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América Latina

Professor: Danilo
América: divisão política e
regional
• Observando um planisfério ou um globo
terrestre, é possível identificar a América
como uma única grande massa de terra
localizada inteiramente no Hemisfério
Ocidental, separando o oceano Atlântico
do Oceano Pacifico. Trata-se do segundo
maior continente da Terra, atrás apenas
da Ásia. A américa apresenta a maior
extensão latitudinal em relação aos
outros continentes. A maior parte de suas
terras está localizada no Hemisfério Norte
As diferentes regionalizações da América
Aspectos naturais da
América Latina
• Por causa da presença de
cadeias montanhosas e da
grande extensão latitudinal da
América Latina, essa região
apresenta diferentes zonas
térmicas e diversidades de tipos
climáticos e formações vegetais,
o que resulta em grande
variedade de paisagens.
Relevo e hidrografia
• Na América Latina existem três principais formas
de relevo: as cadeias montanhosas localizadas a
oeste da região, as planícies centrais e os planaltos
do leste;
• Cadeias montanhosas são classificadas como
dobramentos modernos, Planaltos apresentam
estruturas de escudos cristalinos ou maciços
antigos, as bacias sedimentares possuem relação
com as planícies

• Os principais rios da América do Sul formam uma


vasta rede hidrográfica que inclui números rios de
planície utilizados para a navegação, assim como
alguns rios de planalto que conferem à América
Latina alto potencial de geração de energia por
meio de usinas hidrelétricas;
• Entre as principais bacias hidrográficas da região,
podemos destacar as bacias do Orinoco, Platina
(cujo principal rio é o da Prata) e Amazônia (cujo
principal rio é o Amazonas)
O clima e as formações
vegetais
• Os principais fatores envolvidos na
diversidade de climas na América
Latina são a latitude e a altitude
das formas do relevo, além da
influência da maritimidade e da
continentalidade. Se observamos o
mapa da distribuição dos tipos
climáticos e o mapa dos principais
tipos de vegetação, veremos que
existe uma relação direta entre
eles
População da
América Latina
• A diversidade cultural verificada
na América Latina é decorrente,
entre outros fatores, da união de
elementos culturais de diferentes
povos que contribuíram para o
povoamento da região. As
manifestações culturais desses
diferentes povos são únicas e
fazem parte das tradições e da
identidade cultural dos países da
região
Povoamento e colonização
• Quando os europeus chegaram à América, o continente não era
uma terra desabitada. Os povos que viviam no continente foram
incapazes de resistir à colonização europeia, grande parte pela
eficácia das tecnologias militares dos europeus da época;
• Aqueles que habitavam o continente antes da chegada de
Cristóvão Colombo, navegador genovês que aportou na América
em 1492, ficaram conhecidos como povos pré-colombianos;
• Alguns deles, como os astecas (no México), os Maias (na
América Central) e os Incas (América do Sul), constituíam
nações e contavam com cidades populosas, repletas de palácios
e monumentos, com estradas ligando os principais centros
urbanos;
• Os historiadores estimam que, durante a colonização europeia,
dezenas de milhões de indígenas foram mortos na América
Latina, vítimas de guerras, doenças trazidas pelos europeus,
perda de seus meios de subsistência e por outros fatores que
contribuíram para um dos maiores genocídios da história.
Composição da população
latino-americana
• Entre os povos que atuaram na formação da
população da América Latina, os principais são os
indígenas que habitavam a região antes da chegada
dos colonizadores, os europeus que participaram do
processo de colonização e vieram à região como
parte de diversos fluxos migratórios e os povos
africanos, escravizados e trazidos da África para o
continente africano;
• Em razão das diferenças no processo de colonização
em diferentes partes da América Latina, a
composição étnica dos países da região não é
uniforme, variando em consequência da maior ou da
menor presença de indivíduos dos povos citados
acima e da miscigenação entre eles
Distribuição da população
da América Latina
• A população da América Latina não se encontra
distribuída de maneira uniforme pelo território.
