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CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADOR DE

EMPILHADEIRA

1
RAFAEL ELOI
INSTRUTOR DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

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APRESENTAÇÕES

NOME
PROFISSÃO
ESPECTATIVA DO CURSO

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Objetivo
O objetivo do curso de Operador de empilhadeira é
instruir trabalhadores a operar o equipamento de
maneira segurança e consciente.

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LEGISLAÇÃO

Primeiramente, a lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977,


estabeleceu a redação dos ART. 154 a 201 da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativas à
segurança e medicina do trabalho.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

A seguir serão apresentadas as


principais determinações das
NRs – Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).

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NR-1 – Disposições Gerais: define o campo de aplicação de
todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho, bem como os direitos e obrigações do
Governo, dos empregadores e dos trabalhadores, no tocante
a esse tema específico.

NR-2 – Inspeção Prévia: estabelece as


situações em que as empresas deverão
solicitar ao MTE a realização de inspeção
prévia em seus estabelecimentos, bem
como a forma de sua realização.

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NR-3 – Embargo ou Interdição: determina a paralisação de
serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os
procedimentos a serem observados, pela fiscalização
trabalhista, na adoção de medidas punitivas no tocante à
Segurança e à Medicina do Trabalho.

NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho: estabelece as obrigatoriedades das
empresas públicas e privadas que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT.

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NR-5 – CIPA: estabelece a obrigatoriedade
das empresas organizarem e manterem em
funcionamento uma comissão constituída
exclusivamente por empregados com o
objetivo de prevenir infortúnios laborais,
eliminando as possíveis causas de acidentes
do trabalho e doenças ocupacionais.

NR-6 – EPI: estabelece e define os tipos de EPIs que as


empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados,
sempre que as condições de trabalho assim exigirem, a fim
de resguardar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores.

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NR-7 – PCMSO: estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados,
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde
dos seus trabalhadores.

NR-8 – Edificações: define os requisitos técnicos mínimos


que devem ser observados nas edificações para garantir
segurança e conforto aos que nelas trabalhem.

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NR-9 – PPRA: estabelece a obrigatoriedade de elaboração e
implementação do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, visando à preservação da saúde e da integridade
física dos trabalhadores, por meio da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

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NR-10 – Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade: estabelece os
requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas
de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade.

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NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais: estabelece os requisitos de
segurança a serem observados nos locais de trabalho, no
que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem
e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto
manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais.

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NR-12 – Máquinas e Equipamentos: estabelece as medidas
prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem
adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação
e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à
prevenção de acidentes do trabalho.

NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: estabelece todos os


requisitos técnico-legais relativos à instalação, operação e
manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se
prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho.

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NR-14 – Fornos: estabelece as recomendações técnico-legais
pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos
industriais.

NR-15 – Atividades e Operações Insalubres: define as


atividades, operações e agentes insalubres, as situações
que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho, ensejam
a caracterização do exercício insalubre, e também os meios
de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à
sua saúde.

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NR-16 – Atividades e Operações Perigosas: regulamenta as
atividades e as operações legalmente consideradas
perigosas.

NR-17 – Ergonomia: estabelece parâmetros que permitem a


adaptação das condições de trabalho às condições
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

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NR-18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção: estabelece diretrizes de ordem
administrativa, de planejamento e de organização, que
objetivem a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.

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NR-19 – Explosivos: estabelece as disposições acerca do
depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a
proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em
seus ambientes de trabalho.

NR-20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: estabelece as


disposições regulamentadoras acerca do armazenamento,
manuseio e transporte de líquidos combustíveis e
inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade
física dos
trabalhadores em seus ambientes de trabalho.

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NR-21 – Trabalho a Céu Aberto: tipifica as medidas
prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes
nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como em
minas ao ar livre e em pedreiras.

NR-22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração:


estabelece os preceitos a serem observados na organização
e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com
a busca permanente de segurança e saúde dos
trabalhadores.

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NR-23 – Proteção Contra Incêndios: estabelece as medidas
de proteção contra Incêndios, de que devem dispor os locais
de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade
física dos trabalhadores.

NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de


Trabalho: disciplina os preceitos de higiene e de conforto a
serem observados nos locais de trabalho, especialmente no
que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas,
alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de
trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores.

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NR-25 – Resíduos Industriais: estabelece as medidas
preventivas a serem observadas pelas empresas, no destino
final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos
ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.

NR-26 – Sinalização de Segurança: estabelece a


padronização das cores a serem utilizadas como
sinalização de segurança nos ambientes de trabalho,
de modo a proteger a saúde e a integridade física
dos trabalhadores.

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NR-27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do
Trabalho no Ministério do Trabalho: estabelecia os
requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar
exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em
especial no que diz respeito ao seu registro profissional
como tal, junto ao Ministério do Trabalho
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NR-28 – Fiscalização e Penalidades: estabelece os
procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista
de Segurança e Medicina do Trabalho.

NR-29 – Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no


Trabalho Portuário: Dispõem-se a regular a proteção
obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar
os primeiros socorros a acidentados
e alcançar as melhores
condições possíveis de
segurança e saúde aos
trabalhadores portuários.

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NR-30 – Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde
no Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos trabalhadores de
toda embarcação comercial utilizada no transporte de
mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de
longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no
serviço de reboque em alto-mar, bem como em
plataformas marítimas e fluviais, quando em
deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e
portuário.

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NR-31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,
Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura:
tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho, de
forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária,
silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a
segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.

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NR-32 – Assistência à Saúde: estabelece as diretrizes básicas
para a implementação de medidas de proteção à segurança e
à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e assistência
à saúde em geral.

NR-33 – Espaços Confinados: estabelece os requisitos


mínimos para identificação de espaços confinados, seu
reconhecimento, monitoramento e controle dos
riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a
segurança e saúde dos
trabalhadores.

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NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção, Reparação e Desmonte Naval: estabelece os
requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à
saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da
indústria de construção, reparação e desmonte naval.

NR-35 – Trabalho em Altura: estabelece os requisitos


mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

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VAMOS CONHECER UM POUCO MAIS
SOBRE AS NORMAS REGULAMENTADORAS

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NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores,


guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.

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NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS

11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a


evitar a obstrução de portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das


estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos
0,50m (cinquenta centímetros).

