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PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO

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ESTRUTURA DOS SOLOS

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ESTRUTURA DOS SOLOS

O termo estrutura do solo se refere ao arranjo das partículas de


areia, silte, argila e matéria orgânica em estruturas menores,
chamadas de peds ou agregados.

Forças de adesão e coesão e os agentes cimentantes são


responsáveis pela união das partículas unitárias.

Quando aplica-se uma força sobre uma amostra de terra, ela se


quebra em peds nas zonas de fraqueza, exibindo os agregados do
solo.

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ADESÃO E COESÃO

Pela experiência observa-se que quando uma pequena quantidade de água é colocada sobre a superfície de
um vidro, ela se espalha e adere a ele. No entanto, se na mesma experiência trocarmos a pequena quantidade
de água por uma porção equivalente de mercúrio, o resultado não será o mesmo, ou seja, o mercúrio não
penetrará o vidro.
Se a água e o mercúrio são ambos líquidos, por que a água penetra (molha) o vidro e o mercúrio não?

• Forças de Coesão — são forças moleculares de atração que fazem com que as moléculas do próprio líquido fiquem
unidas;

• Forças de Aderência — também conhecidas como força de adesão, é uma força atrativa que atua entre um líquido e a
superfície de um sólido quando estes estão em contato direto.

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ADESÃO E COESÃO

A pequena quantidade de água adere à superfície do vidro porque,


nessa situação, as forças de aderência superam as forças de coesão
e, assim, a água molha o vidro.

No caso do mercúrio, ocorre o contrário, ou seja, as forças de


coesão entre as moléculas do líquido superam as forças de aderência
e, consequentemente, o mercúrio não adere/molha o vidro.

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ESTRUTURA DO SOLO

No estudo morfológico do solo, a estrutura pode ser


observada em diferentes níveis, desde a escala
macroscópica dos agregados ou unidades estruturais
até o nível microscópico das partículas de argila
(micromorfologia do solo).

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ESTRUTURA DO SOLO

Assim, para entender como o solo se comporta como um corpo, é necessário considerar a maneira como as
partículas individuais estão arranjadas e são mantidas unidas.

O arranjo das partículas é que define a porosidade do solo, que por sua vez condiciona a aeração do solo e o
movimento da solução do solo em seu interior.

Solos bem estruturados — presença de agregados grandes e estáveis (macroagregados) condiciona a


ocorrência de poros grandes, pelos quais a água e o ar podem se mover livremente e as raízes de plantas
encontram caminhos fáceis para crescer.

Solos de estrutura massiva — solos adensados ou compactados e apresentam poucos ou raros macroporos,
sendo por isso que o movimento de água e ar e o crescimento de raízes são praticamente inexistentes.

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ESTRUTURA DO SOLO

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AGREGADOS

Para ocorrer a formação de agregados no solo, são necessárias duas condições fundamentais:

• Uma força mecânica qualquer, deve provocar a aproximação das partículas.


• Um agente cimentante para consolidar essa união e gerar o agregado.

Forças mecânicas Agentes cimentantes


Gravidade Argila
Crescimento de raízes Matéria Orgânica
Contração e expansão do solo Óxidos de ferro e alumínio
Ação da fauna (organismos) Micélios de fungos e actinomicetos
Polissacarídeos (bactérias)
Dejetos de minhocas

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AGREGADOS

Para ocorrer a formação de agregados no solo, são necessárias duas condições fundamentais:

• Uma força mecânica qualquer, deve provocar a aproximação das partículas.


• Um agente cimentante para consolidar essa união e gerar o agregado.

Forças mecânicas Agentes cimentantes


Gravidade Argila
Crescimento de raízes Matéria Orgânica
Contração e expansão do solo Óxidos de ferro e alumínio
Ação da fauna (organismos) Micélios de fungos e actinomicetos
Polissacarídeos (bactérias)
Dejetos de minhocas

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POROSIDADE

Refere-se aos espaços entre e dentro dos agregados, ocupados pela água ou pelo ar do solo.

