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SISTEMAS CIRCULATÓRIO

ARA0430 ANATOMIA SISTÊMICA ANIMAL – AULA 4

PROF. JORGE LOUREIRO


DIVISÃO DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
 Sistema sanguífero – composto por vasos condutores de sangue
(artérias, veias, e capilares) e o coração (pode ser considerado
como um vaso modificado).

 Sistema linfático – formado por vasos condutores de linfa (capilares


linfáticos, vasos linfáticos e troncos linfáticos) e por órgãos linfóides
(linfonodos e tonsilas).

 Órgãos hemopoiéticos – representados pela medula óssea e pelos


órgãos linfóides (baço* e timo).
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS

CARACTERÍSTICAS DAS ARTÉRIA


São tubos cilindróides, elásticos, nos quais
o sangue circula centrifugamente em
relação ao coração.
Possuem elasticidade a fim de manter o
fluxo sanguíneo constante: as artérias
podem dilatar-se no sentido transversal
para conter maior volume de sangue ;
podem também distender-se no sentido
longitudinal, atendendo aos deslocamentos
dos segmentos corpóreos.
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS

RAMOS DAS ARTÉRIA


RAMOS TERMINAIS: quando a artéria dá ramos e o ramo principal deixa de existir.

RAMOS COLATERAIS: quando a artéria emite ramos e o tronco de origem continua a existir.

Os ângulos dos ramos colaterais podem ser:

 Ângulo agudo (o mais frequente; permite que o sangue circule com facilidade e no mesmo
sentido da corrente da artéria de origem)

 Ângulo reto (ocorre diminuição na velocidade de circulação do sangue).

 Ângulo obtuso, recebe o nome de ramo recorrente (neste caso o sangue circula em direção
oposta àquela da artéria de origem).
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS

As artérias podem ser superficiais ou profundas (a maioria). A


quase totalidade das artérias são profunda, e isto é funcional, pois
nesta situação as artérias encontram-se protegidas.
As artérias profundas são acompanhadas por uma ou duas veias,
tendo esta(s) mesmo trajeto, calibre semelhante e em geral o
mesmo nome da artéria que acompanham, sendo chamadas de
veias satélites.
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS

CARACTERÍSTICAS DAS VEIAS

São tubos nos quais o sangue circula


centripetamente em relação com o coração.

A forma varia de acordo com a quantidade


de sangue em seu interior. Quando cheias
são mais ou menos cilíndricas, quando
pouco cheias ou mesmo vazias são
achatadas.
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS
VÁLVULAS
A presença de válvulas é uma das principais características das veias,
embora haja exceções, pois estão ausentes nas veias do cérebro e em
algumas veias do pescoço e do tronco.

 As válvulas são pregas membranosas da camada interna das veias


em forma de bolso.
 Possuem uma borda aderente à parede do vaso e uma borda livre
voltada em direção ao coração.
 Seio da válvula (espaço delimitado pela borda aderente entre a
válvula e a parede da veia).
 Impede que o sangue retorne pois a progressão da corrente
sanguínea venosa não é contínua, e, uma vez cessada a força que a
impulsiona o sangue tende a retornar devido a ação da força da
gravidade.
 Um dos mais importantes fatores do retorno do sangue venoso ao
coração é a contração muscular, que comprime as veias
impulsionando o sangue nelas contido.
TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS

CAPILARES SANGUÍNEOS – são vasos


microscópios, interpostos entre as artérias e
veias. Neles se processam as trocas entre o
sangue e os tecidos.
CIRCULAÇÃO FETAL
• 1, timo;
• 2, tronco pulmonar;
• 3, arco da aorta;
• 4, ducto arterioso;
• 5, artéria pulmonar;
• 6, forame oval;
• 7, parede do ventrículo
esquerdo;
• 8, veia cava caudal;
• 9, ducto venoso;
• 10, junção dos ramos umbilicais
e portais no fígado;
• 11, veia umbilical;
• 12, coto da veia porta;
• 13, artéria umbilical esquerda;
• 14, vesícula biliar;
• 15, cólon descendente.
CIRCULAÇÃO NO FETO E MUDANÇAS APÓS O
NASCIMENTO
• 1, veia cava cranial;
• 2, veia cava caudal;
• 3, átrio direito;
• 4, seta entrando no forame oval;
• 5, ventrículo direito;
• 6, tronco pulmonar;
• 7, artéria pulmonar;
• 7′, ducto arterioso (em B, vestígio);
• 8, átrio esquerdo;
• 9, ventrículo esquerdo;
• 10, arco da aorta;
• 10′, aorta descendente;
• 11, artéria umbilical;
• 12, veia umbilical;
• 12′, ducto venoso;
• 13, fígado;
• 14, veia porta.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO

