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UNIDADE I

Mecânica dos Solos


e Fundações

Prof. Fernando Mihalik


Apresentação – Mecânica dos Solos e Fundações

 A Mecânica dos Solos estuda a origem e natureza dos solos e aplicações em obras civis por
meio de reconhecimento, investigação e caracterização do subsolo.

Com o conhecimento das propriedades dos solos, é possível:


 Dimensionar as fundações mais adequadas para a estrutura projetada;
 Fundação – Elemento da estrutura que transmite os esforços provenientes da superestrutura
para o solo, ou seja, faz a interação entre a estrutura e o solo.
 Projetar obras de terra, como aterros, cortes, platôs, barragens etc.

O conhecimento das propriedades é obtido a partir de:


 Ensaios de caracterização em laboratório;
 Ensaios de campo;
 Dados obtidos da investigação “in situ”;
 Conhecimento teórico dos solos e dos elementos construtivos.
Solos – Origem

 Crosta terrestre: é considerada a camada sólida do planeta, que se manifesta


externamente, e é composta por rochas e minerais.

 Todo solo tem sua origem imediata ou remota na ação do intemperismo sobre as rochas,
estudados pela Geologia.

 Geologia: ciência que estuda a matéria que compõe a crosta terrestre, sua origem e
alterações até a configuração da sua superfície atual.
Intemperismo

 Conjunto de processos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas, pela


ação de agentes atmosféricos e biológicos.

 Podem se distinguir dois tipos de intemperismo, o físico e o químico.

O intemperismo físico (desintegração) é ação de esforços mecânicos sobre a rocha, cujos


agentes são:
 Variação da temperatura: expansões e contrações da rocha produzida por variações
de temperatura.
 Congelamento: a água, ao se congelar, aumenta 10%
em volume.
 Cristalizações de sais: a água que circula pelas fendas da
rocha pode conter sais dissolvidos.
Intemperismo

 O intemperismo químico (decomposição) é ação química de substâncias presentes na


água sobre a rocha.

Fonte: livro-texto.

 Como o intemperismo atuou em várias épocas e de várias


formas na crosta terrestre, o substrato apresenta várias
camadas com espessuras e características diferentes.
Classificação dos Solos

 Em função da ação do intemperismo, os solos podem ser classificados como:

 Solos Residuais – são os solos que permaneceram no próprio local de decomposição da


rocha que lhe deu origem.

 Solos Sedimentares (ou transportados) – são aqueles que foram levados de seu local de
origem por algum agente de transporte e lá depositados.

Principais tipos de solos sedimentares:


 Aluviões – agente transportador: água.
 Coluviões – agente transportador: gravidade.
 Solos Eólicos – agente transportador: vento.
 Solos Orgânicos – com presença acentuada de matéria
orgânica (húmus).
Tipos de Solos Sedimentares

 Solos Eólicos – agente transportador: vento.


 Devido ao atrito, os grãos dos solos transportados possuem forma arredondada.
 Exemplos: Dunas.

 Solos Aluvionares (Aluviões) – agente transportador: água (pluviais, fluviais ou deltaicos).


Sua textura depende da velocidade de transporte da água.
 Grãos de diversos tamanhos;
 Mais grossos que os eólicos;
 Sem coesão.
 Solos Coluvionares (Coluviões) – agente
transportador: gravidade.

 Solo formado pelo deslizamento de encostas (tálus).

 Solos Glaciais – formados pelas geleiras, análogos aos fluviais.


Tipos de Solos Sedimentares

 Solos Orgânicos – solos impregnados de sedimentos de matéria orgânica (húmus), em geral


misturados com restos de vegetais e animais.

 Possuem cor escura e cheiro forte e geralmente estão localizados nas beiras de rio e lagos.

 As turfas são solos em que havia florestas soterradas em estado avançado de


decomposição. A eles não se aplicam as teorias gerais da mecânica dos solos.

