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CENTRO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DE BELO HORIZONTE

“Educando hoje o líder do amanhã, segundo os valores do Exército Brasileiro”

Combate e Serviço em
Campanha I
UD II – Fuzil

1º Ten Freguglia
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“Educando hoje o líder do amanhã, segundo os valores do Exército Brasileiro”

Combate e Serviço em Campanha I


UD II - Fuzil
• Assuntos:
1. Características, Desmontagem e Montagem;
2. Funcionamento e Incidentes de Tiro;
3. Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) (PRÁTICA)
4. Teste da Instrução Preparatória (TIP) (PRÁTICA)
5. Tiro real de fuzil (PRÁTICA)
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Ass 1. Características, Desmontagem e Montagem


 Compreender as principais características do fuzil;
 Desmontar e montar o fuzil em 1º escalão;
 Identificar as partes e peças do fuzil; e
 Ordenar as peças do fuzil durante a desmontagem
de 1º escalão
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Compreender as principais
características do fuzil
• Tipo: Portátil
• Emprego FAL: Individual
• Funcionamento FAL: Semiautomático
• Princípio de funcionamento: Tomada de gases
• Refrigeração: a ar
• Carregador: Cofre metálico, 20 cartuchos
• Calibre: 7,62 mm
• Comprimento FAL: 1,1 m
• Alcance máximo: 3800m
• Alcance útil sem luneta: 600 m
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Registro de tiro e segurança


 Controla o regime de tiro do armamento
 3 posições:
1. S – Fuzil travado
2. R – Tiro semi-automático
3. A – Tiro automático
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Obturador do cilindro de gases


 2 posições:
1. Posição A: Utilizada no tiro das munições 7,62mm. Quando
nessa posição, parte dos gases é conduzida para o cilindro de
gases para gerar o recuo do sistema.
2. Posição G: Utilizada no tiro das granadas de bocal. Quando
nessa posição, os gases da deflagração da munição são todos
expelidos pelo cano.
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Acessórios orgânicos
 Reforçador para tiro de festim
 Diminui o escape de gases pelo
cano, aumentando a quantidade
que segue para o cilindro de gases
 Baioneta com bainha
 Combate aproximado
 Bandoleira de nylon
 Para transporte do armamento

 Os acessórios orgânicos vem junto


com cada armamento
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Desmontar e montar o fuzil em 1º escalão


(GUIA DO ALUNO)
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Procedimento inicial com qualquer armamento


1. Apontar o fuzil para um local seguro (caixão de areia, grama)
2. Retirar o carregador
3. Executar dois golpes de segurança
4. Inspecionar a câmara (visual e tátil)
5. Destravar
6. Desengatilhar
7. Travar
8. Recolocar o carregador
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Reconhecimento das principais peças externas


 Alavanca de manejo  Eixo da armação
 Retém do carregador
 Placa do guarda mão  Cavilha do eixo da armação
 Tampa da caixa da culatra
 Cano  Janela de refrigeração
 Punho
 Quebra chamas
 Guarda mato
 Alça de transporte
 Coronha
 Chapa da soleira  Gatilho
 Registro de tiro e
 Zarelhos anterior e posterior segurança
 Janela de ejeção
 Maça de mira  Chaveta do trinco da
 Alça de mira  Obturador do cilindro de gases armação
 Carregador  Anel regulador do escape
 Retém do ferrolho de gases
 Transportador
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Desmontagem
Desmontagem
Medidas preliminares
1.
2.
Medidas preliminares
Retirar o carregador
Dar dois golpes de segurança
3. Travar o armamento
4. Retirar a bandoleira (SFC)
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Desmontagem em 1º escalão
1. Abrir a tampa da caixa da culatra
2. Retirar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho
3. Separar o ferrolho do impulsor do ferrolho
4. Retirar o percussor
5. Separar o percussor de sua mola
6. Retirar a tampa da caixa da culatra
7. Retirar o obturador do cilindro de gases
8. Retirar o embolo e a mola
9. Separar o embolo e sua mola
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1. Carregador
Ordem das peças 2.
3.
Bandoleira (SFC)
Impulsor do ferrolho
4. Pino do percussor
5. Ferrolho
6. Mola do percurssor
7. Percussor
8. Tampa da caixa da
culatra
9. Obturador do cilindro
de gases
10. Mola do êmbolo
11. Êmbolo
12. Conjunto armação-
coronha e cano-caixa
da culatra
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Montagem em 1º escalão
1. Colocar a mola no êmbolo
2. Colocar o êmbolo no cilindro de gases
3. Montar o obturador do cilindro de gases
4. Montar a tampa da caixa da culatra
5. Colocar a mola do percussor
6. Montar o percussor no ferrolho
7. Montar o ferrolho no impulsor do ferrolho
8. Colocar na arma o conjunto ferrolho impulsor do
ferrolho
9. Fechar a caixa da culatra
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Medidas complementares
1. Engatilhar a arma
2. Destravar a arma
3. Desengatilhar a arma e travar
4. Colocar a bandoleira
5. Colocar o carregador
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Ass 2. Funcionamento e Incidentes de Tiro