11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito,


a iluminação, e o acesso às saídas de emergência.

11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de


segurança especiais a cada tipo de material.

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NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço,


cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão
ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se
as suas partes defeituosas.

A manutenção preventiva deve visar sempre:

Basculamento / Elevação
Cabos e seus acessórios PREVENTIVA
Trilhos e Roldanas
Lubrificação geral
Freios
Elétrica / Comandos
Inspeções Diárias
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NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS

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VOCE SABE QUAL A CAPACIDADE MAXIMA DE


CARGA
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NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS

Os operadores de equipamentos
de transporte motorizado
deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se durante o
horário de trabalho quando
portarem um cartão de
identificação.
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NR 12 – MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção para o


trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir
a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas
apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência
envolvidas direta ou indiretamente no trabalho

12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas


nessa ordem de prioridade:

a) medidas de proteção coletiva;


b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.

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NR 12 – Maquinas e equipamentos

12.13 Sinalização. - As máquinas e equipamentos, bem como as instalações onde se encontram, devem
possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos.

A sinalização de segurança deve:


Destacar-se na máquina ou equipamento;
Estar em localização claramente visível;
Estar protegida de danos;
Ser de fácil compreensão.

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NR 12 – Maquinas e equipamentos

12.38. As zonas de perigo das máquinas e


equipamentos devem possuir sistemas de segurança,
caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e
dispositivos de segurança interligados, que garantam
proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.

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NR 12 – Maquinas e equipamentos

12.42. Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se


dispositivos de segurança os componentes que, por si só
ou interligados ou associados a proteções, reduzam os
riscos de acidentes e de outros agravos à saúde.

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NR 12 – Maquinas e equipamentos

12.106. Para fins de aplicação desta Norma, devem ser


considerados os seguintes riscos adicionais:

1 ) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos


ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso.
2 ) vibrações;
3 ) ruído;
4 ) calor;
5) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que
reagem perigosamente; e
6 ) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de
queimaduras causadas pelo contato com a pele.
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NR 12 – Maquinas e equipamentos

12.111. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos


à manutenção preventiva e corretiva, na forma e
periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as
normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas,
as normas técnicas internacionais.

12.111.1. As manutenções preventivas com potencial de


causar acidentes do trabalho devem ser objeto de
planejamento e gerenciamento efetuado por profissional
legalmente habilitado

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NR 12 – Maquinas e equipamentos

12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser


registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado,
com os seguintes dados:

a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;

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Condições de trabalho e análise de risco

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Condições de trabalho e análise de risco

• Conhecer os principais riscos relacionados às


atividades laborais;

• Identificar as principais medidas de controle de risco.

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Acidente de trabalho
Um acidente é um evento não programado e
indesejado, que interrompe ou interfere no
processo normal de uma atividade.

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Acidente de trabalho

A maior parte dos acidentes ocorre no


período da manhã, quando os trabalhadores
estão em suas primeiras horas de trabalho.

As partes do corpo mais atingidas


são os olhos e a mão esquerda.

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Os acidentes podem ser causados por condições
inseguras de trabalho ou pelos atos inseguros.

Você sabe qual a diferença entre eles?

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CONDIÇÕES INSEGURAS

São exemplos de condições inseguras as situações em


que os trabalhadores:

•utilizam equipamentos sem proteção,


•executam procedimentos arriscados em máquinas ou
equipamentos,
•armazenamento inseguro,
•ambientes com iluminação deficiente,
•ventilação imprópria,
•temperatura elevada ou baixa no local e
•condições físicas ou mecânicas que constituem zonas
de perigo.

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CONDIÇÕES INSEGURAS

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ATOS INSEGUROS
Já os atos inseguros são atitudes incorretas dos
trabalhadores, por exemplo:

•carregar materiais pesados de maneira inadequada,


•utilizar máquinas em velocidades inseguras,
•usar equipamento inadequado ou de maneira
insegura,
•não usar EPI ou assumir posições inseguras,
•subir escadas ou degraus depressa,
•ter atitudes inadequadas (distrair-se, negligenciar as
regras, brincar no trabalho, arriscar-se, correr, pular,
• saltar ou tumultuar o ambiente de trabalho).

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ATOS INSEGUROS

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OPERADOR DE EMPILHADEIRA

Conteúdo programático:

• UNIDADE 1 – Operadores de Empilhadeiras e Características das Empilhadeiras;

• UNIDADE 2 – Seleção de Equipamentos de Movimentação de Cargas;

• UNIDADE 3 – Procedimentos para a organização das tarefas de movimentação das cargas;

• UNIDADE 4 – Regras de Segurança e Prevenção de Acidentes;

• UNIDADE 5 – Manutenção dos Equipamentos e Legislação .

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OBJETIVO

Formação para preparação a função de operador de empilhadeira.

O curso aborda competências e habilidades:


Tipos de empilhadeiras e seu funcionamento;


Conhecimento para tomada de decisão (escolha dos
equipamentos, manutenção preventiva, normas e critérios de
segurança a serem tomados antes e durantes a
movimentação de carga).

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Competência e atividades dos operadores

CBO N° 7822: “Operadores de equipamentos de movimentação de cargas”


classifica essa função em três grupos de operadores:

• 7822-20 - Operador de empilhadeira - Motorista de empilhadeira,


Operador de empilhadeira elétrica, Operador de máquina
empilhadeira.

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Competência e atividades dos operadores

CBO n° 78822, os operadores de empilhadeiras devem ter competências


para desenvolver as atividades seguintes:

A - Preparar Movimentações de Carga

B - Movimentar Carga

C - Organizar Ambiente de Trabalho

D - Organizar Carga

E - Realizar Manutenções Preventiva

F - Trabalhar com Segurança

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Tipos e características das empilhadeiras

Diferentes equipamentos na movimentação de carga:

• Equipamentos de transporte de cargas com movimentação horizontal como transpaletes e paleteira


manual ou motorizado e o tipo automotor de movimentações de cargas horizontal e vertical.

Fonte de Energia:

Manual
Diesel
Gasolina
Gás
Eletricidade

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Tipos e características das empilhadeiras

Características:

• Mecânica normal - possui câmbio com conversor de torque;


• Mecânica normal com acoplamento fluido - facilita as operações e diminui a quantidade de
mudanças de marcha ao sair e ao parar;
• Hidramática normal - possui câmbio hidramático, tendo a alavanca somente com duas posições de
sentido - frente e ré, com uma, duas ou quatro velocidades de marcha;

• Hidramática basculante - possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes.

