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Conceitos de Projetos para Automação de Subestações Digitais

Egberto A Moreira

Confidential Property of Schneider Electric


Internal
Programação 1 Introdução

2 Convenções e Nomenclatura

3 Ferramentas

4 Relés Auxiliares

5 Bornes

6 Blocos de Teste

7 Distribuição de Polaridades

8 Alimentação de equipamentos

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Internal
Programação 9 Entradas e Saídas Digitais

10 Equipamentos

Diagrama Unifilar de Proteção e


11
Controle
Diagrama de Princípio de Controle
12

13 Diagrama Lógico

Diagrama de Arquitetura de
14
Comunicação

15 Diagrama de Princípio de Proteção

16 Diagrama Construtivo

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Internal
Programação 17 Diagrama de Interligação

18 Seletividade Lógica

11 Diagrama Lógico

Diagrama de Arquitetura de
12
Comunicação

13 Diagrama de Princípio de Proteção

14 Diagrama Construtivo

15 Diagrama de Interligação

16 Seletividade Lógica

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Internal
Introdução
Visão Geral de um Projeto de Automação

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Internal
Diagrama Funcional Exemplo de um diagrama funcional
simplificado
Caderno que contempla os
diagramas unifilares e trifilares
que mostram as ligações entre os
equipamentos do painel, os
equipamentos de campo e os
equipamentos de outros painéis
para que ele opere de acordo com
sua finalidade.

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Internal
Introdução
Diagrama Lógico

No caderno de diagramas lógicos são mostradas todas as


configurações de lógica de proteção e controle que serão
programadas no relé de proteção.

Exemplo de portas lógicas utilizadas em diagramas


lógicos.

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Internal
Introdução
Diagrama Construtivo

Caderno que abrange todos os detalhes mecânicos do painel,


bem como a disposição dos dispositivos na placa de
montagem e a lista de materiais do painel.

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Internal
Introdução
Diagrama Interligação

Diagrama que mostra as interligações entre paineis,


detalhando a identificação de cada cabo e em quais bornes
cada terminal será conectado.

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Internal
Introdução
Diagrama Arquitetura

Diagrama que mostra toda a arquitetura de rede do painel,


detalhando o tipo de cabo e em qual porta cada cabo é
ligado, bem como o protocolo de comunicação que será
utilizado entre cada equipamento.

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Internal
Convenções e Nomenclatura

Visando a padronização dos códigos das Número Função de Proteção


21 Relé de distância
funções de proteção e dos 27 Relé de subtensão
equipamentos, a ANSI (American 29 Chave seccionadora não motorizada
National Standards Institute) criou a 50 Relé de sobrecorrente instantâneo
tabela ANSI que é largamente utilizada Relé de proteção contra falha do
50BF
disjuntor
na área de sistema de potência. Ao lado 51 Relé de sobrecorrente temporizado
está apresentada uma tabela com as 52 Disjuntor de corrente alternada
funções mais utilizadas. 59 Relé de sobretensão
67 Relé direcional de sobrecorrente
72 Disjuntor de corrente contínua
79 Relé de religamento
81 Relé de frequência
86 Relé auxiliar de bloqueio
87 Relé de proteção diferencial
89 Chave seccionadora motorizada

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Internal
Convenções e Nomenclatura
Simbologia

DISJUNTOR TC TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR

CHAVE
SECCIONADORA BOBINA DE RELÉ DIODO TP

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Internal
Ferramentas

Existem diversos softwares do tipo CAD(computer aided


design) como AutoCAD, CorelCAD, ZWCAD. A Schneider
Electric trabalha com o AutoCAD.

Além disso, são utilizados os aplicativos para AutoCAD da


Cadgraph, Eletron e Diaglog, que auxiliam na concepção do
projeto. Todos os softwares utilizados na Schneider Electric
estão em sua versão mais atualizada.

Autocad® é uma marca registrada da Autodesk®.

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Internal
Ferramentas
Cadgraph

Cadgraph desenvolve aplicativos


para AutoCAD de modo a deixar o
projeto de diagramas lógicos e
funcionais mais eficiente e
automatizado, diminuindo
possibilidade de erros.

