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PROFETAS
MENORES
1
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MIQUÉIAS
E NAUM
JONAS

Terceira aula
2
INTRODUÇÃO
 ESTUDAREMOS OS PROFETAS JONAS E NAUM,
OS QUAIS PROFETIZARAM CONTRA NÍNIVE,
CAPITAL DA ASSÍRIA E MIQUÉIAS QUE
PROFETIZOU CONTRA SAMARIA E
JERUSALÉM;

 SÃOESCRITOS PROFÉTICOS PEQUENOS, MAS


QUE FORAM PRESERVADOS PARA A
EDIFICAÇÃO DA IGREJA EM TODAS AS
ÉPOCAS.
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PROFETA JONAS – AUTOR E DATA
O nome Jonas significa “pomba”. Nada se
conhece acerca da vida desse profeta, a não ser o
nome do seu pai – Amitai.
 O fato ocorrido com o profeta Jonas é citado por
Jesus quando se refere a sua morte e
ressurreição, em (Mat 12.39-41).
 Jonas foi contemporâneo de Jeroboão II, rei de
Israel (782-753 a.C.), e exerceu seu ministério
depois de Eliseu e um pouco antes dos profetas
Amós e Oséias.
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I – ORIGEM DO PROFETA
Oriundo de Gate-
Reino do Norte
Hefer, um vilarejo
situado a nordeste de
Nazaré, dentro das
fronteiras tribais de
Zebulom; citação
feita sobre ele em II
Reis 14.25.

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O CHAMADO DE JONAS
 Jn 1:1 “E VEIO a palavra do SENHOR a Jonas,
filho de Amitai, dizendo:
 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama
contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha
presença.”
 O profeta Jonas recebeu a incumbência de ir a
Nínive levar uma mensagem de repreensão. Nínive,
capital da Assíria , era uma grande cidade que estava
no auge do seu orgulho e prosperidade.

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A CIDADE DE NÍNIVE
 Era rodeada de um
grande e largo muro,
de aproximadamente
32 m de altura, sobre
o qual era possível
que pelo menos três
carros de guerra
passassem
emparelhados.

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A Cidade De Nínive (cont)
Nínive
Habitantes: 600.000 a 1.000.000
Muros de Nínive:
~96 Km (Perímetro)
~ 32 m de altura
~1.500 torres
Vala de 50 m de largura por 30 m de
profundidade
FUNDO HISTÓRICO
 O primeiro rei assírio a entrar em contato com Israel foi Salmaneser
III (859-824 AC). Em 853 AC, encontrou-se com o rei Acabe, que lhe
forneceu 2000 carros e 10.000 soldados. Doze anos mais tarde,
recebeu tributo do rei Jeú, de Israel e o seu Obelisco Negro mostra
Jeú ajoelhando-se perante ele.

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FUNDO HISTÓRICO
 Seguiram-lhe vários reis fracos e, nos oitenta anos seguintes, o
império perdeu muita da sua força sobre as nações subjugadas. Isto
não significa que a Assíria não tivesse qualquer poder durante este
período, pois as campanhas militares ocasionalmente atingiam
Damasco, Adadnirari III (810-782 AC) conquistara a Hazael, tendo
também recebido tributo do rei Joás, de Israel; mas os sucessos
militares assírios não foram permanentes. Deve ter sido neste
período, provavelmente no reinado de Adadnirari III, que Jonas
levou a cabo a sua missão em Nínive. Este período de fraqueza da
Assíria foi aproveitado por Jeroboão II , um forte governante
israelita, que recuperou o controle dos territórios que lhes tinham
escapado desde o tempo de Salomão.
(II Rs 14:25,28)
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A DESOBEDIÊNCIA DE JONAS

Nínive
Társis -
Espanha
Jope -
Israel

 Jn1:3 “Porém, Jonas se levantou para fugir da


presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope,
achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua
passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles
para Társis, para longe da presença do SENHOR.” 11
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A CRUELDADE DOS NINIVITAS
 Alguns teólogos acreditam que Jonas tentou fugir
porque temia ser considerado um profeta falso, Há quem
pois sabia que Deus poderia perdoar a cidade de atribui sua
Nínive, se esta viesse a se arrepender. fuga ao
fato da
crueldade
praticada
pelos
ninivitas
contra seus
inimigos.

