julho 2013 | Ano 12 | n46

O Gigante
Chamado

Brasil! Festa Junina!

!!

Homenagem da Equipe da Ordem do Ararat ao Dia de São João.
Em 30 de junho de 2013.
No princípio Deus criou o céu e a
terra e tudo que nela existe.
E criou o homem à sua imagem e
semelhança.
Os Deuses conviviam
harmoniosamente com sua criação.
Anos..., séculos..., milênios se
passaram.
E o abstrato foi aos poucos se
concretizando,
numa frenética descida à matéria
e o homem conquistando a
inteligência,
senhor de si e de suas decisões,
viu romperem-se o equilíbrio e a
harmonia com a Divindade e a
Natureza.
E a Lux que a tudo iluminava
foi ocultada dos olhos profanos.
E revelada somente aos
considerados aptos ao novo ciclo.
A Lei Justa e Perfeita quando julga
necessário,
envia os divinos Gêmeos Espirituais
portadores de nova tônica para a
evolução da humanidade.
Iluminaram a Atlântida, a Ásia, o
Egito, a Índia, a Europa.
A Lux brilha finalmente nas Américas,
acesa na majestosa Ilha de Itaparica,
berço da Civilização Brasileira,
em 1899, no dia do glorioso São
João Batista.
“Erguem-se por toda parte as
fogueiras dedicadas a São João
Como se fossem fachos enormes,
iluminando vilas, aldeias, países
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inteiros,
principalmente o Brasil
cujo nome faz lembrar a Brasa,
o Agni, o fogo sagrado que arde em
todas as coisas.
E as fogueiras continuam ensinando
aos homens
que devem ser iluminados pelo Fogo
Divino da Inteligência.”
Três fogueiras foram acesas em três
diferentes mundos,
“Chamas de Amor no Dia de São
João subindo para o céu”
encerrando o Ciclo das
Necessidades,
expurgando:
a Anarquia Religiosa que até hoje
explora a Divina Tragédia.
A Anarquia Política dos perversos
administradores das nações do
mundo.
A Anarquia Social que avassala o
mundo.
E a falsidade filosófica dos
materialistas.
E eis que para manutenção da Lei
Justa e Perfeita
e da emergente Raça Inca-Tupi
nas Sagradas Terras Brasileiras
a Voz do Povo Brasileiro fez ouvir-se
em uníssono
nas ruas e praças públicas,
bradando por Fartura, Paz e Justiça.
Viva a nossa Obra.
Viva o Brasil.
Bijam!
Colaboração: Ivo Janichen
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ESTAMOS PREPARADOS?
Meus VV.II., no último mês de junho o povo
brasileiro reagiu surpreso às manifestações que tomaram
conta do país. Iniciadas, timidamente, com uma passeata
reunindo algumas centenas de participantes, na capital
paulista, que protestavam contra o aumento no valor das
passagens do transporte urbano, o movimento rapidamente
alastrou-se e repetiu-se sistematicamente nos dias
seguintes, por dezenas de cidades em todo o Brasil, grandes
e pequenas, arregimentando em cada uma centenas e até
milhares de pessoas.
No início alguns políticos e figuras de prestígio do
cenário nacional desdenharam do protesto. A força policial,
certamente obedecendo ordens, usou de truculência no
intuito de controlar e atemorizar aos manifestantes. Ao cabo
de vários dias esses mesmos personagens apareceram na
mídia trazendo um discurso diferente, alguns tentando
disfarçar o indisfarçável, quer seja confirmando o “dito por
não dito” ou até remontando (mudando?) suas histórias de
vida como cidadãos, afim de garantirem a imagem de seus
passados ilibados. E a força policial, certamente
obedecendo ordens, passou a apenas acompanhar o povo
durante as manifestações, cumprindo seu papel primário de
orientar, somente reagindo com rigor quando alguns, mais
exaltados, aproveitando-se da força e do anonimato da
multidão, passaram a depredar o patrimônio público e a usar
e abusar da violência.
Digno de nota a característica apartidária do
movimento. Quem tentou elevar bandeiras de cores
políticas, foi rechaçado pelos demais. Não menos digno de
registro a pluralidade entre os manifestantes, de classes
sociais, cultura e idades diferentes.
