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Deus prometeu que teriam um filho. Ele disse que os seus descendentes
seriam tantos quando as estrelas que estão no céu e que herdariam a terra
de Israel. Teve início com chamada de Abraão para ser o pai da nação
escolhida. Na genealogia de (Gn 11.10-26), aparece o nome Terá, pai de
Abrão, Naor e Arã. Terá viveu em Ur dos Caldeus, a famosa cidade
sumeriana localizada às margens do Rio Eufrates, cerca de 241 quilômetros
a nordeste da costa sul do atual Golfo Pérsico.
Em Ur dos caldeus viveram " não sumérios “como o próprio Abrão e seus
antepassados - de origem semita - aonde lá viveram e fundiram seus
conhecimentos e sua cultura com o lastro cultural dos sumerianos. Foi neste
tempo que Sargão (2371-2316) estabeleceu seu império acadiano de
dominação semita, é quase certo que Abrão era bilíngue, dominava tanto a
língua sumeriana quanto a acadiana. Ele e sua família eram devotos a Sin e
as divindades de a ele associadas, pois em Josué 24.2 vemos o registro de
que les adoraram a outros deuses. O nome Terá tem como forma a palavra
hebraica " ֶתּ ַרחTerach" (lua) , o que pode sugerir a sua orientação religiosa.
A história de José
Moisés
Como aponta no capítulo 01 do Êx, a 18ª dinastia foi fundada por Armosis, o
responsável pela expulsão dos hicsos. É bem provável que tenha sido este
faraó que não conheceu a José (Êx 1.8). Isto não sugere que ele não tenha
conhecido José pessoalmente, mas apenas que ele não aceitou que fosse
mantido na memória do egito que um faraó de origem quase semita tenha
governado o egito e que um " hebreu" tenha sido primeiro ministro no egito.
Bibliografia:
História de Israel, Eugene H. Merrill. CPAD.
Alan Gardiner- Egito dos Faraós, ( Oxford University)
Flavio Josefo - História dos Judeus - CPAD
Os Livros dos Judeus -
Moisés é chamado pelos judeus de " Moshe Nevienu" - Moisés Nosso Profeta
". Ele deu aos judeus e ao mundo, o primeiro livro do Antigo Testamento, a
Torá. Que faz parte do " " תנךTanakh - que é a sigla das iniciais das três
partes do Antigo Testamento:
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal
que se move sobre a terra."
e o ultimo está em Dt 31.19 " Agora, pois, escrevei para vós este cântico, e ensinai-o aos
filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me sirva por testemunha contra o
povo de Israel."
a a 1.28 Gn 5.1-2. A bênção divina, no AT, aparece vinculada, com freqüência, ao dom
da fecundidade. Cf. Gn 17.16,20; 22.17; 26.12,24; 28.3. Ver também Gn 49.22-26, n.;
Sl 128, nota a.
inferior a Torá escrita, foi transmitida fielmente de uma geração a outra, sem
nunca ter sido colocada por escrito, até a rebelião de Barkochba, em 135 E.C.
quando teve a sua edição preparada pelo Rabino Yehudah Ha-Nasi e seus
colegas e completado a sua conclusão no sec. V da Era Comum e permanece
sendo a fonte básica para todas as decisões legais que afetam a vida de um
judeu.
Talmude –
Mishiná -
Guemara –
A vida em Família
O Casamento -
A frase " É meu osso e minha carne", correspondia a realidade do casamento
e sua importância nos tempos bíblico. Os membros da família sentiam-se
realmente como sendo a mesma carne e sangue; e ter o mesmo sangue
significava ter a mesma alma. Toar uma esposa era considerado a primeira
ordem que o Eterno deu ao primeiro home e a primeira mulher e lhes disse:
"Crescei e multiplicai-vos.." os Rabinos diziam que um homem solteiro, não e
na verdade, um homem." E o celibato era considerado uma anomalia, quase
uma desgraça. Embora na época de Cristo havia celibatários por vocação:
referidos nos evangelhos como eunucos que " se fizeram assim por amor ao
reino dos céus" ( Mt 19.12).