 Eletron – Construtivos e funcionais

 Diaglog - Logico

Interface do DIAGLOG no AutoCAD

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Internal
Ferramentas
DIAGLOG

 Menu para navegação


entre páginas
 Inserção de variáveis e
referência de páginas
automática
 Índice, páginas e
informações preenchidos
automaticamente

Interface do DIAGLOG no AutoCAD

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Internal
Ferramentas
Eletron

 Biblioteca de dispositivos que


podem ser utilizados no projeto.
 Gera-se todas as reguas de borne
baseadas no desenho.
 Cria-se toda a fiação na cor e
bitola padronizadas e
posteriormente gera-se a tabela
de fiação de maneira automática.

Interface do DIAGLOG no AutoCAD

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Internal
Relés Auxiliares

Relés auxiliares são utilizados para


desempenhar um tarefa secundária,
como, por exemplo, multiplicar o número
de contatos de um sinal, proteção,
temporizadores, etc.

Em seguida, será feita uma comparação


de relés do tipo rápido, de potência, de
multiplicar e biestável.

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Internal
Relés Auxiliares
Características
Característica Multiplicar Rápido Potência Biestável
Velocidade de 3ms
11ms < 8ms < 10ms
autuação

Velocidade de
3ms 5ms < 40ms -
desatuação

Capacidade de
7A 8A 10A 10A
condução

Capacidade de
250mA 120mA 3,78A (2 série) -
interrupção

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Internal
Bornes
Bornes servem para conectar fios e
mesmo plugues de pontas de prova nos
aparelhos.

Será mostrado a seguir os três principais


tipos de bornes utilizados em painéis de
subestação e suas características e
especificações.

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Internal
Bornes
Nomenclatura e simbologia

Nomenclatura Simbologia
BNI – Borne para circuito de corrente
Borne de equipamento localizado no pátio.
(Secundário de TC).
BNU – Borne para circuito de potencial Borne de equipamento localizado na casa
(Secundário de TP). de comando e/ou casa de relés.
BNP – Borne para distribuição de Terminais de relés, medidores, transdutores,
polaridade C.C. etc.
BNA – Borne para circuitos C.A
(Iluminação, aquecimento, motores, etc).
BNC – Borne para circuitos de controle,
supervisão e proteção.

X? – Borne de I/O de uso genérico.

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Internal
Bornes Novidade
Características

Características TC Entrada Digital Passagem STB


Tipo de Conexão Olhal Tubular Tubular Tubular
Capacidade condução 41A 20A 57A -
Passo 11mm 6,2mm 8,2mm -
Bitola do Cabo Até 6mm² Até 6mm² Até 10mm² Até 6mm²
Redução
Não solta
Particularidade Seccionável Interface expressiva de
acidentalmente
cablagem

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Internal
Bornes
Smart Terminal Block

 Redução da cablagem de cobre;


 Redução do espaço físico ocupado;
 Maiores distâncias de transmissão de sinais;
 Redução de painéis;
 Isolação dos potênciais entre campo e sala de controle;
 Redução das horas de Engenharia, manutenção,
comissionamento, testes, etc.

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Internal
Bornes
Smart Terminal Block

 Proposta: Substituição da
cablagem de cobre entre a sala
de controle e o pátio por fibra
ótica;
 Painéis mais limpos, dispensando
uso de relés auxiliares;
 Maior segurança, controle e
confiabilidade;
 Menores interferências
eletromagnéticas.

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Internal
Bornes
Smart Terminal Block

DIs/DOs transmitidas para a C264 via DIs/DOs Transmitidas para a Espelhamento das DIs/DOs
cabo RJ45 (Dentro do Painel) C264 via fibra ótica (Do painel (Interface com relés
diretamente para o pátio – PX30/PX40)
Marshalling Kiosk).

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Internal
Blocos de Teste

Blocos de teste são dispositivos que


proporcionam testes rápidos, seguros e
confiáveis de TPs e TCs e ao mesmo
tempo garantem a continuidade do
serviço.

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Internal
Blocos de Teste

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Internal
Blocos de Teste
E991

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Internal
Blocos de Teste
E991

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Internal
Blocos de Teste
E991

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Internal
Distribuição de Polaridades
Entende-se por distribuição de
polaridade a maneira com que todos os
dispositivos do circuito são alimentados e
como as fontes de circuitos são
comutadas, caso haja mais de uma
fonte.