Os governantes também se manifestaram. A
Presidente deu explicações em cadeia nacional de rádio e
televisão. Dias depois sugeriu um plebiscito visando à
reforma política. Ao mesmo tempo, por determinação do
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Executivo, o valor das passagens de ônibus voltou ao
patamar de antes em algumas cidades, conforme a
reivindicação inicial; em Curitiba, além de baixarem os
preços, adiantaram-se propagandas de que isso se daria de
qualquer modo, por já estar previsto.
Mas, cabe pensar, qual a razão desta verdadeira
“revolta”, se o povo brasileiro, ao longo de sua história tem
demonstrado sua vocação pela paz e a fraternidade,
calcadas nas características de grande maleabilidade e
adaptabilidade? Será que o aumento de alguns centavos
(exatos 20) no valor das tarifas foi o suficiente para
desencadear essa onda de protestos? Certamente não!
Tal análise dos motivos requereria um verdadeiro
tratado para se chegar, talvez somente próximos, da
realidade dos fatos. Assim, permito-me aqui fazer, apenas,
algumas breves considerações sobre este momento
histórico de nossa pátria, conforme meu próprio
entendimento:
a) O movimento é um brado nascido do íntimo de cada
um. Uma insatisfação que agora vem à tona. É a “gota
d´água que transbordou o copo”, num lento processo de
muitas causas:
I. O abuso de anos, de décadas, feito pela classe
dominante, gerando dois polos distintos (os ricos
cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais
pobres) acentuando enormemente a desigualdade
social.
II. O Poder Judiciário regido por uma legislação
morosa e benevolente (às vezes anos até a
conclusão de um processo, recursos em várias
instâncias, permitindo abrandar ou até suspender
a sentença ao apenado; a impunidade é fator
quase certo para quem pode pagar um bom
advogado).
III. A carga tributária é massacrante, proporcionalmente
a maior do mundo, sem a devida contrapartida
(falta ao povo serviços públicos de boa qualidade,
como segurança, saúde, educação, transporte,
etc.).
IV. A corrupção permeia todos os setores (a propina
parece fazer parte da cultura nacional).
V. A classe política está desacreditada (fala-se na
reforma política há anos, sem que aconteça; o
nepotismo está presente; a fidelidade partidária
pode ser negociada pelo preço certo; o
enriquecimento do dia para a noite acontece; os
desvios de verbas públicas são temas constantes
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nos noticiários; as benesses do cargo são
inúmeras, ao custo de milhões de reais aos cofres
públicos, entre salário, bonificações e benefícios
diversos – como a aposentadoria precoce; a carga
de trabalho restringe-se a poucas horas
semanais). Recente pesquisa do Ibope – Instituto
Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, apura
que 81% dos brasileiros consideram os partidos
políticos “corruptos ou muito corruptos”.
E assim por diante na vida do país, sobre muitos outros
temas poderíamos discorrer. Com raras exceções, este
é o sentimento geral pulsando entre a população,
conforme pode ser facilmente observado nas
conversas coloquiais. Também se entende o quanto
poderia contribuir a mídia para a melhoria desse estado
de coisas. No entanto, por vezes ela não é fiel a tudo o
que se passa, preferindo veicular matérias superficiais
ou de conteúdo duvidoso ao invés de promover o
jornalismo investigativo sério.
b) O povo brasileiro é símile do elefante de circo preso
por uma corrente fixada ao solo: não sabe a força que
tem; não sabe que, se quiser, sua energia é suficiente
para, não só arrancar a estaca que o prende, como
derrocar o circo inteiro e enfrentar quem se puser à sua
frente.
Mas, parece que o povo acordou. Esse movimento que
surgiu tão bravo não vai parar. Poderá abrandar, o que é
natural, mas a semente foi plantada e, em latência,
frutificar a qualquer tempo. O maior temor dos maus
políticos e de todos que, tendo o poder de mando,
procedem mal, está de atalaia: o povo nas ruas.
c) Aproxima-se uma grande oportunidade para a
materialização das mudanças pedidas: é o pleito
eleitoral do próximo ano. As eleições aí estão. O voto
decide. O cidadão tem em suas mãos o poder. Basta
fazer a sua parte, ou seja, votar conscientemente.
Este procedimento é igual àquele do participante das
tão famosas “correntes” ou “pirâmides” (refiro-me ao
mecanismo que as orientam, não à legalidade de suas
existências): se cada participante fizer a sua parte, sem
“quebrar” a sistemática, o resultado se dará conforme
prometido.