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Tipos e características das empilhadeiras

Componentes:

1 - Polia ou correia
2 - Mastro ou torre de elevação
3 - Correia de elevação
4 - Alavanca de controle do mastro
5 - Sistema hidráulico
6 - Plataforma de carregamento
7 - Garfo ou forquilha
8 - Chassi
9 - Compartimento motor
10 - Teto da cabine

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Tipos e características das empilhadeiras

Componentes Painel de controle:

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Tipos e características das empilhadeiras

TIPOS DEFINIÇÃO
Empilhadeiras Frontais a São as que mais se adaptam a pisos irregulares. Cargas pesadas percursos longos e serviço
Contrapeso externo. Podem ser movidas a bateria elétrica, gasolina, gás ou diesel.
Empilhadeiras Selecionadas Posicionam o operador numa plataforma elevatória junto aos garfos. O próprio operador
de Pedidos estoca / seleciona os itens.
Empilhadeiras Operam em corredores estreitos. Algumas são equipadas com mecanismo pantográfico duplo
Pantográficas que alcança a segunda profundidade da estrutura porta-paletes.
São projetadas para estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos. O mastro ou os
Empilhadeiras Trilaterais
garfos são rotatórios para permitir empilhar sem manobras.

Empilhadeiras Trilaterais São capazes de erguer o operador ao mesmo nível da carga. Estes veículos são capazes de
Selecionadoras de Pedidos estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos de ambos os lados.

Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias. Podem ser movidas a energia
Empilhadeiras Laterais
elétrica ou combustão interna e são empregadas em ambientes fechados ou abertos.
Empilhadeiras de A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elétrica. O deslocamento horizontal
Deslocamento Manual é sempre manual.
Empilhadeiras para São usadas para empilhamento, carga e descarga de contêineres de veículos de transporte
Contêineres em terminais de contêineres.

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Tipos e características das empilhadeiras

Tipos de empilhadeiras

Empilhadeiras a contrapeso - Frontais Empilhadeiras a contrapeso - Laterais

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Tipos e características das empilhadeiras
Tipos de empilhadeiras

Empilhadeiras laterais Empilhadeiras de Patolas (stacker)

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Tipos e características das empilhadeiras

Tipos de empilhadeiras

• Empilhadeiras de deslocamento manual não motorizadas;


• Empilhadeiras de mastro retrátil);
• Empilhadeiras selecionadoras de pedidos;
• Empilhadeiras pantográficas ou de dupla profundidade;
• Empilhadeiras bi ou trilaterais.

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Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Função

Tipos de Carga:

• Granel - transportadas em grandes quantidades, sem embalagens, contidas apenas pela


carroceria do veículo transportador. Necessita de adaptação de equipamentos específicos;

• Embalada - colocadas em caixas, sacos, feixes, fardos e ainda outros tipos;

• Diversas - transportadas sem embalagens, e algumas vezes de forma individual;

• Especiais - cargas que, por alguma característica própria, exigem cuidados com higiene,
poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas especiais) e embalagem.

O seu transporte deve ser realizado em veículos especialmente preparados para este fim.

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Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação

Função

Natureza das Operações:

• Carregar / descarregar caminhões

• Transportar no solo

• Estocar, empilhar

• Preparar pedido
Duvidas sobre a finalidade do equipamen

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Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação

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Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Local e Ambiente

• Solo:
• Considerar a estrutura do solo;
• Solo preparado;
• Tratado para uso das empilhadeiras sem riscos, ausência de buracos, obstáculos: uso de
empilhadeira com sistema de pneumático.

• Declive:
• Assegurar que a empilhadeira escolhida tem capacidade de transitar com os declives presentes
no local ou empresa e que a “garde au sol” é suficiente para passar a quebra de declive;
• Tomar em conta a freqüência de passagem da rampa. Verificar se os freios de serviços e de
estacionamento são capazes de segurar a empilhadeira carregada.

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Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Local e Ambiente

• Gabarito de passagem
• A largura: empilhadeira e/ou da carga - compatível com a largura dos corredores ou das
portas;
• Circulação em sentido único. Largura do equipamento ou da carga + um metro;
• Circulação nos dois sentidos: considerar duas vezes a largura do equipamento utilizado mais
1,40m.
• Altura de elevação
• A altura de elevação de estocagem e limite de altura das instalações determinam a escolha da
empilhadeira.
• Carregamento e descarregamento de caminhões
• Verificar a resistência do solo dos veículos com a capacidade total de carga da empilhadeira.

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Critérios de seleção dos equipamentos de
movimentação
Local e Ambiente

• Aeração dos locais


• Empilhadeira a combustão - capacidade de ventilação dos locais de trabalho;
• Caso a aeração não tenha capacidade de eliminação suficiente dos gazes nocivos produzidos,
optar por empilhadeira elétrica.
• Ruídos
• Observar se o barulho do equipamento não ultrapassa o limites toleráveis.
• Luminosidade
• Em caso de locais escuros ou com baixas luminosidades, utilizar empilhadeiras equipadas de
dispositivo de iluminação.
• Trabalho em ambiente especial
• Utilizar empilhadeira equipada com os equipamentos necessários de segurança ou de proteção
contra riscos determinados: atmosfera explosiva permanente, potencial, frio, partículas tóxicas,
condições climáticas...

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Regras de preparação de movimentação de carga

Regras gerais no inicio de cada turno

• Equipar-se dos equipamentos de proteção individuais necessários às atividades a realizar (luvas, sapatos,
proteções auditivas, etc.);
• Pegar a chave de contato ou outro sistema permitindo a ignição da empilhadeira;
• Tomar conhecimento das instruções de trabalho e inspecionar sempre toda a área ao redor da
empilhadeira antes de movimentá-la;
• Verificar as condições do local de trabalho (estado do solo, estabilidade das áreas de estocagem etc.);
• Consultar a ficha de manutenção do veículo para verificar que os concertos necessários foram realizados.