 O sistema linfático é responsável pela defesa imunológica do corpo. Ele


protege o corpo de macromoléculas exógenas (estranhas) e endógenas
anormais, bem como de vírus, bactérias e outros microrganismos
invasores.
 Inclui todos os órgãos linfáticos: timo, tonsilas, baço, linfonodos e
linfonodos hemais.
 Dois tipos de linfócitos funcionalmente distintos são reconhecidos:
linfócitos T e linfócitos B.
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO
Estrutura de um linfonodo

• 1, linfáticos
aferentes;
• 2, seio subcapsular;
• 3, linfáticos
eferentes.
TOPOGRAFIA DA DRENAGEM LINFÁTICA
LINFONODOS PALPÁVEIS DO CÃO

• 1, parotídeo;
• 2, mandibular;
• 3, retrofaríngeo lateral
(inconstante);
• 4, cervical superficial;
• 5, axilar;
• 6, axilar acessório (inconstante);
• 7, inguinal superficial;
• 8, poplíteo;
• 9, femoral (inconstante).
LINFONODOS PALPÁVEIS NO GATO.

• 1, mandibular;
• 2, retrofaríngeo lateral;
• 3, cervical superficial
dorsal;
• 4, axilar;
• 5, axilar acessório;
• 6, inguinal superficial;
• 7, epigástrico caudal;
• 8, poplíteo.
Drenagem linfática da cabeça, do pescoço e das glândulas
mamárias do cão
• 1, linfonodos mandibulares;
• 2, linfonodo parotídeo;
• 3, linfonodo retrofaríngeo lateral;
• 4, linfonodos retrofaríngeos mediais;
• 5, linfonodos cervicais profundos cranial e
caudal;
• 6, linfonodos cervicais superficiais;
• 7, linfonodo esternal;
• 8, linfonodo axilar;
• 9, linfonodo axilar acessório;
• 10, linfonodos inguinais superficiais;
• 11, ducto torácico;
• 12, ducto traqueal;
• 13, veia jugular externa;
• 14 glândula tireoide.
LINFONODOS ASSOCIADOS À TRAQUEIA E AO PULMÃO NO CÃO.

• 1, linfonodos mediastinais craniais;


• 2, linfonodos traqueobronquiais;
• 3, linfonodos pulmonares.
LINFONODOS DO MEMBRO PÉLVICO, DA PELVE E DA PAREDE ABDOMINAL

• 1, aorta;
• 2, adrenais;
• 3, rins;
• 4, veia cava caudal;
• 5, cisterna do quilo;
• 6, linfonodos aórticos lombares;
• 7, linfonodos renais;
• 8, linfonodos ilíacos mediais;
• 9, linfonodos hipogástricos (ilíacos internos);
• 10, linfonodos sacrais;
• 11, linfonodos inguinais profundos
(iliofemorais).
FUNÇÕES DO BAÇO
1) IMUNOLÓGICA
Produção de linfócitos, monócitos e anticorpos.

2) HEMATOPOÉTICA
• Filtração do sangue para remoção de glóbulos
vermelhos velhos (grandes) e anormais;
• Remoção e armazenamento do ferro da
hemoglobina;
• Armazenamento de sangue;
• Formação de pigmentos biliares.
BAÇO

Face visceral dos baços do equino (A), bovino (B) e cão (C) demonstrando a
distribuição das artérias esplênicas. Os ramos para outras estruturas estão
destacados em azul.
CONSIDERAÇÃO INICIAIS - TIMO

• Órgão primário do sistema imunológico


- Responsável pela imunocompetência
- Produtor de Linfócitos T .

• Órgão lobado e lobulado


• Relativamente grande em indivíduos jovens
• Inicia sua involução na puberdade

- Infiltração gradativa de tecido adiposo e tecido


conjuntivo fibroelástico
DIVISÕES DO TIMO

 CARNÍVOROS - 2 lobos torácicos (dir. e esq.).


 RUMINANTES - Localização cervical e torácica
- 5 Lobos: 2 Lobos Torácicos (dir. e esq.) , 1 Lobo Intermédio , 2 Lobos Cervicais
(dir. e esq.)
 SUÍNOS - Localização cervical e torácica
- 4 ou 5 Lobos: 1 ou 2 Lobos Torácicos (dir. e esq.) , 1 Lobo Intermédio , 2 Lobos
Cervicais (dir. e esq.).
 EQUINO - • 2 Lobos Torácicos (dir. e esq.) , Lobos ou massas cervicais.
FIM.

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