Os tipos mais comuns são alimentação


sem comutação de fonte, com diodo,
com relé monoestável e com relé
biestável e seguidor de tensão.

Sua principal utilidade é na manutenção,


pois uma falha ou rompimento de cabo é
facilmente detectada.
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Internal
Distribuição de Polaridade
Sem comutação de fonte

 Não há fonte redundante

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Internal
Distribuição de Polaridade
Com diodo

 Redundância de fontes.

 Não há período com


falta de tensão.

 Em caso de ruptura, o
diodo vira um curto-
circuito.

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Internal
Distribuição de Polaridade
Com biestável

 Redundância de fontes.

 Há períodos com falta


de tensão

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Internal
Distribuição de Polaridade
Com monoestável

 Redundância de fontes.

 Há período com falta


de tensão.

 Mais barato que


biestável.

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Internal
Distribuição de Polaridade
Seguidor de tensão

 Redundância de fontes.

 Há período com falta de tensão.

 Funcionamento similar da configuração


com biestável, porém mais barato.

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Internal
Alimentação de
Equipamentos

Será mostrada uma visão geral de quais


valores de tensão, quais tipo de cabo e
onde realizar a alimentação dos
equipamentos comumente utilizados nos
projetos, relés e switches

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Internal
Alimentação
Relé MiCOM P443

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Internal
Alimentação
Relé MiCOM P443

As seções mínimas de cabo são recomendadas:


Circuito Seção mínima
TCs 2,5mm²
Serviço auxiliar 1,5mm²
EIA-RS 485 Port Consultar manual
Outros circuitos 1,0mm²

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Internal
Representação da alimentação do
Alimentação switch em um projeto.
Switches

A configuração com diodos, mostrada ao lado, permite


que não haja fluxo no sentido contrário e faz com que o
equipamento opere quando qualquer umas das portas A
ou B estejam alimentadas.

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Internal
EXERCÍCIO
Relé Biestável
Fazer um diagrama funcional contendo:
 Distribuição de polaridade através de relé biestável
 Relé de Proteção Principal (fonte 1)
 Relé de Proteção Alternada (fonte 2)
 Switch (fonte 1 e 2)
 Relé de Proteção de Barras (fonte comutável)
 Relés Auxiliares (fonte comutável)

Relé de Proteção Switch Relé Auxiliar

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Internal
Simbologia de Saídas Digitais
Entradas e Saídas Digitais
Saídas digitais ou DOs são utilizadas
para enviar uma informação para outro
equipamento, por exemplo, comandar
um disjuntor.

Entradas digitais ou DIs são utilizadas


para receber o status de um
equipamento, por exemplo, se uma Simbologia de Entradas Digitais
seccionadora está aberta ou fechada.

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Internal
Entradas e Saídas Digitais
Esquemático

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Internal
Entradas e Saídas Digitais
Entradas

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Internal
Entradas e Saídas Digitais
Saídas

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Internal
Equipamentos
Chaves seccionadoras e disjuntores são
os principais elementos de uma
subestação e devem estar em perfeito
funcionamento para garantir a sua
correta operação e segurança.

Serão abordados os principais pontos


desses dois equipamentos na sequência.

Ressalta-se a importância de um
levantamento de campo, especialmente
em casos de retrofits, para um projeto
ótimizado.

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Internal
Equipamentos
Dispositivo Descrição
Seccionadora KA4 Intretravamento mecânico
KA5 Relé de subtensão
KM1 Contator de abertura
KM2 Contator de fechamento
QF1 Disjuntor termomagnético
SA1 Interruptor seletor
SB1 Botão de abertura
Principais pontos: Intertravamento SB2 Botão de fechamento
elétrico externo SB3 Botão de Emergência
SB4 Botão Luminoso
SQ1 Fim de curso da abertura
SQ2 Fim de curso de fechamento
XT1 Bornes
 Alarmes SQ130
KT1
Fim de curso seccionadora aberta
Relé de temporização por falta de manobra

 Comando de abertura
 Comando de
fechamento
 Intertravamentos

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Internal
Equipamentos
Seccionadora

Intertravamento

Intertravamento elétrico externo

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Internal
Equipamentos
Seccionadora

Chave Local / Remoto

Comando

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Internal
Equipamentos
Fechamento remoto Fechamento local

Disjuntor

Comando de fechamento

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Internal
Equipamentos
Disjuntor Ligação para abertura
automática
Abertura Trip Trip Trip

Comando de abertura

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Internal
Equipamentos
Disjuntor
Ligação para
Abertura
abertura automática SF6 – 2° Est Trip
Trip Trip

43LR

SF6 – 2° Est

Comando tripolar

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Internal
Diagrama unifilar
Diagrama Unifilar e Trifilar de
Proteção e Controle

Diagrama unifilar é a representação


esquemática de um sistema trifásico a
partir de uma fase e supõe-se que as
fases são iguais. Diagrama trifilar

Diagrama trifilar é a representação de


todas as fases do sistema.

