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CORRENTE ALTERNADA

4.4 - Força eletromotriz auto induzida, reatância indutiva, queda indutiva.


4.5 - Circuitos série e paralelos indutivos, condutância, susceptância, impedância.
DISCENTES:

● MAGNO CHAGAS
● MATHEUS ARCANJO
● THIAGO VIANA
INTRODUÇÃO
A NBR 5410 estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa
tensão.
Em corrente alternada, a norma estabelece os requisitos e critérios para o projeto, execução,
operação e manutenção dessas instalações, é o sistema mais utilizado para a distribuição de
energia elétrica de baixa tensão, desde a geração até o consumo final. Ela define também os
parâmetros elétricos da corrente alternada, como a frequência (usualmente 60 Hz no Brasil) e as
tensões nominais (127V ou 220V).
FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA (FEM)

A força eletromotriz induzida (fem) é, na verdade, um potencial elétrico dinâmico. Esse potencial elétrico,
medido em volts (V), surge para compensar a variação do fluxo de campo magnético que atravessa algum
condutor. Portanto, nos condutores, o surgimento da fem é acompanhado pelo estabelecimento de uma
corrente elétrica induzida.
A força eletromotriz induzida é igual à variação do fluxo magnético em relação a um certo intervalo de
tempo.
FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA (FEM)
A aproximação do ímã produz um polo norte na bobina, gerado por uma corrente elétrica anti-horária.
REATÂNCIA INDUTIVA

Reatância à oposição ao fluxo de corrente elétrica sem a dissipação de energia, de forma distinta da
resistência elétrica, que também é uma oposição à passagem da corrente, porém com dissipação de
energia na forma de calor.

XL: reatância indutiva, expressa em ohms (Ω)


2π: 2π radianos, ou 360°

f: frequência da corrente alternada que atravessa o indutor, em hertz (Hz)

L: indutância do indutor em henrys (H)


QUEDA INDUTIVA

A queda de tensão elétrica é uma anomalia causada pelas distâncias percorridas pela corrente elétrica em
um circuito, quanto maior for o comprimento do condutor maior será a queda de tensão, isso devido ao
aumento de resistência elétrica devido a quantidade maior de material utilizado para fazer maiores
condutores.

Outro fator que influencia a queda de tensão é a reatância indutiva, causado por cargas não resistivas.
CIRCUITOS EM SÉRIE
Circuito com duas ou mais cargas que estão sendo alimentadas em série uma com a outra, ligadas em
sequência, havendo apenas um único caminho para a passagem de corrente elétrica. Uma outra forma de
visualizar um circuito em série é que as cargas têm apenas um ponto em comum entre elas, ou seja, não há
nenhum ponto de derivação.

Circuito
em
série
CIRCUITOS EM SÉRIE

Em um circuito elétrico em série, as cargas se tornam dependentes umas das outras para seu funcionamento, e
o motivo dessa dependência é simples: uma carga montada em série só utiliza um caminho para passagem da
corrente elétrica. A corrente elétrica de um circuito em série se torna a mesma em todos os pontos onde as
cargas são ligadas e a corrente elétrica de todas as cargas são iguais.
CIRCUITOS EM SÉRIE

COMO FUNCIONA:

● A corrente total de uma carga em série = It =I1=I2=I3 onde It é corrente total e I1, I2, I3 são os pontos de
ligação em série.
● A fonte de alimentação de um circuito elétrico em série tem uma tensão de alimentação dividida entre as
cargas, sendo que as tensões das cargas ligadas em série são a soma das tensões nos pontos de cada carga,
se tornando igual a tensão da fonte de alimentação.
● Ex: Tensão da fonte de alimentação : Uf = U1+U2+U3 onde Uf tensão da fonte e U1, U2, U3 são as
tensões nos pontos de ligações de cada carga em série.
● A resistência de um circuito elétrico equivale a soma de cada carga ligada em série.
● Ex: Resistência equivalente : Re = R1+R2+R3 onde Re resistência elétrica e R1,R2,R3 são as resistências
em cada ponto de ligação.
CIRCUITOS EM SÉRIE
EXEMPLO:
Em um esquema, se a tensão for 127 volts temos: R1 = 10; R2 = 20 e R3 = 30.

1= Resistência equivalente.

2= Corrente elétrica.

3= Tensão elétrica de cada resistência.

1= Re = Resistência equivalente = R1+R2+R3 onde : Re= 10+20+30 = 60.