Enquanto algumas áreas são densamente
povoadas, outras são praticamente desabitadas,
proporcionando um contraste demográfico que
se torna evidente ao observarmos o mapa da
densidade populacional da região;
• Esse contraste ocorre por vários fatores, como as
diferenças no processo de colonização, o clima e
o relevo, a disponibilidade de recursos hídricos e
de solos férteis, entre outros;
• As áreas de maior densidade populacional da
América Latina se localizam ao redor das
principais regiões metropolitanas
O crescimento e a expectativa
de vida da população
• O crescimento acelerado da população da América
Latina, durante a maior parte do século XX, foi resultado
entre outros fatores, das elevadas taxas de natalidade e
de taxas de mortalidade reduzidas, cujas consequências
são elevado crescimento vegetativo da população e
aumento da população absoluta;
• Na maior parte dos casos, porém, as taxas de natalidade
diminuíram nas últimas décadas, em um processo que
vem causando o gradual envelhecimento da população
latino-americana;
• Os países que apresentam taxas mais altas de natalidade
e crescimento vegetativo são os da América Central, com
um dos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais
baixos da América Latina. Já os países que apresentam
IDH mais elevado da região
Aspectos econômicos da América Latina
• O Brasil, o México e a Argentina têm um relativo desenvolvimento industrial,
diferentes de muitos outros países latino-americanos, como o Peru e a Bolívia;
• O Brasil, o México e a Argentina são extremamente importantes para a geração
de riqueza na América Latina, e os três juntos são responsáveis pela produção de
mais da metade do PIB latino-americano;
• Embora existam diferenças quanto ao grau de desenvolvimento econômico entre
os países latino americanos, certos aspectos atribuem uma identidade a eles:
alguns são industrializados, mas todos são subdesenvolvidos e foram explorados
durante o processo de colonização iniciado no século XV. Além disso, estão
sujeitos à ação de uma elite nacional despreocupada com a redução das
desigualdades sociais, o que, por sua vez, se reflete nas condições de pobreza de
grande parte da população.
A importância das
atividades agrícolas
• A organização atual do espaço agrário da maioria dos
países da América Latina está diretamente relacionada a
um passado histórico comum. Esses países foram colônias
de exploração, nas quais a produção de gêneros agrícolas
se dava sob a forma de plantations – extensas propriedades
monocultoras que empregavam mão de obra escravizada,
visando ao abastecimento do mercado europeu;
• Após se tornaram independentes, os países latino-
americanos se viram em situação similar, ou seja, com
baixo nível de industrialização e economias baseadas na
exportação de gêneros agropecuários e produtos oriundos
do extrativismo;
• Atualmente, seu modelo de produção é baseado no
agronegócio, caracterizado pelo predomínio da grande
propriedade, plantio de monoculturas, mecanização do
trabalho, utilização de sementes de alta produtividade, uso
de insumos e agrotóxicos, entre outras características
A importância da mineração na
América Latina
• Durante o período colonial, a exploração de recursos minerais que
eram transportados de navio para as metrópoles europeias levou
muitas fontes de minérios a exaustão. Após a independência, os países
latino-americanos passaram, em larga medida, a depender da
atividade extrativista para alavancar suas produções industriais, o que
em muitos casos continua a decorrer atualmente;
• Entre os maiores exportadores de minerais da América Latina,
podemos destacar o Brasil, que está entre os maiores produtores de
ferro, bauxita (da qual se extrai o alumínio) e o manganês;
• O Chile é um país que se destaca pelo setor extrativista (potência
mundial em cobre);
• Na Bolívia, o setor extrativista depende da exportação de estanho,
petróleo, e principalmente de gás natural;
• A Venezuela se destaca como a maior segunda produtora de petróleo
da América Latina, e sua economia depende muito das exportações
desse recursos, que é explorado no Golfo de Maracaibo;
• O México também é um dos maiores produtores mundiais de prata,
enxofre, chumbo e zinco.