Oxalá cada cidadão faça a sua parte, votando com
consciência.
d) Seria inocência pensar que os desmandos e
falcatruas acontecem apenas no seio da classe
dominante. Também existem na classe média e entre os
pobres, pois as pessoas desonestas (e as honestas
também, infelizmente em menor número) são
encontradas em todos os lugares. Quem se corrompe já
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tem em latência esse mal dentro de si,
independentemente de sua origem nobre ou humilde ou
da sua posição na hierarquia social. Os males dos
“comandantes” existem em quantidade e extensão
entre os “comandados” (fiéis à premissa de “levar
vantagem em tudo, certo?”).
Durante o movimento vimos uma minoria de vândalos
praticando atos de destruição. Ora, sou frontalmente
contrário à violência, sob qualquer pretexto. Mas cabe a
pergunta: será que se as manifestações fossem
inteiramente ordeiras, sem conflitos, atrairiam a
atenção das autoridades tão rapidamente? Bem, há
inúmeros exemplos no país, ao longo dos anos, em que
reivindicações pacíficas não conseguiram resultados
práticos.
e) A questão do vandalismo (que, reafirmo, sou
contrário) aconteceu do mesmo modo como se
convidássemos para uma festa em nossa casa,
digamos, 30 pessoas. Ora, escolheríamos,
naturalmente, os mais afins conosco, e deles
esperaríamos um comportamento adequado ao evento.
Mas, se anunciássemos a festa e abríssemos as portas
para as primeiras 30 pessoas que chegassem, não
teríamos controle sobre suas ações. Quem fosse
alcoólatra, beberia até cair, esparramando-se pela sala,
quem sabe; um ladrão que ali estivesse, furtaria
qualquer coisa de valor; um “mulherengo”, jogaria seu
“charme” na direção de qualquer mulher (talvez até da
nossa); e alguns agiriam com educação.
Assim transcorreram as manifestações, espontâneas,
sem critério de escolha e cada um mostrou sua cara,
mostrou o que é.
f) Educação. Esta é a palavra chave. O Brasil precisa
de mais educação. Muito mais. Nosso povo vive ainda
atrelado em demasia a culturas importadas, há que
firmar sua própria sistemática. Precisa ser melhor
educado, necessita de mais escolas de qualidade.
Urgentemente!
Educados, poderemos chegar, com o tempo, ao estado
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pleno de cidadania. Educados, equilibraremos os
valores reinantes em nosso meio, hoje deturpados
(uma professora do ensino básico, que tem a sublime
missão de preparar o futuro do país através das nossas
crianças, ganha um salário vergonhoso pelo muito que
faz, enquanto tantos “artistas do entretenimento”
recebem verdadeiras fortunas promovendo a
mediocridade através de suas apresentações;
empregos... há casos em que ficar desempregado é
mais vantajoso, financeiramente, do que trabalhar,
tantas são as “bolsas” dadas pelo governo; e os
presidiários... o auxílio reclusão chega a ser 50% maior
do que o valor do salário mínimo, que deve – ou deveria
– ser suficiente para o sustento básico de uma família).
Educados, reduziremos a necessidade, tão premente
hoje, de investimentos maciços em outras áreas, como
a saúde e a segurança.
Sim, pois educação significa conhecimento, cultura,
progresso, melhoria do caráter e maior consciência de
tudo o que nos cerca. Metas a atingir, mais cedo ou mais
tarde. E deste modo, entre tantas vantagens,
poderemos escolher melhor nossos dirigentes e, quem
chegar a ser um destes, melhor se comportará no trato
com seus semelhantes e melhor cumprirá com seus
deveres para com a causa pública.
g) Guardadas as devidas proporções e o
distanciamento no tempo... e se eu tivesse a pretensão
de me fazer passar por um daqueles “gurus” (ou
charlatões?) que nos finais de ano, na televisão,
preveem o futuro, diria, após intensa concentração
mental, enfático: ah! Sinto no ar o mesmo perfume da
Revolução Francesa!
Pelo sim, pelo não, lembremos que a pior das tormentas
inicia com a mais leve brisa.
o–O–o
Meus VV.II., independentemente de como e
quando os fatos se concretizarem, estaremos nós, Eubiotas,
preparados para eles? Saberemos compreender e assimilar
o momento atual de nossa história? Passaremos incólumes,
moralmente, pelas eventuais intempéries? Teremos a
estrutura e a estatura mental necessária para
desempenharmos nosso papel de destaque entre a
humanidade? Afinal, somos Eubiotas! Afinal, fomos sempre
alertados e preparados para os eventos futuros (que podem
ser os presentes) desde que ingressamos como Membros
Efetivos e assumimos nossos compromissos perante a Taça.