2= I = Corrente elétrica =I= U/R onde: I= 127V/60 = 2.1A, onde corrente total correspondente a I1 = I2 = I3
é igual a 2.1 A.
CIRCUITOS EM SÉRIE
EXEMPLO:
Em um esquema, se a tensão for 127 volts temos: R1 = 10; R2 = 20; R3 = 30. Veja como calcular a corrente
elétrica e a tensão elétrica em cada resistência:

3= U = Tensão elétrica = U=RxI

U1= R1 x I = 10 x 2.1 A = 21 volts

U2= R2 x I = 20 x 2.1 A = 42 volts

U3= R3 x I = 30 x 2.1 A = 63 volts

Perceba que as somas das tensões são iguais a tensão da fonte: U1,U2,U3 = 21v + 42v + 63v = 126 volts.
CIRCUITOS PARALELOS INDUTIVOS

Um Circuito denominado em paralelo é composto por duas ou mais cargas, porém diferente do circuito em
série, todas essas cargas possuem o mesmo ponto em comum, ou seja, há um ponto de derivação para todas
elas, fazendo com que o fluxo da corrente elétrica separe proporcionalmente para cada carga, de acordo com o
valor de sua resistência.
CONDUTÂNCIA

Definimos a condutância de um condutor como sendo o inverso de sua resistência elétrica (propriedade que um material
apresenta para dificultar a passagem de corrente elétrica)
A condutância é a propriedade que um corpo apresenta em relação à passagem da corrente elétrica. Portanto, podemos
concluir que:
● Quanto maior a resistência elétrica, menor é a condutância;
● Quanto menor a resistência elétrica, maior é a condutância.

G: condutância;
R: resistência;
V: tensão elétrica;
I: corrente elétrica.
SUSCEPTÂNCIA
susceptância, é uma medida da capacidade de um componente elétrico, como um capacitor ou um indutor, de armazenar
ou liberar energia reativa em um circuito de corrente alternada. Ela é representada pelo símbolo "B" e é medida em
siemens (S). A susceptância capacitiva (Bc) está associada aos capacitores e representa a capacidade de armazenar
energia reativa, enquanto a susceptância indutiva (Bi) está relacionada aos indutores e representa a capacidade de liberar
energia reativa. Ambas desempenham um papel importante na análise de circuitos de corrente alternada e na gestão da
potência reativa em sistemas elétricos.
● Y é a admitância, medida em siemens
● G é a condutância, medida em siemes
● j é a unidade imaginária , e
● B é a susceptância, medida em siemens.
Em que G é a condutância e a parte real de Y e B é a susceptância e parte imaginária de Y. Tanto admitância,
condutância e susceptância são expressas na unidade Siemens (ou mhos).
SUSCEPTÂNCIA
● Susceptância Capacitiva (Bc):* Ela está associada aos capacitores. Quando uma tensão alternada
é aplicada a um capacitor, ele armazena energia elétrica em seu campo elétrico. Essa energia é
liberada de volta para o circuito quando a tensão alternada muda de polaridade. A susceptância
capacitiva é maior em frequências mais altas, o que significa que os capacitores "bloqueiam" a
passagem de corrente contínua (DC) e permitem que a corrente alternada (AC) flua.
● Susceptância Indutiva (Bi):* Ela está relacionada aos indutores. Quando uma corrente alternada
flui através de um indutor, ele armazena energia magnética em seu campo magnético. Essa
energia é liberada de volta para o circuito quando a corrente alternada muda de direção. A
suscetância indutiva é maior em frequências mais baixas, e os indutores resistem à passagem de
corrente alternada de alta frequência.
SUSCEPTÂNCIA

A susceptância, consiste no inverso da reatância de um circuito, e por conseguinte, da parte imaginária da sua
admitância (inverso da impedância)
IMPEDÂNCIA

Impedância é a medida da capacidade de um circuito de resistir ao fluxo de uma determinada


corrente elétrica quando se aplica uma certa tensão elétrica em seus terminais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] - MONTICELLI, A. J.; GARCIA, A. Introdução a Sistemas de Energia Elétrica. Editora UNICAMP, 1ª.
Edição, Campinas, 2003;
[2] - ZANETTA Jr., LUIZ CERA. Fundamentos de Sistemas Elétricos de Potência. 1ª. Edição; Editora Livraria
da Física, São Paulo, 2005;
[3] - EDMINISTER, J. A.. Circuitos Elétricos. Teoria e Problemas Resolvidos. São Paulo (SP, Brasil): McGraw-
Hill do Brasil Ltda., 1974;
[4] - FITZGERALD, A. E., Kingsley Jr., C., & Umans, S. D. (2013). Máquinas Elétricas: com Introdução à
Eletrônica de Potência. Bookman Editora;
[5] - VASCONCELOS, J. D. (2008). Introdução à Eletrotécnica. Livros Técnicos e Científicos Editora;
[6] - PINTO, S., da Silva, J. V., & Carrim, M. L. (2013). Sistemas Elétricos de Potência: Qualidade de
Energia Elétrica. Érica Editora.

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