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MACO - Aula 5 - Vidros
MACO - Aula 5 - Vidros
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
M at e r i ai s de Cons t r uç ão
Docente: Prof. Me. Ana Paula Klaus Locatelli
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Vi d ro s
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P R I N C I PA I S C A R A C T E R Í S T I C A S E Q U A L I D A D E S
Reciclável
Dureza
Durabilidade
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COMPONENTES
O constituinte primordial do vidro é a sílica (óxido de silício), que,
por resfriamento, enrijece sem cristalizar.
Assim, em função da temperatura, o vidro pode passar a tomar os
aspectos: líquido, viscoso e frágil (quebradiço).
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VIDROS E APLICAÇÕES
Vidro para embalagens: garrafas, potes, frascos e outros vasilhames
fabricados em vidro comum em várias cores.
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VIDROS E APLICAÇÕES
Vidro plano: janelas, portas, divisões, automotivas, vidros planos
lisos, vidros cristais, vidros impressos, temperados, laminados,
aramados e coloridos fabricados em vidro comum.
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VIDROS E APLICAÇÕES
Vidros finos ou técnicos: lâmpadas incandescentes ou fluorescentes,
tubos de TV, vidros para laboratório, para ampolas, para garrafas
térmicas, vidros isoladores elétricos, aparelhos eletrônicos, tubos de
televisões.
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VIDROS E APLICAÇÕES
Vidros curvos: usado, sobretudo na indústria automobilística e de
construção civil.
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VIDROS E APLICAÇÕES
Fibras de vidro: mantas, tecidos, fios e outros produtos para
aplicações de reforço ou de isolamento.
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VIDROS E APLICAÇÕES
Vidros domésticos: tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e
produtos domésticos fabricados em diversos tipos de vidro.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros coloridos (termoabsorventes)
Além do aspecto estético, absorve a energia no corpo do vidro.
Nestes vidros há o acréscimo de óxidos metálicos na massa de vidro.
A depender do óxido o vidro pode adquirir as cores verde, azul,
cinza e bronze.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros termorrefletores
Reduz a energia radiante transmitida pelo sol, refletindo-a para o
meio externo. São fabricados aplicando-se na superfície uma camada
de metal ou óxido metálico, suficientemente para ser transparente.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança
Este tipo foi desenvolvido em função dos grandes avanços da
indústria automobilística para conferir maior segurança aos usuários.
No Brasil, a NBR 7199/2003 estabelece a obrigatoriedade nos casos:
• Balaustradas;
• Parapeitos;
• Sacadas;
• Vidraças sobre passagens;
• Claraboias;
• Telhados;
• Vitrines.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança
São considerados vidros de segurança, aqueles que, além de
manterem as características do vidro comum como: transparência,
cor, durabilidade e resistência, oferecem maior segurança e
resistência quando submetidos a impactos, quebras ou choques.
São de 3 tipos:
Temperado
Laminados 15
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança temperados
Estes vidros que são submetidos a um processo de aquecimento e
resfriamento rápido tornando-o bem mais resistente à quebra por
impacto.
Apresenta uma resistência cerca de 5 vezes maior que o vidro
comum.
Em caso de quebra, seja qual for o ambiente, o vidro se fragmenta
em pequenos pedaços de borda pouco cortantes, minimizando o
risco de ferimento profundo.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança temperados
Aplicações
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança laminados
Formado por um conjunto de duas ou mais chapas de vidro que
tenham sido submetidas a um processo de laminação - onde são
unidas por uma película plástica.
A principal característica desse vidro, é que em caso de quebra, os
cacos ficam presos a película plástica, reduzindo o risco de
ferimento às pessoas e também o atravessamento de objetos.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança laminados
Aplicações
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança aramados
Composto por uma tela metálica que oferece maior resistência a
perfuração e proteção pois, em caso de quebra, os cacos ficam presos
na tela diminuindo o risco de ferimentos.
A principal característica desse vidro é a sua resistência ao fogo,
sendo considerado um material antichamas.
É resistente á corrosão, não se decompõe, nem enferruja.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança aramados
Aplicações
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança blindado
É obtido através de várias camadas plásticas colocadas entre vidros
comuns com o objetivo de absorção de energia.
O vidro blindado ficou conhecido como vidro balístico pela
capacidade de reter projéteis como balas de revólver.
Quando sofre impacto ele se danifica, mas nada que coloque as vidas
sob sua proteção em perigo.
A película evita que o vidro se transforme em cacos.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidros de segurança blindado
Aplicações
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidro duplo ou termoacústico
Composto por duas ou mais lâminas de vidro separadas por um gás
inerte (ar desidratado, argônio, criptônio ou xenônio).
O isolamento térmico se dá, pois a câmara de ar, serve como isolante
para a passagem de calor do vidro externo para o interior do
ambiente.
O isolamento acústico, pode ser melhorado utilizando um dos vidros
laminados ou vidros de diferentes massas.
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CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
Vidro duplo ou termoacústico
Aplicações
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EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A construção civil é usuária de 55% do vidro produzido no Brasil.
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EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A NBR 7199:2016 – Vidros na construção civil - Projeto, execução e
aplicações, fixa as condições exigíveis para vidros planos aplicados
na construção civil.
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RECOMENDAÇÕES NBR 7199 - 2003
Balaustradas, parapeitos e sacadas
Recomendado pela norma:
Vidro laminado
Vidro aramado
Vidro revestido com película de segurança
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RECOMENDAÇÕES NBR 7199 - 2003
Claraboias ou telhados para iluminação e vidraças não verticais
sobre passagem
Recomendado pela norma:
Vidro laminado
Vidro aramado
Vidro revestido com película de segurança
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RECOMENDAÇÕES NBR 7199 - 2003
Vitrines, portas ou divisórias e vidros instalados abaixo de 1,10 m
Recomendado pela norma:
Vidro laminado
Vidro temperado
Vidro aramado
Vidro revestido com película de segurança
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RECOMENDAÇÕES NBR 7199 - 2003
Guarda corpos em vidro
Recomendado pela norma:
Vidro laminado
Resistência requerida:
• 100 kgf/m para uso privativo
• 167 kgf/m para uso coletivo
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUER L. A. F. Materiais de construção - Vol. 1 Ed. LTC 2005.
RIPPER E. Como evitar erros na construção. Ed. PINI 3A. ED. 2000.
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