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Suicídio

Morte e Ressurreição

Fábio Cesar de Moraes

CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE


Vocabulário espírita - MORTE

• Instruções práticas sobre as manifestações espíritas >

• MORTE – Aniquilamento das forças vitais do corpo pelo


esgotamento dos órgãos. Privado o corpo do princípio da vida
orgânica, a alma se desprende e entra no mundo dos
Espíritos.
Mas a Morte pode acontecer por diversos motivos e faz parte da existência
humana, estando mais ou menos planejada para cada um de nós

Planejada porque antes de encarnarmos, todos nós participamos de nosso Plano


reencarnatório....

SIM, a reencarnação existe e é preceito básico da doutrina espírita


O Evangelho Segundo o Espiritismo – CAP
XI Amai ao próximo como a si mesmo
• A lei de amor

8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o


sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à
altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos;
quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído
e depurado, tem sentimentos.....
• O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do
alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos
túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às
criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual.
Reencarnação é um dos princípios da
Doutrina Espírita
Crença em Deus
Crença na Imortalidade da alma
Comunicação com os espíritos
Reencarnação
Crença na pluralidade dos mundos habitados

• https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/gerson-monteiro/provas-da-existencia-da-reencarnacao
-19808585.html
• Parapsicólogo Hemendra Nath Banerjee pesquisou mais de 1.200 casos de pessoas – 1929
– 1985
• Ian Stevenson – Universidade de Virginia – Morreu em 2007
• Dr Sergio Felipe de Oliveira - https://www.youtube.com/live/N6zDoIt1NWU?feature=share
• Palestra com a morte dele mesmo - https://youtu.be/SM_V4ZruVyU
• Netflix - A vida depois da morte – Episódio 6 - Reencarnação
Passagens no Velho e Novo testamentos
• “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes
que saísses do ventre da madre, te consagrei e te constituí profeta das
nações” (Jeremias 1: 5). (Por volta de 600 AC)

• [João 3:7]“Em verdade, em verdade digo-te: Ninguém pode ver o


reino de Deus se não nascer de novo.”

• “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14: 2)


E por que a ressurreição substituiu a
reencarnação.
Em 547 O Império Romano estava dividido em Oriente (Constantinopla) e Ocidente (Roma –
Papa Virgílio) e Imperador Justiniano (Império Romano do Oriente) solicita ao Papa Virgílio que
o próximo Concilio acontecesse em Constantinopla. Por pressão do Imperador que tinha
grande poder, o Papa cede. Sua esposa Teodora (ex prostituta) começa a ser difamada por suas
antigas parceiras, que diziam ser um grande mérito a profissão de prostituta, afinal uma delas
era a Imperatriz. Teodora indignada manda matar todas as prostitutas da cidade (entre 500 e
550 mulheres). A sociedade se revolta contra a Imperatriz dizendo que ela deveria reencarnar
500 vezes para pagar este crime. Teodora então convence o Imperador Justiniano e retirar a
reencarnação do Cristianismo, transformando-a em erezia. Em 548 Teodora morre e o
Imperador entra em profunda depressão. Neste cenário, em 553 acontece o Concilio e a
Reencarnação é retirada do Cristianismo por 3 votos a 2. Provavelmente o voto de Minerva
tenha sido de Justiniano.

Somente no século XVII a reencarnação volta a pauta no movimento Rosa Cruz e em 1875 com
a Teosofia, cuja base é a reencarnação e em 1857 o Espiritismo com o Livro dos Espíritos.
Bom,

É nesse Plano reencarnatório que nós tomamos conhecimento de etapas muito


importantes da nossa encarnação, como a família que nos acolheria, algum
grande trauma físico ou moral, a união com outra pessoa e a morte e a sua
forma

Isso mesmo, o momento e a forma de nossa morte foram acordados entre nós e
a espiritualidade maior (DEUS). Mas é claro que isso é só um plano e como
qualquer plano, pode ser alterado por coisas que fogem do nosso controle, ou
mesmo pela nossa vontade em fazer coisas boas ou ruins.
Esse planejamento acontece sempre em função de nossas história evolutiva, ou
seja, seguiremos a partir do ponto em que paramos nas outras encarnações e
para tanto, precisaremos nos envolver em diversas situações diferentes, as vezes
a saúde, as vezes a doença, as vezes a riqueza, as vezes a pobreza, as vezes a
proximidade da criminalidade e dos vícios, as vezes a tranquilidade.

E de acordo com essas questões, retomamos uma nova existência rumo a mais
uma etapa na nossa evolução.

