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MOISÉS E SUA MISSÃO

OS HEBREUS NA TERRA PROMETIDA

Clube do Livro LETRA ESPÍRITA


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Durante 430 anos a família e os
descendentes de Jacó permaneceram no
Egito, transformando-se em um povo
numeroso - o povo de ISRAEL (Ex
Os Egípcios, sentindo-se ameaçados,
impunham-lhes pesados tributos
através do trabalho gratuito ao Faraó.

Para evitar o aumento da população
israelita, o Faraó Ramsés II, em torno
de 1250 a.c., determinou a morte de
seus filhos recém-nascidos do sexo
masculino.

Jocabel, mulher de Amram, neto de
Levi, deu à luz um menino e o
amamentou por três meses.
Temerosa de que os guardas o
descobrissem, arquitetou
colocá-lo no rio Nilo, num
cesto forrado de betume, à hora
do banho da princesa Termútis,
filha de Ramsés II (Ex 2:1-10).


A princesa recolheu-o
e adotou-o como
filho.
Certamente Moisés foi um
Espírito missionário de alta
hierarquia, com uma difícil
tarefa: libertar o povo
hebreu do jugo egípcio e
codificar as leis divinas de
caráter universal (o
Decálogo).
SUA MISSÃO TEM CARÁTER
PLANETÁRIO.

Educado em palácio, iniciado nos cultos
herméticos dos faraós e sacerdotes, sempre
se destacou por sua personalidade de
liderança.

Após um incidente
com um guarda
egípcio, Moisés mata-
o, e tem de fugir.

Vai para Madiã, ao sul da Palestina, onde
se casa e passa 40 anos pastoreando,
também aprendendo os caminhos do
deserto.

Um dia, nas imediações do Monte
Sinai, o mesmo onde anos mais
tarde recebeu o Decálogo, Moisés
ouviu o chamado à sua missão,
quando Deus "lhe fala" do meio
de uma sarça ardente (Ex 3).

Moisés volta ao Egito com sua família

(Ex4:18-20).

Reinava, então, Menerphtah, filho de Ramsés
II e, tendo seu irmão mais velho, Arão, como
intérprete de sua vontade junto ao Faraó, pediu
a liberdade de seu povo.

Depois de muitas dificuldades e pragas
terríveis o Faraó, ainda assim, não
concordou com sua saída (Ex, caps.7 a
11).

Face à não concordância do
Faraó, o Senhor instituiu a
Páscoa (Ex, cap 12), na qual os
hebreus deveriam marcar as
ombreiras das portas com o
sangue dos cordeiros imolados,
assinalando sua presença para
que seus primogênitos não
fossem atingidos pela praga
destruidora.

Disse então o Faraó a Moisés: "Ide e
servi o Senhor, como tendes dito"
(Ex 12:31).

Inicia-se o ÊXODO (saída dos
hebreus do Egito), mas, arrependendo-
se, o Faraó persegue-os até as margens
do mar Vermelho (na região do mar
dos Juncos), onde os soldados
egípcios são tragados pelo mar, depois
da passagem de Moisés e seu POVO
(Ex, cap 14).
O DECÁLOGO E AS LEIS TRANSITÓRIAS


No deserto tomam a direção sul, ao
longo da costa do mar Vermelho e
depois em direção ao Monte Sinai.

Em Exodo, capítulo 19, lê-se que no
terceiro mês da saída dos filhos de Israel
da terra do Egito, Moisés chega ao Monte
Sinai e lá recebe os Dez mandamentos
(Tábuas da Lei, ou Decálogo).

Fala Emmanuel, em "O Consolador",
questão 269, que embora Moisés
trouxesse consigo as mais elevadas
faculdades mediúnicas, era
"impossível que o grande missionário
dos Judeus e da Humanidade
pudesse ouvir o Espírito de Deus".

Diz, ainda, que após o advento do
Espiritismo, o homem está habilitado a
compreender que os Dez Mandamentos
foram ditados por emissários de Jesus,
(porquanto todos os movimentos de
evolução material e espiritual do orbe
se processaram, como até hoje se
processam, sob o seu augusto e

Diz Kardec (ESE, cap. I) que "há duas
partes distintas na lei mosaica: a LEI DE
DEUS, promulgada sobre o Monte Sinai,
e a LEI CIVIL ou DISCIPLINAR,
estabelecida por Moisés".

A LEI DE DEUS, ou Decálogo, é uma
lei de todos os tempos e de todos os
povos, e tem, por isso mesmo, um caráter
divino.