Os valores limítrofes de diâmetro para separar as duas classes são arbitrários, variando de estudo para estudo.

Tamanhos de macro e micro poros:

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POROSIDADE/DENSIDADE

Qualquer fator que influencie a porosidade afeta a densidade do solo:

• Textura do solo

Solos com textura fina (franco siltosos, argilosos e franco


argilosos) apresentam menor densidade que os solos arenosos.

Além dos macroporos, há microporos nos agregados do solo de


textura fina.

A macroporosidade é muito semelhante nos dois solos.

Pouca matéria orgânica nos solos arenosos.

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POROSIDADE/DENSIDADE

A densidade do solo tende a aumentar com a profundidade do perfil:

• Profundidade do perfil

Menor teor de matéria orgânica.

Menor agregação.

Ausência de raízes.

Compactação causada pelas camadas superiores.

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DENSIDADE

No solo podem coexistir as 3 fases ou, quando


completamente saturado, a fase líquida e sólida,
ou, quando completamente seco, a fase gasosa e
sólida.

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DENSIDADE

• A massa de ar é desprezível
• Água e ar ocupam o mesmo espaço, que são os poros,
portanto, o volume de ar (Va ) mais o volume de água
(Vw ) equivalem ao volume de poros (Vv ).
• A massa de solo (Ms ) = massa do solo seco em estufa a
105 °C
• O volume de sólidos (Vs ) é o volume ocupado apenas pela
partículas sólidas.

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DENSIDADE

Representa a relação entre a massa de solo seco em estufa (Ms) e o seu respectivo volume total (Vt), ou seja,
incluindo o espaço ocupado pelos poros do solo.

Ds é expresso em g/cm³ ou kg/m³

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ESTABILIDADE DOS AGREGADOS

Processos que influenciam a formação e estabilidade dos agragados:

• Floculação de argilas por cátions


• Atividade de organismos do solo
• Influência da matéria orgânica
• Influência da vegetação
• Influência do manejo

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ESTABILIDADE DOS AGREGADOS

Floculação de argilas por cátions dissolvidos e ocorrem em solos que apresentam argilas silicatadas (geram
carga negativa):

Cálcio — cátion floculante, polivalente (duas ou mais cargas)

Sódio — cátion dispersante, monovalente (apenas uma carga)

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ESTABILIDADE DOS AGREGADOS

Influência da matéria orgânica:


• Matéria orgânica (MO) é toda substância morta no solo, tanto faz se provém de plantas, microrganismos, excreções de
animais terrícolas..

Agregados de solos com alto teor de MO são muito mais estáveis que aqueles provenientes de solos com
baixo teor deste constituinte.
Os agregados com baixo teor de MO se desfazem quando umedecidos; aqueles com alto teor em MO
mantêm sua estabilidade.

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ESTABILIDADE DOS AGREGADOS

Atividade de organismos do solo:


Dos representantes da macro e mesofauna do solo, como formigas, besouros, larvas, centopéias, aranhas e
protozoários, os mais significativos em relação à agregação do solo são as minhocas.

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ESTABILIDADE DOS AGREGADOS

Influência da vegetação:
Ação direta: fator de agregação do solo pela ação mecânica das raízes e pela produção de substâncias com
ação cimentante.

Ação indireta: fator de agregação ao se constituir em substrato para a atividade dos organismos no solo.
Produção de glomalinas, por exemplo.

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ESTABILIDADE DOS AGREGADOS

Influência do manejo:

Práticas de manejo que visam o aumento e preservação da


matéria orgânica, promovem um aumento da estabilidade dos
agregados, devidos à sua ação sobre os fatores químicos, físicos
e biológicos envolvidos.

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COMPACIDADE E CONSISTÊNCIA

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COMPACIDADE E CONSISTÊNCIA

COMPACIDADE ≠ CONSISTÊNCIA

Estão relacionados ao tipo de solo, mais especificamente a granulométrica

• Compacidade – relacionado a solos arenosos, que possui predominância de partículas grossas.

