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 Tem por objetivo atualizar e responder às

estruturas e o funcionamento para os dias de


hoje.
 Assim como em nossas casas temos normas,
limites evalores,
os ESTATUTOS orientam os princípios para a
constituição,organização e funcionamento de
nossa Diocese.
Nossa Organização
Precisamos entender que a Igreja é uma Organização
Religiosa, instituída por Nosso Senhor, e que possui sua
hierarquia e organização:
A Paróquia
A Paróquia, portanto, é o conjunto de
comunidades. Também a “Igreja Matriz” (Mãe), é
uma comunidade.
Não existe uma comunidade isolada,
separada.
Todos são responsáveis pela vida Pastoral,
evangelizadora, missionária e administrativa da
Paróquia, a qual tem o Pároco como Responsável.
Qual a importância desse momento
Os estatutos estabelecem que antes da nomeação
do mandato dos Conselheiros, haverá formação
sobre a importância e atribuições do CPC
para que todos tenham ciência de seus deveres e
responsabilidades. Após se dará a ratificação
pelo bispo e então a posse diante da comunidade.
(CPC 5, "§“ 2)
Porque precisamos do CPC
 1. Coordenar, articular e animar as pastorais e serviços na
comunidade e a distribuição de tarefas e serviços na comunidade;
 2. Elaborar e coordenar a execução do Plano de Pastoral da
comunidade em sintonia com o Plano paroquial e diocesano de
Pastoral;
 3. Proporcionar formação permanente às lideranças da
comunidade e garantir os recursos financeiros;
 4. Zelar pelo devido atendimento das necessidades pastorais
e materiais da comunidade, em sintonia com o CAEC
 5. Ser elo e integração da comunidade com toda a paróquia;
 6. Avaliar as atividades das pastorais, dos movimentos
eclesiais e de suas próprias atividades;
 7. Promover a “Pastoral de Conjunto”;
 8. Investir e promover a “Pastoral do Dízimo” como educação para a
partilha;
 9. Elaborar a proposta de orçamento anual das receitas e despesas da
comunidade, caso não haja na comunidade o “Conselho de Assuntos
Econômicos”;
 10. Não havendo o “Conselho de Assuntos Econômicos”, prestar contas,
mensalmente, do movimento financeiro ao pároco/administrador e à
comunidade;
 11. Constituir Comissões para festas e demais eventos, onde
houver o costume, e quando necessário, coordenar e supervisionar
as festas e demais eventos da capela ou comunidade, observando o
disposto no “Regimento dos Centros Comunitários”;
 12.Buscar, juntamente com o “CAEC”, a orientação da paróquia
na aquisição de móveis, utensílios e objetos sacros;
 13. Zelar pela guarda dos bens materiais da comunidade;
 14. Juntamente com a equipe administrativa ou o “CAEC”,
quando necessário, constituir Comissão para as construções e
reformas, sob a orientação do pároco;
 15. Representar efetiva e eficazmente o povo de Deus, da
comunidade, mostrando suas realidades, problemas e esperanças;
 16. Assegurar a continuidade da ação pastoral e administrativa da
paróquia, dentro de uma unidade, articulação e integração.
Como será composto o CPC (Art 4)
Depois de formado, como será a Organização?
Depois se fará a escolha das seguintes funões específicas:

 Coordenador Nato (presidente) - Pároco


 Coordenador(a) Geral e Vice
 Tesoureiro(a) e Vice
 Secretário(a) e Vice
 Demais representações
Cf. Art. 4
Como escolher as funções do CPC (Art. 5)
Os membro natos (representantes das Pastorais, movimentos e organismos) que
já fazem parte dos CPC, poderão convidar para alguma função específica
alguém que esteja envolvido na dinâmica pastoral da comunidade para fazer parte
do CPC.
Nesse processo de escolha, a Comunidade poderá ser ouvida.
É importante que a pessoa escolhida tenha participação na comunidade que
seja dizimista há pelo menos 1 ano, que sejam maiores de 21 anos, podendo ser
solteiro(a) e residentes na comunidade (Art. 6)
Como se dará a posse do CPC (Art. 5, 3)
Depois de receber a formação adequada, os nomes serão enviados à Cúria e
aprovados pelo Bispo.
Em seguida, o pároco dará a posse mediante o seguinte compromisso:
“Prometo cumprir bem e fielmente os deveres do meu cargo, zelando
pelos interesses da Igreja, de nossa diocese e de nossa paróquia.
Assim me ajudem Deus e estes Santos Evangelhos que toco com
minhas mãos”.
Quando o CPC deve reunir-se?