 Solos Tropicais Vermelhos ou Lateríticos – solos superficiais,


típicos das partes bem drenadas das regiões tropicais úmidas,
resultantes de uma transformação da parte superior do
subsolo pela atuação do intemperismo, apresentando grande
quantidade de óxidos de ferro e de alumínio.
Interatividade

Os solos sedimentares que resultam do transporte de matéria orgânica por meio de


intempéries são denominados:

a) Solos Coluvionares.
b) Solos Eólicos.
c) Solos Glaciais.
d) Solos Orgânicos.
e) Solos Lateríticos.
Resposta

Os solos sedimentares que resultam do transporte de matéria orgânica por meio de


intempéries são denominados:

a) Solos Coluvionares.
b) Solos Eólicos.
c) Solos Glaciais.
d) Solos Orgânicos.
e) Solos Lateríticos.
Elementos Constituintes do Solo

 O solo é um material constituído por um conjunto de partículas sólidas, deixando entre


si vazios.
 Esses vazios podem estar parcialmente ou totalmente preenchidos por água.

Partícula sólida

Ar

Água

Fonte: CAPUTO, Homero Pinto;


CAPUTO, Armando
Negreiros. Mecânica dos solos:
teoria e aplicações. 8. ed. São
Paulo: Grupo GEN, 2022.
Disponível em: Minha Biblioteca.
Elementos Constituintes do Solo

A água pode ser:

 de constituição (faz parte da estrutura molecular da partícula sólida)


 adesiva (ou adsorvida – película que envolve a partícula sólida)
 livre (a que se encontra nos terrenos e que preenche os vazios)
 higroscópica (a que se encontra em um solo seco, ao ar livre)
Água adesiva
 capilar (que sobe pelos interstícios capilares deixados
pelas partículas sólidas)

Água capilar
Fonte: CAPUTO, Homero Pinto;
CAPUTO, Armando
Negreiros. Mecânica dos solos:
teoria e aplicações. 8. ed. São
Paulo: Grupo GEN, 2022.
Disponível em: Minha Biblioteca. Água livre
Tipos de Solo

 Em função do tamanho das partículas que o compõem, os solos puros são classificados
seguindo a denominação a seguir, segundo a NBR 6502/2022, norma estabelece o método
para análise granulométrica de solos.
Fração Limites definidos pela ABNT

Matacão de 25 cm a 1 m

Pedra de 7,6 cm a 25 cm

Pedregulho de 4,8 mm a 7,6 cm

Areia grossa de 2 mm a 4,8 mm

Areia média de 0,42 mm a 2 mm

Areia fina de 0,05 mm a 0,42 mm

Silte de 0,005 mm a 0,05 mm

Argila Inferior a 0,005 mm


Fonte: NBR 6502 adaptada.
Granulometria

 Para a determinação da distribuição granulométrica de um material, é realizado o ensaio de


peneiramento, em que peneiras com aberturas crescentes são superpostas, marcando-se a
porcentagem retida em cada peneira, ou uma combinação de sedimentação e peneiramento.
Matacões

Fonte: PEURIFOY, Robert L.; SCHEXNAYDER,


Clifford J.; SHAPIRA, Aviad; Pedregulho
SCHIMITT, Robert L. et al. Planejamento,
equipamentos e métodos para a construção civil. 8.
ed. São Paulo: Grupo A, 2016, cap. 2, fl 96.
Disponível em: Minha Biblioteca.
Areia

Silte

Argila

Fonte: acervo próprio.


Curva Granulométrica

 O resultado é apresentado em uma


Curva Granulométrica. 100
Peneiras (ASTM) nº 200 100 50 40 30 16 10 4 9.5 19 25 38
0

90 10

80 20

70 30

Porcentagem que passa


60 40

Porcentagem retida
50 50

40 60

30 70

20 80

10 90

0 100
0,005 0,001 0,01 0,1 1 10 50

Classificação Argila Silte Areia fina Areia média A. grossa Pedregulho


A.B.N.T

Diâmetro dos grãos (mm)

Fonte: livro-texto.
Classificação dos Solos

Como resultado é definida a classificação do solo:


Curva granulométrica
0 100
10 90

Porcentagem de solo que passa


Porcentagem retida do solo
Curva de
20 80
solo argiloso
30 70
Curva de
Fonte: BOTELHO, Manoel Henrique 40 60
solo siltoso
C. Princípios da mecânica dos solos 50 50
e fundações para a construção civil.
Curva de
São Paulo: Editora Blucher, 2014, p. 60 40
solo arenoso
23. Disponível em: Minha Biblioteca.
70 30
80 20
90 10

0,001 0,002 0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1 2


Diâmetro dos grãos (mm)
Argila Silte Areia Pedregulho

Gráfico demonstrativo dos tipos de solos: argiloso, siltoso e arenoso.