Sim, alertados fomos. Vejamos:
h) O Mestre nos deixou um legado imenso de
sabedoria nos seus escritos. Verdadeiros alertas para o
nosso mental. Do Pequeno Oráculo extraímos alguns
pensamentos:
I. O que mais desejava dos discípulos é que
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entendessem a lei da polaridade.
II. O verdadeiro homem é aquele que não fica radicado
nas mesmas ideias.
III. A verdade não seria reconhecida se não existisse a
mentira, nem o amor sem a manifestação do ódio.
IV. Reconstruir! É o brado que nos compete!... (esta é
só a primeira frase da mensagem).
V. Trabalhar pelo Brasil é o mesmo que trabalhar pelo
mundo inteiro.
i) A Mãe Helena sempre nos alertou quanto a
Vigilância dos Sentidos. Eis sua fala de 1964:
"Eu, Allahmirah, a Mãe de todas as Mães, tenho um
grande pedido a fazer: tende fé em nossa Obra, tende
essa Obra como se fosse a vossa própria Mãe. Aliás,
Mãe de toda a humanidade. Dessa humanidade
pervertida e má. É triste a gente dizer essas coisas mas
estamos num fim de raça, é, pois, uma das razões de
estarmos passamos por essas angústias. Esse
movimento é muito difícil de se levar avante. Esse
ambiente de dúvidas, quase de guerra, de confusão, de
forma que todos precisam estar preparados para os
embates que virão, mesmo em cada um de nós.
Embates que vêm como dúvidas, incertezas,
maledicências, por isso digo: vigilância dos sentidos,
para que não vos percais no caminho que é duro, a
estrada é difícil e espinhosa para se seguir a pé, até o
fim que nós esperamos. Afastai de vós todas as
dúvidas, a maldade que vede em cada um de vossos
irmãos, de vosso próprio irmão. Era somente isso, e
para mim é muito, porque eu sem vós não farei nada,
não poderei fazer o que prometi ao meu irmão-gêmeo, o
Rei de Melki-Tsedek. Nós temos um trabalho enorme,
grandioso e fenomenal a nossa frente. É preciso que
todos colaborem para esse mesmo trabalho, um
pouquinho de cada um formará um todo, mesmo porque
já fomos bastante para implantarmos esta Obra, a Obra
da Divindade na Face da Terra, a Obra do futuro, a Obra
da verdadeira semente espiritual, a semente divina que
virá, todos sabem quando. Eu vos abençoo”.
j) A V. Selene fala, há anos, sobre o novo ciclo que
iniciará em 2016, mas, também alertou inúmeras vezes
sobre os acontecimentos desagradáveis que deverão
acontecer até esta data. De sua fala de 12/09/2005, no
ritual da OFA em Itaparica, extraímos:
“Meu Pai e minha Mãe foram o que foram. E todas estão
vendo o que está acontecendo neste Mundo. Vão ver
mais ainda... mais... infelizmente! Por isso eu digo: nós
temos que estar unidas, nos respeitar, nos amar sempre
unidas para darmos força cada vez mais a essa
Humanidade que está precisando tanto”.
E, como encerra, invariavelmente cada ritual, concluiu:
“Em nome de minha excelsa Mãe Allahmirah, abençoo
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a todas as presentes, a todos os nossos Irmãos,
estejam onde estiverem, e a este Mundo tão
necessitado de Amor e de Paz”.
k) Durante a 60ª. Convenção da SBE, em São
Lourenço, em 22.02.2008, assim se pronunciou o V.
Jefferson, em trecho de sua fala durante a reunião geral
da OA:
“UNAMO-NOS, sim, também dizemos hoje. UNAMO-
NOS para resistir aos embates naturais de um ciclo
decadente, quando tudo se confunde e nada se funde
ou se transforma, fenecendo aos poucos a própria vida
na Face da Terra”.
l) O VGM em 28/09/2005, durante o ritual das 20 horas
no Templo, em São Lourenço, pronunciou memoráveis
palavras, contendo o seguinte trecho:
“O mundo hoje é o pior de todas as épocas. A fome
espalhada na África, Índia, por todos os quadrantes da
Terra. A guerra infelizmente continua existindo mantida
apenas para que as grandes potências possam vender
as suas armas de destruição. A corrupção e a injustiça
social se instalam em toda a parte, muito especialmente
no Brasil, por tudo aquilo que nós temos visto e
vivenciado todos esses dias através de televisão. Além
de tudo, vive-se uma guerra urbana, onde as famílias de
bem, neurotizadas, vivem presas dentro de seus lares
enquanto os bandidos ocupam as ruas”.
