http://proftatty.blogspot.com/p/primeiros-socorros.html, 2020.

211
Atendimento básico de primeiros socorros
ACIONAMENTO DE RECURSOS: BOMBEIROS, POLÍCIA,
AMBULÂNCIA E OUTROS

Os atendimentos de emergência são serviços gratuitos, com números de telefone


padronizados em todo o Brasil.
190 — Polícia Militar;
191 — Polícia Rodoviária Federal (estradas e rodovias federais);
192 — SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência;
193 — Resgate do Corpo de Bombeiros;
199 — Defesa Civil.

212
Atendimento básico de primeiros socorros
ACIONAMENTO DE RECURSOS: BOMBEIROS, POLÍCIA,
AMBULÂNCIA E OUTROS

213
Atendimento básico de primeiros socorros
ACIONAMENTO DE RECURSOS: BOMBEIROS, POLÍCIA,
AMBULÂNCIA E OUTROS

Ao telefonar para pedir ajuda, para facilitar as providências de socorro, será


necessário fornecer algumas informações:
Local exato do acidente;
O tipo de combustível ou produtos perigosos, caso existentes;
Os veículos envolvidos;
O número de vítimas;
Outros fatores agravantes.

214
Atendimento básico de primeiros socorros
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

O socorrista deve adotar medidas voltadas para


ações de prevenção, minimização ou
eliminação de riscos de contaminação ou
transmissão de doenças durante o atendimento
de primeiros socorros

215
Atendimento básico de primeiros socorros

VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Os principais equipamentos que servem como barreira


para manter a biossegurança, são:
Luvas de procedimento (descartáveis);
Respiradores/máscaras (descartáveis);
Óculos de proteção;
Vestimenta de proteção.

216
Atendimento básico de primeiros socorros

VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Ao se aproximar e iniciar seu contato, a primeira coisa a ser observada é o


nível de consciência. Adote o A.V.D.I.:

Procure descobrir se a vítima está em ALERTA;


Veja se ela responde ao estímulo VERBAL;
Se ela não responder, efetue um estímulo DOLOROSO;
Se não obtiver êxito, então a vítima deve estar INCONSCIENTE.
217
Atendimento básico de primeiros socorros
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Em seguida você deve observar


se a vítima está respirando. Adote
o VER, OUVIR e SENTIR para se
certificar de que a vítima está
mesmo respirando (chin lift).

218
Atendimento básico de primeiros socorros
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Em vítimas de trauma, adotamos apenas a


tração mandibular (jaw-thrust), para verificar
a respiração, sem mexer com o pescoço.

219
Atendimento básico de primeiros socorros
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Principais parâmetros e terminologias da respiração humana

FREQUÊNCIA
IDADE
(irpm)
TERMO CARACTERÍSTICA
RN 30 – 60

LACTENTE 30 – 50 APNÉIA Ausência de movimentos respiratórios


CRIANÇA
25 – 32 DISPNÉIA Dificuldade de respirar
(<2ANOS)
CRIANÇA 20 – 30 TAQUIPNÉIA Aumento da frequência respiratória

ADOLESCENTE 16 – 20 BRADIPNÉIA Redução da frequência respiratória

ADULTO 12 – 20 EUPNÉIA Respiração normal

220
Atendimento básico de primeiros socorros
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Na sequência, verifique o pulso. Coloque os dedos indicador e anelar sobre o


pulso e deslize para o lado.

221
Atendimento básico de primeiros socorros
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA

Principais parâmetros e terminologias do sistema circulatório humano

IDADE FREQUÊNCIA (bpm)

LACTENTE 100 – 160

CRIANÇA 80 – 120

ADULTO 60 – 100

TERMO CARACTERÍSTICA

TAQUICARDIA Acima de 100 bpm

BRADICARDIA Abaixo de 60 bpm

222
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE HEMORRAGIAS

São consequências de um rompimento, cisão ou dilaceração dos vasos sanguíneos, veias


ou artérias, e que provoca a perda de sangue circulante para dentro ou para fora do corpo.
As medidas a serem tomadas para reter uma hemorragia dependerão do local afetado.
A hemorragia pode ser interna ou externa e a gravidade é determinada pela duração e pela
quantidade de sangue perdido.