 Conhecer o funcionamento do fuzil
 Sanar incidentes de tiro
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Conhecer o funcionamento do fuzil


Para estudarmos o funcionamento do Fz 7,62 M964 (FAL), devemos considerar que
ocorreu o disparo e as fases do funcionamento seguem-se a partir deste ponto. Esta
posição é denominada POSIÇÃO INICIAL, e é caracterizada pelos seguintes aspectos:
Um cartucho na câmara
Arma trancada
Dá-se a percussão
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Funcionamento
Veremos o funcionamento dividindo-o em seis partes:
1. Ação dos gases;
2. Recuo do sistema (sete fases);
3. Limite do recuo;
4. Avanço do sistema (seis fases);
5. Desengatilhamento, disparo e percussão;
6. Variações do registro de tiro e segurança.
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1.Ação dos gases;


Funcionamento
Após a percussão (contato da ponta do percussor com a espoleta do
cartucho) há a queima de pólvora originando gases, que impulsionam o projetil
pelo cano. No momento em que o projetil ultrapassa o evento de admissão dos
gases (F), parte destes gases que o impulsionavam, desviam-se e atravessam
este evento, em seguida ultrapassando o obturador do cilindro de gases (A) (caso
o mesmo se encontre na posição para tiro de granadas de bocal todo o gás sairá
pelo cano) chegará a cabeça do êmbolo (D) e obrigará este a recuar.
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Legenda
A: Obturador do cilindro de gases D: Cabeça do êmbolo
B: Bloco do cilindro de gases E: Evento de escape de gases
C: Anel regulador do escape de gases F: Evento de admissão de gases
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Funcionamento
1.Ação dos gases;

Após o início do recuo do êmbolo, o evento de escape de gases (E) fica livre
para permitir o escape de gases que é regulado pelo anel regulador do escape de
gases (C), graduado de 1 a 7, sendo que, quanto maior for o número da regulagem
mais gás irá escapar.
O movimento do êmbolo para a retaguarda faz com que o impulsor do
ferrolho recue e a partir deste momento inicia-se o recuo do sistema.
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Legenda
P: Êmbolo
B: Impulsor do ferrolho
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Funcionamento
2. Recuo do sistema (sete fases);
O movimento do êmbolo para a retaguarda faz com que o impulsor do
ferrolho recue e, a partir deste momento inicia-se o recuo do sistema, que é
dividido em sete fases:
1. Destrancamento
2. Abertura
3. Extração 2ª fase
4. Engatilhamento 1ª fase
5. Ejeção
6. Transporte
7. Apresentação
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2. Recuo do sistema (sete fases);


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2. Recuo do sistema (sete fases);

1. DESTRANCAMENTO

Caracteriza-se pela fato de o ferrolho ficar livre para iniciar o seu recuo.