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Regras de preparação de movimentação de carga

Regras gerais no inicio de cada turno

Aplicar o freio de estacionamento

Verificar os conectores da bateria e


o nível de água
Verificar que os garfos estão em
perfeitas condições
Verificar nível de óleos, água,
combustível
Verificar que as rodas estejam em
perfeitas condições
Verificar o bom funcionamento da
buzina, Luzes (faróis, sinaleiros)
Experimentar o conjunto de
elevação
Verificar vazamentos das conexões
do sistema hidráulico.

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Procedimentos para realização das tarefas

Capacidade de carga
Identificar a capacidade de sua empilhadeira e do peso da carga a movimentar;

Avaliar capacidade de seu equipamento através da leitura da placa de capacidade do veículo

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Procedimentos para realização das tarefas
Capacidade de carga
O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela bateria (elétrica).

CONTRA PESO

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Procedimentos para realização das tarefas

A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por:

• Peso da carga.

• Distância do centro de gravidade da


carga (centro da carga).

• Altura de elevação.

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Procedimentos para realização das tarefas

Estabilidade das empilhadeiras


Princípio de Triângulo de estabilidade e suas conseqüências durante as movimentações.

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Procedimentos para realização das tarefas

Estabilidade das empilhadeiras


• Se o Centro de Gravidade do conjunto empilhadeira + carga estiver situado fora
desse triângulo, a empilhadeira tomba.

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PERIGO!!!!

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Procedimentos para realização das tarefas
Símbolos de carga e de trânsito

Produto frágil! Quebra ou Centro de gravidade da


amassa. carga.

Produto frágil. Cuidado Lados autorizados para


para não derramar. tomadas com garfos.

Faça superior sempre


Cuidado para não molhar!
virada por cima.

Qualquer um dos dois


lados Altura de porta.
pode ficar para cima.

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Procedimentos para realização das tarefas

Regras para carregamento, movimentação e empilhamento.


Carregamento:

• Assegurar que o peso da carga não ultrapassa a


capacidade da empilhadeira;
• Assegurar que os paletes, caixa-paletes etc. estão em bom
estado e adequados às condições de movimentações e
estocagem;
• Verificar se as cargas estão bem equilibradas, estáveis e,
eventualmente amarradas para evitar deslizamento ou
tombamento;
• Aproximar-se lentamente e de forma reta da carga;
• Introduzir lentamente os garfos no palete;
• Elevar os garfos uns 15 cm do solo e Inclinar a torre para
trás imediatamente;
• Em caso de carga comprida,verificar se não pode cair dos
garfos.

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Procedimentos para realização das tarefas

Regras para carregamento, movimentação e empilhamento.


Empilhamento:
• Aproximar-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás.
Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha, brecar e diminuir a
inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade
da carga;

• Elevar a carga até a altura desejada para


o empilhamento, empilhadeira parada;

• Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se


necessário, para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente.
Avançar a carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das
pilhas adjacentes.

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U-3 Procedimentos para realização das tarefas

Regras para carregamento, movimentação e empilhamento.


Empilhamento:
• Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na
posição vertical e baixá-la;

• Quando a carga estiver empilhada com


segurança, baixar os garfos até soltá-los do
palete e recolhê-los;

• Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente


se o veículo foi movimentado e inclinar o mastro para trás e
baixá-lo até pouco acima do chão, antes de ir embora.

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U-3 Procedimentos para realização das tarefas

Regras para carregamento, movimentação e empilhamento.


Desempilhamento:
• Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição
vertical. Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da
carga e assegurar-se de que o peso da carga está dentro da
capacidade do veículo;

• Elevar os garfos até uma posição que


permita a entrada no palete. Se
necessário, ajustar a verticalidade do
mastro com a inclinação para frente
prevista pelo construtor;

• Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da


pilha, e brecar novamente. Avançar o mastro para frente, sob a
carga.

83
U-3 Procedimentos para realização das tarefas

Desempilhamento:
• Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar
cuidadosamente para trás, o suficiente para estabilizar a carga;

• Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro.


Quando necessário, movimentar o veículo ligeiramente para
trás, afastando-o da pilha, certificando-se de que o caminho está
livre e tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas
adjacentes;

• Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição


correta de percurso. Inclinar para trás totalmente antes de ir
embora.

NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS.

84
U-3 Procedimentos para realização das tarefas

Final de atividades

• Estacionar a máquina no local previsto, ou, assegurar-se de não estar bloqueando o


tráfego (pedestre, outros máquinas).

• Tomar as seguintes medidas:


1. Abaixar os garfos ao solo;
2. Puxar a alavanca do travão de estacionamento completamente;
3. Retirar a chave do interruptor de arranque.

• Ao estacionar numa ladeira, assegurar-se de colocar calços nas rodas traseiras


e dianteiras.

85
U-3 Procedimentos para realização das tarefas

Final de atividades

• Não estacionar a empilhadeira em cima de


materiais combustíveis, tais como: relva,
papel ou óleo
• Ao deixar a máquina, abaixar as pontas dos
garfos ao solo, parar o motor e puxar o
travão de estacionamento completamente. A
aplicação do travão de estacionamento é
especialmente vital em um declive.
• - Ao estacionar em ruas, não bloquear o
tráfego. Deixar espaços para a passagem e
coloque sinais de advertência.

86
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente

Equipamentos de Proteção Individual EPI:


• A Utilização dos equipamentos de proteção individual EPI é disciplinada pela
Norma Regulamentadora NR-6, da Portaria 32l4 do Ministério do Trabalho,
que exige dos Empregadores e Empregados o cumprimento desse
regulamento nas jornadas de trabalhado em que seja necessário.

Guarda e conservação dos EPI:


• O operador de empilhadeira deverá usar o EPI, verificar o seu estado de
conservação e realizar limpeza a cada final de jornada de trabalho. É necessário
que a empresa ajude o operador na conservação desse equipamento,
oferecendo condições e lugar próprio para guardá-lo

87
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Equipamentos de Proteção Individual EPI
Os EPI podem ser classificados em função da área protegida.
Proteção:

Da cabeça: especificamente para o crânio e protetores para os órgãos da visão e


audição. Ex. Capacete, protetor facial, óculos de segurança contra impacto, óculos
para soldador (solda a gás), máscara para soldador (solda elétrica), máscaras semi-
facial contra poeira e gases tóxicos, protetor auditivo (tipo plugue e tipo concha).
Dos membros superiores: proteção para as mãos e braços: luvas(raspa de couro, de
lona vinílica, de borracha, borracha especial para eletricidade), mangas de raspa de
couro, magotes de raspa de couro.
Dos membros inferiores: sapatos de segurança (com ou sem biqueira de aço, com ou
sem palmilha e biqueira de aço, com solado antiderrapante), botas de segurança cano
curto, botas de segurança cano longo, perneiras de raspa de couro, perneiras
especiais.