Todas as demais leis estabelecidas por
Moisés, contidas no Levítico, Números e
Deuteronômio (livros do Pentateuco),
eram TRANSITÓRIAS, porque o grande
legislador foi "obrigado a manter pelo
temor um povo naturalmente turbulento e
indisciplinado, no qual tinha que
combater abusos arraigados e
preconceitos adquirido durante a
servidão do Egito".

Para dar autoridade às suas leis, ele
teve de lhes atribuir uma origem
divina, como o fizeram todos os
legisladores dos povos primitivos.

A autoridade do homem devia apoiar-
se na autoridade de Deus.

Por ser um povo de difícil trato e
estarem sempre insatisfeitos, apesar de
Deus prover todas as suas necessidades
e auxiliá-los nas dificuldades, tiveram
que vagar quarenta anos pelo deserto, a
fim de que fosse feita a purificação da
raça.

Os mais velhos, que haviam adquirido
os costumes dos egípcios, não entraram
na Terra Santa, falecendo no deserto.

Deus não castigava seu povo, ensinava-o
a valorizar a riqueza espiritual e a ordem.

Ao final desse tempo, dirigiram-se ao
Vale de Arabá (sul do Mar Morto)
entrando pelo lado oriental do Edom e
subindo até as terras de Moab e Amon.

Acamparam nas estepes de Moab à
margem esquerda do rio Jordão, em frente
à Jericó.

Moisés, sentindo-se no final de sua
vida terrestre, escolhe Josué como
novo líder e discursa ao povo
falando do término de sua tarefa, da
continuidade por Josué e, por fim,
dá sua bênção a todas as tribos e
sobe ao Monte Nebo para ver a tão
decantada TERRA PROMETIDA -
CANÃA.

"Tinha Moisés a idade de 120 anos
quando morreu" (Deut 34:7), deixando na
história dos homens a marca de sua
personalidade missionária, como líder de
um P0VO, como legislador extraordinário
e como "legitimo emissário do Plano
Superior; para entregar ao mundo
terrestre a grande e sublime mensagem
da PRIMEIRA REVELAÇÃO" (O
Consolador, questão 270, Emmanuel).
NÃO ENTRA NA TERRA SANTA


É enterrado no Monte Nebo por
seu sobrinho ESSEM, que
posteriormente deu origem à seita
dos Essênios, segundo alguns.
OS CAMINHOS DO PLANO ESPIRITUAL


Para libertar os hebreus,
não podia ser uma pessoa
simples (qualquer um).
OS CAMINHOS DO PLANO ESPIRITUAL


Moisés nasce hebreu -
porém vai viver e absorver
todo o seu conhecimento
no Egito (seu povo
escravo, não podia lhe dar
cultura - eram ignorantes).
OS CAMINHOS DO PLANO ESPIRITUAL

Coragem, astúcia,

conhecimento dos flagelos


que assolavam o povo do
Egito aprendeu enquanto
viveu no palácio do Faraó
como um príncipe.
O PENTATEUCO


É o nome que se dá
aos cinco primeiros
livros da Bíblia.
O PENTATEUCO


Pode-se dizer que o
Pentateuco é o "livro da
Lei de Moisés" - a
Torá, como é chamado
na Bíblia Judaica.

É composto de
cinco livros.


A composição literária é atribuída a
Moisés, afirmado pela tradição (Jo
1 :45), embora não haja confirmação de
que ele tenha escrito os cinco livros (A
Bíblia de Jerusalém).
GÊNESIS

Depois do dilúvio, tem-se o início da
ERA PATRIARCAL e todo o
referencial genealógico das tribos que
compõem a história do povo hebreu.

ÊXODO: Neste livro encontra-se a
libertação dos judeus do Egito; a
ALIANÇA COM DEUS no Sinai, com o
Decálogo; a instituição das leis
reguladoras da atividade social e

LEVÍTICO:
É um livro legislativo.


NÚMEROS é o
quarto livro de
Moisés. Refere-se
ao recenseamento.

DEUTERONÔMIO:
É o quinto livro do
Pentateuco.

No primeiro, conta a história de
Israel e de seus objetivos para
chegar à Terra Prometida,
exortando-os à obediência.

No segundo, Moisés conta a
história da legislação, falando-
lhes dos Dez Mandamentos e
relembrando as leis editadas
anteriormente e da necessidade de
sua obediência.

No terceiro discurso, Moisés fala
da solene promulgação da lei, das
bênçãos decorrentes da
obediência e dos castigos da
desobediência.

Nos seus últimos atos, Moisés fala
da nova Aliança de Deus com o
povo e das promessas da
misericórdia divina; da indicação de
Josué como seu sucessor e sua
bênção ao seu Povo, antes de sua
morte.

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