• Consistência – relacionado a solos finos, maior predominácia de partículas finas e definidos como solos
coesivos.

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COMPACIDADE

O estado em que se encontra uma areia pode ser expresso pelo seu índice de vazios.

Se uma areia pura, no estado seco, for colocada cuidadosamente em um recipiente, vertida através de um
funil com pequena altura de queda, por exemplo, ela ficará no seu estado mais fofo possível.

Pode-se, então, determinar seu peso específico e dele calcular o índice de vazios máximo (emáx).

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COMPACIDADE

A metodologia para determinação do índice de vazios máximo de uma areia é estabelecida pelo método de
ensaio NBR 12004 de 1990, da ABNT. O procedimento de realização do ensaio segue, basicamente, as
seguintes etapas:
1. Tomar um cilindro de massa e volume conhecidos;

2. Tomar uma porção seca da amostra a ser ensaiada;

3. Preencher o interior do cilindro com a amostra a ser ensaiada utilizando um funil e deixar a amostra cair de altura
aproximada de 1cm de distância do fundo do cilindro no caso da primeira camada; e de 1cm de distância da
superfície da amostra para as camadas seguintes;

4. Após preencher totalmente o cilindro com a amostra, nivelar a superfície com o auxílio de régua metálica;

5. Limpar totalmente a parte externa do cilindro;

6. Pesar o conjunto cilindro+areia (massa cilindro+areia).

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COMPACIDADE

Para o cálculo do índice de vazios máximo, deve-se inicialmente determinar a massa específica (densidade)
aparente seca mínima (ρd mínima), utilizando a seguinte expressão:

ρd mínima = Mamostra / Vcilindro

Onde:
Mamostra – massa da amostra seca, g e Vcilindro – volume do cilindro, cm3

Com o valor de ρd mínima e conhecendo previamente a massa específica (densidade) dos grãos (ρs ),
calcula-se o emáx utilizando a seguinte expressão:

emáx = (ρs /ρd mínima)-1

Onde:
emáx – índice de vazios máximo; ρs – massa específica (densidade) dos grãos, g/cm3 e ρd mínima – massa específica (densidade)
aparente seca mínima, g/cm3
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COMPACIDADE

Vibrando-se uma areia dentro de um molde, ela ficará no seu estado mais compacto possível.

A este estado corresponde o índice de vazios mínimo (emín). A metodologia para determinação do índice de
vazios mínimo de uma areia é estabelecida pelo método de ensaio NBR 12051 de 1991, da ABNT. O
procedimento de realização do ensaio segue, basicamente, as seguintes etapas:
1. Tomar um cilindro com massa e volume conhecidos;

2. Prender o colarinho no topo do cilindro;

3. Tomar uma porção seca da amostra de areia a ser ensaiada;

4. Preencher o cilindro com areia até aproximadamente 10 cm acima do nível superior do cilindro;

5. Colocar na parte superior do cilindro a sobrecarga com massa padronizada pelo método de ensaio;

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COMPACIDADE

6. Colocar o conjunto (cilindro com areia e colarinho), com a sobrecarga no topo do cilindro, em uma mesa
vibratória;

7. Ligar a mesa vibratória e agitar todo o conjunto de forma que a sobrecarga desça compactando a amostra;

8. Após a compactação da amostra, retirar o conjunto da mesa vibratória;

9. Retirar o colarinho do conjunto, nivelar a superfície da amostra utilizando a régua metálica e pesar (massa
cilindro+amostra).