88
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira
Empilhadeiras automotor com operador a pé:
• Chave de contato ou outro dispositivo impedindo a
utilização da empilhadeira por pessoas não autorizadas;
• Dispositivo de parada de emergência, colocado na
extremidade do timão ou de botão anti esmagamento;
• Proteção pára-choque protegindo os pés dos opertadores.
Empilhadeiras de contrapeso e outras:
• Protetor de operador (1);
• Protetor de carga (2);
• Cinto de segurança ou portinhas de segurança (4).
Empilhadeira com posto de operador em pé:
• Proteções laterais do operador (4).

89
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Ato Inseguro

Realizar trabalho, desobedecendo às normas de segurança, o que pode causar


ou favorecer a ocorrência de um acidente.

Os atos inseguros são a causa da grande maioria dos acidentes de trabalho:

• falta de atenção;
• manobra imprópria;
• desobediência aos procedimentos operacionais;
• cansaço.
• uso de álcool e drogas;
• falta de conhecimento do equipamento.

90
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Condição Insegura
A condição insegura é a que existe quando o empregado realiza o seu trabalho
num ambiente de risco, sem a necessária segurança para os profissionais, os
equipamentos e as instalações: riscos ocupacionais:

• Riscos de Local - riscos existentes nas áreas de trabalho. Ex: trânsito de


empilhadeira, altura elevada de empilhamento, ressaltos no piso;
• Riscos de Operação - riscos na forma errada de realizar o seu trabalho. Ex:
dirigir a empilhadeira em excesso de velocidade;
• Riscos Ambientais - riscos que estão presentes no ambiente de trabalho,
provocados por agentes agressivos, e que com o passar do tempo podem
afetar a saúde. Cinco tipos de agentes: Físicos, Químicos, Biológicos,
Ergonômicos e Mecânicos.

91
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

1.Sempre observar e respeitar a sinalização em vigor no estabelecimento.

2.Manter os garfos abaixados (+/- 15 cm próximo do solo)


quando em movimento, para evitar que a carga incline
em curvas ou paradas rápidas e manter a carga
inclinada para trás, contra a empilhadeira. Nunca dirigir
com garfos elevados com ou sem cargas.

92
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

3.Dirigir com prudência. Evitar brecar ou arrancar de


forma brusca. A empilhadeira pode tombar ou
projetar a carga.

4.Não fazer curvas em alta velocidade, a empilhadeira não


tem suspensão, e pode capotar.

5.Reduzir a velocidade nos pontos de riscos tais como: poços de


elevadores, portas, rampas, plataformas e trilhos e na aproximação de
pedestre. Avaliar altura e largura para movimentação.

93
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira
6.Olhar sempre na direção do percurso e manter uma
visão clara do caminho à frente. Dirigir em marcha à
ré, observando a sinalização e o painel, quando faltar
visão de frente.

7.Sempre verificar se a carga está segura, especialmente nas curvas, se não está
solta. Tomar cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os
garfos.

8.Ninguém deve permanecer ou passar sob os


garfos, mesmo que estejam sem carga.

94
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

9. Jamais permitir passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da


empilhadeira, ela só tem um assento, e é o do operador!

10.É proibido utilizar empilhadeiras para transporte e elevação de pessoas e erguer


e/ou empurrar outra empilhadeira ou veículo.

11.Mantenha os braços e pernas dentro do compartimento do operador,


principalmente ao operar em espaços apertados

95
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira

12.Jamais entrar numa plataforma de junção


sem ter certeza de que esta seja adequada
ao peso total em carga da empilhadeira,
que o meio de transporte ao qual está
ligada, não pode se mover e que ela está
instalada de forma adequada e segura.

96
U-4 Regras de segurança e prevenção de
acidente
Capotamento ou tombamento das empilhadeiras
As principais causas de tombamento são:

• Dirigir a empilhadeira com os garfos elevados


que induza um deslocamento do centro de
gravidade do equipamento;

• Dirigir a empilhadeira com o mastro de garfos


elevado podendo desse jeito, bater numa
estrutura;

• Dirigir com excesso de velocidade o que, em


curvas, pode resultar em capotamento do
veículo.

97
Regras de segurança e prevenção de acidente

Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e boas práticas:

• Abordar as curvas a velocidade moderada;

• Evitar buracos e obstáculos que possam desequilibrar a


empilhadeira, mesmo sem carga;

• Usar o cinto de segurança;

• Circular com os garfos perto do chão (+/- 15 cm);

• Carregar e movimentar cargas adaptadas às características da máquina;

98
Regras de segurança e prevenção de acidente

Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e boas práticas:

• Respeitar a sinalização;

• Abordar declive mantendo a carga sempre na direção de


cima colocando a empilhadeira de ré nas descida e para
frente nas subidas;

• Manter sempre as portas da máquina fechadas.

99
Regras de segurança e prevenção de acidente

Atitudes em caso de capotamento:

• Não saltar.

• Inclinar-se ao contrário.

• Segurar firmemente ao volante de direção.

• Firmar os pés.

100
U-5 Manutenção

Os equipamentos de movimentação de cargas devem sofrer verificações periódicas


para manutenção. O empresário deverá definir os responsáveis pelas diferentes
intervenções e verificações:

• Verificações diárias;
• Verificações semanais;
• Verificações periódicas gerais;
• Verificações de retorno após interrupção de funcionamento.

101
U-5 Manutenção

Feitas as observações, as anomalias observadas devem ser obrigatoriamente


registradas em caderneta ou ficha de manutenção, assim como as ações
corretivas que forem tomadas e os consertos realizados.

A empilhadeira só poderá ser utilizada assim que todas anomalias relacionadas a


segurança forem solucionadas.