Mas o tema de hoje, trata especificamente de um tipo de morte, o Suicídio.


Vamos falar de um tema complexo o da Morte

Não qualquer tipo de morte, mas um tipo de morte em especial que traz consequencias gravíssimas para o
falecido, para seus entres queridos e ta mbém para queles outros que estavam envolvidos

Trata-se do suicído
• O céu e o Inferno – Segunda parte, Capítulos 2 ao 6 temos exemplos
de espíritos em diferentes fases da bem aventurança e da desgraça no
mundo espiritual:
• Espíritos felizes
• Em condição mediana
• Sofredores
• Suicidas
• Criminosos arrependidos
• Endurecidos
Desencarne de Espíritos Suicidas
O pai e o recruta
Uma mãe e seu filho
Duplo suicídio por amor e por dever
Memórias de um suicida
O Livro dos Espíritos – Parte 4

944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?


“Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário é uma transgressão
da lei divina.”

a) — Não é sempre voluntário o suicídio?


“O louco que se mata não sabe o que faz.”

945. Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida?

“Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada.”
O Livro dos Espíritos – Parte 4

950. Que pensar daquele que se mata na esperança de chegar mais depressa a uma vida
.
melhor?

“Outra loucura! Que faça o bem e mais certo estará de lá chegar, pois, matando-se,
retarda a sua entrada num mundo melhor e terá que pedir lhe seja permitido voltar,

para concluir a vida a que pôs termo sob o influxo de uma ideia falsa. Uma falta, seja
qual for, jamais abre a ninguém o santuário dos eleitos.”
O Livro dos Espíritos – Parte 4

952. Comete suicídio o homem que perece vítima de paixões que ele sabia lhe haviam de apressar o fim,
porém a que já não podia resistir, por havê-las o hábito mudado em verdadeiras necessidades físicas?

“É um suicídio moral. Não percebeis que, nesse caso, o homem é duplamente culpado? Há nele
então falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.”

a) — Tal homem será mais, ou menos, culpado do que o que tira a si mesmo a vida por desespero?
“É mais culpado, porque tem tempo de refletir sobre o seu suicídio. Naquele que o faz instantaneamente, há,
muitas vezes, uma espécie de desvairamento, que alguma coisa tem da loucura. O outro será muito mais punido,
visto que as penas são sempre proporcionais à consciência que o culpado tem das faltas que comete.”
O Livro dos Espíritos – Parte 4
947. Pode ser considerado suicida aquele que, a braços com a maior penúria, se deixa morrer de

desesperança?
“É um suicídio, mas os que lhe foram causa, ou que teriam podido impedi-lo, são mais culpados do que ele, a quem a
indulgência espera. Todavia, não penseis que seja totalmente absolvido, se lhe faltaram firmeza e perseverança e se não usou de

toda a sua inteligência para sair do atoleiro. Ai dele, sobretudo, se o seu desespero nasce do orgulho.
Quero dizer: se for um desses homens em quem o orgulho anula os recursos da inteligência,
que corariam de dever a existência ao trabalho de suas mãos e que preferem morrer de fome a renunciar

ao que chamam sua posição social! Não haverá mil vezes mais grandeza e dignidade em lutar contra a
adversidade, em afrontar a crítica de um mundo fútil e egoísta, que só tem boa vontade para com aqueles a quem nada falta e que
vos volta as costas assim precisais dele? Sacrificar a vida à consideração desse mundo é estultícia, porquanto ele a isso nenhum
apreço dá.”
Memórias de um suicida – Cap 5 – O
reconhecimento
E como ele é visto no mundo espiritual?
4 - O suicida é um Espírito criminoso, falido nos compromissos que tinha para com as
Leis sábias, justas e imutáveis estabelecidas pelo Criador, e que se vê obrigado a repetir a
experiência na Terra, tomando corpo novo, uma vez que destruiu aquele que a Lei lhe
confiara para instrumento de auxílio na conquista do próprio aperfeiçoamento — depósito
sagrado que ele antes deveria estimar e respeitar do que destruir, visto que lhe não assistiam direitos de

faltar aos grandes compromissos da vida planetária, tomados antes do nascimento em presença
da própria consciência e ante a Paternidade Divina, que lhe fornecera Vida e meios para tanto.
Em quais condições retornará o suicída?
5 - O Espírito de um suicida voltará a novo corpo terreno em condições muito penosas de
sofrimento, agravadas pelas resultantes do grande desequilíbrio que o desesperado gesto
provocou no seu corpo astral,
. isto é, no perispírito.

Não existe outra possibilidade???