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COMPACIDADE

Para o cálculo do índice de vazios mínimo, deve-se inicialmente determinar a massa específica (densidade)
aparente seca máxima (ρd máxima), utilizando a seguinte expressão:

ρd máxima = Mamostra / Vcilindro

Onde:
Mamostra – massa da amostra seca, g e Vcilindro – volume do cilindro, cm3

Com o valor de ρd máxima e conhecendo previamente a massa específica (densidade) dos grãos (ρs ),
calculase o emín utilizando a seguinte expressão:

emín = (ρs /ρd mínima)-1

Onde:
emín – índice de vazios máximo; ρs – massa específica (densidade) dos grãos, g/cm3 e ρd máxima – massa específica (densidade) aparente seca máxima,
g/cm3

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COMPACIDADE

Os valores dos índices de vazios máximos e mínimos dependem das características da areia:

O dado do índice de vazios isolado fornece pouca informação sobre o comportamento da areia, pois se
considerarmos duas areias diferentes, ambas com o mesmo índice de vazios, uma poderá estar compacta e a
outra fofa.

Por isso, é necessário analisar o índice de vazios natural de uma areia em confronto com os índices de vazios
máximo e mínimo em que ela pode se encontrar.

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COMPACIDADE

O estado de uma areia, ou sua compacidade, pode ser expresso pelo índice de vazios no qual ela se encontra,
em relação aos valores extremos (emax, emin), pelo Índice de Compacidade Relativa (CR):

Onde: emax – índice de vazios máximo; emin – índice de vazios mínimo e enat – índice de vazios natural (no
qual o solo se encontra).

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COMPACIDADE

Quanto maior a CR mais compacta é a areia. Terzaghi sugere a seguinte terminologia:

Em geral, areias compactas apresentam maior resistência e menor deformabilidade.

Estas características, entre as diversas areias, dependem também de outros fatores, como a distribuição
granulométrica e o formato dos grãos.

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EXEMPLO

Consideremos uma areia A com emin de 0,6 e emax de 0,9; e uma areia B com emin de 0,4 e emax de 0,7.
Qual a classificação de cada segundo a terminologia de Terzaghi?

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CONSISTÊNCIA

Refere-se a resistência do material do solo a manipulações ou estresses mecânicos (aplicação de força) em


vários estágios de umidade.

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CONSISTÊNCIA

Quando se manuseia uma argila, percebe-se uma certa consistência, ao contrário das areias que se
desmancham facilmente.

Por esta razão, o estado em que uma argila se encontra costuma ser indicado pela resistência que ela
apresenta.

A consistência das argilas pode ser quantificada por meio de um ensaio de compressão simples, que
consiste na ruptura de um corpo-de-prova de argila, geralmente cilíndrico.

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CONSISTÊNCIA

A carga que leva o corpo-de-prova a ruptura, dividida pela área da seção deste corpo-de-prova é denominada
a resistência à compressão simples da argila.

A expressão simples indica que o corpo-de-prova não é confinado durante o ensaio.

PRENSA

PRATO SUPERIOR
Onde:
σ = N/cm²
CORPO DE PROVA
F=N
A = cm² PRATO INFERIOR

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CONSISTÊNCIA

De acordo com o valor da Resistência à compressão simples, a consistência das argilas pode ser classificado
de acordo com a tabela a seguir:

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CONSISTÊNCIA

A resistência das argilas depende do arranjo entre os grãos e do índice de vazios em que se encontra.

Certas argilas, quando submetidas ao manuseio, tem sua resistência diminuída, ainda que o índice de vazios
seja mantido constante.

Sua consistência após o manuseio (amolgada) será menor que em seu estado natural (indeformada).

Esse fenômeno que ocorre de maneira diferente conforme a formação argilosa, é chamado de sensitividade
da argila.

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CONSISTÊNCIA

A sensitividade da argila é bem observada quando são comparados os valores de resistência à compressão
simples quando o ensaio é realizado com a amostra de argila em seu estado natural e com a amostra
completamente remoldada, mas com mesmo índice de vazios.

tensão x deformação

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CONSISTÊNCIA

A relação entre a resistência no estado natural e a resistência no estado amolgado é definida com a
sensitividade da argila (S):

Onde: Ri - resistência no estado natural (indeformada) e Ra - resistência no estado amolgado.

De acordo com a sensitividade as argilas são classificadas da seguinte forma:

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CONSISTÊNCIA

A sensitividade pode ser atribuída ao arranjo estrutural das partículas, estabelecido durante o processo de
sedimentação.