A indústria na América
Latina
• O setor industrial da América Latina apresenta diferentes níveis
de desenvolvimento;
• O contraste é resultado de políticas implantadas por governos
em alguns países latino-americanos que passaram a apresentar
rápido desenvolvimento de sua indústria a partir do início do
século XX. Isso ocorreu, entre outros motivos, por causa da
Primeira Guerra Mundial (1914-1919), da crise econômica de
1929 nos Estados Unidos e da Segunda Guerra Mundial (1939-
1945);
• De modo geral, a primeira fase desse processo de
industrialização nesses países se deu por meio do
desenvolvimento de indústrias de bens de produção, em um
processo que foi gradualmente seguido pela implantação de
indústrias de bens de consumo;
• A partir da década de 1980, a política neoliberal passou a se
tornar uma realidade. O fim dos subsídios e das restrições às
importações, a privatização de indústrias estatais e outros
fatores levaram, de modo geral, a uma crise no setor industrial
nacional da maioria dos países da região, tecnologicamente
atrasado e incapaz de competir com as indústrias estrangeiras.
Blocos econômicos
na América Latina
• Vamos conhecer alguns dos
principais blocos econômicos
da América Latina. Observe a
configuração de alguns deles
e seus países membros no
mapa a seguir:
Mercosul
• O Mercado Comum do Sul (Mercosul), firmado pelo
Tratado de Assunção de 1991, inicialmente reunia
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai com o objetivo
de retirada gradual das tarifas alfandegárias e
restrições não tarifárias;
• Desde 1994, países-membros do bloco impõem as
mesmas tarifas de importação, ou TEC (Tarifa Externa
Comum), às nações de fora do bloco. Em 2002, foi
assinado o Tratado de Livre Trânsito e Residência,
permitindo aos cidadãos transitarem livremente
entre os países membros;
• Outros países também foram incorporados ao
Mercosul, incluindo Bolívia, Chile, Colômbia, Equador,
Peru, Suriname e Guiana, como membros associados
Outros blocos econômicos
latino-americanos
• Associação latino-americana de Integração (Aladi): criada na década de
1980, tendo como principal objetivo o benefício de países latino-americanos
mediante acordos comerciais. A organização objetiva, ainda, desenvolver no
futuro um mercado comum latino-americano. Atualmente fazem parte:
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá,
Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela;
• Comunidade do Caribe (CARICOM): bloco criado em 1973 que objetiva o
desenvolvimento economico e a integração política de seus membros
associados, todos eles localizados no Caribe, na sub-região da América
Central, por meio da criação de um mercado comum. Atualmente, reúne 15
países e 5 territórios
• Comunidade Andina das Nações (CAN): bloco criado em 1969 (chamava-se
Pacto Andino até 1997) que objetiva a criação de uma união aduaneira,
estabelecendo uma zona de livre comércio (as taxas alfandegárias são
abolidas e uma tarifa única é aplicada a importações de países não
membros, nos moldes do Mercosul). É formado por países que têm
territórios na cordilheira dos Andes, na América do Sul;
• Mercado comum Centro-Americano (MCCA): bloco formado na década de
1960 e que também tem como objetivo a criação de um mercado comum. É
constituído por um grupo de países da América Central: Costa Rica,
Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua.
As questões socioeconômicas
da América Latina
• Em termos socioeconômicos, os países da América Latina
são bem menos desenvolvidos que os da América Anglo
Saxônica e os da Europa. No entanto, existem evidentes
contrastes entre os países latino-americanos;
• A economia das principais potências econômicas, como
Brasil e México, está entre as maiores do mundo, e as
nações com IDH mais elevado, como Argentina e Chile,
aparecem à frente de alguns países da Europa nesse
quesito;
• Para compreender as causas do subdesenvolvimento da
América Latina, precisamos recordar que os países da
região foram colônias de exploração e, após o recesso de
independência, emergiram no cenário internacional
altamente dependentes, tecnologicamente e
economicamente, dos países desenvolvidos, com parques
industriais quase inexistentes e ampla desigualdade social.

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