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Internal
Diagrama Unifilar e Trifilar de Proteção e Controle
Ligação de TC

Confidential Property of Schneider Electric | Page 53


Internal
Diagrama Unifilar e Trifilar de Proteção e Controle

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Internal
Diagrama Unifilar e Trifilar de Proteção e Controle

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Internal
Diagrama de Princípio e
Controle
Arranjo em anel

O diagrama de princípio e controle


mostra o tipo de arranjo da subestação
como, por exemplo, barra dupla, disjuntor
e meio, etc.

Para cada arranjo uma sequência de


manobra é necessária para o correto
funcionamento da subestação.

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Internal
Diagrama de Princípio e Controle
Arranjos

a) Barra simples seccionada


b) Barra principal e
transferência
c) Barra dupla
d) Barra dupla e barra de
transferência
e) Barra dupla ou
transferência
f) Disjuntor e meio

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Internal
Diagrama de Princípio e Controle
Barra dupla a cinco chaves

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Internal
Diagrama de Princípio e Controle
Barra Principal e Transferência

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Internal
Diagrama de Princípio e Controle
Características dos arranjos

Arranjo Confiabilidade Custo Área Disponível


Menor confiabilidade
Barra Simples Falhas simples desligam a SE por Menor custo Menor área
completo

Baixa confiabilidade
Barra Principal e de
Similar à da barra simples, porém com Custo Moderado Pequena área
Transferência
flexibilidade na manutenção

Disjuntor Simples Confiabilidade Moderada Custo Moderado Área moderada

Alta confiabilidade
Disjuntor Duplo Custo Elevado Grande área
Falha simples isolam apenas um circuito

Alta confiabilidade
Disjuntor e Meio Custo Moderado Grande área
Falha simples isolam apenas um circuito

Alta confiabilidade
Barra em anel Custo Moderado Área Moderada
Falha simples isolam apenas um circuito

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Internal
EXERCÍCIO
BARRA DE TRANSFERÊNCIA
Fazer a transferência
do Bay
89-115

Condições Iniciais 89-103

89-115 aberto
89-113 fechado 89-113 52-102

52-112 fechado
89-111 fechado 52-112 89-101

89-103 aberto LINHA


89-111
52-102 aberto
89-101 aberto

BARRA PRINCIPAL
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Internal
EXERCÍCIO
BARRA DE TRANSFERÊNCIA
Notas importantes:

89-115
 Se transfere somente um Bay
89-103
por vez

89-113 52-102
 Normalmente se equaliza o
potencial das barras antes de
52-112 89-101
transferir
LINHA
89-111

 Nunca se manobra uma


seccionadora com algum terra
fechado no circuito
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BARRA PRINCIPAL
Internal
EXERCÍCIO BARRA DE TRANSFERÊNCIA

89-115

89-103

Condições Iniciais Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Condições Finais

89-115 aberto fechar 89-115 fechado


89-113 fechado abrir 89-113 aberto 89-113 52-102
52-112 fechado abrir 52-112 aberto
89-111 fechado abrir 89-111 aberto
89-103 aberto fechar 89-103 fechado
52-102 aberto fechar 52-102 fechado 52-112 89-101
89-101 aberto fechar 89-101 fechado
LINHA
89-111

BARRA PRINCIPAL

Confidential Property of Schneider Electric | Page 63


Internal
EXERCÍCIO
BARRA DE TRANSFERÊNCIA

Devolver o Bay para


Barra Principal
89-115

89-103
Condições Iniciais
89-115 fechado
89-113 52-102
89-113 aberto
52-112 aberto
52-112 89-101
89-111 aberto
LINHA
89-103 fechado
89-111
52-102 fechado
89-101 fechado