Rompida essa estrutura, a resistência desse solo será menor, ainda que o índice de vazios seja o mesmo. Por
esta razão, a sensitividade é também referida com índice de estrutura.

A sensitividade das argilas é uma característica de grande importância, pois indica que, se a argila vier a
sofrer uma ruptura, sua resistência após esta ocorrência será menor, além de estimar o quanto menor esta
resistência será.

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CONSISTÊNCIA

Quando uma argila se encontra remoldada o seu estado pode ser expresso pelo seu índice de vazios.

Como as argilas comumente encontram-se saturadas, e neste caso o índice de vazios depende diretamente da
umidade, o estado em que a argila se encontra costuma ser expresso pelo teor de umidade.

Como o teor de umidade por si só não indica o estado da argila, é necessário analisá-lo com relação aos
teores de umidade correspondentes a comportamentos semelhantes, esses teores são os limites de
consistência.

Quando se manuseia uma argila e se avalia a sua umidade, o que se percebe não é o teor de umidade, mas
sim a umidade relativa.

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CONSISTÊNCIA

Ao se manusear duas argilas diferentes, porém ambas com umidade correspondente ao limite de plasticidade
(LP), é provável que se tenha a “impressão” de que as duas estão com o mesmo teor de umidade.

Para indicar a posição relativa da umidade aos limites de mudança de estado, Terzaghi propôs a seguinte
expressão para a determinação do índice de consistência (IC):

Onde: LL - Limite de Liquidez; LP - Limite de Plasticidade e w – umidade.

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CONSISTÊNCIA

De acordo com o valor do índice de consistência (IC), a consistência da argila pode ser estimada de acordo
com a tabela a seguir:

O índice de consistência (IC) não tem significado quando aplicado a solos não saturados, pois esses solos
podem estar com elevado índice de vazios e baixa resistência e sua umidade ser baixa, o que indicaria um
índice de consistência alto.

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EXEMPLO

Considerando 2 argilas diferentes, uma argila A que tenha LL=80% e LP=30%, e uma argila B que tenha
LL=50% e LP=25%. Qual a consistência de cada uma?

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EXERCÍCIOS

1. Um solo arenoso possui índice de vazios igual a 0,65 no estado em que foi encontrado. Determinou-se em laboratório que os seus
índices de vazios máximos e mínimos são respectivamente 0,98 e 0,55. Determine o grau de compacidade desse solo e avalie sua
compacidade.

2. Duas amostras de areias diferentes se encontram com um índice de vazios in situ de 𝑒 = 0,65. Em laboratório, a amostra A apresentou
um 𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,5 e 𝑒𝑚𝑎𝑥 = 0,9 enquanto que a amostra B apresentou um 𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,4 e 𝑒𝑚𝑎𝑥 = 0,8. Determine qual das areia é mais
compacta.

3. Determinar a compacidade relativa de uma areia ( 𝜌𝑠 = 2,67 𝑔/ 𝑐𝑚³) que apresenta em seu estado natural uma massa específica de 𝜌𝑛𝑎𝑡
= 1,80 𝑔/𝑐𝑚³ e um teor de umidade de 16,5%. Sabe-se que no estado mais solto possível e = 0,90 e no mais compacto e = 0,60. Sendo
w=umidade

4. Uma amostra de solo tem peso específico seco 𝛾𝑑 = 17,66 𝑘𝑁/ 𝑚³ em seu estado natural. Após ensaios de laboratório chegou-se ao
peso específico para um índice de vazios mínimo ( 𝑒𝑚𝑖𝑛) de 𝛾𝑑 = 18,28 𝑘𝑁/ 𝑚³ e de 𝛾𝑑 = 15,60 𝑘𝑁/ 𝑚³ para para um índice de vazios
máximo (𝑒𝑚𝑎𝑥). Sabendo que o peso específico de sólidos dessa amostra é de 𝛾𝑠 = 26,5 𝑘𝑁/ 𝑚³, calcule sua compacidade relativa.

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