6 -A volta de um suicida a um novo corpo carnal é a lei. É lei inevitável, irrevogável! É
expiação irremediável, à qual terá de se submeter voluntariamente ou não, porque a seu próprio
benefício outro recurso não haverá senão a repetição do programa terreno que deixou de
executar.
E como será a nova encarnação?
10 - Renascendo em novo corpo carnal, remontará o suicida à programação de trabalhos e
prélios diversos aos quais imaginou erradamente poder escapar.pelos atalhos do suicídio; experimentará novamente
tarefas, provações semelhantes ou absolutamente idênticas às que pretendera arredar;
passará inevitavelmente pela tentação do mesmo suicídio, porque ele mesmo se colocou nessa difícil
circunstância carreando para a reencarnação expiatória as amargas sequências do passado delituoso! Se contudo vier a
falir por uma segunda vez — o que será improvável —, multiplicar­-se-­á sua responsabilidade,
multiplicando-­se, por isso mesmo, desastrosamente, as séries de sofrimentos e pelejas
reabilitadoras, visto que é imortal!
E quando o suicida estará livre dos débitos que adquiriu?

11 - O estado indefinível, de angústia inconsolável, de inquietação aflitiva, de tristeza e insatisfações permanentes; as situações
anormais que se decalcam e sucedem na alma, na mente e na vida de um suicida reencarnado, indescritíveis à compreensão
.
humana e só assimiláveis por ele mesmo, somente lhe permitirão o retorno à normalidade ao findar das causas
que as provocaram, após existências expiatórias, testemunhos severos onde seus valores morais serão duramente
comprovados, acompanhando-­se de lágrimas ininterruptas, realizações nobilitantes, renúncias dolorosas de que se não poderá

isentar... podendo tão dificultoso labor dele exigir a perseverança de um século de


lutas, de dois séculos... talvez mais... tais sejam o grau dos próprios deméritos e as
disposições para as refregas justas e inalienáveis!
Mas eu não aguentava mais os sofrimentos

.
7 - Sucumbindo ao suicídio o homem rejeita e destrói ensejo sagrado; facultado por lei, para a
conquista de situações honrosas e dignificantes para a própria consciência, pois os
sofrimentos, quando heroicamente suportados, dominados pela vontade soberana de
vencer, são como esponja mágica a expungir da consciência culposa a caligem infamante,
muitas vezes, de um passado criminoso, em anteriores etapas terrenas. ...
E quanto tempo o suicida levará pra reencarnar?
8 - Na Espiritualidade raramente o suicida permanecerá durante muito tempo. Descerá à
reencarnação prestamente... ou adiará o cumprimento daquela inalienável necessidade caso as
circunstâncias atenuantes forneçam capacidade para o ingresso em cursos de aprendizado
.
edificante, que facilitarão as pelejas futuras a prol de sua mesma reabilitação.

E como o suicida é visto na espiritualidade?


9 - O suicida é como que um clandestino da Espiritualidade. As leis que regulam a harmonia
do mundo invisível são contrariadas com sua presença em seus páramos antes da época
determinada e legal...
O Céu e o Inferno – Cap 5 - Suicidas

E como se sente o suicida no mundo espiritual?

O suicida da Samaritaine

15. O momento em que a vida se extinguia em vós foi doloroso?

– R. Menos doloroso do que depois. Só o corpo sofreu.


O Céu e o Inferno – Cap 5 - Suicidas
Um Ateu

E como se sente o suicida no mundo espiritual?


20. Vós sois mais calmo do que ele; poderíeis dar-nos uma descrição mais precisa de vossos sofrimentos?
.
– R. Na terra não sofreis no vosso amor próprio ,no vosso orgulho, quando sois obrigados a reconhecer
vossos erros? Vosso espírito não se revolta com o pensamento de vos humilhardes diante daquele que
vos demonstra que estais errado? Pois bem! o que credes que sofre o Espírito que, durante toda uma
existência, se persuadiu de que nada existe depois dele, de que ele tem razão contra todos? Quando
repentinamente ele se encontra perante a deslumbrante verdade, fica aniquilado, humilhado . A isso vem juntar-
se o remorso de ter podido durante tanto tempo esquecer a existência de um Deus tão bom, tão indulgente. Seu estado é insuportável; ele não encontra calma, nem repouso; só reencontrará um pouco de

tranquilidade no momento em que a graça santa, ou seja, o amor de Deus, o tocar, pois o orgulho se apodera a tal ponto de nosso pobre espírito, que o envolve inteiramente, e ele precisa de
bastante tempo para se desfazer dessa roupa fatal; somente a prece de nossos irmãos pode nos ajudar
a nos livrarmos dela.
O Céu e o Inferno – Cap 5 - Suicidas
Revista Espírita - Jornal de Estudos psicológicos - 1861 -
FEVEREIRO - Palestras familiares de além-túmulo – Um Ateu

. o sofrimento do suicida ??
E o que pode ajudar a aliviar

22. ─ Enquanto conversávamos com o vosso irmão, um dos presentes orou por ele. A prece ter-
lhe-á sido útil?