223
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE HEMORRAGIAS

HEMORRAGIA EXTERNA: É o
sangramento de estruturas superficiais
em que o sangue visivelmente sai do
corpo, pode ser contida com
compressão direta sobre o ferimento,
com a elevação do membro afetado e,
por último, com a compressão de pontos
arteriais.

224
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE HEMORRAGIAS

Torniquete deve ser aplicado em casos de extrema gravidade e por


pessoa com conhecimento técnico para fazê-lo.
225
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE HEMORRAGIAS

HEMORRAGIA INTERNA: Caracteriza-se pela ruptura de vasos ou órgãos internos e o


sangue vaza para cavidades internas do corpo. Como o sangramento não pode ser visto, é
necessário prestar muita atenção aos sinais e sintomas específicos da vítima e ter tempo de
encaminhá-la ao socorro adequado.
Palidez e cansaço;
Pulso rápido e fraco;
Respiração acelerada;
Muita sede, náuseas ou vômitos com sangue;
Confusão mental ou desmaios;
Muita dor do abdômen, que fica endurecido.
226
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE HEMORRAGIAS
O teste da perfusão capilar periférica também pode fornecer
indícios de hemorragia interna.

RETORNO CARACTERÍSTICA

NORMAL Retorno em até 2 segundos


HEMORRAGIA
Retorno após 2 segundos
INTERNA
CHOQUE/PCR Não retorna

FONTE:
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/8-testes-simples-de-saude-que-voce-pode-fazer-em-casa,a56b621563235
83a98c419449e7ac238ej9rb4n9.html
, 2020.

227
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE DESMAIO

Desmaio é a perda súbita da consciência e do


tônus postural, com recuperação espontânea. É
na verdade um sintoma de uma doença ou
reflexo do nosso organismo. Pode em alguns
casos ser precedida por avisos como mal estar,
enjôo, alterações da visão, sensação de calor ou
acontecer de repente.

228
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE DESMAIO

 Deitar a vítima para facilitar a circulação do sangue;


 Se possível, elevar suas pernas;
 Virar a cabeça da vítima para o lado a fim de evitar
asfixia em caso de vômito e excesso de saliva;
 Se estiver consciente (ameaça de desmaio), sentar a
vítima com os joelhos ligeiramente afastados e a
cabeça entre eles, se possível abaixo deles; FONTE:
https://www.cidadeportal.com.br/coluna/502/28-12-18/c
omo-ajudar-uma-vitima-de-desmaio
, 2020.

229
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE DESMAIO

FONTE: https://bombeiroswaldo.blogspot.com/2012/04/desmaio-o-que-e-e-como-agir-em-caso-de.html?m=1, 2020.

230
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE DESMAIO

 Quando a pessoa tiver recuperado a consciência, orientá-la para que respire


profundamente e, ainda, para que force a elevação da cabeça, enquanto a pessoa que a
socorre segura a cabeça dela pressionada levemente para baixo;
 É necessário manter a vítima sentada e com a cabeça em nível baixo (entre os joelhos)
ou mesmo deitada, pelo tempo necessário ao desaparecimento dos sintomas. Não deixe
que ela fique em pé.

231
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE CONVULSÕES

 Proteger a vítima de objetos que possam machucá-la;


 Proteger a cabeça da vítima para que não bata no chão;

232
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE CONVULSÕES

233
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE CONVULSÕES

 Abrir vias aéreas proporcionando hiperextensão da traqueia;


 Deitar a vítima de lado para evitar a broncoaspiração;
 Verificar obstrução das vias aéreas (se há na boca da vítima chiclete, biscoito ou outro
objeto que possa impedir a respiração);
 Não tentar controlar os movimentos convulsivos.

234
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE CONVULSÕES

FONTE: https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/convulsao.htm/, 2020.