102
U-5 Manutenção
Verificações diárias:
• Nível de água da bateria
• Cabos da bateria
• Água no radiador
• Nível de óleo do cárter
• Óleo do hidráulico
• Nível do óleo na direção hidráulica
• Filtro de ar
• Pressão dos pneus
• Buzina
• Folga do pedal da embreagem
• Pedal de freio
• Rolamento do encosto
• Extintor de incêndio
• Combustível
• Óleo do hidramático
• Freio de mão (de estacionamento)
• Freio de rodas

103
Equipamentos de proteção individual

O trabalhador deverá, obrigatoriamente, usar o


equipamento de proteção indicado para cada atividade.

Ele também será responsável por danos aos


equipamentos, quando ocasionados por uso
inadequado ou fora da atividade a que se destine, bem
como pelo extravio.

Os equipamentos recomendados e obrigatórios variam


de acordo com o tipo de trabalho realizado.

104
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NR 6

O E P I deverá ser
usado para a função a
que se destina, assim
sua proteção será
efetiva.

105
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL
NR 6

Obrigações do empregador, quanto ao E P I

 Adquirir o tipo adequado ao risco de cada


atividade;
Fornecer ao empregado somente E P I
aprovado pelo Ministério do Trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre seu
uso adequado, guarda e conservação;

106
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL
NR 6

 Tornar obrigatório o seu uso;


 Substituí-lo imediatamente quando danificado ou
extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção
periódica;
 Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer
irregularidade observada no E P I adquirido;

RIO

I GA
R
OB

107
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL
NR – 06

Obrigações do empregado quanto ao E P I

 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;


Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;

108
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA - E P C

O controle do risco pode ser feito na


fonte ou trajetória;

É utilizado para proteger de forma


abrangente as pessoas.

109
Principais EPI’s utilizados

Capacete de Segurança

Objetivo: Proteção contra contra choques elétricos,


impactos de objetos e respingos de ácidos ou líquidos
quentes sobre o crânio. Além da proteção da cabeça
durante as atividades sujeitas à exposição aos agentes
naturais (sol e chuva).

110
Óculos de Segurança

Objetivo: Proteção contra impactos de partículas volantes


e contra luminosidade intensa, radiação ultravioleta ou
radiação
infravermelha. A lente é de policarbonato (incolor e cor
cinza).

111
Proteção Respiratória

Tem a finalidade de filtrar o ar ambiente poluído, tornando-o


adequado à respiração ou permitir o suprimento de “ar
respirável” às pessoas;

112
Protetor auricular / auditivo

Objetivo: Proteção contra níveis de pressão sonora (ruído)


superiores ao estabelecido na NR 15.

Tipo concha:Formado por um arco plástico ligado a duas


conchas plásticas revestidas internamente por espuma, que
ficam sobre as orelhas. Possuem as almofadas externas para
ajuste confortável da concha ao rosto do usuário, ao redor
da orelha.

113
Protetores Auditivos de Inserção Pré – Moldados

São aqueles cujo formato é definido, por exemplo, três


flanges ou protetores não-roletáveis.

Podem ser de diferentes materiais: borracha, silicone,


PVC.

114
Luvas de proteção

Pelo fato de trabalharmos principalmente com as mãos,


as luvas têm a finalidade de proteger essas partes do
nosso corpo, que ocupam o primeiro lugar entre aquelas
mais atingidas nos acidentes;

115
TIPOS DE LUVAS

 Luvas de vaqueta – são


indicadas nos trabalhos leves,
que exijam mais tato nos dedos;

Luvas de raspa – são recomendadas


para proteção nos trabalhos pesados,
sujeitos a escoriações, arranhões,
perfurações, cortes, contusões e
queimaduras;

116
Calçados de segurança

Têm a finalidade de proteger os pés contra objetos cortantes,


perfurantes, contundentes, abrasivos, produtos químicos,
agentes térmicos (frio e calor) e compressores, escorregões
em superfícies lisas, umidade, oleosidade, ataque de animais
peçonhentos.

117
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOINDIVIDUAL
NR 6

Responsabilidade do SESMT:

 Recomendações, especificação técnica e modificações


de EPI;
 Instruções para uso, conservação e/ou manutenção de
EPI;
 Acompanhamento de desempenho;
 Projetos e estudos específicos sobre EPI e EPC;

118
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NR 6

Responsabilidade da chefia direta do usuário

 Fornecimento contínuo do EPI adequado;


 Divulgação das instruções e normas de utilização/
conservação;
Tornar obrigatório o seu uso;

119
QUANTO AOS EPIS, É RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR:

• Adquirir o EPI adequado ao risco proporcionado por cada


atividade;
• Exigir seu uso pelo trabalhador;
• Fornecer somente o EPI aprovado pelo órgão nacional
competente;
• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso, guarda e
conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
• Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, por meio de livros,
fichas ou sistema eletrônico.

120
POR OUTRO LADO, É RESPONSABILIDADE DO EMPREGADO:

• Usar o EPI, apenas para a finalidade a que se destina;


• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

121
Procedimentos em caso de acidente

Todo estabelecimento deverá estar equipado com


material necessário ao atendimento de Primeiros
Socorros, considerando-se as características e os
riscos das atividades desenvolvidas em cada local.

Os trabalhadores devem receber treinamento para que


estejam preparados para prestar o primeiro atendimento
às vítimas, visando à manutenção da vida e à redução
do tempo de reabilitação.

122
Sinalização do local do acidente e advertências

No local do acidente deve ser colocada sinalização, de


maneira que as pessoas possam vê-la.

A área deve ser isolada e sinalizada com cones, placas,


grades de proteção, faixas, cavaletes, cordões de
isolamento e outros dispositivos, cabendo ao
supervisor, ou a um trabalhador designado para tal,
advertir e afastar aqueles que tentarem adentrar a área
de risco demarcada.

123
A sinalização de segurança tem como objetivo principal
chamar a atenção de forma rápida e eficaz.

Quando instalada nos ambientes de trabalho, alerta


trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes e a
necessidade de utilização dos equipamentos de
proteção.

Serve, ainda, para indicar a posição dos dispositivos de


segurança, recomendar procedimentos, e facilitar a
compreensão de informações em situações de
emergência.
124
Combate a Princípios de

125
Combate a princípios de incêndio

Características do fogo
O fogo é uma forma de oxidação rápida com liberação e
desprendimento de energia sob a forma de luz e calor.
.

126
Características do fogo

Prevenção de incêndio
O primeiro passo para se prevenir um incêndio,
é prevenir que surja o fogo.