Quando o impulsor do ferrolho recua, suas rampas de destrancamento


agem nos ressaltos de destrancamento do ferrolho, elevando sua parte posterior,
perdendo, assim, seu apoio na caixa da culatra.
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Legenda
B1: Rampas de destrancamento D: Apoio do ferrolho
C1: Ressaltos de destrancamento do ferrolho E: Caixa da culatra
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2. Recuo do sistema (sete fases);

2. ABERTURA
Caracteriza-se pela perda de contato da parte anterior do ferrolho com a parte
posterior da câmara.
O impulsor do ferrolho continuando no seu recuo choca-se com o ferrolho, indo o
batente do ferrolho (no impulsor do ferrolho) tomar contato com a frente dos ressaltos de
destrancamento do ferrolho, conduzindo assim o ferrolho para a retaguarda.
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Legenda
D: Apoio do ferrolho
E: Caixa da culatra
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2. Recuo do sistema (sete fases);

3. EXTRAÇÃO (2ª FASE)


Caracteriza-se pelo fato da garra do extrator retirar o estojo da câmara.

O ferrolho, no seu movimento para a retaguarda, faz com que o extrator,


que é peça solidária ao ferrolho, recue extraindo o estojo da câmara.
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2. Recuo do sistema (sete fases);

4. ENGATILHAMENTO (1ª FASE)


Caracteriza-se pelo fato do martelo ficar preso através
de seu entalhe anterior pela cauda do disparador.
Durante o seu recuo, a parte infero-posterior do impulsor do ferrolho
obriga o martelo a girar para trás. Assim que esta parte ultrapassa o martelo, este
tende a girar para a frente (tendo em vista a ação da mola do seu impulsor),
ficando retido pela cauda do disparador que o mantém engatilhado.
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2. Recuo do sistema (sete fases);

5. EJEÇÃO
Caracteriza-se pelo fato do estojo ser expulso da arma.

Quando a parte anterior do ferrolho, em seu recuo, passa próximo do defletor da


janela de ejeção, o estojo (que vinha sendo conduzido para a retaguarda pela garra
do extrator) choca-se de encontro ao ejetor que o obriga a girar para cima e para a
direita, ejetando-o através da janela de ejeção.
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2. Recuo do sistema (sete fases);

6. TRANSPORTE
Caracteriza-se pelo movimento de ascensão do novo cartucho.

Ao recuar, o ferrolho deixa de exercer pressão sobre o primeiro


cartucho do carregador e este se eleva por distensão da mola do
carregador.
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2. Recuo do sistema (sete fases);

7. APRESENTAÇÃO
Caracteriza-se pelo posicionamento do cartucho no caminho do ferrolho. O
movimento de ascensão do cartucho é limitado pelas abas do carregador, que o
deixam exatamente no caminho do ferrolho.

Caso não haja um novo cartucho a ser apresentado, o gancho do


transportador, por causa ainda da distensão da mola faz com que o retém do ferrolho
se eleve, colocando-o no caminho do ferrolho, para que este, no avanço do sistema
fique preso à retaguarda, não completando o ciclo de funcionamento e, como
consequência, a arma fica com a caixa da culatra aberta.
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3. Limite do recuo;
O movimento para a retaguarda do impulsor do ferrolho é barrado quando
sua parte posterior encontra a parte posterior da armação. Este choque é
amortecido pela compressão das molas recuperadoras, que chegam à
compressão máxima quando o ferrolho não recua mais.
Também o êmbolo cessa seu recuo e retorna à posição original por ação de
sua mola.
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4. Avanço do Sistema (seis fases);


Após cessado o recuo do conjunto, inicia-se o avanço do sistema, este por
ação das molas recuperadoras. que agem sobre a haste do impulsor do ferrolho,
e , consequentemente, sobre o ferrolho. O avanço do sistema é dividido em seis
fases:
1. INTRODUÇÃO
2. CARREGAMENTO
3. FECHAMENTO
4. EXTRAÇÃO(1ª FASE)
5. TRANCAMENTO
6. ENGATILHAMENTO (2ª FASE)
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4. Avanço do Sistema (seis fases);

1. INTRODUÇÃO
Caracteriza-se pela entrada do novo cartucho na câmara.

Quando o ferrolho avança, sua parte anterior entra em contato com o culote do
cartucho e o movimenta à frente. A ponta do projetil, ao avançar, encontra as
rampas de acesso que orientam a entrada deste novo cartucho na câmara.
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4. Avanço do Sistema (seis fases);