Sim, preparados fomos. Vejamos:
m) Durante os Graus fomos instados, gradualmente, a
deixar de lado o misticismo e a vivenciar a iniciação
mental, já que a emocional pertence ao passado,
alheia, portanto, à tônica da Era de Aquarius.
n) Os Iogas nos foram dados, os individuais e os
coletivos, como práticas sagradas que respondem pela
nossa transformação interior.
o) Da ritualística podemos participar sempre, nas
Unidades, nos Templos ou até a céu aberto, nos
permitindo fortalecer o egrégora de nossa Obra e
plasmar valores transcendentais afins com Ela.
p) A récita dos Salmos, podemos fazer, com
parcimônia, equilibrando nossos defeitos e entregando-
nos ao poder curador e transformador das palavras
neles contidas.
q) E que dizer das CR? Fonte inesgotável do saber
mais puro, dadas pelo maior dos Avataras aos seus
filhos espirituais. Ao lermos as Cartas saímos do Quarto
Sistema, saímos do mundo da Face da Terra para
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adentrarmos em Duat. Tal o metabolismo iniciático que
elas encerram.
o–O–o
Pois bem, VV.II, o alerta foi dado e o preparo
ministrado (insinuado). E a cada um compete (ou competiu)
internalizar esses valores. Se a ritualística corresponde ao
Templo e as CR à Escola, resta ainda o complemento, o
Teatro, para realizarmos a trilogia iniciática de JHS. Teatro
traduzido pelo trabalho, conforme a capacidade e o
entendimento de cada discípulo. Trabalhar pela Obra, no
mundo, seja em que segmento for. Sem se ocultar por detrás
de muros ou fachadas, viver e estar no mundo, sem a ele
pertencer (ao largo dos apelos mundanos). Manter os pratos
da balança equilibrados, a Obra e a Instituição. Muito há por
fazer. Na Obra e na Instituição.
Como munindras, fomos convidados a colaborar
na construção de um mundo melhor. No ritual de 28 de
setembro, já citado, o VGM instituiu as mentalizações, para a
fartura, a paz e a justiça. E, contando com nossa ajuda,
concluiu sua fala:
“Como exemplo, para conscientização dos veneráveis
irmãos, neste momento sagrado, eu, Grão-Mestre,
após haver levantado a Taça do Santo Graal, assumo
física, mental e carmicamente a responsabilidade de
criar um mundo novo, a começar do Brasil que aí, sim,
será a Pátria do Avatara. Ao assumir este compromisso
estou seguro da responsabilidade que cairá sobre mim
que espero poder agüentar, pois conto com que cada
irmão da Obra, esteja onde estiver nos ajudará, pois
todo o nosso trabalho começa hoje para uma Nova Era
de Paz, Amor e Sabedoria. Bijam.”
BIJAM! É o que repetimos. Está na hora (quase
que já passou) de todos cerrarmos fileiras com esse intuito,
se é que ainda não o fizemos. Como soldados da Obra
precisamos de mais ação e menos retórica, os tempos
demandam. Mais colaboração e menos críticas uns aos
outros, respeitando as diferenças no modo de pensar. Mais
participação e menos omissão. E ao invés de, inertes,
perguntarmos (como é comum de se ouvir): “o que será que
está acontecendo, já que o APTA está passando por esta ou
aquela dificuldade?”, deveríamos, conscientemente
pensarmos: “o que será que eu fiz, ou deixei de fazer, já que o
APTA está passando por esta ou aquela dificuldade?”... E,
ato contínuo, descobrir o que seja e corrigir de imediato.
VV.II, já me alonguei em considerações. A
pergunta está no ar e cada qual poderá responder: estamos
nós, Eubiotas, preparados para os fatos do momento
presente? Quanto a mim, pelo pouco que me foi dado saber,
nessa existência, respondo (sem querer ser evasivo): boa
pergunta!!!
Sérgio Adir Tambosi
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O Gigante acordou?
Ou você só percebeu agora?