127
Triangulo do fogo

128
Características do fogo

Isolar

• Combustível - é todo material capaz de entrar em


combustão: madeira, papel, pano, estopa, líquidos
inflamáveis, tinta, alguns metais, etc.

129 ·~::-:·_
Características do fogo

Abafar

• Comburente - é todo elemento que, associando-se


quimicamente ao combustível, é capaz de fazê-lo entrar
em combustão.
O oxigênio é o comburente mais facilmente
encontrado na natureza, porém existem outros.
FOGO

130 ·~::-:·_
Características do fogo

Impedir – Inibir – Segregar – Prevenir

• Energia de Ativação – É a energia, na forma


de calor, necessária para iniciar o processo
da combustão.
131
Características do fogo

• Reação em Cadeia - A fonte de calor na presença


do oxigênio dá início à queima do material.

132
Transferência de energia térmica

• Condução do calor é o mecanismo onde a energia (calor)


é transmitida por do material sólido.
meio

133
Transferência de energia térmica

• Convecção do calor é o mecanismo no qual a energia


(calor) se transmite pela movimentação do meio fluído
aquecido (líquido ou gás).

134
Transferência de energia térmica

• Radiação de calor é o mecanismo no qual a


se transmite por energia
ondas eletromagnéticas
·~

135
SEST SEllAT I::::
Transferência de energia térmica

Projeção de material incandescente é o mecanismo


no qual o fogo se espalha por queda, explosão
derramamento de material em chamas.

136
Classe de incêndio “A”

• É o fogo produzido pelos combustíveis sólidos;


queima em superfície e profundidade deixando
resíduos (cinza fuligem ou carvão) após a queima.

137
Classe de incêndio “A”

São materiais de fácil combustão, queimam tanto na


superfície como em profundidade, deixando
resíduos.

Exemplo : madeira, papel, palhas de aço, etc.

138
Classe de incêndio “B”

• É o fogo produzido pelos líquidos


inflamáveis, não
queima somente em superfície e
normalmente
deixa resíduo.

139
Classe de incêndio “B”

São os produtos que queimam somente na


superfície.

Exemplo: gasolina, álcool, óleos, graxas, gases, etc.

140
Classe de incêndio“C”

• É o fogo produzido por falta de


manutenção
nas instalações elétricas energizadas.

141
Classe de incêndio“C”

Ocorre em equipamentos elétricos energizados.

Exemplo: origina-se dos curtos-circuitos em motores,


quadros de distribuição, etc.

142
0
Classe de incêndio “D”

É o fogo produzido pelos metais pirofóricos,


• isto é,
em ligas metálicas que, pela própria queima,
produzem alimento para as chamas.

143
Classe de incêndio “D”

Exemplo : Ocorre em materiais pirofóricos como


magnésio, zircônio, titânio, zinco, alumínio em pó,
magnésio,
titânio, etc.

144
Agentes extintores

• Os extintores são considerados EPC -


equipamentos de proteção coletiva e ser
devem selecionados de acordo com as
classes de incêndio.

145
154
Agentes extintores

Agentes extintores são produtos químicose


usados na prevenção e extinção de
incêndios
na prevenção ou supressão do fogo.
146
Agentes extintores

a) Água;
b) Espuma;
c) Dióxido de carbono (CO2);
d) Hidrocarbonetos e
e) halogenados; Pós-químicos.
A terra e a areia também são utilizados em focos de
incêndio.
156 147
Combate a princípios de incêndio

Equipamentos de combate
Os aparelhos extintores de incêndio
são equipamentos combate e de
proteção coletiva.

148
Extintor
Água – Gás (AG)

Indicação de uso: Para combater incêndio “Classe A”


(madeira, papel, tecido, e outros materiais que
queimam em superfície e profundidade).

149
Extintor
Água Pressurizada (AP)

Usado principalmente em incêndios de “classe A”.

NUNCA utilizar este tipo de extintor em incêndios


de “classe B” ou de “classe C”.

150
0
Extintor
Gás Carbônico (CO2)

Indicação de uso: Para combater incêndio “Classede B”


(gasolina, álcool, éter, querosene, entre outros que
queimam sem deixar resíduos) e “Classe C” (curto
circuito ou sobrecarga em instalações elétricas
energizadas).

151
Extintor
Gás Carbônico (CO2)
Cuidados especiais de utilização:

• Verifique visualmente, retire o pino de segurança e


Consequentemente o lacre é rompido;
• Quando houver defeito no aparelho, não tente
repará-lo, pois estará sujeito a um acidente;
• Recarregue o extintor, antes da reposição no
suporte;
Use o extintor o mais rápido possível para que
• não
perca o controle da situação;
• NÃO É eficiente nos incêndios Classe “A” e “D”.
152
Extintor
Pó Químico Seco (PS)
Usado nos incêndios “classe A, B” e “classe C. Em
um
materiais pirofóricos (“classe D”), será utilizado
pó químico especial.

153
Extintor
Espuma (ES)
Usado principalmente em incêndios de classe “A” e
classe “B” (pouco
usado).

154
Localização de extintores

Os extintores deverão ser instalados em locais de


fácil acesso e visualização;

Os locais destinados aos extintores devem ser


sinalizados por um círculo vermelho com bordas
amarelas;

Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada


uma área de no mínimo 1m x 1m, não podendo
ser obstruída de forma nenhuma.

155
156
Localização de extintores

Sua parte superior não poderá estar a mais de


1,60 m acima do piso;

Extintores não poderão estar instalados em


paredes de escadas e não poderão ser
encobertos por pilhas de materiais.

157
Inspeção de extintores

Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de


inspeção, devendo ser inspecionado no mínimo
trimestralmente, sendo observadoseu aspecto
externo, os lacres, manômetros e se bicos e
válvulas de alívio não estão entupidas
.

158
159
Combate a princípios de incêndio

Conclusão
Todo incêndio começa pequeno

A melhor estratégia é a prevenção

160
PRIMEIROS SOCORROS

161
Atendimento pré-hospitalar

O termo “atendimento pré-hospitalar”, são o


conjunto
de procedimentos que tem por objetivo manter
uma vítima com vida.

162
Atitude do atendente

Omissão de socorro

Deixar de prestar socorro constitui-se crime com


pena de um a seis meses de detenção, ou
multa
(artigo 135 do código penal brasileiro).