A fim de manter a raça os judeus da antiguidade tinham permitido que um
homem tivesse mais de uma esposa. A poligamia era uma coisa comum: os
reis, sejam santos de Deus como Davi e Salomão ou não, possuíam inúmeros
haréns. Mas o homem do povo poderia ter no máximo duas mulheres. Se a
mulher era estéril, o marido se via no direito de em tomar uma segunda esposa
ou ter uma concubina. As pessoas se casavam cedo em Israel. Muitos rabinos
opinavam que a idade certa para o home casar era de dezoito anos e as
mulheres casavam-se bem jovens. Quando Maria deu a luz ela não tinha mais
do que quatorze anos.
Depois de escolhida a noiva, seja pelos pais ou pelo jovem, tinha inicio o
noivado. Este período durava geralmente um ano. Os jovens que ficavam
noivos não eram considerados verdadeiramente casados, segundo Dt 20.7,
"até que o marido a recebesse". A posse, chamada de " hakhamshah" era na
verdade a união de duas pessoas por toda a vida.
A noiva suspeita de infidelidade ficava sujeita a famosa " prova da augua
amarga" estabelecida nas Escrituras Nm 5.11-31 o Proto-Evangelho de Thiago
um dos livros apócrifos mais largamente na igreja primitiva, diz que Maria foi
submetida a ela. A noiva culpada de adultério era apedrejada, exatamente
como se fosse esposa. Por outro lado, ela tinha a vantagem de alguns direitos
legais: não podia ser rejeitada exceto mediante carta de divorcio; se o noivo
morresse, era considerada como viúva; e a criança nascida durante o noivado
era tida como legitima. Este estagio preliminar era portanto muito semelhante
ao casamento definitivo.
Antes da união matrimonial havia necessidade de decidir uma questao
importante: o dote. Não se tratava realmente de um dote no sentido que
conhecemos, pois não era o pai que dava a filha dinheiro ou bens, mas era ele
quem os recebia. 0 costume remontava a uma epoca antiqüíssima, e a Biblia o
menciona repetidamente. O dote dado pelo noivo ao pai da noiva era chamado
mohar. A Lei exigia o pagamento do mohar da virgem se o sedutor, legalmente
obrigado a casar-se com a moca com quem se deitara, fosse recusado pelo pai
dela. Concordava-se geralmente, com base num texto em Dt 22.27, que
cinqüenta siclos de prata constituíam um mohar adequado.
O reconhecimento da paternidade.
Mas isso devia –se ao costume pagão de abandonar bebês, comum no Egito,
na Grécia e em Roma, se não era desconhecido aos judeus era pelo menos
absolutamente proibido. O pai egípcio podia escrever à esposa prestes a ter
um filho: “Se for menino, pode criá-lo; se for menina, mate-a”. Nessa mesma
época, porém, Filo (filósofo cristão) estava escrevendo contra esta prática
abominável. È possível que em Israel não houvesse grande alegria ao nascer
uma menina, mas ela era mantida pelos pais em qualquer circunstância.
Bibliografia:
A vida diária na Palestina / Daniel H. Rops
Ed: Vida Nova - 2008
Titulo original
La vida quotidienne em Palestine
Outros nomes eram escolhidos para dar boa sorte as crianças, e alguns
rabinos indicavam consultar até as estrelas, cuja pratica era rejeitada por
outros. O nome de animais era bastante comum: Raquel – ovelha; Débora-
abelha; Yona- pomba. Também havia nome de árvores: Tamar – palmeira;
Elon, carvalho; Zeitan, oliveira.
Um grande número de nomes eram tirados da Bíblia:
Patriarcas,Profetas,Heróis. Era comum conhecer muitos Jácos, Elias,Davis,
Moisés além de gloriosos guerreiros de Israel como Macabeus. Outros eram
nomes teóforos, isto é, nomes que evocavam o nome de Deus, ou antes, um
de seus nomes. Assim sendo, Yehoshua – Josué- Yeshua – sendo assim,
vinham da raiz “ Yah + Shua”, que significa “o Senhor é Salvação”.
Os nomes terminados em “el” lembravam o nome antiquíssimo para o Deus
único de Israel, El , Elohim. Ex: Emanuel, Daniel, Ezequiel.
Bibliografia:
A vida diária na Palestina antiga.