Nestas últimas semanas estamos vivendo Venerável Hélio Jefferson de Souza, solicitou a
momentos de intensa manifestação popular. A todos os eubiotas que adotassem as 3
todo momento ouvimos que enfim o gigante mentalizações (Trigo, para trazer a fartura para o
acordou, que enfim os brasileiros tomaram Brasil e o Mundo; Pomba do Espírito Santo, para
consciência de que juntos conseguem e podem trazer a paz e PAX; Balança da Justiça, para fazer
tudo. imperar a Justiça Universal), as coisas
Tudo isso não ocorre ao acaso, pois começaram a tomar forma. Primeiramente no
casualidade é coisa que não existe. O Brasil como plano da ideação para depois tomar forma física.
berço da Nova Civilização tinha que buscar de Assim, o gigante finalmente levantou, pois
alguma maneira fazer com que seus filhos, os acordado já estava.
brasileiros, se conscientizassem da força deste O mais importante, para nós eubiotas, é que
país. Nada melhor que aproveitar a Copa das nunca devemos duvidar das ações de nossos
Confederações para também mostrar ao mundo mestres, pois pode parecer que as coisas
todo que nós existimos, que não somos bobos e demoram a acontecer, mas elas acontecem.
que queremos construir aqui um país melhor. Aos Talvez por não termos acesso direto com os planos
olhos do mundo, o povo brasileiro mostrou sua mais sutis, não vemos o que estamos criando. É a
insatisfação sobre a corrupção que corrói a fé que deve nos guiar. O erro está na dúvida, e não
máquina política em nosso país, trazendo mais podemos cometê-lo. Duvidar, jamais.
deficiência nas áreas de saúde, educação, Trabalhar, eternamente.
segurança e infra-estrutura. O povo disse não aos
Daniel Mann Sotto Maior
gastos excessivos na construção de maravilhosos
estádios de futebol enquanto a população passa
fome. Uma Copa do Mundo deveria trazer
melhorias significativas em nosso país, mas não é
o que está acontecendo. Os políticos, mais uma
vez, contavam com a usual apatia dos brasileiros.
Mas não desta vez! Desta vez fomos movidos por
um impulso superior de transformação,
conscientização e evolução.
Mas para chegar neste momento, foram
anos de preparação. Desde o ano de 2005, mais
especificamente no dia 28 de setembro de 2005,
quando o Grão Mestre da Ordem do Santo Graal,

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AGORA É SEMPRE A HORA...
O momento que estamos vivendo
representa uma fase histórica para o nosso país, o
Brasil, e também para o mundo todo. As
manifestações populares que trouxeram a
Esperança de grande mudança na sociedade
brasileira, onde as máximas: “faça aos outros o que
deseja para si” e “não existe religião acima da
Verdade” ecoaram nas ruas do País inteiro através
do grito do povo: “O Brasil Acordou! “ Sim, o gigante
acordou....”
Enquanto assistíamos as manifestações,
na sua maioria foram pacíficas, parecia que víamos
inspiração de guerreiros agartinos aqui mesmo, na
face da terra... Era de se pensar como um número
tão grande de pessoas apartidárias saia às ruas
exigindo Justiça para todos. “Liberdade, Igualdade
e Fraternidade” ecoaram no pedido do Povo, isto é,
em nós Jivas.
Na Revista “2016 Sol de Aquário”,número 7,
há um artigo intitulado: É Bela A Humanidade” e
nele encontramos as seguintes assertivas:
“A Humanidade é bela como a Revolução
Francesa, que na realidade começou dez anos
antes, no Novo Mundo. Na atualidade, seus
valores vêm-se reafirmando.... Pela informação,o
conhecimento e diversas formas de revelação, a
Revolução continua abalando e tornando
permeável a muralha espiritual (ou anti- espiritual)
erguida, durante séculos de fanatismo e
ignorância, entre o mundo divino e o mundo
humano. Os direitos da humanidade são, cada vez
mais, os da Divindade...”
E no Manifesto intitulado “ O Grito da
Consciência”, publicado no Jornal Integre-se, o
Diretor de Ensino e Educação da Sociedade
Brasileira de Eubiose, Sr. Eurênio de Oliveira
Júnior diz sobre as manifestações do povo
brasileiro nos últimos dias que “gritos representam
a busca de valores maiores ou menores’’ e que “ A
acomodação humana, seja pensando ou fazendo
coisas, alimenta egrégoras que lhe são afins”.