235
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Se a vítima estiver respirando, significa que seu coração continua batendo, mesmo que não
se consiga ouvir a sua pulsação. A reanimação deve ser aplicada somente quando ocorrer
uma parada cardíaca, pois esta técnica pode interferir no ritmo do coração ou fazê-lo parar de
vez.

236
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

 Acionar imediatamente a ambulância e o hospital. Nesses casos, realizar imediata


massagem cardíaca, acompanhada de respiração boca a boca;
 Colocar a vítima de costas sobre uma superfície dura e plana;
 Colocar a sua mão sobre a parte inferior do externo, e a outra sobre a primeira mão.
Colocar a região hipotenar da mão dominante sobre o centro do peito do paciente;
 Encolher os ombros;

FONTE:
http://www.unipacs.com.br/noticias/saiba-mais-sobre-pcr-com-a-coordenadora-do-curso-tecnico-em-enfermagem-enfermeira-jaqueline-valesan/ /,
2020.
237
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

FONTE: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/14685/mod_resource/content/2/un01/top05p01.html, 2020.

238
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

FONTE: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16346/mod_resource/content/1/un03/top01p02.html, 2020.

239
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

FONTE: https://cmosdrake.com.br/blog/como-salvar-vida-de-uma-crianca-que-sofre-para-cardiorrespiratoria/, 2020.

240
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE PARADA RESPIRATÓRIA

Parada respiratória é a ausência de fluxo de ar nos pulmões por falta de


movimentos respiratórios, motivada por colapso dos pulmões, paralisia do diafragma ou
outras causas.

 Acionar imediatamente a ambulância e o hospital;


 Deitar a vítima de costas, com os braços estendidos
ao longo do corpo;
 Iniciar prontamente a respiração de socorro;

241
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE PARADA RESPIRATÓRIA

MÁSCARA
RESSUCITADORA DE
BOLSO (POCKET MASK)

MÁSCARA DE RCP
REANIMADOR MANUAL
(AMBÚ)

FONTE: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/14685/mod_resource/content/2/un01/top05p01.html, 2020.

242
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE QUEIMADURAS

A queimadura é uma lesão ocasionada por


uma trauma de origem térmica (calor ou
frio), elétrica, química ou abrasiva. As
queimaduras são classificadas de acordo
com o grau e profundidade:
1º grau;
2º grau;
3º grau.
243
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE QUEIMADURAS

 Deitar a vítima;
 Lavar com água a área queimada;
 Cobrir a área queimada com gaze ou com a fralda de pano existente na caixa de
primeiros socorros;
 Se a vítima estiver consciente, dar-lhe bastante líquido para beber (de preferência
água, mas nunca bebidas alcoólicas);
 Colocar um pano limpo sobre a superfície queimada, enfaixando frouxamente.

244
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE QUEIMADURA

O que não fazer:


Não passar pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha;
Não passar gelo;
Não furar as bolhas;
Não retirar a pele morta;
Não arrancar a roupa grudada na área queimada;
Não apertar o ferimento.

245
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE FRATURAS

A fratura é a quebra de um osso causada por uma


pancada muito forte, ou alguma queda ou esmagamento
(por exemplo, devido à queda de uma carga ou uma
colisão do veículo). Há dois tipos de fratura:
As fechadas que, apesar do choque, deixam a pele
intacta;
As abertas em que o osso fere e atravessa a pele.
FONTE: https://romariorochaortopedista.com.br/fraturas/,
2020.

246
Procedimentos para o atendimento das vítimas

CASOS DE FRATURAS

O que fazer:
Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
Mantenha a pessoa calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
Imobilize o osso ou articulação atingida com uma tala.
Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique
compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.

247
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS DE FRATURAS

FONTE: http://www.anoi.com.br/2017/06/fraturas.html, 2020.

248
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS ESPECIAIS

249
Procedimentos para o atendimento das vítimas
CASOS ESPECIAIS

250
AULA PRÁTICA

251

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