BARRA PRINCIPAL
Confidential Property of Schneider Electric | Page 64
Internal
EXERCÍCIO BARRA DE TRANSFERÊNCIA

89-115

89-103
Condições Iniciais Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Condições Finais
89-115 fechado abrir 89-115 aberto
89-113 aberto fechar 89-113 fechado 52-102
89-113
52-112 aberto fechar 52-112 fechado
89-111 aberto fechar 89-111 fechado
89-103 fechado abrir 89-103 aberto
52-102 fechado abrir 52-102 aberto 52-112 89-101
89-101 fechado abrir 89-101 aberto
LINHA
89-111

Confidential Property of Schneider Electric | Page 65


Internal
Tipos de instalações de subestações

Subestações a céu aberto Subestações em interiores

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Internal
Tipos de instalações de subestações

Redução
de espaço

Subestações blindadas

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Internal
Portas Lógicas

Lógica

É a lógica configurada no relé de


proteção que realiza toda a proteção
automática e o controle da
subestação. Toda a operação de
uma subestação depende de uma Temporizadores Latches
lógica bem configurada.

O padrão do caderno lógico utilizado


pela Schneider Electric é regido pela
norma IEC.

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Internal
Lógica
Identificação das variáveis

 Entradas Digitais
 DI01-P: Entrada Digital 01 slot P (C264)
 OPTO 1: Entrada Digital 1 (Px4x)

 Saídas Digitais
 DO01-D: Saída Digital 01 slot D (C264)
 Relay 1: Saída Digital 1 (Px4x)

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Internal
Lógica
Identificação das variáveis

 Variáveis Lógica
 Vi – 15.1: Variável Interna à um Equipamento

 Goose 1: Variável Lógica entre Equipamentos


 Por exemplo: posição de Secionadora da C264 para um Relé de
Proteção

Confidential Property of Schneider Electric | Page 70


Internal
Lógica
Exemplo de caderno

Confidential Property of Schneider Electric | Page 71


Internal
Lógica
Exemplo de
comando de
seccionadora

Confidential Property of Schneider Electric | Page 72


Internal
Diagrama de Arquitetura de
Comunicação Exemplo de um diagrama de arquitetura geral

Diagrama que demonstra os


equipamentos do projeto e como a
comunicação entre eles é feita,
especificando os protocolos e os tipos de
cabos utilizados.

Logo cliente

Confidential Property of Schneider Electric | Page 73


Internal
Diagrama de Arquitetura de Comunicação
Logo cliente

Exemplo de diagrama de
arquitetura simplificado.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 74


Internal
Diagrama de Arquitetura de Comunicação

Exemplo de diagrama de
arquitetura detalhado.

Logo cliente

Confidential Property of Schneider Electric | Page 75


Internal
Cabos Ópticos
Monomodo (SM) e Multimodo (MM)

 Fibras Multimodo são aquelas com maior diâmetro e que


permitem que vários modos de luz (dados) sejam
transmitidos ao mesmo tempo, que pode causar interferência.
Usada em aplicações locais com distancias até 2km.
 Fibras Monomodo possuem menor diâmetro e permitem que
apenas um modo de luz seja transmitido. Usada em
aplicações que não toleram interferência ou demandam
longas distancias

Diferenças entre modos

Confidential Property of Schneider Electric | Page 76


Internal
Cordões Ópticos
Cores dos Cordões

O Cordão óptico conectorizado é um cabo óptico duplex com


conectores ópticos nas duas extremidades. A cor do cordão
indica o modo dos cabos do cordão.
 Azul: Monomodo (Fibras G657 podem ser encontradas na
cor branca).
 Laranja: Multimodo OM1 (62,5µm).
 Amarelo: Multimodo OM2 (50µm).
 Acqua: Multimodo OM3 e OM4 (50µm).

Cordões Ópticos

Confidential Property of Schneider Electric | Page 77


Internal
Conectores Ópticos
Tipos de conectores e conexões

Existem vários tipos de conectores para cabos ópticos, porém


em nosso escopo utilizamos apenas:
 SC: Perda de inserção MM=0.20dB e SM=0.25dB.
 LC: Perda de inserção MM=0.20dB e SM=0.25dB.
 ST: Perdas de inserção MM=0,5 dB e SM=0,3 dB.