Classificação dos Solos

 Os solos encontrados na prática, na maioria das vezes, não são completamente puros.

Em função da porcentagem em peso de cada tipo de solo encontrado, dá-se uma denominação
própria, usando no segundo termo da classificação o tipo de solo que surge em segundo lugar:
Areia Silte Argila
Denominação
(%) (%) (%)
Fonte: REBELLO, Y. C. P.
Fundações – Guia Prático de 80-100 0-20 0-10 Areia
Projeto, Execução e
Dimensionamento. São Paulo: 0-20 80-100 0-20 Silte
Zigurate, 2008, cap. 3. 0-50 0-50 50-100 Argila
(Adaptado)
50-80 0-50 0-20 Areia siltosa
40-80 0-40 20-30 Areia argilosa
0-40 40-70 0-20 Silte arenoso
0-30 40-80 20-30 Silte argiloso
30-70 0-40 30-50 Argila arenosa
0-30 20-70 30-50 Argila siltosa
Características Típicas dos Solos Puros

 De uma forma simplificada, é comum se fazer uma avaliação das características dos solos
separando-os em dois grandes grupos: os solos argilosos e os solos arenosos.

 Os solos siltosos acabam integrando ao grupo dos argilosos ou dos arenosos.

 Características típicas das argilas puras: solos finos, que apresentam muita coesão,
moldáveis, com pouca permeabilidade (solos impermeáveis).

 Características típicas das areias puras: solos granulares,


permeáveis, não moldáveis, sem coesão.
As três fases do solo

 Para a sua análise, os solos são divididos em 3 fases: sólida (material), líquida (água), e
gasosa (ar). Volumes Pesos
Ar

Var
Vv
Va

Pa
Água

Vt

Pt
Fonte: CAPUTO, Homero Pinto; CAPUTO,
Armando Negreiros. Mecânica dos solos:
teoria e aplicações. 8. ed. São Paulo:

Vs
Grupo GEN, 2022. Disponível em: Minha
Sólida

Ps
Biblioteca.
(Adaptado)

Vt – Volume Total PT – Peso Total


Var – Volume de Ar Pa – Peso Água
Va – Volume de Água PS – Peso de Sólidos
Vs – Volume de Sólidos VV – Volume de Vazios
Interatividade

Os tipos de solos podem ser classificados em função da dimensão das partículas que os
compõem, apresentando diferentes denominações. O tipo de solo que apresenta a menor
dimensão de grão é denominado:

a) Areia.
b) Silte.
c) Argila.
d) Matacão.
e) Pedregulho.
Resposta

Os tipos de solos podem ser classificados em função da dimensão das partículas que os
compõem, apresentando diferentes denominações. O tipo de solo que apresenta a menor
dimensão de grão é denominado:

a) Areia.
b) Silte.
c) Argila.
d) Matacão.
e) Pedregulho.
Índices do Solo

 Os índices físicos do solo possuem importante papel na definição de certas propriedades e


são utilizados para a análise e cálculos relativos ao comportamento dos solos.

 Esses cálculos visam à quantificação por meio de formulações baseadas na prática, que
permitem determinar, por exemplo, a capacidade de suporte, a compressibilidade, a
permeabilidade e a estabilidade, entre outras.

 São ferramentas que o engenheiro geotécnico usa para o estudo das fundações, estudo das
estabilidades de maciços, de recalques, entre outros.
Observação

Sobre os conceitos de peso e de massa de um corpo:

 O peso é uma força igual à massa do corpo multiplicada pela aceleração da gravidade. Sua
unidade no Sistema Internacional (SI) é o Newton com seus múltiplos e submúltiplos. A
massa de um corpo é uma propriedade constante daquele corpo. Sua unidade é o grama
com seus múltiplos e submúltiplos.

 A aceleração da gravidade é considerada constante na prática.

 A tonelada (t) é muito usada no Brasil como unidade


de massa.

