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18º Batalhão de Infantaria Motorizado

_ “Batalhão Passo da Pátria” .

CONHECIMENTOS
DIVERSOS

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Sabino – 3º Sgt
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“C e n t r o d e N o b r e s T r a d i ç õ e s”
18º Batalhão de Infantaria Motorizado
_ “Batalhão Passo da Pátria” .


OBJETIVOS
Conhecer os direitos e garantias fundamentais expressos na Constituição da República
• Federativa do Brasil (ênfase no Título II – “Dos Direitos e Garantias Fundamentais” – Art. 5º ao 17o).
• 2. Conhecer a Lei no 12.527/2011 - Acesso à informação pública.
• 3. Conhecer a Lei no 6.880/1980 - Dispõe sobre o Estatuto dos Militares (ênfase no Título II –
• “Das Obrigações e dos Deveres Militares” – Art. 27 ao 52).
• 4. Conhecer a Lei Complementar no 136/2010 – Altera a Lei Complementar (LC) 97/1999 e
• dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas (ênfase nos
Art. 16o a 18o).
• 5. Conhecer a legislação internacional sobre a tortura e o desaparecimento forçado.

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• 6. Conhecer as principais legislações brasileiras sobre direitos humanos já internalizadas no arcabouço
jurídico nacional e suas abrangências.
• 7. Conhecer as regras de engajamento em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
• 8. Conhecer a legislação internacional que ampara os Direitos Civis e Políticos e os aspectos
• gerais relacionados às decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, bem como sua
jurisprudência. 2
“C e n t r o d e N o b r e s T r a d i ç õ e s”
18º Batalhão de Infantaria Motorizado
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
- Constituição da República Federativa do Brasil;
- Acesso à informação;
- Estatuto dos militares;
- Lei complementar no 136/2010 (art. 16 ao 18);
- Decreto no 8767, de 11 de maio de 2016 (desaparecimento forçado);
- Decreto no 8767, de 11 de maio de 2016 (tortura);
- Principais legislações brasileiras sobre Direitos Humanos;
- Regras de engajamento em GLO;
- Regras para utilização da força
3. CONCLUSÃO
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- Retiradas de Dúvidas
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“C e n t r o d e N o b r e s T r a d i ç õ e s”
18º Batalhão de Infantaria Motorizado
_ “Batalhão Passo da Pátria” .

INTRODUÇÃO

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“C e n t r o d e N o b r e s T r a d i ç õ e s”
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DESENVOLVIMENTO
Constituição Da República Federativa Do Brasil
Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;

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II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.

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Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos


desta Constituição;

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa


senão em virtude de lei;

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III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante;

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

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ART. 142o - As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica,
são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da
ordem.

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Acesso à Informação
A Lei Federal no 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação,
preceitua que as informações referentes à atividade do Estado são públicas,
exceto aquelas expressas na legislação.

Exemplos:
- Prestação de contas; e

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- Portal transparência.

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Estatuto Dos Militares


Art. 27. São manifestações essenciais do VALOR MILITAR:

I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene
juramento de fidelidade à Pátria até com
o sacrifício da própria vida
II - o civismo e o culto das tradições históricas;
III - a fé na missão elevada das Forças Armadas;
IV - o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde

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serve;
V - o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é
exercida; e
VI - o aprimoramento técnico-profissional.

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Art. 29. Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de
sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada;

Art. 32. Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação,
matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação
consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem
cumpri-los.

Art. 33. O compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se

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refere o artigo anterior, terá caráter solene e será sempre prestado sob a forma de
juramento à Bandeira na presença de tropa ou guarnição formada, [...].

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Art. 38. Os Cabos, [...], soldados,[...], são elementos de execução.

Art. 40. Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que
lhes são pertinentes, exigindo-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-
profissional.

ART. 41. CABE AO MILITAR A RESPONSABILIDADE INTEGRAL PELAS DECISÕES


QUE TOMAR, PELAS ORDENS QUE EMITIR E PELOS ATOS QUE PRATICAR.

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Art. 44. O militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo, ou demonstrar
incapacidade no exercício de funções militares a ele inerentes, será afastado do cargo.

ART. 45. SÃO PROIBIDAS QUAISQUER MANIFESTAÇÕES COLETIVAS, TANTO SOBRE


ATOS DE SUPERIORES QUANTO AS DE CARÁTER REIVINDICATÓRIO OU POLÍTICO.

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Art. 47. Os regulamentos disciplinares das Forças Armadas especificarão e classificarão as


contravenções ou transgressões disciplinares e estabelecerão as normas relativas à amplitude e
aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento militar e à interposição de
recursos contra as penas disciplinares.

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São direitos dos militares

- Soldo;
- Alimentação;
- Fardamento;
- Assistência médico-hospitalar;
- Alojamento;
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Férias e afastamentos temporários.

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Lei Complementar no 136/2010


Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o
desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.

17-A. Cabe ao Exército, além de outras ações pertinentes, como atribuições subsidiárias
particulares:
I – contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao Poder
Militar Terrestre;
II – cooperar com órgãos públicos federais, estaduais e municipais e, excepcionalmente, com
empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia, sendo os recursos advindos

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do órgão solicitante;

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Decreto no 8.767, de 11 de maio de 2016


(desaparecimento forçado)
Artigo 1
1. Nenhuma pessoa será submetida a desaparecimento forçado.
2. Nenhuma circunstância excepcional, seja estado de guerra ou ameaça
de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública,
poderá ser invocada como justificativa para o desaparecimento forçado.