Henri Daneil-Rops
São Paulo – Vida Nova
Ano: 2008
Bíblia / com comentários de Rashi
I.U Trejger,1993.
A Circuncisão
Filhas.
Nos tempos antigos, as filhas não eram prezadas como os filhos varões.
Alguns pais realmente as consideravam como um fardo. Por exemplo, um pai
escreveu: "O pai vela pela filha, quando nenhum homem sabe; e o cuidado
dela tira o sono: quando ela é jovem, para que não deixe passar a flor da idade
[não deixe de casar-se]; e sendo casada, para que não seja odiada; em sua
virgindade, para que não seja violada e se engravide na casa do pai; ou tendo
marido, para que ela não se comporte mal; e quando casada, para que não
seja estéril" (Eclesiástico 42:9-10).
Contudo, os hebreus tratavam as filhas com mais humanidade do que
algumas das culturas vizinhas. Os romanos realmente expunham as filhas
recém-nascidas aos elementos, na esperança de que morressem. Os hebreus
criam que a vida ― do homem e da mulher ―vinha de Deus. Por esta razão,
nunca considerariam matar um de seus filhinhos. Em realidade, quando o
profeta Nata procurou descrever o relacionamento íntimo de um pai com o filho,
ele retratou uma filha nos braços do pai com a cabeça reclinada no seu regaço
(2 Samuel 12:3).
A filha estava sob o domínio legal do pai até que se casasse. O pai tomava
por ela todas as decisões importantes, tais como com quem ela devia casar-se.
Mas a filha era solicitada a dar seu consentimento na escolha de um noivo, e
às vezes até lhe era permitido declarar preferência (Gênesis 24:58; 1 Samuel
18:20). O pai aprovava todos os votos da filha antes de se tornarem
obrigatórios (Números 30:1-5).
Esperava-se que a filha ajudasse a mãe no lar. Bem cedo na vida ela
começava a aprender as várias habilidades de que necessitava para tornar-se
uma boa esposa e mãe. Aos 12 anos de idade,( Bat Mitzvah) a filha tornava-se
dona-de-casa com seus direitos próprios e lhe era permitido casar.
A vda cotidiana nos Tempos Biblicos
Editora Vida
Autores: MERRILL C. TENNEY, A.M., Ph.D.
Wheaton Graduate School
WILLIAM WHITE, JR. Th.M., Ph D..
A beleza da mulher.
Cada sociedade tem seus próprios padrões de beleza. Algumas culturas
acentuam que a mulher bela deve ser gorda, enquanto para outras ela deve ser
delgada. É difícil saber exatamente o que os antigos hebreus consideravam
belo. A maioria das mulheres atraentes que a Bíblia menciona não são
descritas em detalhe. Geralmente o escritor nota que uma mulher era "bela"', e
isso é tudo. O conceito bíblico de beleza está aberto a diferentes
interpretações.
Tome-se, por exemplo, a declaração de que "Lia tinha os olhos baços, porém
Raquel era formosa de porte e de semblante" (Gênesis 29:17). Alguns eruditos
pensam que a palavra hebraica traduzida por "baços" poderia ser mais bem
traduzida por "ternos e encantadores". Nesse caso, podia significar que ambas
as irmãs eram belas a seu próprio modo. Lia podia ter tido belos olhos,
enquanto Raquel possuía corpo bonito.
O Shofar -
O shofar (do hebraico [)שופר1][2] ou, em sua forma aportuguesada, xofar[3] é
considerado um dos instrumentos de sopro mais antigos. Somente a flauta do
pastor – chamada ugav, na Bíblia – tem registro da mesma época, mas não
tem função em serviços religiosos nos dias de hoje.
O shofar não produz sons delicados, como o clarim moderno, a trombeta ou
outro instrumento de sopro e, para os judeus, não é apenas um instrumento
"musical", mas sim um instrumento tradicionalmente sagrado.
Na tradição judaica, lembra o carneiro sacrificado por Avraham (Abraão) no
lugar de Yitschac (Isaac) através da história da Akedá , lida no segundo dia
de Rosh Hashaná. Nos tempos antigos, o shofar era usado em ocasiões
solenes. A palavra shofar é mencionada pela primeira vez em conexão à
Revelação Divina no Monte Sinai, quando "a voz do shofar era por demais forte
e todo o povo do acampamento tremeu". Assim, o shofar em Rosh Hashaná
(ano novo judaico) tem o dever de lembrar aos judeus suas obrigações para
com seu serviços religiosos.