 Nos comentários e exemplos, muitas vezes iremos usar o


termo consagrado na prática no país.
Índices físicos

Umidade
 É a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos.
 Teor de Umidade (h)

Peso específico do solo


 O peso específico dos solos é a relação entre o peso das partículas sólidas e o volume
ocupado por elas.
Índices físicos

Os pesos específicos aparentes são obtidos pelas formulações a seguir:


Peso Específico Aparente
 Para solos não secos (h # 0)

 Para solos secos (h = 0)

Peso Específico da Água


 O peso específico da água é considerado 1 tf/m³, ou 10 kN/m³.
Índices físicos

Índice de Vazios
 O peso específico dos solos é a relação entre o peso das partículas
(relação entre o volume de vazios e o volume das partículas sólidas)

em que é o peso específico das partículas do solo.


Índices físicos

Porosidade
 É a relação entre o volume de vazios e o volume total

Grau de Saturação – solos saturados


 É a porcentagem de água presente nos vazios

 Quando essa porcentagem é 100%, todos os vazios estão


preenchidos por água, portanto S = 100%. Nessas condições o
solo é denominado “solo saturado”.
Índices físicos

Peso específico saturado


 É o peso específico de um solo saturado, ou seja, quando todos os vazios estiverem
ocupados por água:

Peso específico submerso


 Se o solo, além de saturado, estiver submerso, deve ser descontado o peso específico da
água. (Os solos submersos são os que estão abaixo do nível do lençol freático, assunto que
será visto adiante):

 Grau de Compacidade (Válido apenas para areias e siltes)


 (Compacidade Relativa)
Interatividade

Sob o ponto de vista de permeabilidade, o tipo de solo que apresenta a menor permeabilidade,
e portanto tem grande utilidade quando se pretende usar como material para evitar a
passagem da água pelo seu interior, é:

a) Argila.
b) Silte.
c) Matacão.
d) Areia.
e) Pedregulho.
Resposta

Sob o ponto de vista de permeabilidade, o tipo de solo que apresenta a menor permeabilidade,
e portanto tem grande utilidade quando se pretende usar como material para evitar a
passagem da água pelo seu interior, é:

a) Argila.
b) Silte.
c) Matacão.
d) Areia.
e) Pedregulho.
 Comentário: os materiais argilosos são ideais para se
construir núcleos de barragens de terra por dificultarem a
passagem de água, e portanto conseguirem represar água.
 Na verdade, a técnica de se fazer maciços de terra é bastante
complexa, mas como conceito geral, vale essa dica.
Classificação dos Tipos de Argila

As argilas são classificadas em função de sua resistência, a partir de sua consistência:


 Argila muito mole.
 Argila mole.
 Argila média.
 Argila rija.
 Argila muito rija.

 A determinação de sua consistência a partir das investigações será vista adiante.


Classificação dos Tipos de Areia

As areias são classificadas a partir de seu grau de compacidade, que indicam sua resistência:
 Areia fofa 0 < GC < 1/3
 Areia mediana 1/3 < GC < 2/3
 Areia compacta 2/3 < GC < 1

 Portanto, deve-se notar que os termos que definem se uma argila é mais ou menos
resistente são diferentes dos termos que definem se uma areia é mais ou menos resistente.
Limites de Atterberg

 Os solos finos têm propriedades bastante distintas dos solos grossos e muitas dessas
diferenças são provocadas pela interação da água com as partículas.

 Para os solos finos não basta a granulometria para caracterizá-los, pois suas propriedades
plásticas dependem do teor de umidade, além da forma das partículas e da sua composição
química e mineralógica.

 Nas areias e pedregulhos, a água tem pouca influência no seu comportamento. As


propriedades desses solos, quando secos, pouco se alteram em presença da água.
Limites de Atterberg

 Para embasar os estudos e cálculos considerando as características das argilas, foram


desenvolvidos ensaios simples, para criar parâmetros numéricos de avaliação.

Os limites de Atterberg ou limites de consistência são métodos de avaliação da natureza de


solos por meio de uma série desses ensaios:

 Limites de Liquidez (LL), Limites de Plasticidade (LP) e Limites de Contração de um solo.

 Por meio destes, foram criados os Índices de Plasticidade e de Consistência.