2. CARREGAMENTO
Caracteriza-se pela entrada completa do novo cartucho na câmara.

Após o cartucho ser orientado para a entrada na câmara, o ferrolho continua


no seu avanço, introduzindo-o completamente na câmara.
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4. Avanço do Sistema (seis fases);

3. FECHAMENTO
Caracteriza-se pela contato da parte anterior do ferrolho com a parte
posterior da câmara.

No momento em que o ferrolho introduz completamente o cartucho na


câmara, sua parte anterior entra em contato com a parte posterior da câmara.

Ocorre simultaneamente com o carregamento.


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4. Avanço do Sistema (seis fases);

4. EXTRAÇÃO (1ª FASE)


Caracteriza-se pelo fato da garra do extrator empolgar o culote
do cartucho.

O ferrolho, por inércia, procura avançar mais e faz com que a garra do
extrator, que é solidária, procurar seu alojamento, empolgando então o culote do
cartucho e alojando-se no lado direito da câmara.
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4. Avanço do Sistema (seis fases);

5. TRANCAMENTO
Caracteriza-se pelo contato da parte ínfero-posterior do ferrolho com o
seu apoio na caixa da culatra.

Após o ferrolho cessar seu movimento à frente, o impulsor do ferrolho,


ainda avançando, faz com que as rampas de trancamento entrem em contato,
obrigando a parte posterior do ferrolho a baixar e, consequentemente, a entrar em
contato com seu apoio na caixa da culatra.
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4. Avanço do Sistema (seis fases);

6. ENGATILHAMENTO (2ª FASE)


Caracteriza-se pelo contato do dente do gatilho intermediário com o
entalhe posterior do martelo.

Nos últimos milímetros do seu avanço, o impulsor do ferrolho, através de


sua parte ínfero-posterior, comprime o dente do disparador que girando para a
frente faz com que sua cauda libere o martelo, este por sua vez também girará a
frente por ação de seu impulsor, porém no curso o entalhe posterior ficará preso
pelo dente do gatilho intermediário.
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5. Desengatilhamento, disparo e percussão;

1. DESENGATILHAMENTO
Caracteriza-se pela liberação do martelo.

A pressão do dedo do atirador na tecla do gatilho faz com que esta peça realize um
giro no sentido anti-horário, levando juntamente o gatilho intermediário. Consequentemente
o dente do gatilho intermediário baixa e libera assim o martelo, o qual estava retido desde o
engatilhamento 2ª fase.
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5. Desengatilhamento, disparo e percussão;

2. DISPARO
Caracteriza-se pelo movimento à frente do martelo.

Após o desengatilhamento, o martelo realiza um giro à frente por ação do


seu impulsor até que este encontre a cauda do percussor.
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5. Desengatilhamento, disparo e percussão;

3. PERCUSSÃO
Caracteriza-se pelo contato do martelo com a cauda do percussor.

No seu curso à frente, o martelo encontra a cauda do percussor, dá-se


então a percussão e este choque é transmitido à espoleta do cartucho através
da ponta do percussor.
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6. Variações do registro de tiro e segurança.

Variando –se o “RTS” obteremos três tipos de tiro distintos para o FAL e,
mudando o obturador do cilindro de gases de posição, teremos mais um
tipo de tiro, são eles:
1) Travado
2) Repetição
3) Semiautomático
4) Automático
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6. Variações do registro de tiro e segurança.

1. TRAVADO
Caracteriza-se pela posição do “RTS” em segurança (S).

O eixo do “RTS” apresenta à cauda do gatilho sua parte arredondada.


Havendo pressão na tecla do gatilho, este não gira porque sua cauda é impedida
pela parte arredondada do “RTS”, consequentemente não há desengatilhamento.
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6. Variações do registro de tiro e segurança.

2. REPETIÇÃO
Caracteriza-se pela posição do “RTS” em repetição (R) e obturador do
cilindro de gases em lançamento de granada (Gr).