Mais:” O Basta” se manso e pacífico retrata
a Voz Interior. O que se viu e se vê no movimento:
“Eu, povo, quero o que seja digno de mim, como
humano que sou. Chega de circo... e mesmo de
pão!...
E a nós, o que nos cabe fazer agora... O
Professor José Henrique de Souza dá o recado:
“Reconstruir! É o brado que nos compete! Sim,
reconstruir o homem, o pensamento, a moral, os
costumes; reconstruir o lar, a escola, o caráter, para
que o cérebro se transmude ao lado do coração. Só
assim a Humanidade se tornará digna do estado de
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consciência que é exigido pela Nova Civilização.
Entender, viver e expor com simplicidade e
clareza a Eubiose, diz Eurênio, é a nossa tarefa.
Percebemos o raiar de um novo modelo,
chamado de governo sinárquico, República
Eubiótica, nomes assinalados pelo Professor
Henrique. Sabemos que o prefixo “sin” significa
“união” e “arquia” significa “governo”. Sinarquia,
então, é terreno de conciliação, a construção de
movimentos pela busca da cidadania.
Alguns cientistas políticos, analisando a
situação atual do Brasil, dizem que o processo
democrático está se alargando,é como se fosse
uma nova coisa que vai além da democracia. E nós
sabemos o nome desse movimento porque o nosso
Mestre assim o disse: Sinarquia!
Sim, na Pátria Brasileira a Sinarquia dá
sinais de já estar presente.
E como diz o poeta:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as
roupas usadas,
que já têm a forma do nosso corpo,
e esquecer nossos caminhos que nos levam
sempre aos mesmos lugares...
É o tempo de travessia e, se não ousarmos fazê-
lo,
Teremos ficado à margem de nós mesmos....”
(Fernando Pessoa)
Concluímos o artigo com a máxima de JHS:
“JUNTOS SOMOS IMBATÍVEIS!” Que o “O ANJO
DO BRASIL” acompanhe os dirigentes da nossa
Nação para que tomem as melhores medidas para
o Povo Brasileiro de acordo com a Lei que a Tudo e
a Todos rege.
Sueli do Rocio Mann Sotto Maior
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Alegria Junina!!!
Nem a chuva e o frio conseguiram afastar a alegra da festa junina do Departamento de Curitiba. Este ano os
anfitriões da festa foram os VV.II. Mauro e Maria Beloni. Num clima de confraternização os membros do
departamento, juntamente com seus amigos e familiares, divertiram-se muito com música e comidas típicas desta
festa tradicionalmente brasileira. Pipoca, quentão (vinho quente), canjica, pinhão, cachorro-quente, bolos, e
outros salgados e doces mil, além de brincadeiras para as crianças e rifas e sorteios para os adultos.
Agradecemos a todos que colaboraram para esta festa maravilhosa.

Secretaria de Social

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“NÓS SOMOS A SEMENTE,
DA RAÇA DO PORVIR.”
Já que estamos falando das mudanças no
nosso tão amado Brasil, não temos como deixar de
lado as nossas sementinhas!
Por enquanto pequenas, mas muito grandes
por dentro, por fazerem parte da família JHS e por
terem como missão espalhar a alegria, a paz e o
amor. E são com estes valores que elas estão sendo
cuidadas e amadas em nosso espaço dedicado aos
pupilos.
Sabemos da importância de envolvê-las com
um ambiente acolhedor, sereno e tranquilo, para que
suas tendências positivas aflorem e as tendências
negativas sejam vencidas e transmutadas.
Além da influência do meio, cada criança tem
o seu dinamismo particular, utilizando-se dos seus
esquemas mentais próprios, dentro de cada etapa do
seu desenvolvimento. A criança se apropria do
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conhecimento à medida que age, observa e relaciona
os objetos do mundo.
Por isso a grande necessidade de nós adultos,
cuidarmos com o que assistimos, vemos e falamos,
pois tudo isso serve como exemplo para as nossas
crianças.
É interagindo que ela incorpora dados e
estabelece relações, enfrentando desafios, trocando
informações e se desenvolvendo.
Por isso, cuidemos das nossas sementes,
envolvendo-as em uma ambiência propícia e
harmônica, para que sejam capazes de criar, junto
conosco um futuro de glória, de amor e de justiça!
Viva o Brasil!
Viva a nossa Obra!
Damaris Mann Sotto Maior Tosin
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