 Para que haja uma reflexão contínua, sugere-se que o


CPC não se reúna somente para organizar uma festa ou
promoção, mas que possa refletir, planejar e organizar a
caminhada da comunidade.

 Por isso sugere-se que a se tenha


uma reunião Mensal ou bimestral
(Cf. Art. 7);
Quais as atribuições das funções específicas?
 Coordenador presidente (Pároco) (Art. 9)
 1. Representar legalmente a comunidade;
 2.Administrar e acompanhar as atividades do CPC;
 3. Autorizar as atividades e iniciativas do CPC;
 4. Nomear ou dispensar algum membro quando
necessário;
 5. Realizar todos os atos necessários ao encargo próprio
segundo o Direito Canônico.
Quais as atribuições das funções específicas?
 Coordenador Geral (antigo “presidente”) (Art. 10)
1. Convocar, preparar a pauta de assuntos, presidir a reunião
e, com conhecimento prévio do pároco, comunicar as decisões
tomadas, sempre com o consentimento do mesmo;

2. Representar e estar à frente da comunidade, articulando,


planejando e incentivando as atividades pastorais, procurando
sempre ser um elo de comunhão e participação.
Quais as atribuições das funções específicas?
 Secretário(a) (Art 12)
1. Redigir e ler todas as atas das reuniões, enviar a convocação
para reuniões;
2. Responsabilizar-se pelas correspondências, avisos e arquivo
da comunidade.
Atribuições
 Tesoureiro (a) (Art. 14)
 1. Realizar a Prestação de contas na secretaria até o
dia 10 de cada mês com os documentos fiscais válidos
(não são aceitos recibos);
Atribuições
 Tesoureiro (a) (Art. 14)
 2. Realizar as anotações das receitas e despesas e apresentar para a
contabilidade;

 3. Apresentar a prestação de contas na comunidade;

 4. Depositar o valor na conta das comunidades e assinar a prestação de


contas;
Atribuições
 Tesoureiro (a) (Art. 14)
 5. Acompanhar a movimentação financeira da comunidade;
 6. Assinar o demonstrativo financeiro da comunidade;
 7. Realizar o necessário para a manutenção da comunidade,
efetuando as compras e pagamentos com responsabilidade,
conforme a necessidade;
Atribuições
 Tesoureiro (a) (Art. 14)
 8. Acompanhar o registro e os pagamentos
dos colaboradores da comunidade;

 9. Providenciar para que as relações de


trabalho estejam em conformidade com a
legislação trabalhista;
Quanto tempo será o mandato do CPC?(Art 16-18)

 Tendo em vista que, em geral, as lideranças


permanecem por mais de um mandato, e para dar
continuidade ao trabalho, a partir de agora o
mandato do CPC será de 4 anos e recomenda-se não
renovar
(Art. 16)
Se a comunidade for pequena e não tem
lideranças para todas as funções?
 Caso a comunidade tenha poucos fiéis, sendo
insuficiente para nomear um Conselho completo, o
pároco
pode autorizar que apenas um pequeno grupo a
coordene, mas sempre de acordo com o presente
Estatuto, também com mandato de quatro (04) anos.
(Art. 16)
Casos específicos
Art. 17 .: Se acontecer a desistência ou a demissão de algum membro do CPC,
cabe ao pároco/administrador, ouvidos os demais membros, se julgar oportuno,
nomear o(a) substituto(a).
Art. 18 .: Os membros perdem seu mandato quando deixam de ocupar os
cargos que os credenciam para o CPC, ou quando faltam, sem justificativa em
três reuniões consecutivas.
Parágrafo único: Se alguém disputar eleições, deve pedir afastamento 3 meses
antes
ADMINISTRATIVA
S

05/08/20XX APRESENTAÇÃO DE CONFERÊNCIA 29


CPC - Normas administrativas (19-46)
 Caso não haja o Conselho Econômico,
a dimensão administrativa/financeira será do CPC,
pelo tesoureiro
(Art. 19);
 Os membros do CPC cuidarão dos bens móveis
e das finanças da comunidade com especial
atenção às necessidades pastorais. (Art. 20) .
CPC - Normas administrativas (21)
CPC - Normas administrativas (Art. 22)
 Obras acima de 25 salários aprovação do Conselho com pedido
constando:
 Justificativa; (porque da obra)
 Necessidade; (para que?)
 Orçamento e custos; (valor da obra)
 Recursos disponíveis; (que valor dispõe em caixa?)
 Viabilidade financeira; (como irá arrecadar o restante?)
 Projeto Inicial da obra (para análise preliminar)
CPC - Normas administrativas (Art 22)
Precisamos ter
cuidado e
prevenção:
CPC - Normas administrativas
 Buscar o registro dos imóveis (Art. 25);