Tipos de conectores

Confidential Property of Schneider Electric | Page 78


Internal
Cabo Par Trançado
Categorias

O que diferencia as categorias são a frequência e por


consequência a taxa máxima de transferência de dados
suportada pelo cabo e o nível de imunidade a interferências
externas.
 CAT5e: Devem suportar 100 MHz, suficiente para as redes
100BASE-TX e 1000BASE-T.
 CAT6: Os cabos categoria 6 suportam frequências de até
250 MHz. Podem ser usados em redes 10 gigabits, nesse
caso o alcance é de apenas 55 metros.
 CAT6a: Suportam frequências de até 500 MHz e possuem
um separador de pares para evirar o Crosstalk.
Categoria de cabos

Confidential Property of Schneider Electric | Page 79


Internal
Cabo Par Trançado
Blindagem

Nos cabos par trançado existe o efeito de Crosstalk. Existem


três métodos de blindagem para evitar este efeito.
 FTP (Foiled Twisted Pair): Uma fina folha metálica que
envolve todos os pares.
 STP (Shielded Twisted Pair): Finas folhas metálicas que
envolvem cada par separadamente.
 SSTP (Screened Shielded Twisted Pair): Da mesma forma
que o STP mais uma segunda blindagem externa.
 UTP (Unshielded Twisted Pair): Sem Blindagem.
NOTA: Para excelência na blindagem deve-se utilizar Exemplos de blindagem
conectores RJ-45 blindados.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 80


Internal
Comunicação Serial
Protocolos

No protocolo de comunicação RS-232, caracteres são


enviados um a um como um conjunto de bits. A codificação
mais comumente usada é o "start-stop assíncrono" que usa um
bit de início, seguido por oito bits de dados, possivelmente um
bit de paridade, e um, 1,5 ou dois bits de paragem sendo então
necessários pelo menos 10 bits para enviar um único
caractere. A alternativa mais comum ao "start-stop assíncrono"
é o HDLC. O protocolo HDLC pode operar nos modos
Síncrono e Assincrono.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 81


Internal
Comunicação Serial
Protocolos

O padrão RS-485 é baseado na transmissão diferencial de


dados, através de um par de fios. Transmissores RS-485
possuem dois canais independentes conhecidos como A e B,
que transmitem níveis de tensão iguais, porém com
polaridades opostas.
Qualquer tensão maior que 200mV é um nível alto ou “marca”.
Uma tensão menor que -200mV é um nível baixo ou “espaço”.
Níveis entre -200mV e +200mV são indefinidos e interpretados
como ruído.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 82


Internal
Comunicação Serial
Comparações entre Protocolos

Características RS232 RS423 RS422 RS485


Número Máximo de
1 1 1 32
Transmissores
Número Máximo de Receptores 1 10 10 32

half duplex
Modos de Operação half duplex half duplex half duplex
fullduplex
Topologia de Rede point-to-point multidrop multidrop multipoint
Máxima Distância 15 m 1200 m 1200 m 1200 m
Velocidade Máxima a 12 metros 20 kbs 100 kbs 10 Mbs 35 Mbs
Velocidade máxima a 1200
(1 kbs) 1 kbs 100 kbs 100 kbs
metros
Taxa de Variação Máxima 30 V/μs ≧
adjustable ≧ n/a ≧ n/a
Resistência de Entrada do
3..7 kΩ ≧ 4 kΩ 4 kΩ 12 kΩ
Receptor
Impedância de Carga do
3..7 kΩ 450 Ω 100 Ω 54 Ω
Transm.
Sensibilidade de Entrada do
±3 V ±200 mV ±200 mV ±200 mV
Receptor
Range de Entrada do Receptor ±15 V ±12 V ±10 V –7..12 V
Máxima Tensão de Saída
±25 V ±6 V ±6 V –7..12 V
do Transm.
Saída de Tensão Mínima do
±5 V ±3.6 V ±2.0 V ±1.5 V
Transm.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 83


Internal
Diagrama de Arquitetura de Comunicação

Confidential Property of Schneider Electric | Page 84


Internal
Diagrama de Princípio de
Proteção Exemplo de diagrama de princípio de
proteção de transformador

Diagrama que demonstra a configuração


de proteção interna do relé evidenciando
quais funções de proteção o relé possui
e em quais condições ocorrem os
disparos.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 85


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Conceito de zonas de proteção

Cada um desses equipamentos


deve ter uma zona de proteção
própria:

 Geradores
 Transformadores
 Barras
 Linhas de Transmissão
 Dispositivos e Sistemas de
Compesação Reativa
 Circuitos de Distribuição
 Transformadores de
Distribuição
 Motores
 Outras cargas

Confidential Property of Schneider Electric | Page 86


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Conceito de zonas de proteção
Zona morta

TCs em apenas um lado do disjuntor.