163
Atitude do atendente

Calma
Confiança
Rapidez
Criatividade
Bom-senso

164
Atitude do atendente

Observação:

Se a vítima estiver incapacitada de se manifestar


legislação em vigor interpreta que a vítima daria a
seu consentimento.

165
..
·~::-:·
Atitude do atendente

Em caso de acidente com vítima seguido de foco


de incêndio, avaliar a cena e acionar o plano de
ação de emergência:

166
Biossegurança

O atendente, após ter acionado o PAE – Plano de


ação de emergências, deve ter disponível todos
EPP – Equipamentos de proteção pessoal
disponíveis para o socorro, sem EPP apenas se
acompanha o estado da vítima até a chegada
do SAV – Suporte avançado da vida.
167
Biossegurança

• Luvas de procedimentos;
• Óculos de proteção;
• Máscara filtro ou respirador;
• Mascarilha, Pocket Mask ou AMBU.

168
Primeiros socorros

Primeiros socorros

Avalie o cenário do acidente, a cinemática


trauma e acione o PAE ou tenha certeza que
alguém o está acionando e pedindo ajuda do
profissional.
Após garantir a sua segurança, você poderá iniciar
contato com a vítima, preocupando-se inicialmente
com os sinais vitais.

169
Primeiros socorros

Verifique os sinais vitais da vitima

170
Primeiros socorros

Terminada a verificação dos sinais vitais, inicia-se


a avaliação secundária.
Procure ferimentos na vítima

Objetos preso ao corpo

Hemorragias,

Queimaduras,

Fraturas

171
Casos de hemorragia

Elas ocorrem devido ao rompimento, cisão ou


dilaceração dos vasos sanguíneos, veias ou
artérias, o que provoca a perda de sangue
circulante para dentro ou para fora do corpo.
As medidas a serem tomadas para reter uma
hemorragia dependerão do local afetado.

172
Casos de hemorragia

A hemorragia externa é o sangramento de


estruturas superficiais e, normalmente, pode ser
contida com compressão direta sobre o ferimento,
com a elevação do membro afetado e, por último,
com a compressão de pontos arteriais.
Já a hemorragia interna se caracteriza pela ruptura
de vasos ou órgãos internos

173
Casos de hemorragia

Como o sangramento não pode ser visto, é


necessário prestar muita atenção aos sinais e
sintomas específicos da vítima e ter tempo de
encaminhá-la ao socorro adequado.

174
Casos de desmaio

Caracterizam-se pela perda da consciência. Em caso


de desmaio, os procedimentos são:

• Deitar a vítima para facilitar a circulação do


sangue;
Se possível, levantar suas pernas;

Virar a cabeça da vítima para o lado a fim de evitar
asfixia em caso de vômito e excesso saliva;
de

175
Casos de desmaio

• Quando a pessoa já tiver recuperado a


consciência, orientá-la para que respire
profundamente e, para que force a
ainda,
elevação da cabeça. 176
Parada cardiorrespiratória

Em parada cardiorrespiratória, os procedimentos são:

• Chamar a vítima, avaliando seu nível de


consciência;
• Acionar o sistema de atendimento de emergência;

177
Parada cardiorrespiratória

Posicionar a vítima em decúbito dorsal em uma


superfície rígida;

178
Parada cardiorrespiratória

• Se não estiver respirando ou


agonizando, aplicar
inicialmente
• as compressões cardíacas;
No centro da região
intermamilar (centro do peito),
posicionar a região hipotênar
(base da mão), entrelaçar a
outra mão, e realizar 30
compressões torácicas, numa
frequência de 100 por minuto.
179
SEST SENAT I .,
·"::::-:::.:
Vítima em estado de choque

Todo acidente, ferimento ou doença repentina pode levar


a vítima a um estado de choque.

Nesses casos a pessoa pode apresentar pele fria e úmida,


suor na testa e na palma das mãos, face pálida, sensação
de frio e calafrios, náuseas, vômito, respiração irregular,
pulso fraco e rápido etc.

180
Convulsões

São contrações musculares generalizadas, violentas ou


não, com possível perda da consciência.

As causas são:

febre muito alta, falta de oxigenação do cérebro e


diversas doenças, como epilepsia, meningite e outras.

181
Casos de queimaduras

Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto


com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos,
corrente elétrica, radiação ou mesmo alguns animais e
plantas (larvas, água-viva, urtiga), entre outros.

Quanto maior a extensão, maiores os perigos para a


vítima. Existem diferentes graus de lesão e cada tipo
requer um socorro específico.

182
Casos de queimaduras

O que NÃO se deve fazer:

- Não passar pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga,


óleo de cozinha;
- Não passar gelo;
- Não furar as bolhas;
- Não retirar a pele morta;
- Não arrancar a roupa grudada na
área queimada;
- Não apertar o ferimento.
183
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito
forte, uma queda ou esmagamento.

Fraturas fechadas

Fraturas expostas

184
Casos de fraturas

O que NÃO se deve fazer:

-Não movimente a vítima até


imobilizar o local atingido;

- Não dê qualquer alimento ao ferido,


nem mesmo água.

185
Cuidados com a vítima (o que não fazer)

Sua intenção é ajudar, mas muitos procedimentos


podem agravar a situação das vítimas.

Os mais comuns e que você deve evitar são:

• Movimentar a vítima;
• Retirar capacetes de motociclistas;
• Aplicar torniquetes para estancar hemorragias;
• Dar alguma coisa para a vítima tomar.

186
Animais peçonhentos

- Produzem envenenamentos ativados por


picadas ou mordeduras.

187
Animais peçonhentos
Principais
-Cobras;
-Escorpiões;
-Aranhas.

188
Os atendimentos de emergência

Os atendimentos de emergência são serviços


gratuitos, com telefones padronizados em todo o
Brasil.

Os telefones mais conhecidos são:

190 –Polícia Militar;


191 –Polícia Rodoviária Federal (para acidentes em
estradas e rodovias);
192 –SAMU Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência;
193 –Resgate do Corpo de Bombeiros;
199 –Defesa Civil.
189
Os Primeiros Socorros são procedimentos imediatos e
temporários com a finalidade de manter as funções vitais da
vítima e evitar o agravamento da situação, até a chegada de
socorro médico.

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191
TÍTULO: Arial 36 negrito
SUBTÍTULO: Arial 32

TEXTO: Arial 28 ou redução automática

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