 Atenção para moradias em propriedades da Mitra (realizar


contratos de locação ou comodato). (Art 26)

 Contratos sempre deverão ter autorização e assinados pelo


Pároco e assinados pela Cúria (Art 27);
CPC - Normas administrativas
 Atenção para a necessidade de Alvará e
Projeto de Prevenção de Incêndio (Art.
29);

SUA
COMUNIDAD
E JÁ POSSUI?
CPC - Normas administrativas
 Distribuições e empréstimos não estão
autorizados ; (Art. 34)

 Não é permitido ninguém reter dinheiro da


comunidade para si, mas contabilizar junto da
paróquia. Recomenda-se que possa ter até um
valor de até 1 (salário) em espécie; (Art. 35)
Pagamentos
 Atenção para pagamentos de serviços e pessoas.
pessoas Há sempre a
necessidade de elaboração de contratos formais. (36);
 Energia elétrica em nome da Mitra DEVE
estar em DÉBITO AUTOMÁTICO (Art.
37);

 Os pagamentos das despesas são feitos


através da secretaria paroquial (Art. 38);

 Ajudas e repasses somente através de


projetos (Art. 39);

 É importante incentivarmos e enviarmos as


COLETAS, CAPELINHAS E
CAMPANHAS (Art. 40);
CPC - Normas administrativas
AS PARÓQUIAS MANTÉM A MITRA
NOSSA PARÓQUIA CONTRIBUI MENSALMENTE
COM A DIOCESE PARA SUAS OBRAS SOCIAIS
CPC - Normas administrativas

As deliberações do
CPC deverão ter o
conhecimento e
anuência do Pároco
(Art. 46)
DÍZIMO – (Art. 47 à 52)
Art. 47: Que na paróquia como um todo, matriz
e comunidades, a contribuição do dízimo seja mensal.
Art. 48: Toda comunidade repassará 35% do dízimo e das demais receitas para a manutenção
da paróquia que é o conjunto de todas as comunidades.
Art. 49: O dízimo é paroquial e a sua contribuição se dará na comunidade em que o fiel
participa. Ele é expressão do senso dede pertença e de corresponsabilidade do fiel pela sua
comunidade local.
 Art. 50: O dízimo não se configura como taxa ou
pagamento. É sinal de gratidão e pertença.
Conforme recomendação do apóstolo Paulo: “cada um dê
conforme decidir em seu coração, sem pena ou
constrangimento” (2 Cor 9,7).
Deste modo, não haverá estipulação de taxas, de valor e
nem cobrança retroativa.
Art. 52: Do ponto de vista da legislação, o dízimo se caracteriza como doação e a legislação brasileira
exige a documentação comprobatória das receitas e das despesas e de seu gerenciamento. Deste
modo, é obrigatório que:
1. Registre-se o valor da contribuição de cada fiel,
fiel de modo que se possa comprovar a origem da
contribuição recebida;
2. Entregue-se a cada dizimista o recibo da contribuição realizada para efeito de comprovação
e transparência.
CPC – Assembleia Paroquial (Art 53-55)
 Realizada ao final do ano, presidida pelo Pároco
(53)
 Objetivos: (55)
 Avaliar a caminhada da comunidade;
 Apontar as prioridades Pastorais;
 Apreciar a realização de eventos
CPC
 Natureza: Consultivo;
 Formado por Padres/Diáconos, representantes das Pastorais,
Movimentos,
DIOCESANO Serviços e Organismos, Coordenador do CAEC,
outros escolhidos;
 Objetivo: Promover unidade, planejar, dinamizar e integrar as
pastorais
 Mandato de 4 anos;
 Reuniões cada 2 meses;
 Funções específicas: Presidente,
Coordenador(a) e vice,
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Secretário(a) e vice
Tesoureiro(a) e vice
E ainda...
Nos novos estatutos há ainda o REGIMENTO
PARA OS CENTROS COMUNITÁRIOS, onde se
estabelece os direitos e deveres para o uso desses espaços, sempre observando as normas
diocesanas.

Há também o Regimento para os CEMITÉRIOS, onde se tem os cuidados necessários


para administração, sepultamentos, translados, etc, e ainda sobre a utilização:
REGIMENTO PARA OS CEMITÉRIOS
DIOCESE DE PALMAS-FRANCISCO BELTRÃO

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