TCs em ambos os lados do disjuntor. Criação de uma zona morta.
Necessidade de adição da proteção
Zona Morta.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 87


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Linha - Teleproteção POTT

POTT
Permissive Overreach
Transfer Trip

Zona 1: t = 0s
Zona 2: t = 0,4s
Zona 3: t = 1,2s
Zona 4: t = 1,5s

Confidential Property of Schneider Electric | Page 88


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Linha - Teleproteção POTT

Autorização Autorização

Confidential Property of Schneider Electric |


Internal
Lógica de falha externa

Rx Rx
Tx Tx
Z3
Z2
Z1
& &
Z1
Z2 TRIP TRIP
Z3 Z1 1 1 Z1
Z2 T2 T2 Z2
Send Logic : Z2
Trip Logic : Rx & Z2
Z3 T3 T3 Z3

Confidential Property of Schneider Electric | Page 90


Internal
Lógica de falha externa

Rx Rx
Tx Tx
Z3
Z2
Z1
& &
Z1
Z2 TRIP TRIP
Z3
Z1 1 1 Z1
Z2 T2 T2 Z2
Send Logic : Z2
Trip Logic : Rx & Z2
Z3 T3 T3 Z3

Confidential Property of Schneider Electric | Page 91


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Barra – Falha Disjuntor

Retrip: 150ms

Trip: 250ms

Todos os trips iniciam a


função falha de disjuntor.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 92


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Barra – Falha Disjuntor

Todos os trips iniciam


a falha de disjuntor

Confidential Property of Schneider Electric | Page 93


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Barra – Falha Disjuntor

Confidential Property of Schneider Electric | Page 94


Internal
Diagrama de Princípio de Proteção
Barra – Falha Disjuntor

Confidential Property of Schneider Electric | Page 95


Internal
Diagrama Construtivo Exemplo das vistas externas de
um painel

O diagrama construtivo mostra as


dimensões do painel, todas as suas
vistas, a lista de materiais, a lista de
plaqueta, a tabela de fiação e a
disposição dos componentes no
painel.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 96


Internal
Diagrama Construtivo
Vistas internas de um painel

Confidential Property of Schneider Electric | Page 97


Internal
Diagrama Construtivo
Lista de plaquetas

Confidential Property of Schneider Electric | Page 98


Internal
Diagrama Construtivo
Lista de materiais

Confidential Property of Schneider Electric | Page 99


Internal
Diagrama Construtivo
Tabela de fiação

Confidential Property of Schneider Electric | Page 100


Internal
Diagrama de Interligação Exemplo de um diagrama de
interligação

O diagrama de interligação serve para


mostrar em detalhes as ligações entre
paineis e equipamentos, explicitando as
identificações dos cabos.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 101


Internal
Diagrama de Interligação

Exemplo de
indentificação de cabos

Confidential Property of Schneider Electric | Page 102


Internal
Seletividade Lógica
Na ocorrência de uma falha todo o
sistema é perturbado e a tendência
de todos os dispositivos de proteção
é atuar.

A função da seletividade lógica é


impedir que isso aconteça e que
apenas o dispositivo protegendo a
área que possui a falha atue.

Confidential Property of Schneider Electric | Page 103


Internal
Seletividade Lógica
Esta função reduz consideravelmente os
tempo de interrupção de defeitos, fazendo com
que uma proteção de retaguarda atue mais
rápido do que o tempo normamente previsto
em seu ajuste no caso da falha de uma relé a
montante.

Se aplica às proteções 50/51, 67,


50N/51N e 67N

Discriminação por Discriminação por


Temporização base lógica

Confidential Property of Schneider Electric | Page 104


Internal
Seletividade Lógica

Confidential Property of Schneider Electric | Page 105


Internal
Internal

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