O shofar também era tocado durante as batalhas contra inimigos perigosos.
Estes são os toques do shofar:
As Festas Judaicas -
PÁSCOA -
Essa festa é de grande importância. Sua origem acha- se profundamente
ligada à história do povo de Israel. Está presente em todo o período do Velho
Testamento, tendo-se estendido à era cristã, onde veio a constituir as bases do
culto na igreja primitiva.
Data. Era uma festa anual celebrada no dia 14 do mês nisã, em nosso
calendário isso corresponde a um período nos meses de março e abril.
A comemoração. O modo como essa festa era celebrada sofreu dílj versas
modificações no decorrer dos anos. As instruções para a celebração da
primeira páscoa, encontradas em Êxodo 12, constituem <f plano básico original
dado por Deus a eles.
1. Um cordeiro. O animal devia ser um macho de um ano, e serial imolado ao
entardecer. Eles deveriam passar o sangue dele nos umbrais e na verga da
porta (a verga é a parte superior do portal). Teriam de assá-lo sobre o fogo por
inteiro, com a cabeça, as pernas e a fres- sura intactas, sem quebrar-lhe os
ossos. Teriam de comê-lo à noite, acompanhado de pão sem fermento e ervas
amargas, e o que sobrasse deveria ser queimado ao amanhecer. Além disso,
teriam de fazer a refeição às pressas, com as sandálias nos pés, os lombos
cingidos e o cajado de viagem na máo. Isso tudo era figura da rápida libertaçáo
operada por Deus.
2. A festa dos pães asmos. A festa dos pães asmos era uma parte da
Páscoa. Trata-se de uma comemoração de natureza agricultural, que talvez já
existisse antes mesmo da instituição da Páscoa. Devia ter a duração de uma
semana a começar do dia 14 do mês nisã. A Páscoa era celebrada no primeiro
dia da festa dos pães asmos.
A cerimônia era cheia de simbolismo: O sangue do animal simbolizava a
purificação de pecados. As ervas amargas representavam a amargura da
escravidão no Egito. E o pão asmo era símbolo de pureza.
Famílias inteiras participavam da ceia da Páscoa. Se a família era pequena,
os vizinhos se juntavam a ela até que houvesse número suficiente para comer
todo o cordeiro (Êxodo 12:4). O chefe da casa recitava a história de Israel
durante a refeição.
3. A Festa das Semanas (Pentecoste). Esta festa era observada 50 dias
após a oferta do feixe de cevada na festa dos pães asmos. Ela assinalava o fim
da colheita e o começo da oferta sazonal das primícias (Êxodo 23:16; Levítico
23:15-21; Números 28:26-31; Deuteronômio 16:9-12). Este festival de um dia
era observado como sábado, com uma santa convocação no tabernáculo.
Eram oferecidos dois pães sem fermento, ao lado de dez animais próprios para
oferta queimada, um bode para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano
para oferta pacífica. Os sacerdotes insistiam com o povo para que neste
festival se lembrasse de ter sido um povo necessitado (Deuteronômio 16:11-
12), como o deviam fazer em todas as festas de peregrinação.
4. A Festa dos Tabernáculos (Tendas). Esta festa comemorava a
peregrinação de Israel no deserto. Ela recebe seu nome do fato que os
israelitas viviam em tendas ou sob ramos de árvores durante a celebração
(Levítico 23:40-42). A festa começava no décimo-quinto dia do sétimo mês
(tisri), e durava sete dias. Ela caía no fim da época da colheita ― daí um
terceiro nome para a festividade, a "Festa da Colheita" (Êxodo 23:16; 34:22;
Levítico 23:39; Deuteronômio 16:13-15). O sacerdote oferecia uma oferta
queimada especial de 70 novilhos durante a semana. Dois carneiros e 14
cordeiros eram o holocausto diário, e um bode a oferta diária pelo pecado
(Números 29:12-34).