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CONSEQUÊNCIAS DA
 De
DESOBEDIÊNCIA
repente, uma forte tempestade se levantou e o navio
em que Jonas embarcara está prestes a afundar (Jn 1.4). A
tripulação entrou em desespero. Enquanto isso, Jonas
dormia no porão do navio, até que o mestre daquela
embarcação o encontrou.
 Ao ser encontrado pelo mestre do navio, Jonas
reconheceu que todo aquele mal era consequência de sua
desobediência.
 Jn 1:12 “E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao
mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por
minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.”
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CONSEQUÊNCIAS DA DESOBEDIÊNCIA
 Jonas estava numa situação de desespero. Isso se torna
evidente nas expressões usadas na sua oração dentro do
ventre do “grande peixe” (Dãgh em hebraico; ketos em
grego (Mt 12:40):
‘’... do ventre do inferno gritei’’ (Jn 2.2);
‘’... me lançastes no profundo, no coração dos
mares...’’ (Jn 2.3);
‘’... Lançado estou de diante dos teus olhos’’ (Jn 2.4);
‘’... o abismo me rodeou...’’ (Jn 2.5);
‘’Eu desci ate aos fundamentos dos montes; os
ferrolhos da terra correram-se sobre mim para
sempre...’’ (Jn 2.6).
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 Jonas foi tragado por um peixe ou por uma baleia? O
profeta usa expressão ‘’ grande peixe’’ (Jn 1.7).
Segundo G.C. Aalders , o peixe que engoliu Jonas foi,
provavelmente, o ‘’Cachalote’’, espécie de baleia
encontrada no Mar Mediterrâneo. Que possui uma
garganta capaz de engolir facilmente um homem.
 Em meio a essa situação calamitosa , Jonas lembrou-se
do Senhor: “Quando desfalecia em mim a minha alma,
eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha
oração, no templo da tua santidade” (Jn 2.7). O profeta
que, aparentemente se recusava a invocar ao Senhor no
navio, agora, das entranhas do peixe, era constrangido a
orar a Deus. 15

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A SEGUNDA CHANCE
 Depois que viu o arrependimento de Jonas e ouviu os
votos feitos por ele, Deus, pela segunda vez, falou ao
profeta:
 ”Levanta-te, e vai a grande cidade de Nínive e prega
contra ela a pregação que eu te disse’’ (Jn 3.1).
 Vimos que em momento algum Deus obrigou o profeta
a cumprir a missão que lhe entregara.
Não encerra qualquer verdade a frase feita que diz:
‘’ Quem não vem a Deus pelo amor virá pela dor’’.
Deus não espera que façamos algo para ele por mera
obrigação. Mas que, espontaneamente, com amor e
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dedicação, cumpramos a missão que dele recebemos.
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O ARREPENDIMENTO DE NÍNIVE
 O arrependimento dos Ninivitas
‘’Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida’’ (Jn 3.4b). Os
ninvitas, por sua vez, ao ouvirem a mensagem, creram em Deus,
proclamaram um jejum e vestiram-se de sacos, arrependendo-se e
humilhando-se diante de Deus (Jn 3.5-9).
 A repreensão e a lição de Jonas

 Jonas sentiu-se decepcionado e infeliz com os bons resultados


da sua mensagem, pois sabia que Deus havia poupado aquela
cidade.
 Deus, no entanto, dá-lhe uma lição para que ele compreenda os
seus propósitos, e usa uma aboboreira, um verme e o vento para
ensinar ao profeta a compaixão.
Jonas passou por um grande desgaste emocional
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por não compreender os propósitos divinos.
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MIQUÉIAS – AUTOR E DATA
O nome Miquéias significa ‘’Quem é como Deus?’’.
 Pouco se sabe acerca do profeta Miquéias. Sua família e
ocupação são desconhecidas.
 Miquéias exerceu seu ministério durante os reinados de três
reis de Judá:
 Jotão (751-736 a.C.),
 Acaz (736-716 a.C.);
 Ezequias (715-687 a.C.).
O livro de Miquéias é citado no Novo Testamento.
 As principais citações estão em

Mt 2.5-6; Jo 7.42; Mt 10.34-36; Mc 13.12; Lc 12.53.