Artigo 2
Para os efeitos desta Convenção, entende-se por “desaparecimento forçado” a prisão, a detenção,

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o sequestro ou qualquer outra FORMA DE PRIVAÇÃO DE LIBERDADE que seja perpetrada
por agentes do Estado ou por pessoas ou grupos de pessoas agindo com a autorização, apoio ou
aquiescência do Estado, e a subsequente recusa em admitir a privação de liberdade ou a
ocultação do destino ou do paradeiro da pessoa desaparecida, privando-a assim da proteção da
lei.
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Artigo 4
Cada Estado Parte tomará as medidas necessárias para assegurar que o
desaparecimento forçado constitua crime em conformidade com o seu direito
penal.

Artigo 5
A prática generalizada ou sistemática de desaparecimento forçado constitui
crime contra a humanidade, tal como define o direito internacional aplicável, e
estará sujeito às consequências previstas no direito internacional aplicável.

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Decreto no 8.767, de 11 de maio de 2016


(tortura)
Art. 1o CONSTITUI CRIME DE TORTURA:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de
terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

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II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

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Artigo 4- Cada Estado Parte assegurará que todos os atos de tortura sejam
considerados crimes segundo a sua legislação penal. O mesmo aplicar-se-á
tentativa de tortura e a todo ato de qualquer pessoa que constitua cumplicidade
ou participação na tortura.

Artigo 5 - Cada Estado Parte tomará as medidas necessárias para


estabelecer sua jurisdição sobre os crimes previstos no Artigo 4o nos
seguintes casos:

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a) quando os crimes tenham sido cometidos em qualquer território sob
sua jurisdição ou a bordo de navio ou aeronave registrada no Estado em
questão;
b) quando o suposto autor for nacional do Estado em questão;
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Principais legislações brasileiras sobre direitos humanos


Artigo I - Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão
e de consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Artigo II – 1. Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas
nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião,
opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou
qualquer outra condição.

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Regras de engajamento em GLO


As regras de engajamento são passadas nas ordens de operação dos
variados quartéis. Na ordem de operações será falado como a tropa
emprega a força (verbalização, armas não-letais e armas letais).

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a) As tropas empregadas poderão, cumprindo determinação expressa dos


comandantes de fração e atendendo aos preceitos legais vigentes, empregar a
força, proporcionalmente à agressão, para:

1) autodefesa contra ataques diretos ou ameaças concretas à sua integridade


física ou de inocentes;
(2) evitar ser desarmada;
(3) evitar a captura de qualquer de seus integrantes;

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(4) impedir furto ou roubo de material militar ou da fazenda nacional;
(5) manter posições importantes para o cumprimento da missão;
(6) evitar atos hostis impeditivos do cumprimento da missão.
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b) Consideram-se ATOS HOSTIS de agressores ou perturbadores da ordem,


dentre outros:

(1) pessoas, viaturas ou embarcações executando ações prejudiciais à integridade


da pessoa e do patrimônio;

(2) apontar arma de fogo;

(3) realizar disparos, mesmo que para o alto;

(4) lançar ofendículos (pedras, paus, etc.);

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(5) erguer ameaçadoramente, a curta distância, materiais cortantes ou perfurantes;

(6) avançar contra a tropa ou as autoridades, dirigindo ameaças, desafios,


provocações verbais, com iminente possibilidade de agressão física;

(7) instalar, detonar ou lançar explosivos (inclusive fogos de artificio, quando


apontados para a tropa); 23
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Proibição da escravidão e da servidão (art 6o) – ninguém deverá ser obrigado a


prestar trabalho forçado ou obrigatório, sendo proibido o tráfico de mulheres e
escravos. No caso de trabalhos forçados impostos por tribunal competente para
certos delitos, aqueles deverão ser dignos e que não afetem a capacidade física e
intelectual do condenado. Não são considerados trabalhos forçados aqueles
relacionados aos
deveres cívicos.

Direito à liberdade pessoal (art 7o) - não poderá ser privado o ser humano de sua

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liberdade física, salvo quando houverem causas estabelecidas nas Constituições
ou lei.(11) Não haverá a prisão civil por dívidas, com exceção do
inadimplemento da obrigação alimentar.

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Direito à liberdade de consciência e de religião (art. 12) – que está sujeita unicamente às
restrições legais relacionadas a "segurança, da ordem, da saúde ou da moral pública ou dos
direitos ou liberdades das demais pessoas".

Direito à liberdade de pensamento e expressão (art. 13) – que compreende receber e difundir
informação e ideias. Proibindo a propaganda referente à guerra e à apologia da discriminação,
seja de qual forma estiver revestida.

Proteção à família (art.17) - que inclui o direito de igualdade entre os cônjuges e entre os filhos,
havidos ou não da relação matrimonial.

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Direito ao nome (art. 18) e à nacionalidade (art. 20).

Direito a igualdade perante a lei (arts. 24 e 26)

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CONCLUSÃO

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CONCLUSÃO

INTERROGATÓRIO (PERGUNTAS PERTINENTES A INSTRUÇÃO).

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