 Esses índices são usados para avaliar o comportamento dos


solos e na especificação de condições para a execução de
obras de terra, como, por exemplo, a umidade ideal para a
compactação de aterros (“umidade ótima”).
A água no subsolo

 Os depósitos de água (aquíferos) podem estar livres ou sob pressão.


 Se, na figura abaixo, a quarta camada do solo for impermeável, o aquífero localizado abaixo
dela estará sob pressão. Nesse caso, teremos a água sob pressão e esse novo lençol
é artesiano.
Nível piezométrico
Nível piezométrico (Aquífero confinado)
(Aquífero livre)

Aquífero livre

Aquitardo

Aquífero semiconfinado

Impermeável

Aquífero confinado

Impermeável
Fonte: acervo próprio.
A água no subsolo

 Os níveis do lençol freático em um determinado local variam sazonalmente, em função da


ocorrência de chuvas devido à percolação da água.
 Percolação: movimentação da água pelos vazios do solo devido à diferença de pressão – é
maior em solos “permeáveis” (areias) e menor em solos “impermeáveis” (argilas).
 Nos solos mais permeáveis, essa alteração é maior que nos solos menos permeáveis.
 O nível do lençol freático tende a ficar mais profundo nos meses de seca, e menos profundo
nos meses de chuva. Mas essa variação depende também da permeabilidade do solo.
 Nas proximidades de aquíferos, o nível do lençol se aproxima do nível do terreno.

solo natural
topo do lençol (não saturado)
freático

rio / lago
aquífero
Fonte: acervo próprio.
A água no subsolo

 O conhecimento do nível do lençol freático é essencial em uma construção, pois ele interfere
na resistência do conjunto e impõe condições especiais de projeto e de obra.

Por exemplo, se a intenção é executar uma edificação com subsolo e o nível do subsolo se
situar abaixo do nível d’água, pelo menos existem duas condições a serem consideradas:
1) há necessidade de se retirar a água da praça de escavação, para permitir o trabalho de
escavação e também da execução da estrutura.
 Isso pode ser conseguido por meio do “rebaixamento do lençol”, em que são instalados
equipamentos que retiram a água, por captação (poços) ou por sucção (ponteiras).

2) após a escavação, a obra definitiva terá que ter condições de


evitar a entrada de água, e resistir aos empuxos decorrentes
(esforços e equilíbrio global).
A água no subsolo

Situação inicial
 Escavação irá atingir o nível do lençol freático.
NÍVEL DO TERRENO

LOCAL DA ESCAVAÇÃO
NÍVEL DO LENÇOL (NA)

Fonte: autoria própria.


A água no subsolo

 Rebaixamento do lençol durante a construção.

ESCAVAÇÃO EM
SOLO SECO

FUNDO DA
ESCAVAÇÃO

LINHA DO LENÇOL
FREÁTICO REBAIXADO

Fonte: autoria própria.


A água no subsolo

Situação final: NÍVEL DO TERRENO

 Estrutura pronta.
 Desligamento do
rebaixamento do lençol.
NÍVEL DO LENÇOL (NA)
 Estrutura estanque e
LAJE DE SUBPRESSÃO
projetada para resistir aos EMPUXO EMPUXO
empuxos hidrostáticos.
LAJE DE SUBPRESSÃO

Fonte: autoria própria.


Interatividade

Ao se estudar as propriedades e o comportamento dos solos argilosos, observa-se que:

a) Suas propriedades dependem do grau de umidade, além da forma das partículas e da sua
composição química e mineralógica.
b) Suas propriedades dependem apenas do grau de umidade.
c) Suas propriedades dependem apenas da forma das partículas e da sua composição
química e mineralógica.
d) Suas propriedades são constantes.
e) Suas propriedades independem do grau de umidade.
Resposta

Ao se estudar as propriedades e o comportamento dos solos argilosos, observa-se que:

a) Suas propriedades dependem do grau de umidade, além da forma das partículas e da sua
composição química e mineralógica.
b) Suas propriedades dependem apenas do grau de umidade.
c) Suas propriedades dependem apenas da forma das partículas e da sua composição
química e mineralógica.
d) Suas propriedades são constantes.
e) Suas propriedades independem do grau de umidade.
ATÉ A PRÓXIMA!

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