─ R - Não será perdida. Se agora recusa a graça, ela lhe voltará quando estiver em estado de
recorrer a essa divina panaceia.
O Livro dos Espíritos – Parte 4
946. E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções deste mundo?
“Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não
. da vida são provas ou expiações. Felizes os que as
aos que carecem de força e de coragem. As tribulações
suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na
sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com
efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas
palavras.”

a) — Os que hajam conduzido o desgraçado a esse ato de desespero sofrerão as


consequências de tal proceder?
“Oh! Esses, ai deles! Responderão como por um assassínio.”
O Livro dos Espíritos – Parte 4

948. É tão reprovável, como o que tem por causa o desespero, o suicídio daquele que
.
procura escapar à vergonha de uma ação má?

“O suicídio não apaga a falta. Ao contrário, em vez de uma, haverá duas. Quando se teve
a coragem de praticar o mal, é preciso ter-se a de lhe sofrer as consequências. Deus, que
julga, pode, conforme a causa, abrandar os rigores de sua justiça.”
O Livro dos Espíritos – Parte 4

953. Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se
abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?

“É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a
existência. E quem poderá estar certo de que, malgrado as aparências, esse termo tenha
chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?”
a) — Concebe-se que, nas circunstâncias ordinárias, o suicídio seja condenável; mas estamos figurando o caso em que a morte é inevitável, e
em que a vida só é encurtada de alguns instantes.
“É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.”

b) — Quais, nesse caso, as consequências de tal ato?


“Uma expiação proporcional, como sempre, à gravidade da falta, de acordo com as circunstâncias.”
O Livro dos Espíritos – Parte 4
956. Alcançam o fim objetivado aqueles que, não podendo conformar-se com a perda de pessoas que lhes eram
caras, se matam na esperança de ir juntar-lhes?

“Muito diferente do que esperam é o resultado que colhem. Em vez de se reunirem ao que era objeto de suas
afeições, dele se afastam por mais longo tempo, pois não é possível que Deus recompense um ato de covardia e o
insulto que Lhe fazem com o duvidarem da sua providência. Pagarão esse instante de loucura com aflições
maiores do que as que pensaram abreviar e não terão, para compensá-las, a satisfação que esperavam.” (934 e
seguintes.)
O Livro dos Espíritos – Parte 4
957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio?

“Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que
o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para
todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo
curso interromperam.”

A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são sempre os mesmos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte
violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o
Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que no caso de morte
natural ele se enfraquece gradualmente, e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As consequências desse
estado de coisas são o prolongamento da perturbação que se segue à morte e da ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se
conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. (155 e 165.)
O Livro dos Espíritos – Parte 4
957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio?

“Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que
o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para
todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo
curso interromperam.”

A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são sempre os mesmos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte
violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o
Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que no caso de morte
natural ele se enfraquece gradualmente, e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As consequências desse
estado de coisas são o prolongamento da perturbação que se segue à morte e da ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se
conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. (155 e 165.)
O Livro dos Espíritos – Parte 4
957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio?

A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito,
que, assim, a seu malgrado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que
pode perdurar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas em nenhum caso o suicida fica isento
das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que
certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a
novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente
procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito. A maior parte deles sofre
o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.

A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém
tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de pôr termo aos
seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não somente é uma
falta, por constituir infração de uma lei moral — consideração de pouco peso para certos indivíduos —, mas também um ato estúpido,
E como fazer para facilitar o meu processo
de reencarnação
• Ora et labora (São Bento – 480 – 547 DC – Itália)

• LE – Q. 919 – Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de
resistir ao arrastamento para o mal?
• Um sábio da antiguidade vos disse: “Conhece-te a ti mesmo”
• 919 A - Ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e
perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para se queixar
de mim.... Perguntai ainda isso: Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer
o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos espíritos, onde nada é oculto?

• – ESE – Capítulo X – Item 10 – Sobre o Cisco e a Trave (Matheus 7: 3,5)


• “Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que eu faço?
• “Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra
na base e como causa geradora de quase todas as ações humanas.”

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