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ESBOÇO DO LIVRO

a. 1 .Tempos de injustiça e rebelião (1.1-3.12)


a. Predição da destruição de Samaria (1.2-7)
b. Predição da destruição de Judá (1.8-16),
(Is 8:7,8; II Rs 18:13 tomaram 46 cidades de Judá)
c. Predição de castigo contra os pecados (2.1-11)
d. Pecados dos lideres (3.1-12)
a. Injustiça e opressão (3.1-4)

b. Falsa profecia (3.5-7)

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2. MENSAGEM PROFÉTICA DE ESPERANÇA (4.1-5.15)

a. A. A promessa do reino vindouro (4.1-5) (Is 2:2-5)


b. B. Derrota dos inimigos de Israel (4.9-13)
c. C. O Messias e a natureza do seu reino (5.1-8)
a. ‘’E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque
assim esta escrito pelo profeta: E tu Belém, terra de
Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais
de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de
apascentar o meu povo de Israel’’ (Mt 2.5-6).

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3. O PLEITO DE DEUS CONTRA ISRAEL E SUA
MISERICÓRDIA FINAL (6.1-7.20)

. A culpa de Israel e o castigo divino (6.6-


16), (II Rs 16; II Cr 28:16-27)
B. O lamento doloroso do profeta (7.1-6),
(Is 1:23), (Mt 10:21,35,36).
C. Israel será restabelecido (7.8-13), (Ez
45:8).
 D. As bênçãos finais de Deus para seu
povo (7.14-20), (Sl 103:8-14).
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O PROFETA NAUM
E NÍNIVE

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I - O PROFETA NAUM – AUTOR E DATA
 O nome Naum significa
‘’conforto, consolação’’. Nada
se sabe a respeito do profeta
Naum, a única referência a ele
encontra-se no primeiro
versículo do seu livro, onde ele
é chamado de elcosita.
Possivelmente oriundo da
cidade de Elcos. O ministério
profético de Naum aconteceu
provavelmente durante o
reinado de Josias, durante o
período entre 630-620 a.C.

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II - AUTOR E DATA
 Naum profetizou antes
da queda de Nínive em
612 a.C. O capitulo 3
versículos 8 a 10
referem-se à queda de
‘’NÔ’’ ou NÔ-AMOM Egito
(isto é, a cidade egípcia
de Tebas) como evento
passado, ocorrido em
663 a.C.

A profecia de Naum, portanto, foi proferida entre 663 e 612 a.C.,


provavelmente por volta desta última data, durante a reforma
promovida pelo rei Josias (630-620 a.C.).
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III – A NATUREZA DE DEUS E O SEU JUÍZO
Antes de descrever o julgamento da cidade
de Nínive, Naum descreve a natureza de
Deus, mostrando sua ira, sua justiça sua
misericórdia e seu poder. (Naum 1:1-2)
Deus é um ser infinito. Na sua limitação, o
homem é incapaz de conhecê-lo em toda a
sua plenitude. No entanto, por seu
imensurável amor, ele se revelou a
humanidade,

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 Atributos  Espiritualidade,
relacionados a
natureza íntima de
Infinitude e Unidade;
Deus:

 Atributos

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 Onipotência, Onipresença e
relacionados a Onisciência, Sabedoria,
Deus e o seu Soberania;
universo:

 Atributos  Santidade, Justiça,


relacionados a Deus e Fidelidade, Misericórdia,
as criaturas morais: Amor e Bondade. 26
3.2 – A IRA DE DEUS (CAP. 1.2,6)
 O que significa a ira de Deus?
 A ira de Deus é uma expressão da sua santidade e sua retidão. Se
a ira de Deus não existisse, Deus deixaria de ser justo e o seu
amor se transformaria em sentimentalismo.
 O profeta a descreveu em termos da linguagem humana para que
o povo pudesse compreendê-la (Na 1.2-6).

 Como é a ira de Deus?


 A ira de Deus não pode ser comparada ao furor ardente,
insensato, insano, cego, sem limite de um homem enraivecido.
 Paulo adverte: ‘’Irai-vos, mas não pequeis...’’

(Ef 4.26),

27
3.2 – A IRA DE DEUS (CAP. 1.2,6)-CONT.
Quando e porque Deus se ira?