Todo sétimo ano, quando não havia colheita por causa do ano sabático,
a Lei de Moisés era lida publicamente durante a festa. Tempos mais tarde, foi
acrescentado outro dia à Festa das Tendas para este fim. Era conhecido como
Simhath Torah ("Alegria da Lei"), em homenagem à Lei.
Os Partidos Políticos -
Zelotes-
ESSÊNIOS-
Uma das razões por que eles se isolavam no deserto, levando ali uma
existência de austeridade (embora houvesse alguns que viviam em cidades)
era o desejo de escapar à contaminação do mundo, e prol curar purificar-se.
Lutavam pela santidade, esperando assim preparar uma sociedade que
estivesse apta para receber o Messias, e para cumprir as palavras de Isaías
40.3-5, e dessa forma apressasse a vinda dele. No primeiro século o conceito
de Messias achava-se muito presente na mente de inúmeros judeus.
Movimentos Messiânicos -
Jesus não foi o primeiro nem o último homem a afirmar que era o Ungido de
Deus. Os judeus aguardavam ansiosamente um libertador que restauraria a
nação aos dias de glória vividos quando dos reinados de Davi e Salomão.
Desde então já se haviam passado mil anos, e eles tinham enfrentado divisões,
exílio e ocupações. Mas muitos aguardavam firmemente o cumprimento das
promessas das Escrituras, esperando o Messias com ansiedade.
Houve também um egípcio que alegou ser o Messias, e que convocou uma
reunião do povo no Monte das Oliveiras. Ele dissera que todos que ali fossem
veriam as muralhas de Jerusalém desabar a uma ordem sua, mas elas não
ruíram. Talvez seja o mesmo que Lucas menciona em Atos (21.38), afirmando
que os seguidores dele eram em número de 4.000, mas o historiador Josefo
afirma que alcançavam a cifra de 30.000 pessoas.
Hassidim
Mão era um partido, mas uma postura que alguns
judeus haviam assumido alguns séculos antes de Cristo. Eles tinham
convicções firmes sobre a observância da lei; mas com relaçáo à luta
pela libertação opunham-se ao derramamento de sangue. Embora não
sejam mencionados no relato bíblico, pode-se sentir sua influência
ali pela defesa da não violência adotada pelos fariseus e essênios. O
hassidim, que significa "o devoto", observava as tradições a qualquer
custo. Durante o período dos macabeus, houve cerca de mil deles que
foram mortos pelos sírios sem oferecer resistência, porque deviam ter
fugido de sua cidade, mas recusaram-se a isso por ser um dia de sábado.
Os Macabeus
Fariseus
Entretanto, apesar de todos os seus esforços para manter a feição nas práticas
do judaísmo, não são retratados de modo muito favorável no Novo Testamento,
principalmente nos evangelhos.
Estabelecendo limites.
O Sinédrio –
O fato que eles violaram muitas das regras técnicas durante Julgamento de
Jesus, e uma falha que certamente cometeram foi a de que não se
empenharam de fato em averiguar se ele era inocente ou culpado.
Já iniciaram o julgamento procurando um meio para condena o Galileu (Jo
11.53).
O veredito final foi unânime; não houve nenhum voto contrário (M 14.64; Lc
23.1). Isso significa que Nicodemos, que também era membro do sinédrio,
estava ausente no momento em que foi feita a votação ou então votou pela
execução de Jesus. Mas, à luz da defesa que ele fez de Cristo (Jo 7.50-52),
podemos concluir que talvez estivesse ausente. Outro que também não deve
ter votado foi José de Arimatéia (Lc 23.50,51). É bem possível que nem todos
os membros tenham si convocados para a reunião em que Cristo foi julgado.
As Sinagogas
Nos dias de Cristo, a sinagoga tinha um papel muito impor- tante para a
comunidade judaica, já que era o centro de educação religiosa e de orientação
espiritual do povo.
Não se sabe com exatidão quando surgiu a primeira sinagoga, mas não temos
dúvidas quanto ao motivo pelo qual ela foi criada. O povo Israel enfrentava
constantes ameaças ã sua sobrevivência como ação. Através dos séculos, eles
tinham sofrido deportações e mortes. Além disso, foram mesclados a povos
que só lhes votava desprezo.