O obturador do cilindro de gases apresenta ao evento de admissão sua


parte fechada, consequentemente não irá passar nenhum gás para o cilindro de
gases. Portanto, para que o fuzil realize novo disparo será necessário que a
alavanca de manejo seja acionada manualmente.
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6. Variações do registro de tiro e segurança.

3. SEMIAUTOMÁTICO
Caracteriza-se pela posição do “RTS” em repetição (R) e obturador do cilindro
de gases em automático (A).

O eixo do “RTS” apresenta à cauda do gatilho seu entalhe menor. Acionado o


gatilho, este irá girar parcialmente o suficiente para que haja o desengatilhamento,
e após o disparo mesmo que o gatilho continue pressionado, o dente do gatilho
intermediário fica em condições de prender o martelo, através de seu entalhe
posterior. Consequentemente o desengatilhamento, o disparo e a percussão não
ocorrem automaticamente. TIRO INTERMITENTE.
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6. Variações do registro de tiro e segurança.

4. AUTOMÁTICO
Caracteriza-se pela posição do “RTS” e do obturador do cilindro de
gases em automático.

O eixo do “RTS”apresenta à cauda do gatilho seu entalhe maior.


Acionado o gatilho, este irá girar totalmente fazendo com que o gatilho
intermediário gire e libere o martelo, após o disparo se o gatilho permanecer
pressionado, o dente do gatilho intermediário não ficará em uma posição onde
se concretize a 2ª fase do engatilhamento, consequentemente o
desengatilhamento, o disparo e a percussão ocorrerão automaticamente. TIRO
AUTMÁTICO.
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Ass 2. Funcionamento e Incidentes de Tiro


 Conhecer o funcionamento do fuzil
 Sanar incidentes de tiro
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INCIDENTE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Na apresentação ou no - Insuficiência de gases (falta -Reduzir o escape de gases;


carregamento de recuo); - Aumentar o escape de
- Excesso de gases; gases;
- Carregador sujo ou - Examinar, limpar ou
defeituoso. substituir o carregador.

- Câmara suja; - Limpar a câmara;


- Arma suja; - Limpar a arma;
No carregamento - Cartucho defeituoso; - Retirar o cartucho
- Ruptura do Estojo. defeituoso.
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INCIDENTE DE TIRO VEM A SER QUALQUER FATO QUE VENHA A


PREJUDICAR O PERFEITO FUNCIONAMENTO DO FUZIL, AS CAUSAS
NORMALMENTE POR DEFEITO OU SUJEIRA EM ALGUMA PEÇA OU POR
FUNCIONAMENTO DEFICIENTE A PARTIR DA QUEIMA DOS GASES.
AO SUCEDER UM INCIDENTE DE TIRO DEVEMOS AGIR DA
SEGUINTE FORMA (AÇÃO IMEDIATA):
- TRAVAR A ARMA;
- PARTICIPAR AO SUPERIOR IMEDIATO;
- RETIRAR O CARREGADOR;
- DAR DOIS GOLPES DE SEGURANÇA;
- EXAMINAR A CAIXA DA CULATRA, A CÂMARA E O CANO;
- SOLUCIONAR O INCIDENTE DE TIRO.
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- Cartucho defeituoso - Extrair ou ejetar o cartucho


- Defeito no Trancamento da arma por defeituoso;
sujeira; - Limpar a arma;
Na percussão - Percussor defeituoso (ponta quebrada, - Substituir o percussor;
mola fraca ou quebrada).

- Insuficiência de gases; - Reduzir o escape de gases;


- Câmara suja; - Limpar a câmara;
Na extração - Estojo sujo; - Limpar a munição;
- Extrator defeituoso; - Substituir o extrator;
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-Insuficiência de gases; - Reduzir o escape de gases;


Na ejeção - Caixa da culatra suja; - Limpar a arma;
- Ejetor defeituoso. - Substituir o ejetor.

- Insuficiência de gases; - Reduzir o escape de gases;


No impulsor do ferrolho - Retém do ferrolho sujo; - Limpar a arma;
- Carregador defeituoso. - Examinar, limpar ou substituir
o carregador.
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CONCLUSÃO

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