‘’O Senhor é tardio em irar-se’’ (Na 1.3a). A ira

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de Deus manifesta-se somente quando o
pecador abusa da misericórdia divina: ‘’... e ao
culpado não tem por inocente...’’ (Na 1.3b), ou
quando esse rejeita a oportunidade de perdão.
A ira de Deus é dirigida contra a injustiça, a
transgressão, a irreverência ou desdém a Deus
(Rm 1.18,21). 28
3.3 – A JUSTIÇA DE DEUS (NA 1.2,12-14)
A justiça é um dos atributos morais de Deus. Deus é um justo juiz (II Tm
4.8). Ele não somente trata justamente, mas requer justiça. Justiça é a
faculdade de julgar segundo o direito e a melhor consciência.

• 1:2 “Deus tem ciúmes daqueles a quem Ele ama. É por isso que Se vinga dos
que os maltratam. Ele destrói furiosamente os inimigos do seu povo.”
• 12 “O Senhor não tem medo dele! "Mesmo que arme um exército de milhões
de soldados", diz o Senhor, "este vai desaparecer". Ó meu povo, eu já os
castiguei bastante!”
• 13 “Agora vou quebrar suas cadeias e libertá-los da escravidão ao rei da
Assíria.”
• 14 “E ao rei da Assíria Ele diz: "Já decretei o fim de sua família real. Seus
filhos não se sentarão no trono, nunca! Destruirei seus deuses de pedra e
metal, e seus templos. Eu mesmo cavarei a sua sepultura! Você cometeu
pecados tão horríveis que chegam até a cheirar mal!“ (Bíblia Viva).

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A MISERICÓRDIA E O PODER DE DEUS (NA 1.3,7)
 3.4 – A misericórdia de Deus (Na 1.3,7)
 Deus é misericordioso e cheio de compaixão. Ele foi capaz de ouvir
o clamor de Nínive quando esta cidade se arrependeu dos seus
pecados (Jn 4.11).
 Na 1:3 “O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado
não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na
tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.”
 3.5 – O poder de Deus
 Naum expressa o grande poder de Deus e suas implicações morais
para os iníquos e para os justos (Na 1.6,7). Deus tem poder para
ferir o iníquo, mas,
 Na 1:6 “Quem parará diante do seu furor? E quem subsistirá diante do
ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas
foram por ele derribadas.”
 7 ”O SENHOR é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que
confiam nele.”
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IV – O JUÍZO DE DEUS SOBRE NÍNIVE
 4.1 – O castigo inevitável: (Na 1:12)
 Aquela cidade havia se ensoberbecido de tal modo que não acreditava
que pudesse ser destruída. Naum, no entanto, apresenta a sua condenação:
 ‘’Por mais seguros que estejam, e por mais numerosos que sejam, ainda
assim serão exterminados...’’ (Na 1.12a).
 4.2 – Boas novas para o povo de Deus:(Na 1:12-15)
 Os assírios haviam destruídos varias nações, inclusive Israel (o reinado do
norte) levando-a cativa (II Rs 17.18-24). Naum, porem, anuncia que
haverá alívio para o povo oprimido (Na 1.12,13), convida a Judá para
cultivar sua vida religiosa, em gratidão por sua liberação, e enfatiza que
mensageiros virão sobres montes trazendo boas-novas (Na 1.15).
 4.3 – A queda de Nínive: (Na 2:1-13)
 O profeta mostra como Nínive seria destruída. Primeiro, haveria um cerco
(Na 2.1-6). Em seguida, a cidade seria saqueada (Na 2.7-10) e, por fim,
destruída (Na 2.11 -13). Naum predisse que Nínive seria atingida por um
dilúvio transbordante (Na 1.8).
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A DESTRUIÇÃO DE NÍNIVE
 Nínive foi destruída em agosto
de 612 a.C, após um cerco de
dois meses levado a cabo por
uma aliança entre os medos, os
babilônios e os citas. Os
atacantes destruíram Nínive
fazendo o rio Khosr fluir para
dentro da cidade onde dissolveu
os edifícios de tijolos de barro
cru. Este foi o notável
cumprimento da profecia de
Naum: “As comportas do rio se
abrem, e o palácio é destruído"
(2:6)

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PRÓXIMA LIÇÃO: “HABACUQUE,
SOFONIAS E AGEU”

1) 2) 3) 4) 5) 6)
C C C C C C

FIM
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